sábado, 1 de março de 2008

Ameaça de bomba em avião gera tensão e demoras em Buenos Aires

Vôo da Aerolíneas Argentinas ia para Montevidéu, no Uruguai.
Chamado anônimo alertou sobre o suposto explosivo.

A tensão contagiou neste sábado (1º) o Aeroporto Jorge Newbery de Buenos Aires quando um vôo da Aerolíneas Argentinas com destino ao Uruguai se atrasou por causa de uma ameaça de bomba no avião, informaram fontes do aeroporto.

O fato aconteceu quando um chamado anônimo alertou sobre o suposto explosivo em uma das malas dos passageiros que se preparavam para embarcar no vôo com destino à cidade de Montevidéu.

Como conseqüência, a polícia aeroportuária revistou as bagagens das pessoas que iam viajar, o que gerou uma demora na partida.

Alguns dos passageiros concordaram em mudança de vôo, enquanto outros viajaram depois que o procedimento foi finalizado. O ocorrido não afetou o resto das decolagens programadas, segundo os porta-vozes do local.

Fontes: G1 / EFE

Colisão entre aviões de pequeno porte deixa dois mortos na Flórida

Acidente aconteceu no Arthur Dunn Airpark, em Titusville.

Duas outras pessoas ficaram gravemente feridas.

Um avião de pequeno porte que provavelmente teve problemas ao pousar colidiu neste sábado (1º) por volta das 8:30 hs. (horário local) com outra aeronave RV-8 que estava na pista do Arthur Dunn Airpark, em Titusville, na Flórida (EUA).


Os dois aviões pegaram fogo. Duas pessoas morreram no acidente e outras duas ficaram gravemente feridas, segundo informações divulgadas por autoridades.

Veja fotos do acidente:

Foto: Martin McMahon

Foto: Martin McMahon

Foto: Al Whidden

Foto: Al Whidden

Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Fonte: G1 / Flórida Today / Sentinela Sun

Queda de avião agrícola mata piloto em MS

Aeronave que pulverizava lavouras teria atingido fios de alta tensão.

Foi o terceiro acidente com aviões agrícolas este ano no estado.

Um acidente com o avião agrícola EMB 202 Ipanema, prefixo PT-URR, no pasto de uma fazenda na região de Ivinhema, distante 286 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, na manhã deste sábado (1º), terminou com a morte do piloto Flávio Borges do Couto, de 31 anos.

A aeronave da empresa Produtiva Aviação Agrícola, que fazia a pulverização de lavouras na região, teria atingido fios de alta tensão, caído e se incendiado, segundo a polícia civil local.

Foi o terceiro acidente com avião agrícola este ano em Mato Grosso do Sul.

No dia 24 de janeiro, um avião agrícola caiu em Chapadão do Sul. O piloto sobreviveu. No dia 3 de fevereiro outro avião agrícola caiu em Aral Moreira. O piloto e um tripulante morreram.

Fontes: G1 / Correio do Estado (MS)

Jobim desiste de enviar MP para compensar atrasos

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que não enviará mais ao Congresso Nacional, por medida provisória, uma série de regras para compensação dos passageiros que sofrerem nos aeroportos com atrasos superiores a uma hora.

"Não é compatível o projeto com MP. Tem uma série de medidas que são tomadas após e uma MP não pode ser para vigir daqui a 60 dias", afirmou. O ministro chegou a dizer que o ressarcimento - que pode ser por créditos em passagens ou dinheiro - sairia antes do Natal. O ministro garantiu que um projeto como esse deve ser negociado no Congresso. "Vou negociar. Eu negocio tudo sempre", disse.

No cargo há sete meses, Jobim enfrentou o momento mais crítico da aviação civil brasileira e tenta reestruturar o funcionamento das Forças Armadas no País. O ministro, que por vezes usa a retórica como principal arma para combater os problemas que se apresentam, afirmou que quer discutir o papel do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no País. Segundo ele, as Forças têm que estar preparadas para enfrentar insurgências, o contrabando e até ajudar Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Jobim afirmou ainda que tem pressa para reestruturar a Infraero e negou recentemente que o governo pense em privatizar a empresa. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida na sexta-feira, dia 29.

O senhor assumiu a pasta com várias pendências com as Forças Armadas. Nesse período em que o senhor está no Ministério, o que mudou na relação com as Forças e qual o papel elas devem exercer no Brasil?

A relação pessoal e institucional é ótima. Não há nenhum problema. Os comandantes são homens muito dedicados à causa, têm um conceito de brasilidade muito forte e têm uma preocupação muito forte em relação às suas questões específicas. O grande problema que nós tínhamos e que estamos compondo é que assunto de Defesa não interessava ao setor civil. O setor civil, depois do regime militar, passou a desconsiderá-lo, trouxe consigo a mentalidade anterior em que identificava as questões de defesa como perseguição política. E, com isso, quando se veio para o regime democrático tivemos o abandono (das Forças Armadas). Com isso, os militares ficaram isolados. O que estamos tentando é fazer com que a questão de Defesa venha a ser algo da agenda nacional e não algo exclusivamente da agenda da corporação militar. Isso deu novo alento aos militares. Inclusive as discussões da elaboração do Plano Estratégico Nacional de Defesa têm surpreendido alguns militares, por estarem pela primeira vez debatendo com civis e com o governo esse tipo de assunto. Estou enfrentando temas paralisados, como o submarino nuclear, a reequipagem das Forças, que não falamos mais nisso, porque definimos tarefas a serem cumpridas e perguntamos como a Força pode cumpri-la. Daí surge a pergunta: a organização e o tamanho da Força são compatíveis para cumprir tarefas ou tem que sofrer alterações? A outra questão que se apresenta daí é se a tarefa definida como executável demanda ou não demanda mudanças nas práticas operacionais. E aí sim quais são os equipamentos adequados para executar a tarefa. O que significa que estamos pensando o futuro. Trabalhando com um novo conceito de guerra, de guerra futura. Hoje, por exemplo, o pensamento militar não pode ser restrito à guerra convencional - Estado Nacional contra Estado Nacional. O século 20 tem mostrado que as insurgências são muito fortes, temos que ter doutrinas de contra insurgência, temos que ter trabalho que se vincule aos problemas das guerras assimétricas, que você não tenha disputa com Estado Nacional e sim com organizações criminosas. Há uma remodelagem disso.

Mas como vamos perceber isso? A Força vai atuar na proteção dos morros do Rio de Janeiro, por exemplo?

Não. Aí temos o GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Nós temos duas linhas de atuação das Forças. Por exemplo, o problema do contrabando, do narcotráfico utilizando o Brasil é algo que atinge a soberania nacional. É que estou usando a palavra insurgência no sentido da doutrina militar e você no sentido da insurgência civil. Os problemas de insurgências civis são problemas de garantia da lei e da ordem. Para isso aí a capacidade de ação da força militar é auxiliar em logística e inteligência as forças de segurança que têm objetivo próprio. Mas quero abrir a discussão da lei e da ordem.

O que não está previsto em lei...

É, exatamente. Eu quero abrir nessas tarefas que estão sendo discutidas a questão da garantia da lei da ordem. Como é que se pretende que as forças ajam e que condicionamentos as Forças (terão) na garantia da lei e da ordem. Nós sabemos que militares dispõem de expertise para tratar de problemas urbanos. Exemplo clássico disso é o Haiti. Indo ao Haiti você verifica que aquilo é uma zona urbana que tinha lá dentro gangues de desordeiros e bandidos e os militares atacaram aquele pessoal dentro de área urbana com civis. O problema que quero discutir é o estatuto da tropa. Uma coisa é você ter tropa brasileira operando no Haiti em que o estatuto jurídico da tropa que lá opera é definido pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pelos tratados internacionais da ONU com o Haiti. Aqui no Brasil tu não tens isso. Ou seja, aconteceu nas operações durante do governo Itamar, eu era ministro da Justiça e logo segui no governo Fernando Henrique. Fui eu que encerrei aquela atividade no Rio, onde o Exército subiu o morro e houve ação geral. Lá resultaram várias ações (judiciais) contra soldados, porque não tem estatuto próprio.

Se ele desse um tiro era julgado pela Justiça comum...

É tinha que responder na Justiça militar comum, por delito. Então são essas coisas que temos que examinar. Quero abrir essa discussão. Porque para utilizar as Forças dessa natureza você não vai conseguir (se não tiver legislação específica).

O senhor quer abrir a discussão no sentido de poder usar?

Poder usar. E discutir as condições. Vamos discutir as possibilidades que existem para usar. Vai constar no Plano Estratégico Nacional de Defesa (previsto para ser apresentado no dia 7 de setembro desse ano, data em que País comemora a Independência).

Outro campo da Defesa que parece estar sendo reativado é a discussão de um plano integrado de Defesa. É no sentido de ter uma estratégia de defesa continental?

Não é no sentido de criar uma OTAN. Não é uma forma clássica de coesão. O que eu quero nessa discussão com a América é fazer o seguinte (pega um papel para rascunhar a proposta): em cada País teria dois assuntos. Um seria a proposta brasileira de criação de um Conselho Sul-americano de Defesa, integrado pelos ministros de Defesa e que teria como objetivo discutir questões comuns de Defesa. Plataforma da indústria de Defesa, as questões de posições iguais na América do Sul em debates internacionais em questões de Defesa, ter posição coordenada dos países sul-americanos, ter condições de troca de experiência, etc. Porque hoje as trocas são de Força para Força, não de Estado para Estado. Nós queremos fazer troca de experiências nas academias, discutir cultura e doutrina militar. Ou seja, fazer haver coesão mínima dos países sul-americanos a bem de ter o Continente força e voz nos encontros internacionais sobre isso.

Isso também serve para fortificar uma posição do Brasil para conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU?

Não, não. Não tem nada a ver. Isso é coisa minha. Não é do Itamaraty. O objetivo disso aqui (aponta para o papel) não é para que o País se fortaleça. Você não tem ninguém que fale pelo Continente. Aí você não tem condições (de fazer isso). Nós temos que fazer com que quem fale pelo Continente seja a nossa comunidade. O que isso pode resultar, se lá na frente vai virar uma comunidade mais integrada, é outra coisa. Nós precisamos conversar. Não podemos mais achar que a América do Sul tem que ser tratada com países isolados. Vamos ver se a gente consegue criar uma coesão.

Mas vai tratar de áreas de inteligência, por exemplo?

Não, isso ainda vamos formatar. Temos que começar com certa humildade. Não adianta querer fazer uma coisa enorme, que não faz nada. Queremos trabalhar pontualmente na discussão das questões de defesas regionais e internacionais e depois vai se consolidando aquilo que for consensual. O segundo objetivo dessas conversas são as colaborações que o Brasil possa ter com os países bilateralmente. É o caso, por exemplo, em que estamos colaborando com a Bolívia, nesse problema terrível que eles estão tendo (com as inundações). Determinamos a remessa de uma equipe de engenheiros para examinar o problema de pontes que eles têm lá, porque as águas destruíram tudo. Então estamos tentando ajudar.

Ainda nessa área de Defesa, ministro, o senhor conseguirá atender a reivindicação dos militares por reajustes salariais nesse ano, mesmo sem a receita com a CPMF? O Congresso Nacional fez cortes menores nas áreas militares em comparação com outros ministérios. Isso garante o reajuste?

Isso já demonstra que tivemos uma vitória. Quando eu assumi a proposta do orçamento de Defesa, ele era de R$ 6 bilhões para custeio e investimento e foi para R$ 9 bilhões, podendo chegar a R$ 10 bi na execução orçamentária. Isso tudo antes das CPMF. Agora, o próprio Congresso adotou cortes diferenciados para no orçamento, o que mostra que a questão da Defesa passou a fazer parte da agenda nacional. Vai ser possível dar os reajustes. Eu ainda não tenho os números, porque na segunda-feira eu terei reunião com o ministro Paulo Bernardo (do Planejamento) e depois na quarta-feira deve haver a reunião da Junta Orçamentária, que vai definir os limites, e daí eu parto para a definição numérica. Mas não quero colocar na mesa também proposta que sejam superiores ou inferiores do que será possível. Isso não é uma disputa de ministérios e sim uma decisão de governo.

Há quase um ano, ministro, tivemos o episódio da revolta dos controladores, um dia de caos. De lá para cá, houve uma série de reivindicações dos controladores, algumas ainda em negociação e outras guardadas na gaveta. O que para um controlador de 31 de março de 2007 mudou para aquele que está trabalhando em 31 de março de 2008? Ele vai ter um salário melhor ou apenas se tem uma tropa mais unida?

Temos uma tropa mais unida, desapareceu aquele sentido corporativo sindicalista que passaram a eles e nós pacificamos o sistema. Mas, evidente que na discussão da carreira, mantido que seja o modelo militar e não quero discutir esse assunto já, vou mandar fazer uma auditoria, estou atrás de quem faça isso, completa no sistema aéreo brasileiro...

Mas a ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional, sigla em inglês) não virá ao Brasil fazer essa auditoria nesse ano?

Não, vem só no ano que vem. Mas a ICAO não faz vistoria. A ICAO faz vistoria sobre o cumprimento por parte do sistema estabelecido por eles. Mas eu quero ir mais longe, quero a ver a eficácia e ver onde podemos melhorar o sistema. Tem gente internacional que faz isso, estou atrás disso. A doutora Solange (Solange Vieira, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil) está indo aos Estados Unidos e vai verificar lá, existem quatro ou cinco empresas no mundo que fazem isso. Eu quero que eles venham aqui e me mostrem o que pode ser melhorado no sistema.

O senhor não teme que as vísceras do sistema apareçam?

Não tem mais vísceras está tudo sob controle.

Mas uma auditoria pode apontar que determinadas pistas não são adequadas para o número de aviões que a utiliza, pode mostrar que o sistema de radar é falho e ultrapassado?

Isso é o que precisamos saber. Aí tenho condições de consertar isso. Isso é que eu quero. Não tenho intenção de ocultar nada. Eu preciso é compor o sistema. O crescimento da demanda no Brasil é brutal. Então, tem que ter sistema eficaz. Você tem os dois lados da moeda, um é o controle do espaço aéreo e outra é a infra-estrutura aeroportuária, que é questão da Infraero. Por isso, estamos tocando uma reestruturação da Infraero e vamos tocar também a verificação para saber se essa nossa "plataforma" do sistema de controle do espaço aéreo está compatível.

O senhor desistiu de enviar por Medida Provisória a proposta de ressarcimento aos passageiros que enfrentarem atrasos nos seus vôos acima de uma hora? Vai ser enviado por projeto de lei?

Não é compatível o projeto com MP. Tem uma série de medidas que são tomadas após e uma MP não pode ser para vigir daqui a 60 dias.

O senhor vai pedir urgência constitucional para o projeto?

Não. Vou fazer urgência lá. Prefiro a urgência com participação parlamentar. Vou negociar. Eu negocio tudo sempre. Lembro que quando aprovaram a lei de lavagem de dinheiro em que eu era ministro da Justiça foi toda ela negociada. Eu não quero á partidarizar isso. Esse assunto não é político-partidário. A Medida Provisória não ajuda para esse tipo de coisa. Não ajuda porque tu entras em vigor com um negócio e depois no processo é mudado e gera confusão infernal.

Durante a sua gestão o senhor tem tido uma relação mais rígida com as companhias. Com esse novo marco legal que o senhor irá propor vai ficar ainda mais difícil para as empresas? O que pode mudar para elas?

O marco legal que temos que trabalhar é da perspectiva do usuário. Ou seja, o que cabe a nós do Ministério da Defesa é dar infra-estrutura aeroportuária para que sirva ao usuário. Ao servir o usuário servirá às empresas, mas as empresas têm que servir ao usuário.

Pode ter maior abertura para investimento estrangeiro nas companhias brasileiras?

Pode. Tem proposta no Congresso de até 49% (hoje esse investimento é limitado a 20% do capital). O ministério vê dessa forma também. Não há problema nenhum. Porque o nosso problema é o seguinte: é ter sistema que seja dentro dos critérios de segurança, pontualidade e regularidade e isso você cria. Um é responsabilidade nossa e a definição de toda estrutura é da perspectiva do usuário. Precisamos dar segurança e conforto a ele. E evidente que as empresas têm que ser vistas como parceira disso e não como inimigas disso.

Essa reestruturação da Infraero é para esse governo ainda?

Ah, espero que sim. Eu tenho muita pressa.

Abertura de capital inclusive?

Não, primeiro a reestruturação. Depois decidimos. Eu não estou examinando essa questão da abertura de capital. Eu sou favorável. Não estou dizendo que deva ou não.

Mas o horizonte dessa mudança é 2010?

Espero que sim, eu tenho pressa. Já tenho 62 anos.

Fonte: Terra

ETs: luzes no céu de SP alvoroçam ufólogos

O mistério dos E.T.s

Marcas em canaviais e luzes no céu de cidades paulistas alvoroçam moradores e ufólogos


O garoto Pedro Henrique Próbio, dez anos, é apaixonado pelos fenômenos do espaço. Ele costuma passar horas no quintal de sua casa, na pequena Riolândia, cidade paulista de apenas oito mil habitantes, com uma lupa, tentando desvendar os mistérios do céu estrelado. Por causa desse hobby, o menino passou a exibir com orgulho, desde o início do ano, um pequeno troféu animado em seu celular, que ele não cansa de mostrar a todos que o solicitam. É um filme curto, no qual luzes coloridas se movimentam no céu. Para muitos, essas luzes são Objetos Voadores não Identificados (Óvnis). E, por causa delas, Riolândia entrou para o circuito dos ufólogos de todo o País. E dos curiosos em geral.

Desde o dia 19 de janeiro, a cidade, que fica a 565 quilômetros da capital paulista, virou destaque após estranhos acontecimentos supostamente conectados à aparição de óvnis, mobilizando pesquisadores e moradores das cidades próximas. O alvoroço começou depois que Maurício Pereira da Silva, proprietário de uma pousada em Riolândia, afirmou ter visto uma nave iluminada em cima do seu canavial. No dia seguinte, a cana apareceu dobrada, numa circunferência de 60 metros de diâmetro. A partir daí, mais atentos ao céu, vários moradores começaram a ver luzes praticamente todos os dias.

CAÇADORES: Os irmãos Carlos Henrique (ao fundo) e Rodolpho: plantão, todas as noites, em busca dos ETs

Esse foi só o início. Em outras seis cidades do interior de São Paulo surgiram então mais relatos. No município de Monte Azul Paulista, um lavrador disse ter visto uma estranha luz descer do céu. No dia seguinte, foi até o canavial e, para sua surpresa, as plantações estavam tombadas num trecho de 20 metros. Numa madrugada de fevereiro, o canavial de Amélio Zanchin, em Araraquara, apareceu dobrado numa área de 25 metros de comprimento por 20 de largura, mas ele não deu importância. “Já vi isso acontecer antes. O vento dobra a cana, principalmente as que estão altas e maduras. Não existe essa história de ET”, afirma. Seu vizinho discorda. “Moro há 14 anos aqui e nunca vi o vento fazer isso com a plantação”, rebate o metalúrgico Carlos Alberto Bezerra.

Na cidade de Itápolis, o fenômeno se repetiu no dia 21 de fevereiro, mas, desta vez, em proporções gigantescas. Um canavial de 48 mil m2 apareceu tombado, com ondulações uniformes da cana a cada dois metros. O terreno, localizado no centro de outras oito plantações do mesmo tamanho, se destaca entre os demais quadrantes, que não foram afetados. Silva, de Riolândia, que chegou a ser chamado de mentiroso por ter sido o primeiro a testemunhar os fatos, comemora. “Eu ainda consegui a prova em vídeo”, diz ele, mostrando a filmagem das luzes no céu na noite do dia 26 de fevereiro. A imagem mostra intensos pontos de luz, em formato de disco, que brilham seqüencialmente, num comprimento de aproximadamente 40 metros. “São naves com sondas que se juntam para fazer a leitura do local”, acredita o ufólogo Ademar Gevaerd.

VESTÍGIOS: Marca cravada em solo próximo ao canavial, na cidade de Riolândia. Especialistas estudam possíveis indícios de óvnis

Nem todos os ufólogos acreditam na presença de óvnis nas outras cidades, mas apostam com unanimidade nos acontecimentos em Riolândia. “Os dobramentos nos canaviais podem ter sido gerados por ventos fortes. O que importa mesmo são as luzes que foram vistas lá”, afirma o ufólogo Claudeir Covo. “O canavial não é indício. O fundamental é a aparição dos objetos discoidais”, concorda Gevaerd. O ufólogo Gener Silva discorda dos colegas e acredita que todos os acontecimentos estão ligados à ação de óvnis. “Eles não pousaram, mas as dobras no canavial mostram que o magnetismo das naves provocou um envelhecimento molecular da cana”, diz. Os especialistas em ciências atmosféricas descartam qualquer possibilidade. “As luzes dos sinalizadores de aviões em nuvens altas podem dar a impressão de um rápido deslocamento”, sentencia o professor Augusto José Pereira, da Universidade de São Paulo. Alheios à polêmica, os moradores dessas cidades paulistas continuam vidrados no céu.




Fonte: Carina Rabelo ( Isto É Independente)

Tributo aos Bombardeiros Soviéticos

Fonte: Roberto "Skylord" de A. Guimarães (You Tube)

Mais vídeos: http://www.youtube.com/raguimaraes2k

American Airlines investiga falha em outro 777 em vôo

A American Airlines esta investigando outro episodio semelhante ao ocorrido em Heathrow. O incidente envolveu um 777-200 ER, vôo AA299, que saiu de Miami na segunda-feira (25), e ocorreu quando o aviao estava a 2,000' de altura, durante a aproximacao ao aeroporto de LAX.

Segundo informou um representante da associacao dos pilotos, o aviao estava em procedimento de descida, com o autothrotle ligado, quando o motor da esquerda subitamente desacelerou ate o iddle. O motor da direita continuou funcionando normalmente.

A tripulacao estima que o motor ficou sem responder de 10 a 15 segundos, e depois acelerou novamente. Todos os 777-200ERs da AA estao equipados com motores Rolls Royce Trent 800, o mesmo usado pelo 777 que se acidentou em Heathrow. Nesse caso, a comissao investigadora ainda nao achou a causa (ou as causas), da parada dos motores.

A AA ja fez o download do conteudo do FDR, e esta examinando os tanques e os filtros de combustivel. Tambem serao feitos testes no FADEC.

Nem a FAA e nem o NTSB comentaram o incidente, mas estao participando das investigacoes.

Fontes: Fórum F-SIM / flightglobal.com

Em avião próprio, Iron Maiden aterrissa em SP

Batizado de Ed Force One, boeing 757 que transporta a banda desceu em Guarulhos.

Aeronave vinha pilotada pelo vocalista Bruce Dickinson, de acordo com assessoria.


Aterrissou por volta das 19:45 hs desta sexta-feira (29) no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, o Ed Force One, o Boeing 757-200, prefixo G-OJIB, da companhia Astraeus Airlines que transporta a banda Iron Maiden em sua turnê mundial, "Somewhere back in time". O grupo de heavy metal inglês faz três shows em sua passagem pelo Brasil, no dia 2 de março, em São Paulo, no dia 4, em Curitiba, e 5, em Porto Alegre.

O pouso da aeronave, que é pilotada pelo vocalista da banda Bruce Dickinson, se deu por volta das 19h45, de acordo com informações da assessoria de imprensa responsável pela divulgação dos shows no Brasil.

Em entrevistas recentes à imprensa inglesa, Dickinson revelou que vinha pilotando aviões comerciais da companhia em seu período de férias.

Além dos integrantes da banda - Dickinson, Steve Harris (baixo), Dave Murray (guitarra), Adrian Smith (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria) - o Ed Force One carrega toda a equipe de profissionais que acompanha o Iron Maiden, além dos equipamentos do grupo, alocados em um compartimento nos fundos da aeronave.

A passagem do Ed Force One pelas diversas cidades que recebem a turnê de "Somewhere back in time" está sendo registrada pelos fãs no site oficial da banda.

Veja fotos do avião


Fontes: Desastres Aéreos / G1 - Fotos: rafarocker ( Site Iron Maiden Brasil)

Interditado hangar de empresa de helicóptero a serviço da Petrobras

Segundo Ministério do Trabalho, local apresentava irregularidades.

Hangar ficará interditado até que a empresa regularize a situação.

Segundo Ministério do Trabalho, local apresentava irregularidades (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um hangar de manutenção de helicópteros da empresa BHS, que presta serviços para a Petrobras, foi interditado na tarde desta sexta-feira (29) pela Delegacia Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (DRT-RJ), órgão do Ministério do Trabalho, em Macaé, no Norte Fluminense.

A empresa é responsável pela aeronave que fez um pouso forçado em alto-mar no dia 26 de fevereiro logo após decolar da plataforma P-18, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos. O acidente deixou 15 pessoas feridas, quatro mortos e um ainda desaparecido.

Segundo José Roberto Aragão, auditor fiscal do Ministério do Trabalho, a interdição do hangar aconteceu por falta de certificação de alguns equipamentos e por problemas nas instalações elétricas. Ele afirmou que as irregularidades desses aparelhos poderiam causar acidentes graves.

"Existem equipamentos muito antigos, usados desde o tempo em que ali funcionava uma outra empresa", explicou o auditor, que exemplificou os produtos como compressores e sistemas de pressurização.

Para o auditor, houve negligência da empresa em relação aos equipamentos auxiliares. Sobre a capacitação de funcionários, Aragão informou que a empresa está regular. O hangar ficará interditado por tempo indeterminado até que a empresa providencie manutenção dos equipamentos.

No entanto, Aragão afirmou que a interdição não impede a BHS de continuar os serviços de manutenção em outro estabelecimento. O G1 entrou em contato com a BHS, mas a empresa informou que não vai se pronunciar sobre a decisão do Ministério do Trabalho.

Fontes: G1 / Intertv

Boeing anuncia ter encerrado primeiro teste de resistência da fuselagem do 787 Dreamliner


A Boeing anunciou que concluiu com sucesso o primeiro teste de fuselagem de seu novo jato comercial, o 787 Dreamliner. Fabricada quase totalmente a partir de compostos artificiais, como fibra de carbono, os testes iniciados no fim do ano passado e agora encerrados são parte do processo de certificação da aeronave.

A empresa teve problemas com o projeto no final do ano passado e no começo deste, sendo obrigada, em ambas as ocasiões, a atrasar seu cronograma de entregas em seis meses. No total, agora o projeto está defasado em cerca de um ano em relação à previsão original.

Os testes (da fuselagem) foram muito bem sucedidos - não poderiam ter sido melhores, disse o chefe de testes do 787, Kevin Davis.

Segundo a Boeing, o teste envolveu colocar a fuselagem sobre pressões crescentes até o limite de carga máxima, para simular as condições mais extremas esperadas para a vida útil do avião. Depois, a carga foi elevada para 50% além do limite, que é o patamar exigido para certificação.

Por fim, a fuselagem foi exposta a uma carga ainda mais intensa, no limite de sua integridade estimada. Segundo a fabricante, embora os engenheiros tenham ouvido sons de rachaduras e quebras, a fuselagem resistiu a pressão sem ser destruída como era esperado.

A preocupação da Boeing em divulgar esse tipo de testes tem a ver não apenas com o fato de querer mostrar que não haverá mais atrasos - o que afetou duramente a concorrente Airbus no caso do superjumbo A380. A intenção é, também, demonstrar a segurança da fuselagem, uma das primeiras projetadas e fabricadas principalmente a partir de compostos, e não de alumínio ou outros metais comuns na aviação, para uso em jatos comerciais. Jatos militares já utilizam esses materiais há alguns anos.

O 787 Dreamliner, apresentado no meio do ano passado, deve entrar em operação comercial apenas no início do ano que vem, segundo a Boeing. A previsão inicial era entregar o primeiro avião ainda no primeiro semestre deste ano.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Presença de médico em aviões pode tornar-se obrigatória

Henrique Afonso: o pronto atendimento nos casos de mal-estar súbito de passageiros é indispensável.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2529/07, do deputado Henrique Afonso (PT-AC), que obriga as companhias aéreas a contratar profissionais de saúde para prestar assistência aos passageiros de vôos comerciais. Pela proposta, a presença de médico ou enfermeiro na equipe de tripulação será obrigatória em todos os vôos, domésticos e internacionais, com partida do Brasil.

Para o deputado, o pronto atendimento, nos casos de mal-estar súbito de passageiros é indispensável. "Atualmente, na ocorrência de qualquer problema mais sério de saúde durante o vôo, o paciente depende exclusivamente do atendimento dos comissários de bordo, cujos conhecimentos nesse campo são extremamente limitados", explica.

Socorro especializado

Em alguns casos, complementa o parlamentar, é necessário que a aeronave faça pouso de emergência no aeroporto mais próximo, quando é exigido socorro especializado. "Isso normalmente leva um tempo considerável, que pode significar a diferença entre a vida e a morte do paciente", enfatiza.

Conforme Henrique Afonso, o atendimento imediato de um profissional de saúde capaz de fazer diagnóstico e providenciar os primeiros-socorros "é fundamental para que o paciente tenha chance de ser atendido em solo e continuar o tratamento médico adequado em uma clínica ou hospital."

O projeto altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), ao acrescentar a exigência.

Tramitação

A proposta tramita apensada ao PL 6454/05, que obriga as aeronaves comerciais a portarem equipamentos de primeiros socorros. As matérias, que tramitam em caráter conclusivo, serão analisadas pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mais sobre a proposta: CLIQUE AQUI

Fonte: Câmara dos Deputados
Reportagem: Antonio Barros
Edição: Renata Tôrres
Foto: Bernardo Hélio