sexta-feira, 2 de maio de 2008

Canhedo Filho é solto após ficar preso nove horas por dívida da Vasp

Empresário foi libertado graças a liminar suspendendo ordem de prisão.

Ele foi preso devido a ação por não pagamento de débitos trabalhistas.


O empresário Wagner Canhedo Filho, dono da empresa de transportes Viplan, de Brasília, foi libertado às 17h40 desta sexta-feira (2) após passar nove horas e meia preso devido ao não pagamento de dívidas trabalhistas contra a Vasp, empresa área que era administrada por sua família.

Canhedo Filho foi libertado às 17h40 da Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual, no Departamento de Polícia Especializada (DPE), em Brasília, graças a uma liminar suspendendo o pedido de prisão concedida pelo corregedor-geral da Justiça do Trabalho do Distrito Federal, João Oreste Dalazen. Ao deixar a cadeia, o empresário disse ter sido vítima de injustiça.

O empresário havia sido preso às 8h15 da manhã desta sexta-feira (2), na garagem de sua companhia de ônibus, a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no DF. A Polícia Civil cumpriu o mandado judicial, relacionada a dívidas trabalhistas movida contra o empresário no estado de São Paulo.

Segundo a assessoria do TRT, a prisão do empresário foi resultado de uma ação trabalhista contra a Vasp, movida na 44ª Vara do Trabalho de São Paulo. O juiz teria mandado a Brasília uma carta precatória pedindo o cumprimento de penhora de 30% do caixa no Hotel Nacional (que é do grupo Canhedo) desde agosto de 2007.

O empresário ficou como fiel depositário, mas nunca fez os recolhimentos. Ele entrou com uma ação (embargo da penhora) alegando que isso prejudicaria a administração do hotel, porém não foi atendido pela Justiça.

O juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Brasília, Mauro Santos de Oliveira Goes, expediu o mandado de prisão na última sexta-feira (25). Canhedo Filho teve uma semana para fazer os pagamentos, mas, por não tê-los feito, foi preso na manhã desta sexta.

Fonte: G1

Primeiro Boeing Cargueiro 777 sai da fábrica

Modelo terá mais capacidade entre os aviões de carga bi-motores

O primeiro Boeing Cargueiro 777, o mais novo avião de carga da companhia, foi rebocado de sua fábrica em Everett, em Washington, para a linha de vôo na terça-feira à noite, onde será preparado para o teste de vôo, que deve ser realizado neste verão, e para pintura com o libré da Boeing.

O novo modelo irá voar mais longe e prover mais capacidade que qualquer outro avião de carga bi-motor.

O avião de cargas foi baseado no avião de passageiros 777-200LR Worldliner e é construído na mesma linha de produção de todos os outros modelos do 777.

A Boeing irá entregar o primeiro Cargueiro 777 para seu cliente lançador, a Air France, no quarto trimestre.

Onze clientes da companhia em todo o mundo pediram 78 Cargueiros 777.

Fonte: Terra - Foto: Boeing

Empresa OceanAir terá que indenizar consumidora por ter cancelado vôo

O Juiz José Torres Ferreira, do 2º Juizado Especial Cível de Porto Velho, condenou a empresa OceanAir Linhas Aéreas S/A a pagar a quantia de R$ 5.000,00 por danos morais R$ 1.124,42 por danos materiais à consumidora por ter cancelado vôo para o Rio de Janeiro, no dia 29 de dezembro de 2007.

De acordo com os autos, a consumidora adquiriu uma passagem aérea - trecho Porto Velho/Rio de Janeiro, com saída prevista para o dia 29 de dezembro, pelo valor de R$ 285,26, pagos à vista. Dias antes, foi informada por terceiros de que os vôos da OceanAir estavam sendo cancelados. Como já tinha hotel reservado e pago no Rio de Janeiro desde o dia 21 de dezembro, procurou a empresa para obter informações claras sobre o assunto. A consumidora explicou ainda que por diversas vezes procurou a empresa e não conseguiu ser colocada em outro vôo. Sem opção, foi obrigada a adquirir um outro bilhete aéreo, agora da empresa TAM, no valor de 1.124,42 (mil, cento e vinte e quatro reais e quarenta e dois centavos). A OceanAir disse que o cancelamento do vôo ocorreu devido a problemas operacionais e reconheceu que a consumidora foi avisada no dia anterior à viagem, momento em que lhe foi proposta a acomodação em vôo de Porto Velho a Guarulhos, para posterior deslocamento ao Rio de Janeiro, o que não foi aceito por ela.

De acordo com o juiz, problemas mecânicos apresentados em aeronave são de total responsabilidade da empresa, pois estão compreendidos no risco da atividade das companhias aéreas, além do que são previsíveis e cabe à empresa evita-los, com boa e regular manutenção. Para a concessão da indenização por dano moral, o magistrado observou o grau de culpa, extensão do dano e efetiva compensação pelo injusto sofrido, além do fator desestímulo, evitando, contudo, o enriquecimento ilícito.

Como consta da sentença, "A fixação do dano moral, segundo a doutrina e jurisprudência dominantes, deve, entre outras circunstâncias, se ater às conseqüências do fato, servir como desestímulo para a prática de novas condutas lesivas, observando-se sempre a capacidade financeira do obrigado a indenizar, de forma que o quantum não implique em enriquecimento indevido do ofendido."

Da decisão, cabe recurso.

Fonte: Rondonoticias (30/04/08)

Jato Embraer 190 recebe certificação da FAA

O jato Embraer 190 recebeu, neste mês, a certificação ETOPS (Extended Operations, ou "alcance estendido") para 120 minutos da Federal Aviation Administration (FAA), dos Estados Unidos. O terceiro membro da família de E-Jets, com capacidade para até 114 passageiros, já havia obtido o mesmo certificado da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), autoridade aeronáutica do Brasil, em fevereiro deste ano.

O ETOPS 120 permite a operação do Embraer 190 em rotas afastadas até 120 minutos de qualquer aeroporto adequado. Com isso, o jato poderá realizar vôos de longas distâncias sobre mares, desertos e outras áreas inóspitas, aumentando a capacidade operacional da aeronave, em todo o mundo, especialmente no Sudeste Asiático e na Oceania. Esta nova funcionalidade do Embraer 190 já se encontra em operação regular, a serviço da companhia aérea Air Niugini, em rotas conectando a Papua Nova Guiné e a Austrália.

Em março de 2007, o Embraer 190 obteve a primeira certificação ETOPS, para 75 minutos. A nova certificação não significa apenas a extensão do limite anterior para 120 minutos, mas envolve também o cumprimento de uma série de requisitos adicionais mais exigentes. O jato fabricado pela Embraer é o primeiro no mundo a cumprir com as novas regras estabelecidas pelo Apêndice K, Parte 25, da FAA.

Fonte: Brasilturis - Foto: Embraer

Nevoeiro dificulta viagens de avião em Campo Grande

Neblina encobriu os prédios mais altos e a temperatura chegou a 11 graus.

Nas estradas, motoristas têm dificuldade para enxergar a pista e os outros carros.




Um fenômeno chamado de nevoeiro de superfície mudou a paisagem de Campo Grande nesta sexta-feira (2). Segundo especilistas, isso acontece quando nuvens baixas entram em contato com o calor vindo do solo quente e formam uma neblina intensa.

Logo nas primeiras horas do dia, a cidade quase desapareceu em meio à neblina. O nevoeiro encobriu os prédios mais altos e a temperatura chegou a 11 graus. A situação deve permanecer em Campo Grande pelo menos até a tarde deste sábado (3).

Nas estradas, o problema foi enxergar a pista e os outros carros. Na saída para Três Lagoas (MS), o motorista teve que acender os faróis. Com tanto nevoeiro na rodovia a visibilidade foi reduzida a menos de 50 metros.

Quem depende do transporte aéreo também enfrenta problemas. Até as 7h desta sexta-feira, sete vôos já tinham sido cancelados. Um casal não agüentou esperar tanto tempo e dormiu no chão do aeroporto.

Na quinta-feira (1º), pelo menos 11 partidas e chegadas também foram canceladas. O Aeroporto Internacional de Campo Grande ficou fechado durante todo o dia.

Fonte: G1 / TV Morena

Mau tempo interrompe buscas por padre desaparecido em SC

Forte chuva atinge o litoral do estado nesta sexta-feira.

Bombeiros pretendem reforçar buscas em pontos de difícil acesso.

Os Bombeiros Voluntários de Penha decidiram suspender as buscas pelo padre Adelir de Carli nesta sexta-feira (2) devido à forte chuva que atinge o litoral norte de Santa Catarina.

O religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril, quando levantou vôo em Paranaguá (PR) com balões de festa cheios de gás hélio para divulgar a Pastoral Rodoviária, que tem o objetivo de levar orientação espiritual aos caminhoneiros.

“Não tem condições de vôo, de navegação, o mar está revolto”, afirma o comandante Johnny Coelho. Ele se reuniu com os soldados durante a manhã para avaliar as condições do tempo.

Segundo Coelho, na quinta-feira (1º) foi realizada uma operação, com a participação de 45 bombeiros. No entanto, a chuva prejudicou a visibilidade e a locomoção da equipe de resgate.

“Fizemos navegações mais longe em toda a encosta do litoral norte. Tivemos um helicóptero cedido pelo parque Beto Carrero, que está à nossa disposição há 10 dias, e fizemos duas horas de vôos com a aeronave da orla de São Francisco até Balneário Camboriú. Conseguimos vasculhar todas as ilhas dessa região, foi feita uma varredura nessas ilhas, costões e morros”, diz.

Os bombeiros pretendem reforçar as buscas em pontos de difícil acesso. As buscas prosseguem pelo menos até domingo (4), quando o comando da equipe deve avaliar a situação e decidir sobre o seu prosseguimento ou interrupção.

“Existe uma possibilidade entre 25% e 30% de encontrá-lo com vida, se ele estiver na mata ou em algum local em terra. Até porque nossas matas são locais que têm água doce, frutas, daria para sobreviver. A dificuldade seria se ele tivesse caído no mar. Daí a possibilidade, hoje, seria de no máximo 2%”, afirma o comandante.

Fonte: G1 / Diário Catarinense / CBN

Indiano quer voar de helicóptero pendurado pelo cabelo

Shailendra Roy atraiu multidão ao puxar trem de 35 toneladas com rabo-de-cavalo.

Um indiano anunciou nesta semana que pretende voar de helicóptero pendurado apenas pelos seus cabelos.

O indiano Shailendra Roy atraiu uma multidão de pessoas no começo da semana ao puxar o famoso "trem de brinquedo" de Darjeeling apenas com seu rabo-de-cavalo.

O trem, que pesa 35 toneladas, foi preso ao seu cabelo por uma corrente. Roy arrastou os vagões por 10 metros na cidade de Siliguri, no leste da Índia, onde a ferrovia é plana.

Roy diz que fortalece seu cabelo passando óleo de mostarda e puxando carros e objetos pesados.

Façanha

Milhares de pessoas assistiram à façanha de Roy na segunda-feira.

"É um sonho que se torna realidade para mim. Eu quis puxar o trem por pelo menos 300 metros, mas as autoridades ferroviárias não me deixaram", disse Roy, que foi impedido de continuar por motivos de segurança.

"Ele poderia ter puxado mais o trem, mas nós não permitimos", disse o dono da companhia do trem de Darjeeling, Subrata Nath.

O indiano planejou o evento por mais de um ano. Ele praticou puxando ônibus, caminhões e pequenos carros.

No ano passado, com seu rabo-de-cavalo preso por uma corda, ele pulou de um prédio para o outro.

Roy, que trabalha como motorista para a polícia, diz que teve dificuldades de conseguir o dinheiro para alugar o trem.

Ele recebeu doações de empresários locais. O dono da companhia disse que deu um desconto e cobrou 3,2 mil rupis (cerca de R$ 160) por três horas. O preço normal do aluguel seria 26 mil rupis (mais de R$ 1,2 mil).

O "trem de brinquedo" de Darjeeling é conhecido por esse nome devido ao tamanho pequeno dos vagões e da bitola dos trilhos.

A ferrovia foi construída no século 19 e é muito popular entre os turistas. Ela liga as planícies de Bengali Ocidental até Darjeeling, passando pelo Himalaia.

Fonte: BBC

Canhedo Filho é preso por dívida trabalhista da Vasp

Empresário foi preso nesta sexta (2) na garagem de sua empresa de ônibus, em Brasília.

Segundo o TRT, a prisão é resultado de uma ação trabalhista movida em São Paulo.


O empresário Wagner Canhedo Filho, dono da empresa de transportes Viplan, de Brasília, foi preso às 8h15 da manhã desta sexta-feira (2), na garagem de sua companhia de ônibus, a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no DF.

Canhedo Filho foi levado para a Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual, no Departamento de Polícia Especializada. A Polícia Civil cumpriu o mandado judicial, relacionada a dívidas trabalhistas movida contra o empresário no estado de São Paulo.

Segundo a assessoria do TRT, a prisão do empresário é resultado de uma ação

trabalhista contra a Vasp, movida na 44ª Vara do Trabalho de São Paulo. O juiz teria mandado a Brasília uma carta precatória pedindo o cumprimento de penhora de 30% do caixa no Hotel Nacional (que é do grupo Canhedo) desde agosto de 2007.

O empresário ficou como fiel depositário, mas nunca fez os recolhimentos. Ele entrou com uma ação (embargo da penhora) alegando que isso prejudicaria a administração do hotel, porém não foi atendido pela Justiça.

O juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Brasília, Mauro Santos de Oliveira Goes, expediu o mandado de prisão na última sexta-feira (25). Canhedo Filho teve uma semana para fazer os pagamentos, mas, por não tê-los feito, foi preso na manhã desta sexta.

Fonte: G1 / Bom Dia DF

Avião que transportava autoridade de defesa cai no Sudão

Segundo a agência de notícias Reuters, havia 21 pessoas na aeronave.

O ministro responsável pela defesa da região sul e um assessor presidencial morreram.

Um avião que transportava o ministro responsável pelo combate aos rebeldes em ação no sul do Sudão caiu nesta sexta-feira (2), noticiou a agência de notícia Reuters. Segundo a reportagem, Dominic Dim foi morto. Também morreu Justin Yak, um assessor presidencial. "O ministro estava a bordo do avião com outros passageiros para uma conferência", disse o porta-voz do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLM).

De acordo com a Reuters, a ONU informou que o avião era um Beachcraft 1900 operado pela South Sudan Air Connection, que ia de Wau para Juba, com 21 passageiros a bordo. Ainda de acordo com a agência, a queda de aviões é comum no país, que tem aeroportos lotados pela falta de avenidas para o transporte de cargas.

Juba é a capital da região semi-autônoma do Sudão do Sul, que assinou um acordo de paz com o norte em 2005, terminando a mais longa guerra civil já ocorrida no país.

Fontes: G1 / Reuters

Recomeçam as buscas por piloto de helicóptero

Vítima está desaparecida desde a noite de quarta-feira, quando aeronave caiu.

Corpo de homem que seria co-piloto já foi resgatado.


Recomeçaram às 7h desta sexta-feira (2) as buscas pelo homem que seria o piloto do helicóptero que caiu no mar em Paraty, na Região Sul Fluminense, na noite de quarta-feira (30). A informação é do Corpo de Bombeiros de Paraty.

No momento da queda, duas pessoas estavam a bordo da aeronave. Um corpo foi resgatado ainda na noite do acidente. Segundo informou a Marinha, por meio de nota, ele seria o co-piloto do helicóptero. Ele foi identificado como Carlos Eduardo Jesus de Azevedo, de 58 anos. Também foram encontrados alguns destroços do helicóptero próximo ao local da queda.

Desde o dia do acidente, equipes tentam localizar a outra vítima. Os trabalhos começam cedo e costumam ser interrompidos por volta das 18h por causa da baixa visibilidade.

Para ajudar no resgate, o corpo de bombeiros reforçou às buscas na quinta-feira (1º) com uma equipe do Grupo de Busca e Salvamento do Rio, especializada em mergulho. A Capitania dos Portos também tem ajudado no trabalho.

O acidente ocorreu por volta das 20h de quarta-feira (30). As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis e pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. Segundo os bombeiros, a aeronave, de uma empresa de táxi aéreo, tinha duas pessoas a bordo e caiu após deixar um grupo de passageiros em um condomínio de luxo que fica na Praia de Laranjeiras. A queda ocorreu a 500 m da costa de Paraty.

As causas do acidente ainda são desconhecidas.

Fonte: G1

Suspensa busca à vítima de queda de helicóptero

Trabalho foi interrompido por causa do mau tempo e da baixa visibilidade.

Aeronave caiu na noite de quarta-feira.


Foram suspensas às 18h desta quinta-feira (1º) as buscas à segunda vítima da queda de um helicóptero italiano modelo Gran Agusta no mar, nas proximidades do condomínio Laranjeiras, no bairro de Patrimônio, em Paraty, na Região Sul Fluminense. Segundo o Corpo de Bombeiros de Paraty, o trabalho foi interrompido por causa do mau tempo e da baixa visibilidade. A previsão é que recomece às 6h30 da sexta-feira (2).

Para ajudar no resgate, o corpo de bombeiros reforçou às buscas nesta manhã com uma equipe do Grupo de Busca e Salvamento do Rio, especializada em mergulho. A Capitania dos Portos também tem ajudado no trabalho.

A vítima que continua sendo procurada seria o piloto da aeronave, Manoel Afonso de Souza Pereira, de 59 anos.

O corpo do co-piloto foi resgatado na noite de quarta-feira. Ele foi identificado como Carlos Eduardo Jesus de Azevedo, de 58 anos. Também foram encontrados alguns destroços do helicóptero próximo ao local da queda.

O acidente ocorreu por volta das 20h de quarta-feira (30). As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis e pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. Segundo os bombeiros, a aeronave, de uma empresa de táxi aéreo, tinha duas pessoas a bordo e caiu após deixar um grupo de passageiros em um condomínio de luxo que fica na Praia de Laranjeiras. A queda ocorreu a 500 m da costa de Paraty.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas uma forte rajada de vento pode ter causado a queda da aeronave.

Fontes: G1 / O Globo

Buscas a padre desaparecido custam pelo menos R$ 564 mil

Números foram divulgados na semana passada pelo Distrito Naval, em Rio Grande (RS).

Religioso desapareceu no dia 20 de abril, após levantar vôo com balões cheios de gás.

Religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril

As buscas oficiais ao padre Adelir de Carli, de 41 anos, concentradas no litoral norte de Santa Catarina, custaram pelo menos R$ 564 mil aos cofres públicos. Os números foram divulgados no fim da semana passada pelo Distrito Naval, em Rio Grande (RS).

O religioso está desaparecido desde o dia 20 de abril, quando levantou vôo em Paranaguá (PR) com balões de festa cheios de gás hélio para divulgar a Pastoral Rodoviária, que tem o objetivo de levar orientação espiritual aos caminhoneiros.

O religioso tinha a intenção de seguir em direção a Dourados (MS). No entanto, depois de subir mais de 5 mil metros, o experimento, composto de uma cadeira suspensa por mil balões, desviou-se provavelmente em direção ao litoral catarinense. No último contato do padre, por volta das 21 horas do mesmo dia, ele disse que estava pousando no mar, a cerca de 20 quilômetros da costa.

A Marinha, a Aeronáutica e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Santa Catarina iniciaram os trabalhos tão logo receberam as primeiras informações sobre as dificuldades enfrentadas pelo religioso. No momento em que ele avisou estar pousando no mar, os ventos eram de 60 quilômetros por hora e as ondas ultrapassavam seis metros de altura.

A Aeronáutica colocou um avião de patrulha no trabalho. Durante os primeiros quatro dias de buscas ele fez 31 horas de vôo, consumindo 8.989 litros de combustível. No mercado, o litro de combustível para avião custa R$ 3,20.

A Marinha decidiu estender as operações por seis dias, considerando que o padre tinha conhecimentos básicos de mergulho, levava água potável e barras de cereais como alimento e poderia utilizar os vasilhames de água como bóia. Os maiores gastos - em torno de R$ 520 mil - foram desse órgão que manteve em atividade um rebocador de alto-mar, um navio hidro-oceânico, um helicóptero e lanchas. O restante foi gasto em alimentação, telefonemas e outras despesas. Na segunda-feira, um grupo de 15 soldados do Exército deslocou-se de Joinville para Penha, para uma busca de 24 horas nas matas da Praia Vermelha.

Família alugou aeronave

A família e amigos do padre Adelir contribuíram nas buscas com o aluguel de um avião, que se deslocou de Curitiba. Ele foi utilizado por um dia, fazendo o rastreamento do litoral norte de Santa Catarina, a uma distância aproximada de 90 quilômetros da costa. O aluguel de uma aeronave de dois motores, como a utilizada no trabalho, custa R$ 5,70 o quilômetro, de acordo com locadoras de Curitiba.

As buscas continuaram nesta quinta-feira (1º). Bombeiros voluntários do município de Penha (SC) e Piçarras (SC) procuravam o padre usando barcos, dois jet ski e um helicóptero. Os trabalhos de busca estão previstos para acontecer até domingo (4).

De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penha (SC) e Piçarras (SC), Johnny Coelho, em 11 dias de trabalho foram gastos, no máximo, R$ 4 mil em alimentação e combustível.
Coelho disse que não gosta de falar em gastos e afirmou ter ficado "indignado" com a divulgação dos valores oficiais. "Uma vida não tem preço", salientou. Para ele, os valores também seriam "irreais", em razão de que, trabalhando ou não, todos os marinheiros receberiam os salários no fim do mês. Segundo ele, os bombeiros voluntários são mantidos pela população e precisam dar resposta. "Uma vida não é desgaste para ninguém", acentuou.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Satélite venezuelano Simón Bolívar não terá uso militar, diz ministro

VENESAT 1 (Simon Bolivar 1)

O satélite Simón Bolívar, que a Venezuela espera colocar em órbita dentro de alguns meses em colaboração com a China, funcionará "apenas no setor de telecomunicações" e não será usado de forma militar, afirma em entrevista o ministro de Ciência e Tecnologia venezuelano, Héctor Navarro.

O ministro descartou que o satélite - o primeiro lançado pela Venezuela - possa ser usado com fins militares, já que seus componentes não incluem esta possibilidade, declarou.

"O uso militar que o satélite pode ter é o mesmo que o de qualquer telefone", declarou Navarro, que deixa o Ministério de Ciência para assumir o da Educação, segundo decisão anunciada esta semana pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Navarro afirmou que entre os componentes do satélite "não há nada que sirva nem mesmo para geoposicionar um objeto".

O Venesat I, batizado de Simón Bolívar em homenagem ao líder independentista venezuelano, terá um custo aproximado de US$ 241 milhões para o Estado venezuelano, que o fabrica por meio de um convênio com o Uruguai, por meio do qual este país cedeu sua órbita "em troca de 10% da capacidade do satélite".

"Trata-se de um bom negócio para o Uruguai, que não tem como investir, e para a Venezuela, que não tinha uma órbita disponível", disse Navarro, que também afirmou que o convênio para a fabricação do satélite na China foi concretizado após recusar propostas de França e Rússia.

O Governo venezuelano afirma que o satélite, com uma vida útil prevista de 15 anos, permitirá alcançar avanços em seu projeto de "independência tecnológica", e paralelamente à sua fabricação serão construídas duas estações de controle no centro do país.

"Poderíamos estar interessados em desenvolver mecanismos para o funcionamento do banco do Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas, entidade econômica que engloba Venezuela, Cuba, Nicarágua, Bolívia e a ilha de Dominica) ou do Mercosul, baseados no sistema de satélites próprios", declarou Navarro.

O ministro afirmou que o país pretende fabricar outro tipo de satélite no futuro, seja "de prospecção geológica e petrolífera, de vigilância ambiental, ou de controle marítimo".

Fonte: EFE - Imagem: CEV

Desarmar para dominar

Em março de 2008, um porta-aviões francês aportou no Brasil, porém os EUA exigiram que seus caças Rafale fossem antes transferidos a um porta aviões americano, impedindo o acesso de nossos militares a eles.

Uma das melhores táticas para a manutenção do status de países-colônia, empregada pelos países dominantes, é a de manter essas colônias sem poder dissuasório. Simplificando ainda mais: soberania tem quem pode destruir alguém. Ou ainda, quem vende muito caro essa sua submissão. Nenhuma nação resiste à sabotagem interna de sua soberania. É o caso claro do Brasil.

As forças aéreas, na atualidade, e especificamente as suas aviações de caça, são um dos principais instrumentos de dissuasão estratégica entre países. Sua capacidade destrutiva, principalmente quando somada a misseis de emprego variado, podem definir conflitos rapidamente, causando danos terríveis e vexatórios aos agressores.

Por isso mesmo os países dominantes usam de todos os artifícios e pressões para impedir que os paises emergentes adquiram tal capacidade de defesa. Ainda mais em países naturalmente ricos como o nosso, dotado de uma indústria aeroespacial e de defesa significativas.

Em todos os governos civis do Brasil se observa uma grande coincidência nesse aspecto: Nenhum deles adquiriu aviões de caça com real capacidade frente aos caças do G8. Contrariando frontalmente as solicitações da FAB e do EMFA.

Por que motivos?

Falta de dinheiro?

Absolutamente, não. Temos o maior PIB das Américas Central e do Sul e bilhões de dólares para gastar com o que há de melhor para a Defesa Nacional, sem falar nos bilhões desviados em corrupção e negócios escusos.

É desnecessário?

Definitivamente, não. Estamos gradualmente sendo cercados por vizinhos melhor armados e politicamente instáveis, além de guerrilhas narco-ideológicas e o risco de uma ação de internacionalização de parte da Amazônia por forças conjuntas do G8.

A traição interna efetuada pelos governos civis brasileiros é evidente sob a pressão dos EUA e G8, como é possivel detalhar:

- Governo Sarney - denunciou ao mundo nosso projeto de construção de armas nucleares (Projeto Solimões) e iniciou a desativação de nossa indústria da defesa, sob clara pressão de Washington. Impediu a compra de novos caças.

- Governo Collor - Oficialmente enterrou o famoso buraco da Base da Serra do Cachimbo, sob aplausos do G8 e desalento de nossas Forças Armadas. Armas nucleares que nos dariam total soberania sobre nosso território e um poder de dissuação intransponível na prática. Impediu também a compra de novos caças. Curiosamente, após seu impeachment, Collor desfrutou de excelente vida nos EUA, com contatos continuos com o governo norte-americano. Sua politica de defesa foi mantida pelo governo Itamar Franco.

- Governos FHC - Praticamente tentou entregar nossa soberania aos EUA. Não definiu a compra dos caças, sucateou as FFAA , assinou rapidamente acordos que impedem o Brasil de ter armas nucleares e quase entregou a base de lançamentos de Alcântara. Tudo isso para gozar de grande prestígio nos Estados Unidos e Europa, e a poder andar a tiracolo com o ex-presidente americano Bill Clinton.

- Governo Lula - Com seu viés clepto-ideológico, esse governo é o mais mentiroso de todos, no que se refere à Defesa Nacional, seguindo à risca os desígnios dos EUA.

Na posse de Lula, em 2002, é sabido que o embaixador americano em Brasília informou que uma das condições para o apoio dos EUA ao seu governo se daria pela não aquisição de caças Sukhoy 35 aprovados pela FAB na época. O embaixador americano os classificou de muito perigosos (para quem?) e acima do nível que o Brasil deveria ter (!).

Lula aceitou a imposição.

De lá para cá, Lula tem mantido o Brasil permanentemente desarmado, bem ao gosto dos países dominantes, emitindo mentiras para desviar as pressões nacionalistas, tais como a necessidade de transferência de tecnologia (raridade); prazos enormes para definir o PAC Defesa, a suspensão repetida do Programa FX2, pelo distante desenvolvimento de um super-caça com parceria européia, em prazos nebulosos e a perder de vista.

Não considerando, inclusive, que o rearmamento tornaria o Brasil um forte candidato ao assento no Conselho de Segurança na ONU.

Enquanto isso, mais um governo brasileiro se passa, cumprindo a exigência externa: manter-nos indefesos e na mesma condição a América Latina como um todo, pois se o Brasil armar-se, todos os nossos vizinhos o farão de alguma forma, para manter-se em níveis mais elevados e tornando assim o Continente menos colônia e mais problemático para eventuais ações futuras de dominação do G8.

Precisamos quebrar esse círculo vicioso de homens que se vendem ao inimigo externo.

Fonte: Paulo Cesar Magnani (CMI Brasil) - Foto: Global Aircraft

Gol altera plano de frota e descarta retomar rotas internacionais de longo curso com Varig

A Gol divulgou hoje uma extensa mudança em seu plano de frota para os próximos cinco anos. Deste ano até 2012, a companhia vai se desfazer de todos os seus aviões de fuselagem larga, utilizados em rotas internacionais de longa distância. Além disso, a empresa vai concentrar sua frota em aeronaves modelo 737-700NG e 737-800NG - SFP (que podem pousar em pistas mais curtas).

Até o fim deste semestre, a companhia afirma que já terá devolvido todos os seus aviões 737-300, que serão substituídos pelos modelos 737-700 e 737-800, mais modernos.

Nossa expectativa é devolver todos os nossos 767-300 até agosto deste ano e com isso encerrar nossas expectativas no mercado internacional no curto prazo, disse o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior. Segundo ele, mesmo o plano de iniciar com a Varig uma rota ligando o Brasil a Nova York no segundo semestre foi suspensa. A nova rota para Nova York está suspensa pelo momento, afirmou.

Segundo a empresa, a decisão de abandonar a malha internacional de longo curso da Varig e concentrar os vôos em rotas domésticas e regionais mais lucrativas já tem dado bons resultados.

Segundo o executivo, o objetivo da empresa é ter uma frota de modelo único, o que reduz os custos com manutenção e otimiza a utilização das aeronaves. Ele afirma, ainda, que os 737-700, que no plano de frota anterior começariam a ser devolvidos a partir de 2010, são aeronaves versáteis e flexíveis bem adaptadas para uso em localidades com pouca oferta. No novo plano, a empresa espera chegar ainda neste ano a 40 unidades desse modelo em uso, patamar que será mantido no mínimo até 2012.

Em comparação com o plano de frota anterior, a Gol também vai diminuir o ritmo de aumento no número de aeronaves, embora espere uma elevação média de 7% na capacidade total. A companhia, que antes esperava terminar 2008 com 111 aeronaves, agora projeta encerrar o ano com 108 aviões em operação. Para 2009, a expectativa anterior era ter 116 aparelhos em uso e, agora, é de ter apenas 113. Apenas em 2012 é que a estimativa atual supera a anterior, por uma aeronave (138 na expectativa antiga e 139 na nova).

Ao fim de cinco anos, a empresa espera ter em sua frota 40 aeronaves 737-700NG e 95 unidades do modelo 737-800NG SFP. Ela também terá, em 2012, 4 aeronaves 737-800NG em operação, embora no fim de 2008, a expectativa seja de ter 31 desses aviões na frota. Ao longo do tempo eles serão substituídos pela versão SFP que, segundo a Gol, permite maior flexibilidade de uso e redução no consumo de combustíveis.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ultraleve faz aterrissagem forçada em praia de Portugal - não houve vítimas.

Um ultraleve com um casal de espanhóis a bordo efetuou ontem (01) uma aterrissagem forçada na Praia de Água de Madeiros, no Distrito de Leiria, devido a uma avaria no motor, não havendo vítimas, indicou uma testemunha.

O incidente ocorreu pouco depois das 16:00, quando a aeronave, um monomotor de dois lugares que se dirigia para Lagos, teve uma avaria no motor e aterrissou de emergência no areal da praia, a 20 quilômetros a Norte da Nazaré.

A bordo seguia um casal de espanhóis, de 40 e 45 anos, que escapou ileso e que ia participar na Volta a Portugal em Ultraleve, informou a mesma fonte à Agência Lusa, acrescentando que os dois cidadãos "estão bem".

Segundo a testemunha, a Polícia Marítima e bombeiros conseguiram facilmente remover a aeronave do areal, já que estava maré vazia.

Fonte: Agência Lusa - Foto: Jornal da Região da Nazaré

"Varig ainda é um bom negócio", diz presidente da Gol

A Varig ainda é um bom negócio para nós, disse na quinta-feira (30) Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, controladora da companhia aérea. Ele, porém, também afirmou que ainda é cedo, um ano após a compra da empresa, avaliar se ela foi ou não um bom investimento.

Os números do balanço do primeiro trimestre deste ano da Gol, porém, mostram que a Varig, adquirida no fim de março do ano passado, não tem sido, financeiramente, uma boa aposta. De acordo com as regras de contabilidade dos EUA (USGAAP), a Gol apresentou prejuízo líquido consolidado de R$ 3,5 milhões entre janeiro e março. Excluindo da conta a participação da Varig, o resultado do trimestre teria sido um lucro líquido de R$ 200,1 milhões.

No padrão brasileiro de contabilidade (BRGAAP), em que aeronaves arrendadas, ao contrário do USGAAP, entram como passivo financeiro, o prejuízo da Gol foi de R$ 74,5 milhões. Constantino e o vice-presidente Financeiro da empresa, Richard Lark, disseram que a quebra do lucro líquido entre as duas empresas no padrão norte-americano era apenas um indicador de desempenho, e preferiram não informar qual teria sido o resultado líquido do grupo sem a participação da Varig no padrão BRGAAP.

Segundo Constantino, a expectativa é que a Varig atinja o breakeven (equilíbrio entre receitas e despesas) no mês de julho. E no segundo trimestre já poderemos ter uma contribuição positiva (para o balanço) da Varig, afirmou.

De acordo com os dois executivos, seja ou não alcançada essa meta pela Varig, a empresa não tem, no momento, nenhum plano para desistir do investimento na nova subsidiária. É natural na nossa indústria que os investimentos venham primeiro e os resultados apareçam no médio prazo, diz ele.

Um dos fatores que deverá contribuir para que a subsidiária passe a dar resultados positivos é, segundo Constantino, a readequação da malha, com o cancelamento das rotas internacionais de longa distância. Quando adquiriu a companhia, porém, o presidente afirmara que um dos objetivos da Gol era retomar e expandir a malha aérea internacional da Varig, abandonada durante a crise da companhia que culminou em seu leilão.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Varig já custou R$ 1 bi aos cofres da Gol

Conta inclui os R$ 558 milhões pagos pelo controle da empresa e prejuízos acumulados de R$ 400 milhões nos balanços trimestrais

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes, dona da Gol Transportes Aéreos (GTA) e da VRG Linhas Aéreas (Varig), divulgou ontem um prejuízo de R$ 74 milhões pelas regras de contabilidade brasileiras, ou R$ 3,5 milhões, pela contabilidade americana. De uma forma ou de outra, trata-se do terceiro prejuízo trimestral do grupo desde a incorporação da Varig, em 9 de abril do ano passado.

Com o resultado, em linha com as expectativas já pessimistas dos analistas, a conta da aquisição da Varig já chega a R$ 1 bilhão, admitiu ontem o presidente do grupo Gol, Constantino de Oliveira Junior. “Já investimos em torno de R$ 1 bilhão nessa operação e consideramos a aquisição um bom negócio”, afirmou Junior, durante teleconferência realizada ontem.

Ele prevê que, a partir do final de julho, a operação da Varig passará a contribuir positivamente para o balanço do grupo. Questionado se o grupo considera a possibilidade de vender a companhia caso não consiga atingir o equilíbrio financeiro em julho, ele respondeu: “Não está em nosso planejamento abrirmos mão da VRG.”

A Gol pagou R$ 558,7 milhões pela Varig há um ano, desembolsando R$ 194,1 milhões em dinheiro e o restante em ações. Os mais de R$ 400 milhões restantes equivalem ao prejuízo obtido pela VRG.

Só no primeiro trimestre deste ano, o prejuízo da Varig, pelo padrão de contabilidade americano, foi de R$ 203,6 milhões. No trimestre anterior, a empresa havia contribuído negativamente com R$ 114,2 milhões. O resultado de cada companhia em separado nos dois trimestres anteriores não foi divulgado. Entretanto, como a Gol não teve piora no desempenho, ao contrário, o prejuízo da Varig no segundo e terceiro trimestre do ano passado deve ter superado a casa dos R$ 100 milhões.

Considerando apenas a bandeira Gol, o lucro líquido no primeiro trimestre deste anos foi de R$ 200,1 milhões pela contabilidade americana, crescimento de 71,6% ante o mesmo período de 2007 (R$ 116,6 milhões), quando a Varig ainda não havia sido comprada. “A performance da GTA foi impressionante, com margem operacional de dois dígitos (15%), crescimento de receita e custos controlados, apesar da disparada no aumento dos combustíveis”, afirmou o banco Goldman Sachs em relatório para clientes. “Entretanto, toda a boa performance obtida pela GTA foi ofuscada pelo prejuízo e baixa performance operacional da VRG.”

A receita líquida do grupo atingiu R$ 1,6 bilhão, alta de 54,3% em relação ao primeiro trimestre de 2007. A receita com cargas cresceu 63,5%, para R$ 107,7 milhões. O volume de passageiros transportados aumentou 21,8%, para 6,4 milhões de pessoas.

Com o objetivo de estancar o prejuízo da Varig, o grupo anunciou recentemente a interrupção dos vôos internacionais de longo curso (Europa e México). O grupo também reduziu significativamente seu planejamento de aumento de oferta de assentos para o ano, de uma previsão inicial de 45% para 25%. Em termos de frota, a empresa, que antes falava em terminar o ano com 112 aviões, agora fala em 108, três a menos do que no ano passado. Apesar da redução do número de aviões, o aumento da oferta virá da troca dos modelos Boeing 737-300 para os 737-700 e 800, de maior capacidade e menor custo.

AÇÕES

As ações da Gol despencaram com a divulgação do balanço, e lideraram as perdas do índice Bovespa na parte da manhã. Entretanto, a euforia que tomou conta da Bovespa após a obtenção do grau de investimento pelo Brasil contagiou até mesmo os papéis da companhia, que terminaram o pregão em alta de 1,5%. Nos últimos doze meses, as ações da Gol caíram 53,38%.

Fonte: Mariana Barbosa (O Estado de S.Paulo)