sábado, 15 de março de 2008

Helicóptero do governador da Bahia tem problema e pousa em fazenda

Ao dirigir-se, na tarde de sexta-feira (14), para o município de Cícero Dantas, no Nordeste baiano, o helicóptero Esquilo II AS355N, de prefixo PP-ESS em que viajava o governador Jaques Wagner, acompanhado do presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo, e de um executivo do Banco do Brasil, fez um pouso de emergência numa fazenda da região, decisão dos pilotos da aeronave, comandantes Robinson e Adones.

Helicóptero Esquilo II AS 355N, prefixo PP-ESS

O helicóptero do tipo executivo com duas turbinas apresentou queda na pressão do óleo de um dos motores. Os pilotos poderiam continuar voando com apenas um dos motores mas, seguindo os procedimentos de segurança previstos pelas normas da Aeronáutica, resolveram fazer um pouso em local seguro. Pelo rádio, informaram o ocorrido à chefia da Casa Militar do governador que mobilizou um helicóptero da Polícia Militar que estava nas proximidades. "Foi uma operação completamente dentro dos padrões, normal. Não chegou nem a ser um susto", garantiu o chefe da Casa Militar, coronel Expedito.

Ele informou que os pilotos que do helicóptero são comandantes com larga experiência, sendo um deles instrutor de vôo. Além disso, assegurou ainda que as aeronaves do governo baiano seguem rigorosamente as normas de segurança impostas pela Aeronáutica e que as revisões são feitas regularmente nas oficinas do fabricante.

Fontes: ANAC / G1 / Agência Estado - Foto: Casa Militar do Governo da Bahia

Avião do autor de "O Pequeno Príncipe" foi derrubado por um caça alemão

Um avião Lightning P38 similar ao do escritor francês

O avião do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do célebre livro "O Pequeno Príncipe", cujo desaparecimento em 1944 nunca foi esclarecido, foi abatido por um caça alemão, revelou o piloto do mesmo 64 anos depois.

"Tudo aconteceu em Toulon", revelou à AFP o alemão Horst Rippert, piloto da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial.

"Voava abaixo de mim, enquanto eu cumpria uma missão de reconhecimento no mar. Vi um emblema, virei para o lado para me posicionar atrás dele e o derrubei", explicou Rippert, de 88 anos.

O avião caiu na água. "Nunca vi o piloto", disse Rippert.

Tudo aconteceu em 31 de julho de 1944. Sessenta e quatro anos depois do misterioso desaparecimento de Saint-Exupéry, Rippert conta os detalhes em um livro que será lançado no dia 20 de março na França.

"Se soubesse que era Saint-Exupéry, jamais teria abatido o avião", admite o ex-piloto da Lufwaffe, que acrescenta só ter descoberto muito tempo depois que era o responsável pelo desaparecimento do escritor.

"Em nossa juventude todos líamos e adorávamos seus livros", revela.

A resolução do mistério de Saint-Exupéry e a localização de Rippert, que posteriormente foi jornalista do segundo maior canal de televisão alemão, ZDF, foi possível graças a uma longa investigação do submarinista francês Luc Vanrell e do fundador da Associação de Busca de Aviões Perdidos Durante a Guerra, Lino von Gartzen.

A história é contada em um livro escrito por Vanrell e pelo jornalista Jacques Pradel, que tem o título "Saint-Exupéry, o último segredo".

O misterioso desaparecimento do escritor motivou diversas hipóteses, até que um pescador de Marselha encontrou em 1998 uma pulseira com o nome "Saint-Ex" em sua rede de pesca.

Dois anos mais tarde, Vanrell encontrou os destroços de um avião Lighting como o que era pilotado pelo escritor. Em 2003, depois de retirar do mar os destroços, o número de série do aparelho mostrou que se tratava do avião de Saint-Exupéry.

Ao lado do avião do autor também foram encontrados destroços de um avião Masserschmitt alemão e as investigações se voltaram para este país.

"Podem parar de procurar. Eu derrubei Saint-Exupéry", disse Rippert ao ser contactado por Lino von Gartzen.

Saint-Exupéry partiu do norte da ilha de Córsega em 31 de julho de 1944 a bordo de um Lightning P38 para realizar uma missão de reconhecimento e observação fotográfica para preparar o desembarque em Provence. Porém, nunca retornou à base.

Fontes: G1 / AFP - Foto: U.S. Air Force

Falha em foguete russo põe satélite dos EUA em órbita errada

Satélite de comunicações entrou em órbita 8 mil km abaixo do que deveria.

Um problema no foguete russo que carregava um satélite americano acabou colocando o satélite na órbita errada.

O satélite de comunicações pertence à empresa SES Americom, que presta serviços de vídeo de alta definição para consumidores nos Estados Unidos.

O corpo teria de entrar em órbita a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra, mas problemas no motor de lançamento do foguete fizeram com que ele entrasse órbita a 28 mil quilômetros.

Técnicos russos sugerem agora que o motor do próprio satélite seja acionado para empurrá-lo outros 8 mil quilômetros em direção à outra órbita.
O repórter da BBC David Bamford disse que o satélite contém tecnologia experimental que permitiria aos seus controladores ajustar a área para onde são enviados os sinais.

"Tudo isto parece inútil agora, a menos que o satélite seja movido para uma órbita mais distante", disse o repórter.

Fontes: G1 / BBC

Congonhas volta a operar com conexões neste domingo

Decisão não altera número de pousos e decolagens permitido para o aeroporto.

Na baixa estação, empresas terão de manter aviões por 30 minutos em solo entre os vôos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que, a partir deste domingo (16), entra em vigor a permissão para que o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, volte a operar com escalas e conexões, proibidas desde julho do ano passado.

A Anac avisou que isso não implicará alteração no número de pousos e decolagens permitido para o aeroporto - ficarão 30 slots por hora para a aviação comercial e quatro para a aviação geral. O Aeroporto de Congonhas poderá ainda voltar a receber vôos charters (fretados), mas apenas nos finais de semana.

A agência também anunciou que, a partir do dia 24, quando entra em vigor a nova malha aérea, da baixa estação, as empresas aéreas serão obrigadas a manter as aeronaves por pelo menos 30 minutos em solo entre os vôos. De acordo com a agência, todas as companhias aéreas subestimam o tempo de solo, principalmente em vôos de conexão em horários de pico.

A obrigação de manter um tempo mínimo de solo foi a forma encontrada pela Anac para elevar a pontualidade no setor, enquanto não dispõe de instrumentos legais para multar as companhias pelos atrasos. A Anac quer poder punir os atrasos superiores a uma hora.

Pelas regras atuais, as companhias só têm obrigação de prestar assistência aos passageiros, com alimentação e, se for o caso, acomodação, quatro horas depois do horário do vôo. As novas regras deverão ser estabelecidas por meio de resoluções do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac).

Fonte: G1

Passageiro filma aterrissagem dramática

No último dia 10 de março, os passageiros a bordo de um Boeing 777 da Saudi Arabian Airlines filmavam sua aterrissagem quando - estarrecidos - presenciaram a asa direita apresentar um sério dano com o vazamento de um líquido, possivelmente hidráulico.

O avião fazia o vôo doméstico entre o Aeroporto Internacional Rei Abdulaziz (JED/OEJN), em Jeddah, e o Aeroporto Internacional King Khalid (RUH/OERK), em Riyadh, duas cidades da Arábia Saudita.

Segundo relato de um dos passageiros que filmou o incidente, o dano na asa direita ocorreu instantes antes de o avião tocar a pista do aeroporto em Riyadh.

"Aconteceu um estrondo muito grande ao lado de minha janela," disse. "Os dutos hidráulicos estavam partidos e via-se a grande perda de líquidos pelo enorme buraco no alto da asa".

Informações ainda não confirmadas dizem que a aeronave é o Boeing 777-268/ER, prefixo HZ-AKB. Foto abaixo:


Fontes: LiveLeak / YouTube / News.com (AU) - Foto: Tom Mousel (Airliners.net)

Para os fãs do Flight Simulator

Controle Brasil 2

Produzido por: Leonardo Andrade

Para evitar atrasos, Anac obrigará aviões a ficar mais em solo

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu obrigar as empresas aéreas a manter seus aviões mais tempo em solo para evitar os atrasos nos vôos. A decisão é conseqüência da Operação Hora Certa, realizada entre 21 e 29 de janeiro deste ano para fiscalizar as quatro maiores empresas do Brasil (TAM, Gol, Varig e OceanAir).

Em nota, a Anac afirma ter constatado durante a operação que a principal causa dos atrasos nos vôos é o pouco tempo que as empresas previam para que as aeronaves permanecessem em solo, principalmente nas conexões.

A exigência passará a valer a partir de 24 de março, quando a Anac implantar a nova malha aérea para o período da baixa estação.

A Operação Hora Certa resultou constatou também outras irregularidades nas 234 inspeções de rampa, 144 fiscalizações de aeronaves em solo e 46 em vôo. A agência também encontrou extintores de incêndio com validade vencida, tripulações que trabalhavam mais horas que o permitido e até aviões com vôos funcionários a menos.

A reportagem procurou o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), que ainda não se manifestou.

Fonte: Folha Online

Varig lança nova malha aérea nacional na próxima semana

A partir da próxima semana a Varig estará anunciando sua nova malha aérea para o mercado doméstico. Segundo Lincoln Amano, diretor comercial da Varig será implantado o que chamou de "conceito de distribuição inteligente".

Lincoln adiantou que será dada uma prioriadade aos vôos diretos. Confirmou também que até o final do ano a Varig não terá mais em sua frota os aviões 737-300 que serão substituídos gradualmente pelos modelos 737-700 ou 737-800NG.

Atualmente a Varig conta com 37 aviões em sua frota e deve chegar ao final do ano com 43 aeronaves. A Varig também está implantando um novo serviço de vídeo e entretenimento nas classes executivas em vídeos individuais. O modelo já está sendo usado nas rotas de longa distância como os vôos para a Cidade do México.

Fonte: Mercados e Eventos

'Jetblue' brasileira define executivos

A empresa ainda não tem nome, mas quem vai cuidar do desenvolvimento da nova marca é o publicitário Nizan Guanaes. A agência Africa está concluindo as negociações com David Neeleman e em breve deve ser anunciada como a agência da nova companhia aérea a ser lançada pelo empresário americano no Brasil, revelam fontes do setor. A assessoria da Africa confirma a existência de conversas, mas diz que não há nada fechado.

Neeleman está no Brasil entrevistando potenciais executivos para o cargo de presidente. A reportagem apurou que o vice-presidente de operações será Miguel Dau, atual gestor judicial da Flex, nome fantasia das empresas remanescentes do grupo Varig. Procurado, Dau não confirma a informação, mas lembra que seu mandato na Flex vence em julho. Ex-comandante da Varig, Dau foi um dos últimos vice-presidentes operacional da companhia até a sua venda em leilão judicial.

Outro nome definido, e já confirmado, é o de Gianfranco Beting, que será o diretor de marketing. Filho do jornalista Joelmir Beting, Gianfranco é publicitário e jornalista, com passagens pela DM9 e Transbrasil. Até se engajar no novo projeto de Neeleman, Gianfranco dedicava-se a seu próprio site de aviação, o Jetsite.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Companhia alemã Lufthansa estuda projeto de instalação de triliches nas aeronaves

Luxo na classe econômica

Quem é alto, tem pernas compridas e viaja de classe econômica está cansado de saber que o espaço entre as poltronas do avião é insuficiente para uma acomodação confortável. Mas foi necessária a intervenção do ministro de Defesa Nelson Jobim, do alto de seus 1,90m, para pedir à ANAC a recomposição do espaço vital das aeronaves, respeitando o usuário e não os interesses das empresas de terem mais passageiros nos vôos.

Pensando nas pessoas como o ministro e no conforto dos passageiros, a Lufthansa, segunda maior companhia aérea da Europa, está fazendo uma pesquisa em conjunto com seus clientes que tem como objetivo instalar camas na classe econômica de seus aviões, luxo até então reservado aos passageiros da classe executiva ou primeira classe. Os primeiros resultados são encorajadores, de acordo com um porta-voz da empresa.

A empresa divulgou uma simulação de computador que mostra um compartimento no novo Airbus A380 com três fileiras de três camas, uma sobre a outra. Os passageiros ganhariam mais conforto viajando nos triliches, mas a tarifa normal da classe econômica aumentaria cerca de 200 euros, o equivalente a 500 reais.

A nova área, chamada de sleeper class poderá ser instalada nos vôos noturnos de longa distância da companhia, como nas rotas para a América do Norte, Ásia e África do Sul. A Lufthansa também tem vôos noturnos para o Brasil, mas até o momento, a rota não tem prioridade no uso da nova aeronave. Os passageiros dos dormitórios não receberiam refeições, mas poderiam se servir em um bufê. As camas seriam transformadas em assentos durante o pouso e a decolagem.

O projeto ainda deve ser aprovado pelas autoridades e passar por testes de segurança que comprovem que as camas não dificultam a evacuação do avião. O primeiro Airbus A380 será entregue somente em 2009. Tem capacidade para 550 pessoas em dois andares e já é considerada a maior aeronave de passageiros do mundo.

Fonte: Guia da Semana - Foto: Lufthansa