segunda-feira, 3 de março de 2008

Todos ficaram em silêncio, diz passageiro após susto na Alemanha

Os pilotos do avião que enfrentou uma forte ventania enquanto tentava pousar no fim de semana foram elogiados por terem conseguido evitar um acidente. O Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.

Segundo um porta-voz da Lufthansa, os pilotos fizeram “uma manobra absolutamente profissional”. Segundo ele, a situação era perigosa e as pessoas ficaram muito assustadas, mas nenhum dos 131 passageiros sofreu qualquer tipo de ferimento.

Uma outra porta-voz, Claudia Lange, disse à agência de notícias Bloomberg que a asa esquerda da aeronave chegou a tocar o solo durante a tentativa de vôo. A aeronave, segundo os porta-vozes, voltou a voar no mesmo fim de semana, após alguns reparos.

“É muito difícil de descrever – foi tudo muito rápido”, disse Hansi Kuepper, um dos passageiros, a uma rede de TV local, segundo o jornal britânico “The Times”. Segundo o passageiro, o avião ficou em silêncio por vários minutos após o incidente.

O departamento alemão de aviação investiga os motivos pelos quais a pista de pouso estava sendo usada mesmo com o mau tempo. Por todo o país, vários vôos foram cancelados ou desviados por conta do clima.

A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no fim de semana com o mau tempo.

O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.

Fonte: G1

Homem morre em queda de ultraleve no Sul de SC

Acidente aconteceu no início da manhã desta segunda na praia do Camacho, em Jaguaruna (SC)

Pessoas observam ultraleve praia do Camacho

Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu na manhã desta segunda-feira após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina.

O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair.

O acidente aconteceu por volta das 11h30min. O ultraleve de Meschke havia decolado às 8h junto com outras duas aeronaves com mais três amigos. O grupo fez uma rápida parada em Imbituba e retomou a viagem, mas não havia previsão de quando chegariam a Chuí.

Quando sobrevoava o Balneário Camacho, o ultraleve do empresário perdeu a asa esquerda e ficou desgovernado. A queda aconteceu em poucos segundos e foi testemunhada por dois salva-vidas que estavam a menos de 100 metros do local do acidente.

O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.

No entanto, além da dupla de salva-vidas, não havia mais ninguém na praia. Após o acidente, centenas de moradores foram até o local para observar os destroços da aeronave.

Uma hora depois do acidente, Flávio Neves, que pilotava um dos outros dois ultraleves, desceu na praia. Sem se comunicar com o companheiro há bastante tempo, ele retornou para descobrir o que havia acontecido e soube da tragédia.

Peritos da Polícia Civil estiveram no local para iniciar as investigações. De acordo com Alcides Meschkes, o irmão Alceu pilotava o ultraleve havia dois anos.

O corpo do empresário, casado, pai de três filhos e proprietário de uma revenda de caminhões em Itajaí, será levado para Nova Trento, onde será enterrado amanhã.

Fontes: RBS TV / Diário Catarinense - Foto: Marcelo Becker - (atualizado às 20:13 hs.)

Petrobras encontra caixa preta de helicóptero

Dois resgatados continuam internados e piloto está desaparecido.

Quatro mortes da queda do helicóptero em Macaé foram confirmadas até o momento.

Veja onde foi o acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras

A Petrobras resgatou na manhã desta segunda-feira (3) a cauda e a caixa preta do helicóptero envolvido no acidente da última terça-feira (26) na Bacia de Campos. A caixa preta foi entregue à Aeronáutica que fará a investigação do acidente. Também foi iniciado o plano de resgate da cabine da aeronave.

Das 15 pessoas que foram resgatadas com vida, duas permanecem internadas: José Carlos Bezerra do Nascimento e Alessandro Moraes Tavares, ambos os funcionários da empresa De Nadai Serviços de Alimentação. Quatro mortes foram confirmadas até o momento.

O estado de saúde de José Carlos, de 47 anos, é considerado estável, com evolução clínica satisfatória, após ter passado por uma cirurgia. O estado de saúde do passageiro Alessandro Moraes, de 28 anos, internado em uma unidade hospitalar na cidade de Campos, evolui favoravelmente, segundo a Petrobras.

As buscas pelo piloto desaparecido Paulo Roberto Veloso Calmon, de 63 anos, da empresa BHS Helicópteros, continuam na Bacia de Campos.

Fonte: G1 - Foto: Arte G1 SP / Petrobras

Delegado afirma que avião abasteceu com combustível trocado

Segundo ele, notas fiscais comprovam o uso de querosene.

Aparato parecido com uma caixa-preta será levado para Washington.

O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), teve acesso às notas fiscais da compra do combustível que abasteceu o avião Cirrus que caiu na Barra, Zona Oeste do Rio, domingo (2), matando as quatro pessoas que estavam a bordo.

Segundo ele, a aeronave recebeu querosene em vez de gasolina, mas ainda é cedo para afirmar se isso foi a causa do acidente.

Segundo explicou a assessoria da Infraero, o querosene só é utilizado em aeronaves que têm turbina.

Nogueira disse ainda que a compra do combustível, normalmente, é negociada pelo próprio piloto da aeronave que escolhe o melhor preço para a empresa. O valor pago foi de quase R$ 1 mil. A empresa escolhida para abastecer foi a Petrobras.

A BR Distribuidora divulgou nota afirmando que é apenas a fornecedora de combustível para o aeroporto, cabendo a outra empresa, Avijet Comércio de Combustíveis Ltda., a venda direta e o abastecimento dentro do aeroporto.

O G1 tenta contato com a Avijet, mas até o momento não conseguiu.

Abastecimento

O delegado afirma que é comum os pilotos acompanharem o abastecimento, e que consta uma assinatura no documento de compra como sendo do piloto, mas só a perícia vai confirmar.

O superintendente da Infraero, Luiz Fernando Marques, disse que o piloto acompanha o abastecimento nas aeronaves de pequeno porte e, neste caso, teria como verificar o erro.

“Ele confere a litragem e até pelo preço sabe se é querosene ou gasolina. A gasolina é o dobro do valor do querosene”, disse Marques que não soube dizer se uma aeronave que deveria ser abastecida com gasolina conseguiria voar com querosene.

Segundo ele, quando o avião pousou vindo de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, não foi relatado à torre nenhum tipo de falha ou reclamação por parte do piloto.

Perícia no local

O delegado participou, na manhã desta segunda-feira, de perícia no local do acidente. O trabalho foi feito por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves (Seripa) que recolheram um cilindro que tem um dispositivo de segurança parecido com um pára-quedas, acionado quando o motor falha. Nogueira informou que o dispositivo foi acionado. Resta saber se antes ou depois do acidente.

Por ser uma aeronave pequena, o monomotor não tem caixa-preta, e sim um aparato chamado TDU que será encaminhado na terça-feira (4) para Washington, nos Estados Unidos, para análise.

Desde domingo (2), Nogueira ouve testemunhas e técnicos sobre o caso. Ele acredita que antes de cair, o piloto tenha escolhido um local pouco habitado.

“No meu ponto de vista, ele escolheu um local que não fosse causar danos às pessoas. Houve uma manobra até radical no momento do choque.”, disse Nogueira.

Conversa entre torre e piloto durou cerca de 1h20

Será feita nesta segunda-feira (3) a transcrição do diálogo entre o piloto do avião que caiu na manhã de domingo (2) na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e a torre do Aeroporto de Jacarepaguá, de onde a aeronave partiu.

Segundo o superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, Luiz Fernando Marques, esse é um trabalho técnico e consiste, basicamente, em passar para o papel o que está na fita.

"Esse é um serviço meticuloso. É importante que isso saia correto. Tão logo esteja pronto, vamos fornecer as informações para o Seripa 3 - Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves - e para o delegado, que já solicitou oficialmente todas os registros desde o pouso até a decolagem", explica Marques.

Ele fala, ainda, que o trabalho não é rápido e tem que ser preciso. Ele acredita que a transcrição fique pronta ainda nesta segunda-feira. Segundo Marques, há cerca de 1h20 de diálogo na fita. "O avião veio de Barra do Piraí, aterrissou às 10h20 e decolou às 11h40. Da decolagem até a queda tem, aproximadamente, mais 30 segundos", estima.

O Seripa é uma extensão regional do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão do Comando da Aeronáutica.

Marques explica que, no Aeroporto de Jacarepaguá, o abastecimento do avião é feito por uma das duas concessionárias - Petrobras ou Air BP - que prestam serviço no local.

Laudo preliminar sai em 10 dias

O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, na tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor que matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.

"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.

Conforme informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça. De acordo com testemunhas, o piloto ainda teria evitado um choque com os prédios situados na região. No momento da queda, havia uma festa em um dos condomínios. A aeronave caiu a aproximadamente 30 metros dali.

Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.

Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.

Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sairia na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.

O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.

O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico Legal.

Fonte: G1

Helicóptero da ONU cai no Nepal. Doze morrem no acidente

Corpos de dez dos 12 viajantes estavam com os rostos queimados.

Helicóptero voltava para Katmandu quando deixou de emitir sinais de contato.

Destroços do helicóptero da ONU, que voltava para Katmandu e caiu na região de Sindhuli.
(Foto: Prakash Mathema/AFP)

Um Mi-8 da Força Aérea da Líbia semelhante o que caiu no Nepal
Foto: Wikimedia Commons

Subiu para 12 o número de vítimas do acidente de helicóptero Mil Mi-8T, prefixo RA-27019, da ONU ocorrido nesta segunda-feira (3) no leste do Nepal, entre elas sete estrangeiros, segundo assegurou hoje o Governo nepalês em comunicado.

"As equipes de resgate da polícia encontraram os corpos de dez dos 12 viajantes com os rostos queimados, e os outros dois junto ao motor", informou o Ministério de Interior nepalês.

O helicóptero pertencia à Missão das Nações Unidas no Nepal (Unmin) e voltava para Katmandu vindo de um acampamento maoísta situado em Sindhuli, no leste do país, quando deixou de emitir sinais de contato por volta de 16h da segunda (7h15 de Brasília).

Em comunicado, a Unmin revelou as identidades de três nepalenses e disse que, dos estrangeiros mortos, três eram tripulantes do helicóptero (dois russos e um bielo-russo) e quatro eram supervisores de armas (um gambiano, um indonésio, um coreano e um sueco). Todos os viajantes a bordo do aparelho trabalhavam para a organização.

"Morreram trabalhando pela paz no Nepal, e a Unmin continuará no meio desta tragédia com seus melhores esforços com esse propósito", disse no comunicado o representante no Nepal do secretário-geral da ONU, Ian Martin.

No Nepal há 186 supervisores - vindos de 41 países - encarregados da vistoria das armas e acampamentos dos maoístas, um elemento-chave do processo de paz que conta com um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Fontes: Herald Tribune (Ásia) / ASN / EFE / G1 - Atualizado em 04/03/08 às 14:28 hs.

Avião da Força Aérea remove telhas de casa no PR

Moradores de Londrina ficaram assustados com aeronave.

FAB e Infraero vão investigar o incidente.

Um avião da Força Aérea Brasileira deixou moradores da Rua Otávio Palhares, próxima à cabeceira da pista do aeroporto de Londrina (PR) assustados no domingo (2).

A aeronave voou tão baixo que derrubou parte das telhas de uma casa, por causa do deslocamento do ar que sai das turbinas. As telhas foram parar nos quintais dos vizinhos. Ninguém ficou ferido.

A ocorrência, segundo o técnico em edificações, Tércio Caldeira, provocou estragos em sua residência. ''Várias telhas e a cumeeira da cobertura foram despregadas com a força do vento'', afirmou. Um pedaço da telha de fibrocimento acabou caindo no quintal da casa do vizinho, Valdir Caldeira. ''Jamais tinha visto isso. O barulho foi assustador, achamos que estivesse acontecendo um acidente'', disse Valdir, lembrando que sua neta de 3 anos costuma brincar no local onde caiu a telha. ''Por sorte, ela não está aqui hoje (ontem)'', afirmou aliviado.

Tércio e Valdir relatam que é muito comum aeronaves pequenas fazerem rasantes, assustando e incomodando os moradores do bairro. São frequentes as rachaduras nas casas e antenas de televisão danificadas.

''Já cansamos de alertar que uma hora vai acontecer uma tragédia. Pedimos também inúmeras vezes que o aeroporto seja transferido para outra região da cidade e não fomos atendidos'', afirmou Valdir. Segundo ele, a reivindicação foi feita há 15 anos ao ministro da Aeronática. Os moradores se queixam também da Infraero que não fornece resposta às suas reclamações nem soluciona o problema.

Investigação

O encarregado de Operações do Aeroporto de Londrina, Jair Delaqua, compareceu às residências e constatou ''danos de pequena monta''. De acordo com ele, trata-se de uma situação incomum que será apurada pelo Grupo de Navegação Aérea da Infraero e por especialistas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dalaqua disse que a distância entre a casa atingida e o avião não pode ser estimada antes da investigação.

''Registramos a ocorrência com fotos. Os dados serão repassados amanhã (hoje) para os órgãos competentes averiguarem o que aconteceu'', disse. A Anac não tem fiscais de plantão para feriados e finais de semana na cidade.

Dalaqua confirmou tratar-se de um caça da Força Aérea Brasileira. ''É um AMX, avião de médio para pequeno, mas muito veloz'', comentou. O encarregado pediu que a reportagem tentasse obter mais informações sobre as reclamações dos moradores com a direção da Infraero, mas a Folha não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Fonte: G1 / TV Paranaense / Folha de Londrina

Avião sai da pista e bate em guard rail de estrada

Foto: Joe Epstein (The Star-Ledger)

Um piloto e seu instrutor cairam numa estrada neste domingo (02) depois que seu avião, um Cessna 172S Skyhawk, prefixo N107MA, ultrapassou a pista do Aeroporto Lincoln Park, no Condado de Morris, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O avião bateu num guard-rail numa estrada próxima ao aeroporto tendo sua fuselagem se partindo ao meio e se dobrando após o choque.

As equipes de resgate foram rapidamente para o local e ficaram espantadas ao encontrar o piloto Robert Daniels, 58 anos, de Pompton Plains e, seu instrutor, Thomas Gerecs, 37 anos, de Carlstadt, ilesos.

Daniels, que teve ferimentos leves, foi encaminhado ao Chilton Memorial Hospital para avaliação médica, enquanto Gerecs dispensou o atendimento médico, segundo o sargento Bill Karback da polícia local. Daniels foi liberado mais tarde, segundo um porta-voz do hospital.

Daniels perdeu o controle do avião de instrução Cessna Skyhawk ao aterrissar aproximadamente às 11:35 a.m. (hora local), de acordo com os policiais. O avião ultrapassou a pista de decolagem batendo com seu trem de pouso em uma cerca de proteção e voando sobre um guard rail que fica ao longo da estrada de Jacksonville, que é perpendicular à pista de decolagem.

O avião monomotor virou na estrada de Jacksonville e partiu-se ao meio, segundo a polícia. O impacto rompeu o avião e o dobrou ao meio como um telefone celular.

O Cessna está registrada para a Aero Safety Trining, uma escola do vôo baseada no aeroporto.

A diretora da escola, Linda Scully, disse que Daniels tinha realizado os exames antes do vôo deste domingo. "Nós estávamos contentes porque todos foram aprovados", disse Scully.

Os representantes da FAA (Federal Aviation Administration ) foram ao local do acidente que já está sob investigação .

A estrada de Jacksonville ficou fechada no trecho próximo ao aeroporto por mais de cinco horas, repleta de bombeiros, policiais e veículos de emergência.

Linda Kajian, que mora próximo a estrada, disse que o caos não é incomum. "Isso acontece muito por aqui", disse Kajian, que mora ao lado do aeroporto há 17 anos e viu vários acidentes com pequenos aviões.

Em agosto 1993, dois aviões Cessna colidiram no ar quando se aproximavam para aterrissagem no aeroporto Lincoln Park. Ambos ficaram destruídos e um dos pilotos morreu no acidente, de acordo com registros da NTSB (National Transportation Safety Board).

No mais recente, em setembro do ano passado, um Aeronca O-58B aterrissou no estacionamento do aeroporto depois que um pássaro golpeou o motor e uma parte de uma lâmina da hélice, segundo o NTSB. Em setembro 2005, um piloto ultrapassou a pista de decolagem do aeroporto causando danos substanciais ao Cirrus SR22 que pilotava, de acordo com o NTSB.

Fonte: New Jersey On-Line / Tradução: Site Desastres Aéreos