domingo, 13 de janeiro de 2008

Queda de helicóptero mata oito no México

O helicóptero acidentado Bell 412 de matrícula XCBEP

Acidente aconteceu em uma região serrana do estado mexicano de Puebla.

Ocupantes distribuiriam brinquedos a crianças carentes.

Oito pessoas, entre elas cinco mulheres, morreram nesta sexta-feira (11) na queda de um helicóptero em uma região serrana do estado mexicano de Puebla (centro-sul), informou uma fonte oficial.

Entre as vítimas fatais está Patricia Rossano, esposa do secretário de Governo de Puebla, segundo comunicado do Executivo regional.

As outras quatro mulheres pertenciam, como Patricia, ao Voluntariado da Secretaria de Governo de Puebla, integrado por esposas de funcionários e empresários do Executivo regional e que realiza trabalhos beneficentes.

No acidente, do qual não há registro de sobreviventes, morreram também os dois pilotos da aeronave e um outro dirigente regional.

As mulheres viajavam para distribuir brinquedos a crianças carentes quando o helicóptero caiu na cidade de Tepango de Rodríguez, região serrana de Puebla, completou uma fonte da Secretaria de Segurança Pública local.

Até agora as autoridades desconhecem as causas do acidente.

Fontes: France Press / EFE

Famílias à espera de Denise Abreu

Ex-diretora da Anac foi intimada a depor na 3.ª; parentes de vítimas de acidente, ocorrido há 6 meses, preparam protesto

A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu deve comparecer, na terça-feira, à sede do 27º Distrito Policial, em São Paulo. Intimada pelo delegado Antonio Carlos Barbosa, terá de prestar depoimento sobre a pior tragédia da história da aviação brasileira: a do vôo TAM JJ3054, que há seis meses, mais exatamente no dia 17 de julho do ano passado, resultou na morte de 199 pessoas no Aeroporto de Congonhas.

Não se sabe se ela virá, uma vez que já fracassaram as duas tentativas anteriores do delegado. Mas, mesmo sem ter a certeza de sua presença, os familiares das vítimas já estão organizados para recepcioná-la, às 14 horas, na porta da delegacia, no bairro do Campo Belo, nas imediações de Congonhas, com uma manifestação de protesto. Para eles, Denise, que dirigia a agência na época do acidente, pode ser uma das responsáveis pela morte de filhos, netos, pessoas amadas.

Apontar e levar a julgamento os responsáveis pelo desastre - quando o Airbus A320 da TAM não conseguiu frear ao pousar, espatifou-se contra um edifício e pegou fogo - virou uma missão para muitas pessoas. Malu Gualberto, advogada de 52 anos, que atuava na área de sucessão familiar, desistiu de seu escritório de advocacia para dedicar-se à apuração das causas da morte de seu marido, Antonio Gualberto Filho, de 56 anos. Funcionário da TAM, ele trabalhava no edifício ao lado da pista, na sala que recebeu o primeiro impacto do avião.

“Não vou descansar enquanto não souber a verdade”, diz ela, na sala de seu apartamento, no bairro do Planalto Paulista, na zona sul. “Aquele avião não poderia ter pousado em Congonhas. Pousou porque puseram incapazes em postos que envolvem a segurança das pessoas."

No canto da mesa com tampo de vidro de sua sala repousa uma revista de circulação interna da TAM, que o marido pôs ali uma semana antes de morrer e ela não tem coragem de retirar.

O administrador de empresas Luiz Moyses, de 36 anos, desfez-se de tudo em Porto Alegre e mudou-se para São Paulo. Instalado num flat em Moema, também na zona sul, dedica-se a acompanhar a investigação do acidente no qual morreu Nádia, sua mulher, aos 33 anos.

“Em nome dela, não vou deixar esse inquérito morrer”, assegura. Ele e Nádia namoraram desde a adolescência e estiveram casados por sete anos. Uma das lembranças dela que Moysés ainda conserva foi a mensagem que enviou pelo celular, ao embarcar no Airbus. “Estou no avião. Ligo quando chegar. Beijos.”

Para conduzir melhor sua luta, eles criaram a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054 e reúnem-se uma vez por mês em hotéis de São Paulo ou Porto Alegre. Tudo é custeado pela empresa aérea, em decorrência de um termo de compromisso assinado em setembro, na sede da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo.

A próxima reunião está marcada para o fim de semana que vem, num hotel da zona sul de São Paulo. Ao final, deverão ir para Congonhas e realizar mais um ato de protesto na fila de check-in da TAM, reclamando da falta de esclarecimentos.

O presidente da associação é o professor de Matemática Dario Scott, de 44 anos, morador de Porto Alegre. “Nosso objetivo é descobrir o que aconteceu”, explica. “Não tem sido fácil, porque o inquérito é dificultado pela lentidão das autoridades federais na liberação dos documentos que estão em seu poder. Na transcrição que nos entregaram do material da caixa preta, com 30 minutos, faltam 23 minutos. Cobramos o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, e responderam que não é relevante. Pode não ser, mas temos direito de ouvir.”

A única filha do professor, a menina Thaís, de 14 anos, tinha embarcado no Airbus com o objetivo de passar o restante das férias de julho na casa dos avós, em São Paulo. Ele e a mulher, Ana, de 48 anos, ainda choram todos os dias. “Ela era a alegria da casa”, diz Dario.

Foi só às vésperas do Natal que eles se desfizeram de roupas e brinquedos da filha, doando quase tudo para crianças pobres. “Estamos pensando em recomeçar”, conta o professor. “Estamos tentando um novo filho. Se não conseguirmos, vamos buscar a adoção.”

Thaís tinha convidado para a viagem a amiga Rebeca Haddad, também de 14 anos. Seu pai, o consultor de empresas Christophe Haddad, francês de 41 anos, 30 dos quais vividos no Brasil, também faz parte da diretoria da associação; e sua segunda mulher, Ana Behs, de 43, é voluntária na assessoria de comunicação da entidade.

Haddad, que também é pai de um garoto de 12 anos, diz estar convencido de que a tragédia não foi acidental. “Pelo que estamos vendo no inquérito policial, houve dolo, houve uma seqüência de negligências. Estamos acompanhando para evitar que acabe em pizza, como aconteceu com as duas CPIs do Apagão Aéreo.”

No dia do acidente, Haddad chegou em casa no começo da noite e ligou a TV, para ver novela. “De repente entrou aquela música de edição extraordinária da Globo. Eu fiquei assistindo. Vi, da sala da minha casa, minha filha ser cremada.”

Para vencer o dia-a-dia, o consultor está recorrendo à ajuda de um psicólogo. O filho, a ex-mulher, a madrasta e os avós de Rebeca também freqüentam terapeutas - cujos serviços são pagos pela TAM, dentro do mesmo acordo assinado em setembro.

Nas conversas com os parentes, as queixas voltam-se quase sempre contra o governo federal. A paulistana Lili Mello, de 40 anos, diz que nunca vai esquecer o gesto obsceno que Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, fez quando soube que a causa do acidente poderia ter sido uma falha mecânica. “Ele riu da morte do meu marido. Deveria ter sido demitido na hora.”

O marido de Lili, o engenheiro Andrei Mello, foi uma das quatro vítimas cujos corpos, de tão destruídos, não puderam ser identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Aeronática: militares não teriam acesso a open bar

A Aeronáutica afirmou que não ia repassar para militares os convites pedidos para uma "área VIP" no Carnaval da Bahia, segundo a rádio CBN. O Ministério Público Federal da Bahia (MPF) instaurou inquérito civil para investigar o fato de a Força Aérea ter incluído no processo de licitação de cessão de uma área em Salvador para festas de Carnaval a obrigação de o vencedor ceder uma área com capacidade para 150 pessoas e acesso gratuito à bebida (open bar).

A Força Aérea disse que os convites seriam entregues a membros dos da Associação dos Amigos da Base Aérea de Salvador, composta por empresários, professores e diretores de hospitais do Estado.

A Aeronáutica alegou que a licitação ocorreu dentro da legalidade e foi publicada no Diário Oficial da União. O órgão do governo afirmou que vai responder ao Ministério Público e fazer as correções no processo de licitação, caso seja necessário.

Fonte: Terra

SP: aeroportos não têm vacinação contra febre hoje

Os aeroportos de São Paulo não terão vacinação contra a febre amarela hoje. Ontem, cerca de 200 pessoas procuraram o posto do Aeroporto de Congonhas até as 12h em busca da vacina e a espera chegou a ser de cinco horas. Segundo a Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa), a procura pela vacina contra a febre amarela nos últimos dias foi até cinco vezes maior em algumas unidades.

Quem quiser aproveitar o domingo para se imunizar contra a doença pode procurar os postos localizados nos terminais rodoviários da capital e no Instituto Pasteur. No Tietê, o horário de funcionamento é das 8h às 22h e no Barra Funda, das 8h às 20h.

No mesmo horário, a vacinação ocorre também no Instituto Pasteur, avenida Paulista, 393, Paraíso.

A Secretaria de Estado da Saúde recomenda a vacinação para as pessoas que residem nas áreas de risco e para aquelas que pretendem viajar para essas áreas. A vacina está disponível gratuitamente em várias unidades de saúde e nos aeroportos em qualquer época do ano. A lista de locais pode ser consultada no site http://www.cve.saude.sp.gov.br/.

A vacinação de viajantes deve ser com 10 dias de antecedência. A imunização contra a febre amarela é válida por 10 anos.

Fonte: Terra

Três morrem em queda de avião na Flórida

O Cessna 172

Três pessoas morreram após um avião cair em Tampa Bay neste sábado (12) quando tentava aterrissar no Aeroporto Internacional St. Petersburg-Clearwater (PIE / KPIE), em Pinellas na Flórida.

A Guarda Costeira disse que o avião caiu a cerca de 50 metros da pista nas águas nas proximidades do Aeroporto.

Havia quatro pessoas no avião quando ele aterrissou pouco antes das 4:00 da tarde (horário da Flórida).

Investigadores e equipes de salvamento estão no local, mas os detalhes permanecem limitados até o momento.

O Cessna 172 está registrado em nome de Pinellas Pilotos Association Inc.

Fonte: WFTV / Desastres Aéreos

Quatro pessoas morrem em acidente aéreo nos EUA

A aeronave caiu no pátio de uma casa

Quatro pessoas morreram neste sábado depois que um Cessna 340 caiu numa área próxima do Aeroporto Regional Erie-Ottawa, no Estado americano de Ohio, por volta das 13h.

Testemunhas afirmam ter visto uma aeronave caindo e uma explosão em seguida. O pequeno avião teria caído no pátio de uma casa. Policiais estão no local do acidente investigando o que teria ocorrido.

As autoridades da aviação civil dos Estados Unidos estão se dirigindo para Ottawa para acompanhar as investigações.

Fonte: Terra / Desastres Aéreos - Foto: AP

Gulf Air encomenda 16 aviões a Boeing, por 4 bilhões de dólares

A companhia aérea Gulf Air, com sede em Bahrein, acaba de encomendar 16 Boeing 737 Dreamliners por um valor de 4 bilhões de dólares acrescentando opção de compra de outros oito aparelhos, informou à AFP o assessor de comunicação da empresa, Adnan Malek. Segundo ele, se forem confirmadas as oito opções, a operação totalizará 6 bilhões de dólares.

O construtor da aeronáutica americano registrou 1.413 pedidos confirmados de aviões comerciais durante o ano 2007, superando seu recorde anterior de 1.044 registrado em 2006, segundo comunicado divulgado recentemente pela empresa.

"Foi outro ano forte para a aviação comercial, e estamos agradecidos pela confiança de nossos clientes em nossa equipe, seus produtos e serviços", afirmou Scott Carson, presidente da Boeing Commercial Airplanes.

A companhia com sede em Chicago contavam com mais de 3.400 pedidos de aviões comerciais.

"Agora estamos concentrados em cumprir com esta forte demanda", acrescentou Carson.

A Boeing teve 80 companhias aéreas diferentes entre seus clientes em 2007.

O construtor se manifestou especialmente satisfeito com a decolagem comercial de seu último modelo, o 787 "Dreamliner", que é, segundo a companhia, o programa de um protótipo novo mais bem vendido da história da aviação civil.

Desde seu lançamento comercial em 2004, a Boeing vendeu 817 destas aeronaves.

Fonte: AFP

Helicóptero militar cai perto de Skopje e mata seus onze ocupantes

Os onze ocupantes de um helicóptero M-17, de fabricação russa, do Exército da Macedônia que caiu hoje nas imediações de Skopje, ainda por causas desconhecidas, morreram no acidente, informaram à Agência Efe fontes da Polícia macedônia.

Não há sobreviventes. Testemunhas contaram ter ouvido uma forte explosão e visto uma espessa nuvem de fumaça após o acidente, cujas causas estão sendo investigadas.

Fontes do Ministério da Defesa afirmam que no helicóptero estariam soldados macedônios que voltavam ao país após terem feito parte da missão militar da União Européia na Bósnia (Eufor).

Fonte: EFE