sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pane em avião da TAM deixa passageiros no prejuízo

Mais de 150 passageiros foram impedidos de viajar no início da tarde de quinta-feira (04) com destino a Miami e muitos deles terão um feriado frustrado por causa de uma pane em uma das turbinas do vôo JJ 8076 da TAM.

Todos deixariam Manaus por volta das 12h50, mas por conta do incidente tiveram de aguardar, em média, quatro horas na sala de espera do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, até que o problema fosse solucionado. Depois de muita confusão, por volta das 16h apenas alguns conseguiram embarcar numa outra aeronave da empresa, para São Paulo, de onde seriam colocados nas vagas de um outro vôo que sairia da capital paulista até Miami, ainda ontem.

Pessoas que vieram de outros Estados do Nordeste e de Brasília foram encaminhadas a hotéis e só deixariam Manaus às 6h de hoje, depois que fosse feita a manutenção na aeronave. “Liguei para São Paulo e descobri que só havia 17 lugares. Os outros teriam de ficar em hotel. Não vou mais”, disse uma passageira que pediu para não ter o nome revelado.

Quem também estava de malas prontas para viajar era o médico Cláudio Chaves. Para ele, faltou informação da empresa e da própria Infraero sobre como proceder naquele momento. “Não apareceu ninguém para dizer o que vamos fazer. Estamos no prejuízo”, disse.

Vale tudo

O empresário brasiliense Marcelo Ribeiro, 34, tinha que estar ontem mesmo em Miami, de onde seguiria até Las Vegas para uma luta de Vale de Tudo. Ele alegou que teria de estar entre os passageiros que viajaram para São Paulo.

“De tanto viajar, eu sou uma espécie de cliente VIP por ter cartão vermelho. Mas eles não me deixaram entrar”, reclamou. Ao lado estava o lutador de Vale Tudo Marcelo Melo, que é gerenciado por ele, e que lutaria em Las Vegas, no campeonato da UFC. “Tive um prejuízo de R$ 8 mil”, lamentou.

Fonte: A Crítica

OUTRO CANCELAMENTO

O vôo JJ 8076 também com destino a Miami que sairiam hoje (05) também foi cancelado. A aeronave, um Airbus A320, foi levada para o patio onde realizou teste de motores no período da tarde. Havia a previsão de uma troca de aeronaves para a madrugada de sábado.

Pane em sistema elétrico fecha Congonhas por uma hora; nove vôos são desviados

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sofreu uma pane no sistema elétrico de aproximação de aeronaves, segundo informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica à rádio BandNews FM. De acordo com a Infraero, o aeroporto foi fechado para pousos das 17h44 às 19h03 desta sexta-feira.

A Aeronáutica informou que o fechamento se deu por questões de segurança e que o mau tempo contribuiu para agravar a situação.

Passageiros no aeroporto ouvidos pela BandNews FM relataram por volta das 20h que o saguão do aeroporto estava lotado, com filas imensas e sem informações de funcionários da Infraero ou da Anac.

Nove vôos foram desviados para os aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Viracopos (Campinas).

Três decolagens foram canceladas por causa do mau tempo.

O aparelho foi consertado por volta das 19h40, segundo a Aeronáutica.

Fonte: Uol Notícias

Opositores a Morales saqueiam avião militar com materiais antichoque

Centenas de opositores da cidade de Cobija, no norte da Bolívia, saquearam hoje um avião militar que tinha chegado ao aeroporto da localidade carregado de equipamentos antichoque e bombas de gás lacrimogêneo, informou uma fonte oficial.

Hugo Mopi, porta-voz da Administração de Pando, departamento (estado) que Cobija como capital, confirmou à Agência Efe que membros do Comitê Cívico retiveram os três militares que pilotavam a aeronave e confiscaram todo o material contra distúrbios que havia em seu interior.

O funcionário acrescentou que os três militares - um general e dois capitães - foram libertados horas depois de terem sido retidos por "cerca de 300 pessoas" que estavam de "vigília permanente" no aeroporto de Cobija.

Segundo Mopi, a presidente do Comitê Cívico, Ana Melena, disse que o material não será devolvido.

Assim como o porta-voz, a imprensa local informou que as rodas da aeronave foram furadas porque os tripulantes "queriam fugir".

Fonte: EFE

Argentina planeja aliança com Embraer

Fabricante de aviões AMC quer parceria militar e civil.

Primeiro passo será discutido durante encontro de Lula e Cristina.


O governo argentino espera concretizar, até o fim deste ano, uma aliança estratégica entre a fabricante de aviões Área Material Córdoba (AMC) e a brasileira Embraer para a produção conjunta de equipamentos para aviação civil e militar.

Será o segundo passo de uma aproximação maior entre a Embraer e Argentina, que está sendo promovida pelos governos com as empresas há um ano e meio, em negociações conduzidas pelos ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e da Argentina, Nilda Garré.

Discussão

O primeiro passo será discutido no fim de semana quando os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner se encontrarem em Brasília para a celebração do dia da Independência. A presidente argentina comunicará a Lula oficialmente a intenção de seu governo de comprar aviões Embraer para renovação da frota da Aerolíneas Argentinas, cuja reestatização foi aprovada quarta-feira pelo Congresso.

O acordo com a AMC é uma outra etapa. "Acreditamos que Córdoba possa ser um fornecedor estratégico da Embraer" , disse ao Valor Oscar Cuattromo, secretário de Planejamento do Ministério da Defesa. Segundo ele, o governo argentino acredita na possibilidade concreta de que a ex-fábrica militar de aviões se converta em um fornecedor da Embraer, começando com a fabricação de peças simples, avançando para a produção conjunta de componentes a médio prazo.

A AMC está equipada para manutenção e reparo dos modelos Pulquí I, o primeiro avião de reação da América Latina e o sétimo do mundo; o Mentor B45, da Beechcraft (para treinamento de pilotos); o Pucará IA-58 (avião de ataque); o Fightinghawk A-4AR; o Hercules C-130; o holandês Fokker F-28;e o brasileiro Tucano, além do Pampa AT-63. Mas suas instalações são antigas e necessitariam investimentos em modernização.

Objetivo

"Nosso objetivo é recuperar as capacidades industriais de Córdoba", afirma Cuattromo, frisando que será um processo longo, complexo e que exigirá muito dinheiro. Por isso o governo argentino está disposto a buscar associações com outras empresas, estatais e privadas. O investimento em modernização seria feito pelo Estado argentino, mas estamos abertos a associações com outras empresas para projetos específicos . Além da Embraer, o Ministério da Defesa está em negociações com a aeronáutica do Chile e pretende manter a flexibilidade para negociação com outros parceiros.

A expectativa, diz Cuattromo, é recuperar a fábrica nos próximos dez anos e retomar o projeto Pampa que prevê a fabricação de outras 18 aeronaves, para dobrar a frota atual da Força Aérea, e a partir daí começar a produzir para exportação. Não será a primeira parceria da AMC com a Embraer. No começo dos anos 80, a brasileira tinha um acordo com as Forças Armadas da Argentina para o desenvolvimento conjunto do CBA 123, um avião de transporte de passageiros com 19 assentos e motor a hélice traseiro. Porém o acordo resultou na construção de apenas três aeronaves.

Confirmação

Procurada, a Embraer confirmou, por meio de uma nota, que está em negociações com o governo argentino com o objetivo de estabelecer um plano de cooperação aeronáutico . Segundo o comunicado, nas discussões mantidas entre Embraer e as entidades do governo argentino, identificou-se, de uma parte, a possibilidade de vendas de aeronaves Embraer para o mercado argentino e, de outra, a capacitação da AMC de prestar serviços de manutenção e produzir peças para as aeronaves civis da Embraer.

A empresa diz que, no entanto, não há, em nenhum dos casos, compromisso firmado entre as partes. A Embraer ressaltou que a posição de hoje é a mesma anunciada no início do ano, durante contatos entre os governos do Brasil e Argentina.

Fonte: Valor OnLine

Airbus vende 10 aviões da família A320 para empresa de leasing CIT

A européia Airbus fechou a venda de dez aeronaves da família A320 à empresa de leasing aeronáutico CIT. Isso eleva a carteira de pedidos da companhia com a fabricante para 199 aviões - sendo 157 da família A320, 30 da família A330, sete A350 e cinco A319 versão executiva. Até agora, cem dessas aeronaves já foram entregues.

A preços de tabela, considerando a compra de 10 unidades do modelo A320 - o mais comum dessa família -, o negócio pode atingir valor de US$ 806 milhões.

Estamos satisfeitos em anunciar esse prosseguimento em nossos pedidos por outras 10 aeronaves da família A320, disse o vice-presidente da CIT, Tony Diaz. Essa nova encomenda vai nos ajudar a atender à demanda dos clientes por aeronaves mais novas e eficientes, acrescentou.

Desde seu lançamento, a Airbus já vendeu mais de 6,3 mil aeronaves da família A320, das quais 3.500 já foram entregues para cerca de 280 clientes e operadores no mundo.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Galeão e Viracopos serão privatizados já em 2009, diz Jobim

Segundo ministro, 4º aeroporto de SP também será privado.

Modelo de concessão será elaborado com o BNDES e a Anac.




Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e do Galeão, no Rio de Janeiro, serão operados pela iniciativa privada já no ano que vem, afirmou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também adiantou que o novo aeroporto a ser construído em São Paulo também será operado pelo setor privado.

"O quarto aeroporto em São Paulo já será no modelo de concessão", disse o ministro a jornalistas no porta-aviões São Paulo, onde participou da cerimônia de transmissão dos cargos de Comandante de Operações Navais e de Diretor-Geral de Navegação. "Esperamos que no que ano vem a gente tenha condições de lançar o edital (de Viracopos e Galeão) e estar com esse assunto resolvido."

Modelo de concessão

Jobim disse que o governo contará com a ajuda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na elaboração do modelo de concessão. Anac e BNDES também auxiliarão na criação de uma política de aproveitamento dos funcionários da Infraero em Viracopos e Galeão.

"O que é fundamental na concessão de aeroportos é o edital, não é um edital comum, é um edital que prevê uma série de situações que correspondem à natureza da prestação de serviços", comentou o ministro.

Falando a jornalistas durante evento no BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse esperar concluir o modelo de concessão de aeroportos no primeiro trimestre do ano que vem e adiantou que a instituição pode vir a financiar interessados em administrar os aeroportos. "Nós podemos ajudar dentro da missão do BNDES, que é de contribuir para o desenvolvimento da infra-estrutura do país", disse.

Abertura de capital

Segundo Jobim, a escolha dos aeroportos de Viracorpos e de Galeão para iniciar o modelo de concessão ocorreu devido às necessidades de desafogar o tráfego aéreo em Guarulhos e Congonhas e adaptar o aeroporto do Rio para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, que tem a capital fluminense como uma das candidatas a sede.

O ministro também procurou enfatizar que a concessão de aeroportos ao setor privado não invalida as intenções do governo de abrir o capital da Infraero, estatal que administra a maioria dos aeroportos do país. "(A idéia de abertura do capital da Infraero) continua, não prejudica a situação. Temos que, seguramente, remodelar a Infraero", disse.

Fontes: Reuters / Globonews

Bimotor que derrapou em Congonhas é da Ultrafarma, diz Anac

A empresa Líder Táxi Aéreo informou que o bimotor que derrapou no Aeroporto de Congonhas pertence à Ultrafarma e estava sendo operado por pilotos da própria empresa de venda de medicamentos quando se acidentou na tarde desta quarta-feira. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que não há registro da negociação entre as duas empresas e que a Ultrafarma é, oficialmente, a dona da aeronave. O presidente da Líder diz que a propriedade é da Ultrafarma, assim como a posse.

Em entrevista ao SPTV, o presidente da Líder afirmou que a Ultrafarma estava adquirindo uma aeronave mais nova de sua empresa e que o bimotor seria aceito como parte do pagamento. A negociação teria ocorrido há seis dias.

- Íamos aceitar a aeronave usada na venda da aeronave nova - afirmou o presidente da Líder, acrescentando que a responsabilidade da operação ainda era da Ultrafarma.

O avião foi levado a um hangar da Líder e ainda não é possível saber se conseguirá voar de novo. Parte dele está coberta por lona e o bico, amassado após bater no muro de contenção do aeroporto, está envolto por saco plástico preto.

A aeronave ficou mais de 14 horas apoiada no muro e foi retirada às 4h desta quinta por um guindaste, içada.

No início da manhã, a curiosidade de quem passava diante do aeroporto era grande. Muitos tentavam ver o local do acidente, o mesmo onde o Airbus da TAM saiu da pista e atrevessou a avenida por cima, explodindo no prédio da TAM Express e matando 199 pessoas.

A aeronave derrapou ao tentar decolar para São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 85 km da capital. Ela chegou a sair do chão em alta velocidade, mas houve pane no motor esquerdo e o piloto abortou a decolagem. O avião só não caiu na Avenida Washington Luiz porque ficou preso no muro.

Estavam no avião piloto, co-piloto e um passageiro, que estaria pegando carona na aeronave. Há, porém, informações de que ele seria chefe de segurança da Líder Táxi Aéreo.

Fonte: O Globo

Um estudante morre e outro fica em estado crítico após acidente de avião nos EUA

O Socata TB-20 Trinidad em 2006

Um estudante morreu e outro ficou gravemente ferido após o pequeno avião o Socata TB-20 Trinidad, prefixo N597TB, da universidade onde estudavam, a Universidade de Dubuque, no Iowa, realizar uma aterrissagem forçada e explodir em chamas em Cassville, no sudoeste do Wisconsin (EUA) na quarta-feira (03).

A universidade informou os nomes dos estudantes: Cory Alsip, de Illinois, e Grant Vogt de Dubuque. Eles estavam voando no pequeno avião que se acidentou pouco antes das 16:00 (hora local) na Aldeia de Cassville, Wisconsin. Ambos foram hospitalizados em estado grave, mas uma semana depois, um deles não resistiu aos ferimentos e morreu.

O avião explodiu após atingir uma árvore e vários edifícios. O incêndio espalhou para duas cabanas em Eagle Roost Resort, próximo ao aeroporto.

Embora não seja possível afirmar com certeza o que exatamente aconteceu, afigura-se, baseado no depoimento de uma testemunha ocular da Universidade da Trindade, que a aeronave estava em aproximação para aterrissagem no aeroporto Cassville e apresentou um problema. Os aviadores foram capazes de aterrissar o avião em uma estrada, o avião continuou em toda uma área de estacionamento e acabou passando entre duas cabanas. Um incêndio irrompeu e os estudantes foram capazes de sair do avião antes de ele ser totalmente queimado.

Fonte: KCRG-TV9 - Fotos do acidente: Robert Wildman - Foto do avião: Brett Holt

Lula confirma concessão do Galeão e Viracopos, diz Cabral

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), informou nesta quinta-feira, 4, que recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a tarde confirmando que o governo federal vai permitir a concessão à iniciativa privada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em São Paulo. Cabral está em Londres desde segunda-feira, em missão com empresário e secretários.

O governador propôs ao presidente que o Galeão passasse para a administração privada em razão da candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016. Segundo ele, que chamou o aeroporto de "rodoviária de quinta categoria", esse ponto teve avaliação negativa do Comitê Olímpico Internacional (COI). O governador considera a questão o pior entrave para a candidatura, superando inclusive a violência na cidade.

Conforme Cabral, Lula afirmou no telefonema que se reuniu com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta semana e que o modelo de concessão deve ser finalizado nas próximas semanas. O processo ficará sob a responsabilidade de Jobim.

Fonte: O Estado S. Paulo

Área de escape em Congonhas é descartada pelas autoridades

A discussão sobre a construção de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas é retomada depois do acidente com um avião bimotor, que saiu da pista na tarde de quarta-feira, 3, após tentar abortar a decolagem. No entanto, a proposta apresentada pela Prefeitura de São Paulo de estender a área de escape do Aeroporto de Congonhas, feita no fim do ano passado, depois do acidente da TAM, parou no Ministério da Defesa, que descartou a idéia.

A Prefeitura chegou a mandar o plano de desapropriação de 2 mil imóveis para a ampliação da pista, mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, "foi avaliado que não haveria infra-estrutura urbana que comportasse o aumento no movimento de automóveis e passageiros na região do aeroporto". De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito Gilberto Kassab, não seria possível dar início às desapropriações se o governo federal não fosse parceiro no projeto, que custaria R$ 500 milhões.

A instalação de áreas de escape em Congonhas foi anunciada com alarde, assim como a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, que também foi engavetada e nunca mais comentada. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirma que Congonhas conquistou, em julho, segurança "absoluta", após as mudanças realizadas no aeroporto.

No entanto, só um item do pacote de medidas anunciado em 2007 para aumentar a segurança continua em vigor: o número de pousos e decolagens, que antes da tragédia do vôo 3054 da TAM chegava a 44 por hora, hoje é de 30 para a aviação comercial e 4 para a geral (táxis aéreos e jatos executivos). O terminal, porém, continua a ser um dos mais movimentados do País - só atrás de Cumbica, em Guarulhos.

Jobim assumiu o cargo há um ano, depois do acidente da TAM - em 17 de julho de 2007 -, prometendo um choque de gestão no setor aéreo. Mas em janeiro as restrições em Congonhas começaram a ser revistas. O ministro decretou a "inviabilidade técnica" da terceira pista de Cumbica, revogou a norma que proibia escalas e conexões em Congonhas (apontadas como culpadas pelo colapso da malha aérea) e recuou da decisão de vetar chegadas e partidas de vôos para mais de 1,5 mil quilômetros de distância.

"Congonhas opera muito próximo do limite da segurança", diz Respício do Espírito Santo Filho, professor de Transporte Aéreo da UFRJ e presidente do Instituto Cepta, especializado em estudos do transporte aéreo. "Ali não há margem para erros."

Fonte: Estadão.com

Ministro da Defesa pede estudo para evitar novos acidentes em Congonhas

Nelson Jobim quer saber que tipo de proteção pode ser colocada na pista.

Presidente da Infraero citou colocação de tela de aço no local.


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao comentar o acidente desta quarta-feira (3) com um táxi aéreo no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, informou que pediu às autoridades aeronáuticas que sejam estudados quais tipos de proteção poderiam ser instaladas na pista para evitar desastres com aviões que eventualmente ultrapassem a cabeceira. Jobim deu as informações ao ser abordado por jornalistas na saída do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a proteção não pode ser um muro e sim algum outro tipo de mecanismo. O ministro citou a possibilidade de instalação de uma rede. Sobre a possibilidade de colocação de um concreto poroso no chão da pista para interromper o percurso do avião, o ministro disse que isso exigiria uma ampliação do comprimento da pista numa área de grande densidade de edificações.

Já o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, citou a possibilidade de colocação de concreto poroso e a de instalação de uma tela de aço. Após audiência com Jobim, Gaudenzi afirmou que o acidente com o táxi aéreo não teve relação com as características da pista. Ele disse que, embora a apuração das causas do acidente ainda não tenha sido concluída, o acidente está relacionado a problemas ocorridos com o avião.

Gaudenzi disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tem estudos destinados à melhoria da segurança no Aeroporto de Congonhas. No entanto, o presidente da Infraero fez a ressalva de que a implantação de medidas de segurança não é algo que possa ser feito rapidamente.

Derrapagem

Na tarde desta quarta-feira, um bimotor que ia para São José dos Campos, a 91 km de São Paulo, derrapou na cabeceira da pista de Congonhas. A aeronave ficou pendurada em um barranco do aeroporto e quase caia na pista local da Avenida Washington Luís.

Fonte: Agência Estado

Resgatados corpos de vítimas de avião na República Democrática do Congo

Os corpos dos 17 ocupantes do avião que caiu na segunda-feira no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), foram recuperados, disseram hoje, em Kinshasa, porta-vozes da missão de observação da ONU (Monuc), cujos efetivos ficaram a cargo das operações de resgate.

Os restos mortais de 15 passageiros e dois tripulantes da aeronave acidentada, um Beechcraft 1900 fretado pela da companhia aérea sul-africana CemAir, serão levados a Bukavu, capital da província nordeste de Kivu Sul, em cujas cercanias aconteceu o acidente, disseram as fontes.

A equipe de resgate da Monuc só conseguiu chegar hoje ao local onde o avião caiu, porque o lugar se encontra em uma zona de floresta impenetrável e os helicópteros da missão da ONU, que descobriram o aparelho na terça-feira, não podiam aterrissar.

Segundo especialistas da autoridade que controla as vias aéreas do país, o avião bateu contra uma montanha na reserva de Kahuzi-Bienga, devido, provavelmente, às más condições meteorológicas que imperavam na área no dia do acidente.

Fonte: EFE

Gelo no combustível fez Boeing pousar na grama em Londres, diz investigação

Avião com 152 pessoas a bordo teve pouso forçado em 17 de janeiro.

Investigadores propõem medidas para evitar acidentes semelhantes.


Foto mostra o Boeing logo após o pouso forçado, em 17 de janeiro deste ano

O acidente que forçou um avião da British Airways a fazer um pouso forçado no aeroporto britânico de Heathrow em janeiro passado foi provocado pela formação de gelo em seu sistema de combustível, disseram nesta quinta-feira (4) os responsáveis pela investigação.

A comissão britânica que investiga acidentes aéreos recomendou que todas as empresas que têm Boeings 777 tomem medidas preventivas para reduzir o risco da repetição de um desastre semelhante.

Em janeiro, os pilotos conseguiram pousar o avião, aos trancos mas em segurança, sobre a grama, pouco antes da pista. Os 136 passageiros e 16 tripulantes escaparam sem ferimentos graves.

O avião ficou com sua fuselagem e suas asas bastante danificadas.

Os investigadores acreditam que o combustível vazou, fazendo que os motores perdessem poder um minuto antes do avião pousar, em um incidente qualificado de "único". Mas ainda não se sabe como o gelo teria se formado.

O relatório diz: "A investigação mostrou que o vazamento de combustível para ambos os motores foi restrito; mais provavelmente devido ao gelo dentro do sistema de alimentação de combustível."

"O gelo deve ter sido formado por água que se formou naturalmente no combustível enquanto a aeronave operava por um longo período, com baixo fluxo de combustível, em um ambiente inusualmente frio."

O avião, que vinha da China, voou através de ar frio na Sibéria, em seu caminho para Heathrow, em 17 de janeiro.

A temperatura do combustível despencou para 34 graus Celsius negativos, mas o combustível de aviação geralmente não congela até atingir menos 57 graus.

Investigadores disseram: "É a primeira vez que isso ocorre em 6,5 milhões de horas de vôo", referindo-se a todos os Boeing 777 que usam esse tipo de motor, o Trent 800, desde 1996.

Os investigadores recomendaram que as autoridades de aviação de EUA e Europa, além dos fabricantes do avião e de seus motores, Boeing e Rolls-Royce respectivamente, introduzam medidas de emergência para reduzir o risco de outro incidente semelhante.

O relatório também sugere que as agências de aviação considerem as implicações do incidente para outros modelos de avião e pede a revisão dos requerimentos para novos motores.

A investigação sobre o pouso de emergência continua na sede da Boieng em Seattle, Washington, e na base da Rolls Royce, em Derby, na Inglaterra.

Fonte: AFP - Foto: AP

Trip Linhas Aéreas vende parte do capital para americana SkyWest

Companhia poderá adquirir até 20% do controle da em três anos.

Segundo Trip, negócio conclui ciclo de captação da empresa.


A Trip Linhas Aéreas anunciou nesta quinta-feira (4) a conclusão de um acordo com a empresa de aviação regional americana SkyWest para a venda de uma parcela de seu capital.

Segundo a companhia, em uma primeira etapa a SkyWest adquiriu 6,7% de seu capital. A plano de investimentos prevê outras duas etapas até 2010, quando o aporte poderá chegar a US$ 30 milhões, com o controle de até 20% do capital da Trip.

De acordo com a Trip, o acordo conclui um ciclo de captação de recursos realizado nos últimos anos, que resultou em investimentos de cerca de US$ 150 milhões. “Estes investimentos permitem acelerar a expansão da nossa frota, crescer e concretizar o projeto mais expressivo da aviação regional do Brasil”, afirmou em comunicado Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração.

A Trip continuará sendo controlada pelos frupos Caprioli e Águia Branca de modo igualitário. O Conselho de administraão da companhia terá um novo membro indicado pela SkyWest, passando a contar com oito integrantes.

Operadora

As companhias informaram que a SkyWest é detentora da quarta maior frota de aviões comerciais do mundo, com aproximadamente 442 aeronaves. A empresa é a principal operadora de aviões regionais tanto para Delta quanto para a United Airlines, fazendo a distribuição destas empresas pelas cidades americanas.

A SkyWest afirma que a associação trará ganhos de escala em nível mundial e a transferência do know-how para a Trip em áreas como operação, manutenção e financiamentos internacionais de aeronaves.

“Após 16 meses de negociação, concluímos que há uma positiva convergência de visões e interesses entre as duas empresas e que o negócio permitirá fornecer conhecimento e experiência para promover no Brasil o modelo de aviação regional que estamos desenvolvendo com sucesso no mercado americano”, diz Jerry Atkin, Presidente do Conselho e CEO da empresa dos EUA.

Fonte: G1

Avião particular de Sonia Gandhi faz pouso de emergência na Índia

Incidente ocorreu em aeroporto na cidade de Bangalore.

Problema técnico no motor obrigou aeronave a descer.


Um avião Falcon no qual viajava a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi, fez nesta quinta-feira (4) uma aterrissagem de emergência em um aeroporto da cidade indiana de Bangalore.

Gandhi viajava de Nova Déli à localidade de Coimbatore, quando um problema técnico no motor da aeronave obrigou a fazer aterrissagem em Bangalore, segundo uma fonte das autoridades aeroportuárias, citada pela agência "Ians".

"O avião fez uma aterrissagem de emergência por causa de um problema no motor da parte direita", disse a fonte.

A presidente do Partido do Congresso viajava junto com o ministro das Finanças indiano, P. Chidambaram.

Segundo um dirigente da formação governante, Gandhi voou logo após com outro avião à cidade de Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, onde também fica Coimbatore.

Sonia Gandhi deve participar de um comício em uma localidade de Tamil Nadu.

Fonte: EFE