terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Polícia quer saber quem liberou pista de Congonhas após reforma

Para investigadores, falta de informações pode atrasar inquérito policial.

Depoimentos ainda devem ser colhidos em Porto Alegre, Rio e Brasília.

As investigações do acidente do vôo 3054 da TAM pela polícia de São Paulo permanecem sem conclusão. Ainda faltam a análise de documentos – alguns ainda não fornecidos à polícia – e oitivas em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

A polícia quer saber quem liberou a pista do Aeroporto de Congonhas após a reforma no primeiro semestre de 2007. Para o delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º DP, a informação é "crucial". A polícia informou que a Infraero, em ofício, atribuiu a liberação à torre de controle de Congonhas, resposta não considerada satisfatória pelo delegado.

"Nesta semana, um policial irá até a presidência da Infraero com um ofício reiterando o pedido", disse o delegado. O responsável pela liberação pode esclarecer as condições da pista logo após a reforma. O G1 procurou a assessoria de imprensa da Infraero que informou que a estatal se manifestaria sobre o tema na quarta-feira (16).

A polícia também requisitou judicialmente relatórios da pista de Congonhas realizados antes e depois do acidente pela Aeronáutica. Segundo a perícia, documentos já obtidos não indicam que o coeficiente de atrito da pista estivesse abaixo do recomendado.

A perícia ainda quer ter acesso a um laudo elaborado pela Polícia Federal sobre a pista após o acidente. Segundo o delegado, a ausência dessas informações atrasa o laudo da perícia. Entretanto, os investigadores ponderam, entretanto, que os órgãos também têm colaborado.

Dario Scott, da associação de parentes das vítimas, criticou o atraso dos documentos. "Acho que é uma postura antiética. Os órgãos deveriam contibuir para elucidar esse caso."

Radiografia

Os investigadores também aguardam 23 minutos de gravações de conversas da cabine dos pilotos. "Já requisitamos esses dados à Aeronáutica e acredito que eles devem vir nos próximos dias", afirmou o promotor de justiça Mário Luiz Sarrubo.

O Ministério Público de São Paulo fez uma "radiografia" da TAM, focando desde a parte operacional quanto administrativa. Segundo o promotor, a partir desse trabalho é mais fácil localizar possíveis responsáveis se as causas forem concluídas.

O promotor criticou o adiamento por três vezes do depoimento à polícia de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação (Anac). "Denise Abreu está tendo um comportamento de ré. Ela não é ré, e sim testemunha", disse ele. A defesa da ex-diretora pediu o reagendamento da oitiva para Brasília, onde mora atualmente. A polícia deve tomar o depoimento na capital federal.

Fonte: G1

Investigações sobre avião da TAM

Parentes das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, em Congonhas, tiveram acesso, nesta terça-feira, a detalhes da investigação e viram porque está tão difícil descobrir a causa da tragédia.

Ferro queimado, retorcido. Engrenagens desalinhadas. Pela primeira vez, as imagens do que sobrou das manetes, do comando de aceleração do Airbus 320, da Tam, que caiu em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, e matou 199 pessoas.

É no resto de peça que os peritos tentam descobrir se o avião caiu por erro humano ou falha mecânica. A caixa preta mostrou que um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso. Isso não significa que a manete ficou em aceleração, dizem os investigadores.

Eles lembram que há uma articulação mecânica de transmissão de dados entre as manetes e a caixa de aceleração e ela pode ter tido algum problema. Com isso, o motor teria permanecido em alta rotação e a caixa de dados registrado isso.

Seis meses depois, o instituto de criminalística apresentou à Polícia Civil, ao Ministério Público e aos parentes das vítimas o que foi investigado até agora.

"O que me intrigou ainda é a questão de posição de manetes, que se fala muito. Posição de manete errada, posição de manete certa e até agora não existe um laudo conclusivo para dizer se os manetes estão ou não na posição correta", criticou o presidente da Associação dos Parentes das Vítimas, Dario Scotch.

"É apenas uma prévia desse laudo. Então, não dá para dizer que hoje temos definido uma responsabilidade", disse o delegado Antônio Carlos Barbosa.

As autoridades de São Paulo querem concluir as investigações antes que a tragédia complete um ano. O instituto de criminalística afirmou que pretende divulgar os laudos com as causas do acidente em maio, para um mês depois a Polícia Civil concluir o inquérito.

Aí sim o Ministério Público do estado vai decidir se arquiva ou denuncia os supostos culpados pelo maior acidente da aviação comercial brasileira.

Fonte: Jornal Nacional (15/01/08)

Veja imagens dos manetes do avião acidentado da TAM

Peritos analisam peça para saber se houve erro humano ou falha mecânica. O que restou dos manetes foram ferros retorcidos e engrenagens desalinhadas.


O Jornal Nacional mostrou pela primeira vez imagens do que sobrou dos manetes do Airbus A320 da TAM que se acidentou em Congonhas em julho passado. As imagens mostram o que restou da peça: ferro queimado e retorcido e engrenagens desalinhadas.

Em 17 de julho de 2007, a aeronave chocou-se contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo, causando a morte de 199 pessoas, que estavam a bordo e no solo. O acidente é o maior da aviação no país.

A partir do que restou desta peça, os peritos tentam descobrir se o avião caiu por erro humano ou falha mecânica. A caixa preta mostrou que um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso. Entretanto, isso não significa que a manete ficou em aceleração, dizem os investigadores.

Eles lembram que há uma articulação mecânica de transmissão de dados entre os manetes e a caixa de aceleração e ela pode ter tido algum problema. Com isso, o motor pode ter permanecido em alta rotação e a caixa de dados registrado isso.

Causas desconhecidas

Quase seis meses após o acidente do vôo JJ 3054 da TAM, as investigações do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC) e do Ministério Público de São Paulo permanecem sem conclusões. "Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, afirmou o engenheiro mecânico Antônio Nogueira, perito do IC.

Entretanto, o perito acredita que o laudo pericial pode ser concluído em maio. Ele apresentou a parentes das vítimas informações sobre a perícia, fotografias e slides no 27º Distrito Policial, na Zona Sul. Dario Scott, presidente da associação de familiares das vítimas, se disse satisfeito com a exposição do perito e vai apresentar as informações em uma reunião com as famílias neste final de semana, em São Paulo.

O perito do IC tampouco descartou uma possível contribuição da pista do Aeroporto de Congonhas para o acidente. O delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º DP, disse ter ouvido 37 pilotos a respeito da pista. “Eles relatam dificuldades (na hora do pouso). Disseram que a pista parecia um sabonete”, disse.

Fonte: G1

O incrível Aeroporto de Lukla no Everest

O aeroporto de Lukla chama a atenção por estar localizado a mais de 9.000 pés e ser o aeroporto mais próximo do Monte Everest, servindo de ponto de partida para muitos alpinistas.

Fontes: YouTube / Site Desastres Aéreos

Sonda americana faz vôo rasante sobre o planeta Mercúrio

Espaçonave Messenger já começou a transmitir dados de volta para Terra.

Segundo cientistas, objetivos da manobra foram 100% atingidos.

Imagem do planeta Mercúrio obtida durante a aproximação da sonda americana Messenger (Foto: Nasa)

A sonda americana Messenger concluiu nesta segunda-feira (14) o primeiro sobrevôo rasante sobre o planeta Mercúrio. Outras manobras parecidas ainda serão feitas, até que a sonda entre em órbita daquele mundo, em 2011. Com o sucesso parcial, a espaçonave já se tornou o segundo veículo na história a sobrevoar o planeta.

Os cientistas estão agora analisando os dados científicos coletados durante o sobrevôo, assim como as imagens enviadas à Terra.

Fonte: G1 Ciência

50 famílias de vítimas do acidente da TAM pedem indenização nos EUA

Parentes esperam julgamento mais rápido pela Justiça norte-americana. Familiar de vítima critica propostas de indenização no Brasil.

Cerca de 50 famílias recorreram à Justiça dos Estados Unidos por indenizações pelas mortes de seus parentes no acidente da TAM em julho passado, segundo o vice-presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do Vôo TAMJJ3054, Archelau Xavier.

“Preferi entrar com ação lá fora, porque na Justiça daqui demora muito tempo”, disse ele, citando ações ainda não concluídas de parentes de vítimas do Fokker 100 da TAM que caiu perto do Aeroporto de Congonhas em outubro de 1996.

Archelau, que perdeu a filha de 24 anos no acidente, acionou nos EUA a TAM, a Airbus, as fabricantes do freio e do reverso e a empresa que faz as manutenções de aeronaves da TAM. Ele definiu as propostas de indenização da seguradora da companhia aéra, que negocia os valores, como “indecentes”.

A expectativa dele é que, em um ano e meio, haja uma conclusão nos EUA. Caso a Justiça norte-americana não aceite o caso, Archelau tem a expectativa de receber uma proposta de indenização mais alta nos EUA.

Assédio

O presidente da associação, Dario Scott, diz que até hoje, quase seis meses após o acidente, os parentes das vítimas são assediados por grande escritórios norte-americanos. “Alguns nos procuram camuflados de advogados brasileiros”, relata.

Com sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, a associação, que reúne cerca de 200 familiares de 120 vítimas, realiza reuniões mensais, a maioria delas em São Paulo. “Em dezembro, não tivemos reunião, porque seria muito duro para nós”, disse Ana Sílvia Volpi Scott referindo-se ao Natal. Ela perdeu sua filha única de 14 anos.

Fonte: G1

TAM: atraso de documentos prejudica inquérito

Autoridades e representantes dos familiares das vítimas do acidente com o Airbus A320 da TAM, em julho de 2007, se reuniram na tarde desta terça-feira em São Paulo (SP) para apreciar tudo o que foi apurado até agora pelas investigações do desastre. Pela primeira vez desde a tragédia que matou 199 pessoas foram reveladas imagens das peças do avião. Segundo os participantes da reunião, o atraso na entrega de documentos por parte dos órgãos ligados à aviação civil atrasa a conclusão das investigações.

O presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do acidente, Dario Scott, afirma que o atraso na entrega dos documentos por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero (estatal que administra os aeroportos) e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é antiética.

"Até hoje não se sabe ao certo quem liberou a pista do aeroporto de Congonhas após as obras", criticou. Ele afirma que a Anac ainda não informou aos titulares do inquérito se a norma que proibia o pouso de aviões com o reverso pinado em Congonhas estava em vigor na época do acidente, e acusa o Cenipa de ter suprimido 23 minutos da transcrição da caixa preta do vôo A320.

O delegado responsável pelo inquérito, Antônio Carlos Barbosa, confirma a supressão deste trecho das gravações, porém afirma que a maior negligência na prestação de informações por parte do Cenipa é no fornecimento das atas de reuniões de autoridades da Aeronáutica sobre as condições da pista de Congonhas. "Solicitamos em outubro os relatórios destas reuniões desde 2006, já que os problemas de Congonhas vêm desde bem antes da reforma da pista, mas nada foi entregue ainda", disse.

Segundo ele, a principal pergunta que paira sobre as investigações policiais é quem teria autorizado o uso da pista do aeroporto sem as ranhuras para aumentar o atrito da pista. "A Infraero afirma que são os controladores de vôo que liberam a pista, mas sabemos que não funciona assim.

O perito do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, Antonio Nogueira, responsável pelo laudo, afirma que ainda não há conclusão sobre a importância da pista no acidente. "Não descartamos a possibilidade de falha da tripulação", disse.

Segundo o delegado Barbosa, 37 pilotos foram ouvidos pela polícia e todos descreveram as dificuldades de pousar em Congonhas, principalmente em dia de chuva. "Eles descrevem a pista como um sabão", afirma o delegado.

A ex-diretora da Anac, Denise Abreu, adiou pela terceira vez o comparecimento à delegacia para prestar esclarecimentos. Ela agora solicita ser ouvida em Brasília.

Manete

Uma das imagens mostradas na tarde de hoje no 27° Distrito Policial foi a da manete do avião.

Um componente desta peça aparece avariado, o que pode indicar que estava com defeito e não teria transmitido o comando de freio ao computador de bordo.

"Ainda não temos certeza se a manete deixou de ser puxada pelo piloto ou se, mesmo puxada, o mecanismo não respondeu", afirmou Scott.

Antes de um ano de acidente

Todas as autoridades responsáveis pela investigação manifestaram o desejo de concluir o inquérito antes do aniversário de um ano do acidente, em julho. "Não queremos que o inquérito faça aniversário junto com o acidente", afirmou o promotor de Justiça do Ministério Público, Mario Luiz Sarrubo.

Nogueira afirma que o laudo deve ser concluído até maio e Barbosa prevê que as investigações terminem um mês depois, em junho.

Fonte: Terra

Boeing deve atrasar concorrente do avião gigante, diz jornal

O aparelho wide-body, com lugar para entre 200 e 300 passageiros

A fabricante de aeronaves Boeing está prestes a anunciar um atraso na produção do 787 Dreamliner, seu concorrente para o Airbus A-380, o maior avião do mundo. O fato poderia ameaçar a capacidade da Boeing de entregar o número de aeronaves planejado pela empresa no primeiro ano de produção do 787 Dreamliner. As informações são do jornal americano Wall Street Journal.


O jornal diz que fontes ligadas ao projeto dizem que a Boeing enfrenta dificuldades no projeto e que o primeiro vôo do 787 Dreamliner pode não acontecer antes de junho. Estes atrasos poderiam afetar os planos da empresa de entregar 109 aeronaves deste modelo até o final de 2009.

Se isto ocorrer, a Boeing pode sofrer prejuízos por ter que pagar penalidades às companhias aéreas pelo atraso na entrega dos aviões.

Fonte: Invertia

Linhas aéreas cooperam para melhorar salas de espera

Passageiros esperam por vôo em sala no aeroporto internacional de Los Angeles

Uma sala de espera de aeroporto já não é uma coleção de sofás em um lugar tranqüilo. Em um momento no qual os passageiros da maior parte das linhas aéreas mal recebem um saquinho de amendoins em suas viagens, as salas de espera nos aeroportos estão se tornando mais luxuosas e espaçosas. A mudança surgiu porque as linhas aéreas descobriram que manter seus passageiros de primeira classe e executiva felizes é crucial para os lucros.

"As pessoas que sentam na dianteira do avião são as que geram a margem de lucro", disse Henry Harteveldt, principal analista de viagens na Forrester Research, um grupo de consultoria sediado em Cambridge, Massachusetts.

Este ano, mais linhas aéreas estarão combinando recursos para construir salas de espera conjuntas que oferecerão a alguns passageiros mais privilégios e conforto nos grandes aeroportos internacionais, e alguma economia de custos para as empresas.

A rede Star Alliance, que inclui a United Airlines, Lufthansa e Singapore Airlines, opera salas de espera compartilhadas em Zurique e Nagoya, Japão. Duas outras serão inauguradas em 2008, no Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, perto de Paris, e no aeroporto londrino de Heathrow.

No Aeroporto Internacional de Los Angeles, as três alianças entre linhas aéreas - Star Alliance, Oneworld (American Airlines, British Airways e Qantas Airways) e SkyTeam (Delta, Northwest, KLM, Air France e Alitalia) criaram salas de espera compartilhadas no Terminal Internacional Tom Bradley, no último ano. Um espaço que antes abrigava 16 pequenas salas de espera operadas por linhas aéreas individuais agora oferece quatro salões - um para cada aliança, e o quarto para os passageiros de linhas aéreas não afiliadas.

"O conceito das salas de espera das alianças aéreas no terminal Bradley foi estimulado pelos dirigentes do aeroporto, a fim de criar espaço de espera suficiente para todos", diz Steve Clark, vice-presidente sênior de serviço ao consumidor nas Américas da British Airways.

Ainda que as linhas aéreas que integram a Oneworld tenham desenvolvido salas de espera conjuntas entre algumas companhias em certas cidades, o aeroporto de Los Angeles abriga a primeira sala de espera conjunta criada do zero. O espaço é compartilhado por British Airways, Qantas, Cathay Pacific, LAN Airlines e Japan Airlines, e serve a passageiros de primeira classe e classe executiva e a passageiros de alta milhagem nas linhas aéreas participantes. A StarAlliance e a SkyTeam oferecem acesso semelhante aos passageiros de alta milhagem na classe econômica.

A sala de espera combinada de 1,35 mil metros quadrados é quatro vezes maior que o espaço anteriormente reservado à espera no terminal. Os passageiros desembarcam do elevador diretamente na sala de espera, por um saguão pavimentado com lajotas cor de areia. Do lado oposto, uma grande tela de vídeo exibe nuvens em movimento e outras cenas externas.

"Os viajantes são cada vez mais sofisticados" em suas sensibilidades de design, disse Harteveldt. "A sala de espera estende essa sofisticação até o momento do embarque".

Em uma noite recente, Brian Crawford-Greene, do Michigan, estava de passagem pelo aeroporto internacional de Los Angeles, a caminho de uma estadia de quatro meses na Austrália. Ele estava aproveitando a sala de espera da Oneworld para relaxar entre vôos.

"Da última vez que estive aqui, a Qantas tinha uma salinha de espera apertada, horrível", afirma. Ele estava acordado e em trânsito desde as 3h. Depois de um chuveiro, e portando um uísque em uma mão e um livro na outra, sua opinião sobre a sala de espera era "excelente", ainda que dissesse que "algumas tomadas a mais ajudariam".

Oferecer chuveiros aos passageiros é um dos benefícios tangíveis que podem surgir de compartilhar salas de espera com parceiros em uma aliança. Em um dia ocupado, até 500 passageiros usarão os nove chuveiros instalados na sala de espera da Oneworld, de acordo com Margita Sherer, a gerente de atendimento da Qantas no aeroporto de Los Angeles.

"Na maior parte dos mercados, é preciso maximizar o número de assentos", diz Clark. "Não temos espaço para instalar chuveiros".

A British Airways está testando uma nova sala de espera, em Bruxelas (Bélgica) e Filadélfia, que substituirá o espaço mais aberto de suas salas atuais por um jeito de clube de campo, com painéis de madeira revestindo as paredes.

Mas a empresa opta por salas de espera compartilhadas sempre que as condições assim determinam. "As instalações conjuntas funcionam em locais nos quais, caso você não aja assim, sofrerá sérias limitações", disse Clark. "Preferimos ter conceitos próprios de marca, se possível".

A SkyTeam está estudando oportunidades de criar salas de espera compartilhadas nos núcleos de rotas de suas empresas componentes em todo o mundo, disse Giorgio Callegari, vice-presidente de alianças e desenvolvimento de negócios da Alitalia. Além do aeroporto de Los Angeles, a empresa opera sala de espera compartilhada em Narita, Japão. Também está desenvolvendo um projeto do tipo em Heathrow, Londres, com inauguração prevista para este ano.

A SkyTeam está estudando abrir salas de espera compartilhadas em Madri, Barcelona e Moscou, aeroportos em que alguns de seus membros têm grandes operações.

Dado o potencial de receita que os clientes de elite representam, as linhas aéreas individuais continuarão também expandir e acrescentar recursos às suas salas de espera, dizem os especialistas. "As linhas aéreas compreendem, sabiamente, que as salas de espera também são componente essencial da experiência de marca", disse Harteveldt.

Fonte: James Gilden (The New York Times)

Missão do "Atlantis" para instalação de módulo europeu sofre novo adiamento

A missão do ônibus espacial "Atlantis" para instalar o módulo europeu Columbus na Estação Espacial Internacional (ISS) foi adiada mais uma vez, desta vez para 7 de fevereiro, anunciou ontem a Nasa (agência espacial americana) num comunicado.

Na semana passada, a agência espacial americana tinha informado que a nave partiria no dia 24 deste mês, após três adiamentos desde dezembro, quando os engenheiros alertaram para falhas nos sensores do tanque de combustível externo.

A Nasa informou que a transferência do lançamento da missão para 7 de fevereiro só foi decidida depois que engenheiros instalaram sem problemas novas conexões para os sensores.

Segundo o comunicado divulgado, a nave vai ser lançada às 17h47 (de Brasília), com sete astronautas a bordo.

O principal objetivo da missão, que vai durar 11 dias e inclui três caminhadas espaciais, é instalar e pôr em funcionamento o Columbus, que facilitará o trabalho de cientistas de todo o mundo.

Fonte: EFE - Foto: Esa

Atirados de avião em MS corpos de suspeitos de tráfico

A Polícia Nacional do Paraguai confirmou hoje a identidade de dois brasileiros encontrados mortos na zona rural do município de Bela Vista Norte, que faz fronteira com a cidade de Bela Vista, em Mato Grosso do Sul, a 310 quilômetros de Campo Grande. Envolvidos em sacos plásticos, os dois corpos foram atirados de um avião no domingo, segundo informaram as autoridades paraguaias.

Eles são o piloto Manuel dos Santos Garcia e Conrado Rubens Escurra Rojas. Os dois tinham ligações com o tráfico de drogas, segundo a Polícia Nacional. Rojas era acusado de ter executado, a tiros, o policial civil Alberico de Moura Cavalcante em Ponta Porã (MS). O crime ocorreu em 2005 e ele era réu do processo.

De acordo com as autoridades paraguaias, a polícia foi acionada por funcionários de uma fazenda no Paraguai que viram uma aeronave despejar, durante um rasante, os dois sacos plásticos. Os peões alertaram à polícia temendo que se tratasse de um carregamento de drogas.

Quando os policiais chegaram ao local encontraram os corpos carbonizados. No registro que fez sobre o caso, a polícia paraguaia afirma que Garcia e Rojas teriam morrido na semana passada em um acidente aéreo na Bolívia envolvendo uma aeronave carregada de cocaína. Segundo a polícia, os dois corpos teriam sido despejados no Paraguai pela própria quadrilha.

Segundo as autoridades paraguaias, Garcia e Rojas teriam ligações com o traficante Nilton Antunes Veron, preso no Paraguai em janeiro de 2005 com 100 quilos de cocaína. Extraditado para o Brasil, Veron é acusado de ter encomendado a morte do juiz federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande. As ameaças foram feitas em 2004 e, ainda hoje, o juiz federal circula sob forte escolta da Polícia Federal.

Fonte: Terra

Ausência de Denise Abreu a depoimento provoca protesto em SP

Parentes de vítimas do vôo da TAM se manifestaram na porta do 27º DP.

Acidente que matou 199 pessoas completa seis meses no dia 17 de janeiro.

Parentes pedem Justiça na porta de delegacia em SP (Foto: Silvia Ribeiro/G1)

Parentes de vítimas do acidente da TAM que matou 199 pessoas em julho passado foram na tarde desta segunda-feira (14) à porta do 27º Distrito de Polícia, na Zona Sul da capital, protestar contra o não-comparecimento de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a depoimento sobre o acidente.

A defesa da ex-diretora pede que ela seja ouvida pela polícia em Brasília, onde ela reside atualmente. “Ela tem tanta vontade de depor quanto todos os interessados no final desse inquérito”, disse o advogado Roberto Podval. Para ele, os adiamentos das oitivas não atrapalham o andamento das investigações, já que o laudo sobre as causas do acidente ainda não foi concluído.

Mesmo sabendo que ela não iria à oitiva, os familiares foram à delegacia com camisetas pretas com a inscrição “Queremos Verdade e Justiça” e uma faixa em que pediam punição criminal pelas mortes. Alguns deles viajaram do Rio Grande do Sul a São Paulo por causa do depoimento.

“Queríamos que ela (Denise Abreu) visse como uma ação irresponsável mudou a vida de todos nós”, afirmou o presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do Vôo TAMJJ3054, Dario Scott.

Dario Scott, que acompanha de perto as investigações, disse que as oitivas estão em estágio avançado, mas afirmou que o inquérito esbarra na morosidade de órgão públicos. “O delegado pediu que a Infraero identificasse quem foi o responsável pela liberação da pista do Aeroporto de Congonhas após a reforma. Até hoje ele não obteve resposta”, exemplificou.

Seis meses após o acidente, os familiares também querem ter acesso à transcrição de 23 minutos de gravações da caixa preta do Airbus. “A Aeronáutica diz que não é relevante. Eu perdi minha filha única, de 14 anos, e acho relevante”, afirmou Dario Scott.

O vice-presidente da associação, Archelau Xavier, pediu que os responsáveis pelo acidente sejam presos. Da TAM, o engenheiro diz gostaria que a companhia aérea assumisse o acidente. “O acidente fica de lição para os políticos que fazem indicações (a órgãos públicos). Eles têm de refletir sobre isso. Se indicam alguém não preparado, acabam dando tiro no pé do próprio governo”, disse ele, que perdeu no acidente uma filha de 24 anos.

Fonte: G1