domingo, 30 de março de 2008

Acidente com avião na Inglaterra não tem sobreviventes

Acidente aconteceu em Farnborough, no condado de Kent, sudeste do país.




Um avião Cessna Citation 1 se chocou neste domingo (30) contra uma casa em Farnborough, no condado de Kent, sudeste da Inglaterra.

Os cinco ocupantes do avião particular morreram no acidente, segundo confirmou hoje o Serviço de Bombeiros de Londres.

O aparelho - com dois pilotos e três passageiros a bordo - caiu sobre a garagem de uma propriedade na rua Broadwater Gardens, em Farnborough, próxima ao aeroporto local de Biggin Hill, de onde tinha decolado poucos minutos antes, segundo os meios de imprensa britânicos.

De acordo com o serviço de bombeiros, não há sobreviventes do avião, mas também não houve feridos entre os residentes de Broadwater Gardens.

No entanto, a Polícia informou que duas pessoas em estado de choque foram atendidas no hospital Princess Royal University de Farnborough, próximo ao local onde aconteceu o acidente.

A aeronave, aparentemente um Cessna Citations de dois motores, pegou fogo e a garagem foi destruída.

De acordo com a rede britânica "BBC", o aparelho se chocou após solicitar uma aterrissagem de emergência.

Várias ambulâncias e oito veículos de bombeiros chegaram ao local do acidente, enquanto as autoridades ordenaram a abertura de uma investigação.

Segundo testemunhas, o avião que se chocou com a garagem de uma casa ao redor das 11h30, (no horário de Brasília), causou o incêndio do imóvel, que ficou praticamente destruído, assim como outro edifício vizinho, cujos donos, aparentemente, estão de férias em Portugal.

Um piloto que voava em outro avião pouco antes do incidente de hoje declarou à "BBC" que pôde escutar por rádio o pedido de ajuda e a permissão para aterrissar do comandante do avião acidentado.

O avião acabava de decolar do citado aeroporto e viajava à França quando o piloto informou à torre de controle que tinha problemas com os motores e que nele viajavam cinco pessoas, acrescentou a testemunha, que se identificou apenas como John.

Os moradores de Farnborough se queixaram hoje em declarações aos meios de comunicação britânicos da grande atividade do aeroporto de Biggin Hill, utilizado por aviões privados, em meio a uma zona residencial, um hospital e várias escolas.


Fontes: EFE / BBC

Trânsito ruim impulsiona lucro das empresas de helicópteros

Empresas de táxi aéreo prevêem melhor faturamento dos últimos anos.

Para popularizar serviços, companhias oferecem passeios românticos em SP.

Congestionamento na Marginal Tietê, em São Paulo: lentidão e riscos fazem helicópteros valerem a pena

O trânsito ruim da cidade de São Paulo leva otimismo para as empresas de locação de helicópteros.

De olho nos congestionamentos crescentes na capital em 2008 – que acumula uma frota de 6 milhões de veículos e no terceiro mês do ano já registrou recorde de 221 km de lentidão, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – representantes do setor de táxi aéreo esperam a melhor temporada de faturamento dos últimos anos.

“Esperamos este ano ter o maior volume de negócios desde que a empresa foi criada, há nove anos”, diz Alexandre Davi, diretor de operações da Helimarte, companhia que faz em média 290 vôos por mês. A expectativa é que os ganhos cresçam entre 25% e 30%.

Crescimento da economia

Além da dificuldade de locomoção na cidade, as empresas atribuem o crescimento aos bons ventos da economia. De 1999 para 2008, o número de helicópteros saltou de 374 para 469 no estado de São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Só na capital paulista são 420, segundo números da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe).

A estimativa é de que, em 2008, cerca de 25 novos helicópteros integrem a frota da capital, segundo o comandante Cleber Mansur, presidente da entidade. “O trânsito tem feito bem para os negócios do setor. A coisa não pára de piorar; antigamente, 90 km de lentidão já era um absurdo”, diz Mansur, que, no entanto, não comemora a expansão.“Eu preferia ter uma cidade mais organizada, com menos helicópteros”.

Negócios e romance

Na Loc Air, empresa de táxi aéreo em São Paulo, o clima de celebração é evidente: a demanda pelas viagens de helicóptero cresceu 60% em relação ao ano passado, segundo a coordenadora de vôos Ana Cristina da Silva.

Helicóptero da Helimarte, na capital: previsão de aumento nos negócios

“A procura aumenta quando é feriado prolongado; muita gente procura vôos de algum heliponto do centro para o aeroporto de Guarulhos, ou de Congonhas para pegar um vôo internacional em Cumbica”, diz. Uma maratona de uma hora de espera e lentidão pelas ruas, segundo ela, é substituída por um passeio de 15 minutos pelo espaço aéreo paulistano.

“O empresário perde muito mais tempo e passa por riscos de carro, por isso o táxi aéreo compensa financeiramente para os negócios”, diz a coordenadora de vôos da Master Helicópteros, Juci Bredoff.

Sessenta minutos de passeio, segundo ela, custam de R$ 800 a R$ 7.500, de acordo com o modelo da aeronave. "Tem executivo que só voa de [helicópteros] bi-turbina, que são mais rápidos e mais caros", diz.

Popularização

Em tempos de bonança, as empresas buscam popularizar os serviços apostando na diversificação. Além da ajuda nos negócios, as companhias prometem apoio na vida amorosa dos passageiros.

A Helimarte e a Master oferecem pacotes românticos: por cerca de R$ 1.700, o casal é recebido em uma sala especial no Aeroporto Campo de Marte, bebe champagne, sai para um sobrevôo pela cidade e pousa em um hotel cinco estrelas, onde é recebido com jantar de luxo e hospedagem confortável.

“Fazemos em média 18 a 20 passeios desses por mês. No dia dos Namorados, já chegaram a 50 em uma noite”, diz Alexandre Davi, da Helimarte.

Fonte: G1

UE elimina controles de fronteira em aeroportos com nove países

Espaço Schengen foi ampliado para os países que entraram na União Européia em 2004. O acordo já abrange 3,6 milhões de quilômetros quadrados.

O espaço Schengen foi ampliado para nove países que entraram na União Européia (UE) em 2004, com a eliminação dos controles de fronteira nos aeroportos para as viagens entre os Estados que fazem parte da chamada Europa sem fronteiras.

A partir de meia noite deste domingo, e aproveitando a mudança de horário desta madrugada na UE, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Malta se somaram para todos os efeitos à área européia de livre circulação de cidadãos.

Estes países já suprimiram em dezembro passado os controles terrestres e marítimos, mas até sábado à noite os mantinham nos aeroportos.

"O desmantelamento dos controles nos aeroportos é o passo final em direção a uma conquista única e histórica: 24 países europeus sem fronteiras interiores", disse em comunicado o comissário europeu de Transportes e vice-presidente do Executivo comunitário, Jacques Barrot.

Atualmente, todos os países da UE fazem parte de Schengen exceto Irlanda e Reino Unido - que rejeitaram participar - e Chipre, Bulgária e Romênia - que ainda não completaram as preparações para retirar seus controles.

Além disso, dois Estados não comunitários como Noruega e Islândia fazem parte da Europa sem fronteiras, enquanto está previsto que a Suíça se incorpore este ano.

A área Schengen, que leva o nome do povoado luxemburguês no qual foi assinada sua criação, já abrange quase 405 milhões de pessoas e 3,6 milhões de quilômetros quadrados.

A ampliação aos novos nove países foi aprovada pelos ministros europeus em novembro do ano passado, após verificar que todos cumpriam com os requisitos estabelecidos.

Fontes: G1 / EFE

Primeiro vôo da Flex Linhas Aéreas

Funcionários da antiga Varig se emocionaram com o primeiro vôo do Boeing 737-300, prefixo PR-FLX, da Flex, empresa criada por eles, depois da crise da companhia aérea que já foi a maior do país. O avião partiu dia 12 de março do Rio de Janeiro com destino a Salvador.

Flex terá base no Rio e charter internacional

Na solenidade de lançamento oficial das operações da Flex Linhas Aéreas (antiga Viação Aérea Riograndense), no sábado (29), no Aeroporto Santos Dumont, o presidente da companhia Miguel Dau, confirmou que a empresa terá sua sede administrativa no Rio de Janeiro e o Departamento Jurídico em Salvador. "Teremos fretamentos inicialmente a partir do Rio de Janeiro onde fixaremos a nossa base. A idéia é comerçar com fretamentos e a partir de junho, com vôos regulares, operando duas ou três aeronaves Boeing 737-300", disse.

Segundo ele já existem planos também para a compra de um Boeing 767 a fim de operar com charteres em rotas internacionais. Miguel Dau confirmou ainda que está deixando o cargo na segunda-feira, dia 31 e seu destino será a nova companhia aérea de David Neeleman. Ele será substituído por Aurélio Penellas, atual gerente de Recursos Humanos. "Estou muito feliz por ter conseguido a certificação para a Flex e por ter dado minha contribuição à companhia", disse. Foi o próprio Dau quem pilotou o avião na viagem inaugural.

Entre os convidados deste primeiro vôo estão o ministro da Previdência, Luiz Marinho, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o juiz da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig, o brigadeiro Alexsander Pereira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outras autoridades.

Os 130 passageiros tiveram uma típica recepção com baianas e fitinhas do Bonfim e camisetas Viver Bahia e almoço no Gran Stella Maris Resort. Todos foram recebidos pelo secretário de Estado de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, e pela presidente da Bahiatursa, Emília Silva.

Fonte: Mercado e Eventos