terça-feira, 8 de julho de 2008

Atenção na hora de comprar o pacote de viagens

Atenção, viajante: as férias podem começar como um tormento se não forem tomados alguns cuidados básicos. É preciso ler com atenção aquelas letrinhas dos contratos.

Não basta apenas planejar a viagem. A dica principal é exigir tudo por escrito. Também é importante conferir horários de vôos, localização e referência dos hotéis e aquelas letrinhas miúdas que falam de taxas extras de alimentação e transporte.

A viagem dos sonhos pode ser planejada durante anos, mas se faltar atenção na hora de comprar o pacote pode dar tudo errado. A relações-públicas Tatiana Viana vai para a Bahia. Ela ficou tão feliz na hora de acertar os detalhes que nem leu o contrato.

“Já tinha fechado um pacote uma vez com ele e não tive problemas. Eu sei que teoricamente tem que olhar todas as cláusulas o contrato todo, mas a gente acaba, às vezes, confiando no serviço”, comentou a relações-públicas Tatiana Viana.

Confiar na agência de turismo é importante, seja por uma viagem anterior ou por indicação de amigos. Mas boas referências não bastam. Antes de ir para casa arrumar as malas, é preciso ter alguns cuidados para as férias não se transformarem em um problema.

Um grupo de estudantes do Recife quase perdeu a viagem para os Estados Unidos. Até o dia do embarque, a agência não tinha comprado as passagens. “É muito triste”, comentou uma jovem.

A lua-de-mel dos advogados Cleber Perches e Ivana Achiles começou com separação: um em cada canto do avião.

“Fiquei muito nervosa. Já comecei a viagem angustiada”, disse a advogada Ivana Achiles.

O casal comprou o pacote em São Paulo em dezembro do ano passado. No dia do casamento, no fim de abril, a agência ligou informando que tinha mudado os planos deles.

“Em vez de ir para Miami, mandaram a gente para Atlanta”, conta o advogado Cleber Perches.

Eles ainda estão pagando as parcelas da viagem, que custou R$ 9,1 mil. “Nós vamos lutar pelos nossos direitos na Justiça”, afirmou o advogado.

Para o Procon, quem se sentir lesado deve sim entrar na Justiça, mas alerta que alguns cuidados podem evitar os problemas. Primeiro, é preciso conferir todos os serviços incluídos no pacote: transporte, alimentação e passeios. Além disso, é bom ter certeza de que não existem outras taxas a serem pagas durante a viagem.

A descrição do hotel é importante – qualidade e localização. Uma pesquisa na internet pode ajudar. Horários de saída e chegada devem ser cumpridos rigorosamente por quem vende o serviço. E o mais importante: tudo o que for combinado na agência deve estar no papel, escrito no contrato.

“É importante que o consumidor pegue isso por escrito, para quando ele for exigir o cumprimento da prestação do serviço, ele tenha documentado, tenha como demonstrar que aquilo foi oferecido a ele”, orienta o diretor de atendimento do Procon, Evandro Zulian.

Duas dicas importantes do Procon: verificar sempre se o local de destino exige vacinas e vistos e lembrar que os gastos feitos com cartão de crédito no exterior serão convertidos para reais no dia do fechamento da fatura.

A cotação da moeda pode variar bastante entre o dia da compra e o dia da cobrança. É bom ter isso em mente para não ser surpreendido depois.

Fonte: Bom Dia Brasil

Ariane-5 leva dois satélites de comunicação para a órbita da Terra

Lançamento ocorreu a partir da base da Guiana Francesa.

Serão colocados em órbita os satélites ProtoStar I e o BADR-6.



Depois de alguns adiamentos, o foguete europeu Ariane-5 lançou dois satélites a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa. A missão é colocar em órbita o ProtoStar I, a ProtoStar, e o BADR-6, da Arabsat, ambos equipamentos destinados à transmissões televisivas.

Fonte: G1 - Foto: Agência Espacial Européia / AFP

Caça F5 cai no Irã

Um caça F-5 da Força Aérea do Irã (avião produzido pelos EUA) caiu no sudoeste do Khuzistão, no Ira, no domingo (07), matando os dois tripulantes a bordo.

O acidente ocorreu às 10:00 (hora local), hora local (0530 GMT) na base militar Omideh. Não foram dados detalhes sobre feridos ou as circunstâncias que levaram ao acidente.

A força aérea iraniana, foi duramente atingida pelo embargo à venda de peças sobressalentes e de novos jatos para realizado pelos Estados Unidos, o que significa que o país tem que trabalhar intensamente para encontrar peças sobressalentes para manter a sua frota no ar.

Muitos dos aviões do Irã em são de origem americana como os F-5 e foram comprados no período anterior a Revolução Islâmica de 1979.

O Irã tem também caças russos, mas ao longo dos últimos anos tem sido anunciando odesenvolvimento de um caça totalmente produzido no país, como o Saeqeh e o Azarakhsh.

F-5 de dois lugares e F-5 um assento

Fonte: Iran Daily - Foto: News Agency

Pequeno avião cai no Canadá matando o piloto

Um avião Vans RV3 caiu no domingo (06) no Aeroporto Regional Lake Simcoe, em Barrie, no Canadá matando o piloto.

Após o reabastecimento, o piloto estava praticando um "touch-down" processo que é comum para os pilotos amadores, quando de repente o avião mergulhou de nariz e incendiou-se.

Testemunhas no aeroporto presenciaram com horror quando o piloto começou a descer e, de repente, levantou o nariz tentando colocar potência e, em seguida, passou desceu de nariz para baixo caindo ao lado da pista. Segundos depois, o avião explodiu em chamas.

"A totalidade da área do cockpit foi reduzida a cinzas", disse Rae Simpson, um investigador da Transportation Safety Board. "Neste momento estamos tentando determinar se houve falha do piloto ou um problema técnico."

"Feito em casa"

Ele disse que há dezenas de fatores a considerar.

"Como esses modelos são construídos em casa (vendidos em kit para montar), mesmo um parafuso de tamanho errado pode criar um problema."

Foi a primeira ocorrência com morte no pequeno aeroporto.

Fonte: Toronto Sun - Foto: Tracy McLaughlin

Piloto veterano escapa de acidente sem nenhum arranhão

Um avião de pulverização agrícola Aero Commander S2R, prefixo N5519X, da Benson Air Ag, caiu no domingo (06) a cerca de 10 milhas a noroeste de Benson, Minnesota, nos EUA.

O piloto, Warren Jackson, 76, escapou sem nenhuma lesão. Ele tinha ido pulverizar um campo de trigo quando o avião atingiu uma linha de força, informaram as autoridades locais.

A esposa do piloto, Jan Jackson, informou que o marido vôo há quase 50 anos e que ele ligou para ela após sair do avião que pegou fogo em seguida, mas não chegou a explodir. Ela calcula que ele estava voando a cerca de 5 a 6 metros acima do campo a cerca de 120 milhas por hora durante a pulverização.

Fonte: StarTribune - Foto: Reed Anfinson (Swift County Monitor-News)

Varig provoca impacto negativo de US$ 318 milhões para a Gol

JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO

MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL


A compra da Varig teve um impacto negativo para a Gol de ao menos R$ 318 milhões, de acordo com cálculos de analistas. O valor representa a soma do efeito negativo da Varig sobre o lucro líquido da companhia nos balanços publicados dos dois últimos trimestres, de acordo com o padrão contábil norte-americano.

Somente a partir do quarto trimestre do ano passado a Gol passou a apresentar o impacto da Varig em separado nos seus resultados. Foram também dois períodos seguidos de prejuízo para a empresa de baixo custo e baixa tarifa. Na última teleconferência de resultados, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou que a empresa investiu cerca de R$ 1 bilhão, entre a aquisição e os investimentos.

Segundo o vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, o principal fator a influenciar o desempenho foi o aumento do preço do barril de petróleo. "Jamais imaginávamos há cerca de um ano que o preço do petróleo fosse chegar a US$ 150", disse.

A escalada do preço do petróleo foi um dos fatores decisivos para que a Gol mudasse o foco na aquisição da Varig. Quando ela foi comprada, em março do ano passado, por US$ 320 milhões, a leitura do mercado era que a Varig seria usada para rotas de longo curso, especialmente para a Europa e os EUA. Em abril deste ano, a Varig anunciou a suspensão das linhas intercontinentais.

"Poderíamos ter mantido o foco nos vôos de longo curso, mas o preço do petróleo inviabilizou a operação com o Boeing-767", afirmou Gargioni. A empresa ainda faz vôos para Paris, mas a partir de setembro estará totalmente concentrada em rotas no mercado doméstico e para a América do Sul.

O principal prejuízo, segundo André Castellini, da consultoria Bain & Company, foi o econômico, mas não o único.

"A operação já estava mais deteriorada do que pensavam e a economia não ajudou, em termos de preço do petróleo. A Varig absorveu caixa da Gol, gerou perdas e voou com aviões bem mais vazios do que o imaginado. Mas a recente exposição na mídia também não é algo que tenha agradado à Gol, apesar de não lhe dizer respeito diretamente", disse o consultor, se referindo às acusações da ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu sobre a venda da Varig para a VarigLog em 2006.

Para Caio Dias, analista do Santander, o principal problema da Varig foi a utilização de aeronaves velhas nos vôos de longo curso. "A companhia queria disputar mercado com a TAM, em busca do passageiro que valoriza a maior qualidade do serviço, mas começou com aviões velhos. Não havia avião disponível no mercado e a aeronave faz toda a diferença na percepção de qualidade de serviço", disse o analista.
Ele estima que a Varig só atingirá o "break even" (ponto de equilíbrio entre receitas e despesas) no final do ano.

Após registrar taxas de ocupação de até 52% no mercado doméstico em julho do ano passado, a Varig registrou em maio deste ano uma taxa de 70%, de acordo com dados da Anac.

A escalada do preço do petróleo fez com que a Gol revisasse as operações e procurasse novas formas de economia. Segundo Gargioni, a alta de preços elevou a necessidade de buscar aumento de eficiência nas operações.

A principal medida é a troca até o fim do ano de toda a frota de Boeings-737/300 por Boeings-737/700 e 737/800 Next Generation, que consomem menos combustível. Na Varig, a padronização deve ser concluída até o fim do ano com a saída dos Boeings-767, usados nas rotas de longo curso.

Outra medida de economia na ponta do lápis foi a redução da velocidade das aeronaves de 5 km/h a 6 km/h, o que diminui o gasto com combustível.

Fonte: Folha de S.Paulo (07/07/08)

Anac divulga participação de mercado das empresas aéreas brasileiras

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disponibilizou nesta segunda-feira (08) no site os dados relativos a junho e um comparativo de todo o primeiro semestre (http://www.anac.gov.br/estatistica/asspassi6.asp).

Os dados foram fornecidos pelas empresas. Nas linhas domésticas, em relação ao mesmo período do ano passado, o número total de assentos ofertados, por quilômetro, cresceu de quase 31,4 milhões para pouco mais de 36 milhões. Já a taxa de ocupação caiu três pontos percentuais, indo de 70% para 67%.

Das 19 companhias brasileiras, Tam, Gol, Varig, OceanAir e Webjet foram algumas das que contribuíram para esse número. A Tam subiu de 15 mil para 17 mil assentos, com variação da ocupação de 72% para 70%. No mercado, sua participação em assentos manteve os 47% e, em passageiros transportados, os 49%.

A Gol aumentou sua oferta de mais 12 mil para 14 mil lugares, e a ocupação caiu de 71% para 66%. Sua participação no mercado continuou como 38% em número de assentos e 39% em passageiros.

A Varig quase dobrou sua oferta, indo de 1,6 mil para 2,4 mil assentos por quilômetro. A taxa de ocupação também registrou crescimento, aumentando de 57% para 59%. Sua participação no mercado, portanto, variou postivamente: de 5,1% para 6,6% em lugares, e de 4,1% para 5,8% em passageiros transportados.

A capacidade oferecida pela OceanAir também duplicou, de 705 mil para 1,2 mil. O crescimento em ocupação foi significativo: 54% em 2007 e 64% em 2008. No mercado, a representatividade subiu de 2,2% para 3,3% em assentos, e de 1,7% para 3,2% em passageiros.

No marcado internacional, a oferta total subiu de 11,9 mil para 15,6 mil, e a ocupação, de 64% para 68%. Em assentos, a participação no mercado registrada nesse primeiro semestre foi distribuída da seguinte forma: a Tam liderou com 68%, seguida pela Varig, com 24%, pela Gol, com 9% e pela OceanAir, com 1,%. Já no quesito passageiros transportados, a participação da Tam foi de 70%, da Varig, de 18%, da Gol, de 9%, e da OceanAir, de 1%.

Fonte: Mercado & Eventos

Avião de Barack Obama faz pouso de emergência no Missouri

Aeronave teve de fazer um pouso não-programado na cidade de St. Louis.

Motivo teria sido um problema mecânico, que foi resolvido antes mesmo do pouso.


O MD-80 da Air Midwest alugado para a campanha de Obama após o pouso de emergência

O avião que levava o candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, teve de fazer um pouso de emergência nesta segunda (7) em St. Louis, Missouri, por causa de um problema mecânico, segundo a agência Reuters. De acordo com a agência, o avião pousou em segurança.

Dentro do avião da campanha de Obama, jornalista da CNN filma durante o pouso de emergência em St. Louis nesta segunda. (Foto: AP)

Quando o avião estava descendo, o piloto informou que o problema, no "controle de profundidade", havia sido resolvido. "Temos controle total da aeronave", disse o piloto durante os procedimentos de pouso.


Avião da campanha com Obama a bordo fez pouso de emergência em St. Louis, Missouri. Veja no mapa. (Foto: Arte G1)

Obama havia partido de Chicago, Illinois, com destino a Charlotte, Carolina do Norte, onde deve dar uma palestra sobre economia.

"Foi uma medida de precaução", disse a assessora sênior de Obama Linda Douglass sobre o pouso.

Obama e sua equipe estão a bordo de um an MD-80, que é o avião reserva da campanha.

O avião geralmente usado pelo candidato está na revisão.

Fontes: G1 / Reuters

Embraer entrega recorde de 97 aviões no 1o semestre

A Embraer anunciou nesta segunda-feira entregas de 52 aviões no segundo trimestre, elevando o total despachado nos primeiros seis meses do ano para um recorde de 97 unidades.

A terceira maior fabricante de aviões do mundo fechou o trimestre passado com uma carteira de pedidos firmes de 20,7 bilhões de dólares, ante 15,6 bilhões de dólares um ano antes, valor até então recorde para a empresa.

No segundo trimestre do ano passado, a Embraer havia entregue 36 aviões, num total de 61 unidades no primeiro semestre de 2007.

Em aviação comercial, a Embraer entregou 43 aviões no segundo trimestre, dos quais 21 unidades do modelo 190. O segmento, no acumulado do ano, tem entregas de 81 aparelhos.

A carteira total do setor comercial tem 1.762 pedidos firmes dos quais 478 em carteira.

Já na aviação executiva foram nove entregas do modelo Legacy 600 e no primeiro semestre de 16 unidades do mesmo avião.

A Embraer informou que a nova família de jatos executivos leves Phenom tem contratos firmes "se aproximando de 800 aeronaves".

A empresa manteve sua previsão de entregas no ano entre 195 e 200 unidades, "com tendência para o limite superior, além de dez a 15 jatos (executivos) Phenom 100", informou a companhia em comunicado ao mercado.

Às 11h30, as ações da Embraer subiam 3,53 por cento, enquanto o Ibovespa registrava valorização de 1,85 por cento.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters)