Dos quatro homens mortos apenas o piloto da aeronave foi identificado.
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domingo, 2 de março de 2008
Testemunhas contam que avião virou bola de fogo
Dos quatro homens mortos apenas o piloto da aeronave foi identificado.
Laudo preliminar sobre queda de avião deve sair em dez dias, diz polícia
Moradores se reúnem para pedir redução do tráfego aéreo no local.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella. Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sai na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico-Legal.
Fonte: G1
Piloto teria tentado voltar após ver fumaça no motor, diz Anac
Avião tinha sistema de pára-quedas, mas não teria havido altura suficiente para acioná-lo.
O piloto do avião que caiu na manhã deste domingo (2) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, teria visto fumaça saindo do motor antes do acidente, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a agência, o piloto teria avisado à torre de controle que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.
Segundo o gerente regional da agência, Enzo Schiavo, o avião era novo e seguro. O acidente provocou a morte de quatro pessoas. "O aparelho era supernovo, foi fabricado em 2007. Toda a documentação, tanto da aeronave quanto do piloto, estavam em dia", diz Schiavo. "Não tenho notícia de acidente com esse tipo de avião no Brasil".
A aeronave, um modelo Cirrus SR 22, com capacidade para transportar três passageiros além do piloto, possui um sistema de pára-quedas para auxiliar em caso de emergências. Segundo o gerente da agência, no entanto, a aeronave caiu a cerca de 800 metros da pista de decolagem e não teria, assim, altura suficiente para acionar o sistema. De acordo com Schiavo, Frederico Carlos Xavier de Tolla, que comandava a aeronave, era um piloto experiente e havia sido comandante da Varig durante muitos anos.
Além dele, estavam na aeronave, segundo Raul Schimitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
O avião bateu no telhado de um prédio em construção durante a queda
Fonte: G1 - Foto: Fabio Goncalves (O Dia)
Modelo de avião acidentado é febre no Brasil
O evento, chamado Cirrus Weekend 2008, começou na sexta-feira à noite. Vôos da marca estavam previstos para as manhãs de sábado e domingo, além de outras atividades, como test-drive de automóveis de luxo, apresentação musical, sorteio de brindes e uma palestra com o especialista em segurança de vôo Jorge Barros, no sábado à tarde. Pelo menos treze empresas patrocinaram ou apoiaram o evento.
"É o avião mais vendido do mundo para uso particular. O que caracteriza ele é a segurança", disse o consultor em aviação André Castelini, dono há três anos de um Cirrus, com o qual já foi duas vezes para os Estados Unidos e viaja pelo Brasil. Ele participa da organização de uma associação de pilotos e proprietários do avião, nos moldes da que já existe internacionalmente, com cerca de três mil integrantes. Castelini preferiu não comentar o acidente, alegando que é preciso aguardar as investigações.
O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, confirma que o Cirrus tem tido boa vendagem e "tem bom conceito". O monomotor custa menos do que o jatinho mais barato. A estimativa é de que o modelo que caiu no Rio custava algo entre US$ 500 mil e US$ 600 mil enquanto um jato executivo mais barato custa US$ 3 milhões. Executivos e empresários de grupos de pequeno e médio portes são o público principal e o monomotor é usado para trabalho e lazer.
"É a aeronave que está sendo comprada por quem não tem 'bala' para comprar um jatinho", disse um executivo de uma grande companhia aérea brasileira. O avião Cirrus SR22 é fabricado pela empresa americana Cirrus Design, que iniciou suas atividades em 1984 como um fabricante de kit de aeronaves em Baraboo, Winsconsin.
Uma das peculiaridades do projeto é o pára-quedas projetado para frear a queda do avião em caso de pane. A questão é que a proteção só pode ser acionada a partir de determinada altura. Uma fonte do setor comenta que as demonstrações para certificação do sistema teriam sido feitas acima de mil pés (300 metros de altura).
Um empresário comentou que caso a pane no motor tivesse ocorrido a uma altura maior provavelmente teria dado tempo de o pára-quedas funcionar. "Foi muito azar o que aconteceu, logo na decolagem", afirmou. Segundo o National Transportation Safety Board (NTSB), agência de segurança de transporte dos EUA, o equipamento foi acionado em treze ocasiões e, em 11 delas, salvou 24 pessoas.
Pesquisa no site do NTSB mostra que nos últimos dez anos, só nos Estados Unidos houve 93 notificações de acidentes com aviões Cirrus, dos quais 61 foram com modelos da família SR-22 e, desses, 22 foram fatais para 45 pessoas. O NTSB investiga todos os acidentes de aviação civil naquele país e acidentes significativos envolvendo ferrovias, estradas, transporte marítimo e dutos e dá recomendações de segurança para prevenir futuros acidentes.
Veja mais fotos do acidente no Rio de Janeiro
Piloto de avião que caiu no RJ tinha 30 anos de experiência
Saiba mais sobre o monomotor Cirrus SR 22
O monomotor SR 22 é fabricado pela empresa americana Cirrus. O avião de pequeno porte tem capacidade para quatro ocupantes. A aeronave é, segundo o site de seu fabricante, a mais vendida no mundo entre os aviões pessoais de seu tamanho.
O SR 22 é um avião monomotor com autonomia de vôo para cerca de 2.000 km. O avião acidentado neste domingo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é da versão G3, a mais recente, lançada pela empresa em 2007.
O monomotor custa cerca de US$ 500 mil dólares, de acordo com a fabricante.
Fonte: Folha Online
Depoimentos sobre a queda de avião em Condomínio na Barra da Tijuca
Um avião monomotor caiu na manhã deste domingo (2 mar) na Barra da Tijuca no conjunto de condomínios Park de Prince. Depoimentos de jovens que estavam na piscina no momento da queda.
Queda de avião no Rio deixa quatro mortos
Quatro pessoas morreram na manhã deste domingo (2) na queda de um avião monomotor no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião levava combustível para cinco horas de vôo o que, com o impacto, fez com que ele explodisse. Não houve vítimas no solo, disse a FAB.
A queda, ocorrida cerca de um minuto depois da decolagem, aconteceu em um prédio em construção na avenida das Américas, entre o bosque da Barra da Tijuca e o condomínio Mandala, ao lado de uma concessionária da Citröen.
De acordo com a polícia, estavam no avião monomotor modelo Cirrus SR 22 de prefixo PR-IAO, três passageiros e o piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Um dos três passageiros era o dono da aeronave, o empresário de Santa Catarina Joci Martins, proprietário da Cota Empreendimentos Imobiliários. Os outros dois eram Gilmar Detoni, dono de uma revenda de carros em São José (SC) e Silvio Pedro Vanzella, também empresário.
A família de Martins já viajou para reconhecer o corpo do empresário. Segundo Raul Schmitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos, as quatro vítimas estavam em m Barra do Piraí (RJ) onde aconteceu o Cirrus Weekend, convenção da fabricante do monomotor.
Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª Delegacia de Polícia, da Barra, os corpos estão carbonizados e deverão ser identificados pelo exame de DNA e de arcada dentário. Nogueira Pinto informou que um laudo preliminar sobre o acidente deve ser divulgado em dez dias. Com esse laudo, já deve ser possível saber o que causou o acidente. O laudo complementar deve sair em 90 dias. Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Civil e Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) devem participar da apuração.
Bombeiros trabalham em destroços de avião de pequeno porte que caiu na tarde de hoje na avenida das Américas, no Rio de Janeiro - Foto: Kaio Sartori
Testemunhas disseram ter visto uma fumaça negra saindo do aparelho durante o vôo. A Infraero negou que o avião tenha apresentado problemas na decolagem.
A320 da Lufthansa arremete após tocar a asa na pista
Fontes: ASN / Airliners / LiveLeak
Medo durante vôo que trouxe ministro a Campo Grande
O embarque ocorreu em Brasília ás 16h15, mas só por volta das 16h50 a aeronave levantou vôo. “Disseram que era por excesso de peso”, diz o jornalista, o mesmo motivo que teria sido apontado depois para a manobra brusca em Cuiabá.
Resposta
Aviões são arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria
Aviões arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria
Ventos ciclônicos mataram neste sábado (01) pelo menos oito pessoas no centro da Europa, em tempestades registadas na Áustria, Alemanha e República Tcheca, que afetaram os transportes e provocaram cortes de eletricidade.
Fonte: SIC Online (Portugal) - Foto: EPA