segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Monomotor com três pessoas desaparece em MG

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Unaí, no noroeste de Minas Gerais, realizam nesta segunda-feira buscas na região para tentar localizar um avião monomotor que decolou às 18h de ontem de uma pista da fazenda Sagarana, que fica a 120 km da cidade, e desapareceu. Segundo os Bombeiros, o vôo, que deveria durar cerca de 40 minutos, tinha como destino o aeroporto de Unaí.

Na aerovane estava o piloto e dono da aeronave, Geraldo Michel, 46 anos, além de dois sobrinhos dele identificados apenas como Lara, 21 anos, e Emiliano, 24 anos.

Dois helicópteros da PM fazem buscas aéreas na região. Dez militares de Unaí e Uberlândia estão divididos em duas equipes terrestres. De acordo com testemunhas, o avião - um Piper Cherokee PA-28-180, prefixo PT-IKJ, de cor amarela com listras azuis - teria sido visto sobrevoando a cachoeira da Jibóia, perto de Unaí.

Segundo dados obtidos na ANAC, o avião está com o Certyificado de Aeronavegabilidade (CA) vencido.

Fontes: Terra / Desastres Aéreos

Infraero registra 128 cancelamentos de vôos

15,9% dos 805 vôos programados foram cancelados até as 12h desta segunda-feira (31). Outras 32 decolagens saíram com mais de uma hora de atraso.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) registrou 128 (15,9%) cancelamentos de vôos dos 805 programados para esta segunda-feira (31) nos aeroportos do país. Segundo o boletim, 32 decolagens (4% do total) saíram com atrasos de mais de uma hora.

No aeroporto de Brasília, dos 63 vôos marcados, três atrasaram e quatro foram cancelados até as 12h.

Já em Curitiba, dos 38 vôos programados, 14 foram cancelados. Não houve atraso.

No Recife, entre os 28 vôos previstos, dois registraram atraso e um foi cancelado.

Em Cuiabá, das 15 partidas previstas, não houve atrasos e cancelamentos.

No Aeroporto de Manaus, três vôos atrasaram e dois foram cancelados entre os 23 previstos.

Em Salvador, houve um cancelamento e quatro dos 42 vôos previstos atrasaram.

Em Florianópolis, dos 16 vôos programados, três foram cancelados.

No Rio Grande do Sul, oito vôos foram cancelados e um saiu com atraso entre os 29 previstos.

No Rio de Janeiro, dos 78 vôos previstos para sair do Aeroporto Galeão, seis atrasaram e 11 foram cancelados até as 12h. No Aeroporto Santos Dumont, 14 vôos foram cancelados dos 27 previstos.

Em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, dos 60 pousos e decolagens programadas, apenas um vôo atrasou e seis foram cancelados. No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, foram registrados 12 atrasos e um cancelamento entre os 154 vôos previstos até as 13h.

Fonte: G1

Kassab planeja desapropriar 2 mil imóveis para ampliar Congonhas

Custo da iniciativa, de R$ 500 milhões, ficaria para o governo federal; complexo poderia abrigar até shoppings

Um projeto de ampliação do Aeroporto de Congonhas, na direção do Jabaquara, zona sul de São Paulo, já foi apresentado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. A proposta é desapropriar cerca de 2 mil imóveis para aumentar o tamanho das pistas e construir o chamado Complexo Congonhas. O custo das desapropriações é de R$ 500 milhões e será bancado pelo governo federal. A área de intervenção vai da atual cabeceira até próximo da Avenida Engenheiro George Corbisier, estendendo a pista (incluindo áreas de escape) em 1.100 metros. O objetivo é melhorar a segurança do aeroporto.

"Eu estive com o ministro Jobim e o governo federal está muito inclinado (a aceitar a proposta). A responsabilidade é dele. Levei a área de expansão para o lado do Jabaquara", disse Kassab. Uma reunião será realizada nos próximos dias para discutir o projeto.

De acordo com o Ministério da Defesa, "a proposta que está sendo estudada pelo governo para Congonhas prevê principalmente o aumento da pista auxiliar e um pequeno ajuste na pista principal". "O objetivo maior é permitir que a pista auxiliar, hoje ociosa após as medidas de segurança adotadas, volte a ser usada pelos aviões de maior porte, desafogando a pista principal."

Mas não há prazo para uma decisão. Hoje a pista principal tem 1.940 metros e a secundária, 1.435 metros. Pelo projeto da Prefeitura, a pista secundária teria sua área útil aumentada em 300 metros - a principal também seria estendida, mas em menor escala (o tamanho ainda não foi definido). A área de rolagem na cabeceira de Moema, mais perto da Avenida dos Bandeirantes, seria redesenhada para dar lugar a 400 metros de área de escape com cimento poroso - um escape de mesma extensão seria feito na cabeceira oposta.

O governo federal informou que cogita a construção de uma área de cimento poroso entre as duas pistas e entre a pista principal e a pista de taxiamento. Isso evitaria que algum avião sem controle atravessasse de uma pista para a outra. Mas a área de escape pode ficar com piso de asfalto, sem o cimento poroso, para manter uma margem de manobra para qualquer emergência.

Segundo Kassab, qualquer ampliação não resultará em aumento do número de vôos nem servirá de pretexto para reduzir as atuais restrições, impostas após a queda de um Airbus A320, que deixou 199 mortos, há cinco meses. "Só vai aumentar a segurança."

Outra possibilidade, segundo o Ministério da Defesa, é a transferência do atual Salão de Autoridades - normalmente utilizado para o desembarque de políticos, como o presidente da República - para a extremidade oposta, onde deverá ser ampliado. A mudança provocaria o aumento da área de circulação na pista de taxiamento.

O prefeito adiantou também que as 2 mil desapropriações poderão ser feitas rapidamente. "Hoje, metade dos imóveis está vazia e a outra metade quer sair (dessa área). Na região tem só dois predinhos baixos e o custo de desapropriação deles é pequeno, algo em torno de R$ 30 milhões."

SHOPPING

O projeto vai além da ampliação das pistas. Há a sugestão também de fazer uma ligação direta com a Estação Jabaquara do Metrô (Linha 1-Azul), por meio de corredores exclusivos para ônibus, o que facilitaria o acesso. Ao lado da estação também funciona um terminal de ônibus.

A topografia do terreno a ser desapropriado também permitirá a construção de prédios integrados ao Complexo Congonhas. Nesses locais, seriam instalados shoppings, lojas e praças de alimentação.

"Ainda levaríamos para lá os taxistas que ficam hoje na parte da frente de Congonhas. Haverá espaço para novos estacionamentos e escritórios, o que vai facilitar para as empresas e melhorar a vida dos passageiros", afirmou Kassab.

Fonte: Estadão