quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Avião de pequeno porte cai em rio no Pará

Três pessoas estavam a bordo.

Empresa diz que aeronave transportava malotes.


Na foto, o avião acidentado fotografado em 03/06/2006 em Porto Trombetas (PA)

Um avião de pequeno porte caiu no Rio Tapajós - entre as praias de Pajuçara e Maria José -, na tarde desta quinta-feira (11), por volta das 16:20 horas, a cerca de 11 quilômetros do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém (PA).

O monomotor Neiva EMB-711C Corisco, prefixo PT-NNM (711160), da empresa WJ Táxi Aéreo, fazia o serviço de correio bancário. Vinha de Alenquer.

Informações dão conta de que três pessoas estavam a bordo, o comandante do avião, Adolfo Biver e dois passageiros, a arquiteta Leila Domingues e o nutricionista Rubem Serruya. Os três conseguiram sair do monomotor com vida, no entanto o nutricionista desapareceu nas águas do Rio Tapajós antes de ser resgatado.

O monomotor fazia o transporte de malotes do Banco do Brasil e tinha como rota as cidades saindo de Santarém, Juruti, Óbidos, Oriximiná e por último Alenquer de onde estava voltando para Santarém.

Segundo relatos dos sobreviventes o avião apresentou problemas no motor por volta das 16h00 obrigando o piloto a tentar um pouso forçado na água. Mergulhadores trabalham no local.

Fontes: G1 / TV Tapajós / Dannie Oliveira (NO Tapajós.com) - Foto: João Henrique Moraes de Oliveira

Presença de aviões russos na Venezuela 'é aviso ao império' (Chávez)

A presença de dois bombardeiros estratégicos russos em solo venezuelano é um "aviso" ao "império" americano, declarou o presidente Hugo Chávez nesta quinta-feira.

"É um aviso. A Rússia está conosco (...). Somos aliados estratégicos. É uma mensagem ao império. A Venezuela já não é aquela pobre e solitária", disse Chávez em um ato público.

Na quarta-feira, dois bombardeios da aviação estratégica russa Tu-160 aterrissaram em uma base militar do norte da Venezuela, com o objetivo de realizar "vôos de treinamento".

O episódio coincide com a polêmica levantada pelas manobras que as Marinhas da Rússia e da Venezuela realizariam em novembro em águas venezuelanas, fato inédito na América Latina, onde a influência americana tem sido predominante há décadas.

Os Estados Unidos já advertiram que irão acompanhar de perto essas manobras. As relações entre russos e americanos esfriaram consideravelmente desde a intervenção de Moscou na Geórgia durante o conflito na Ossétia do Sul, em agosto.

Fonte: AFP

11 de Setembro de 2001 - O dia que os EUA sentiram o gosto amargo do terrorismo

Uma das mais ousadas e cruéis ações terroristas de toda a História aconteceu m 11 de setembro de 2001. Nesse dia, o mundo inteiro parou perplexo para acompanhar o ataque que pôs abaixo um dos símbolos do poderio econômico norte americano: as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Pelo local costumavam transitar cerca de 200 mil pessoas, 50 mil dos quais trabalhadores. O WTC tinha, no subterrâneo, um dos grandes entroncamentos de trens urbanos da cidade de Nova York.

Momentos mais tarde, em Washington, o Pentágono, Sede do Ministério da Defesa e do Comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, também era atacado.

Relembre os fatos que marcaram para sempre o 11 de setembro

Numa espantosa ação coordenada, e tendo como armas grandes jatos comerciais seqüestrados - carregados de combustível -, terroristas lançaram na terça-feira, 11 de setembro de 2001, um gigantesco e devastador ataque contra os Estados Unidos.

Às 08h45min, um Boeing 767-200 da United Airlines - que decolara de Boston às 7h59 para o vôo 175, rumo a Los Angeles, com 65 passageiros e nove tripulantes a bordo - é desviado e se choca contra a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Pouco depois, às 9h03min, um segundo Boeing 767-200, da American Airlines - que partira de Boston às 8h10 para o vôo 11, rumo a Los Angeles, com 92 pessoas a bordo - atinge a torre norte do World Trade Center, diante das câmeras de TV.

WTC foi o primeiro alvo. Pentágono seria atacado em seguida.

Às 9h40 ocorre o ataque ao Pentágono. Em Washington, um outro jato da American Airlines (um Boeing 757) choca-se com instalações do Pentágono, nas proximidades da área de pouso de helicópteros. Faria o vôo 77, do Aeroporto de Dulles a San Francisco, com 58 passageiros e 11 tripulantes. Parte de um dos edifícios do Pentágono ficou muito danificada. Em seguida, as autoridades determinaram a evacuação da Casa Branca, Capitólio e Departamento de Estado.

Momento exato em que uma das torres do World Trade Center era atingida

A exemplo das armas usadas - Boeings 767 e 757 da American e United Airlines, as duas maiores empresas aéreas americanas - os alvos escolhidos para a horripilante seqüência de atentados não poderiam ser mais simbólicos do poderio econômico e militar dos EUA: as torres gêmeas World Trade Center, de 110 andares, no coração do distrito financeiro de Nova York, que desabaram menos de uma hora depois de serem atingidas nos andares superiores por dois aviões, com 18 minutos de intervalo; e o Pentágono, a sede do Ministério da Defesa e do comando das forças armadas do país, nos arredores de Washington.

Conseqüências

Os atentados foram atribuídos à rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, um terrorista que há 5 anos morava nas montanhas do Afeganistão. Naquela que foi chamada "cruzada contra o terror" pelo presidente americano George W. Bush, foi ordenado um ataque que devastou o país do centro-oeste asiático, na operação militar batizada de "Liberdade Duradoura".

Vinte e seis dias depois de sofrer um devastador ataque contra os principais símbolos do imenso poder econômico e militar – o primeiro contra o território continental em quase 200 anos -, e após intensos preparativos militares e diplomáticos, os Estados Unidos desencadearam no domingo, 07 de outubro, a resposta militar com uma noite de bombardeio maciço contra instalações da rede terrorista Al Queda no Afeganistão. As primeira explosões foram ouvidas às 9 horas da noite (13h de Brasília) em Cabul, a capital do Afeganistão, e Kandahar, cidade mais ao sul que é a principal base política do mulá Mohamed Omar, o líder do Taleban.

A operação durou pouco mais de dois meses. No sábado, 29 de dezembro de 2001, o Pentágono anunciava o fim da fase militar da guerra contra o terrorismo, anunciando planos para substituir os mais de mil fuzileiros navais estacionados em Kandahar por soldados do Exército.

Terroristas e suspeitos foram levados para a base militar de Guantánamo, em Cuba

"Guantánamo: O Auschwitz dos EUA". Foi assim que o site do Centro de Mídia Independente definiu a base militar para onde foram levados os suspeitos e terroristas da rede Al Qaeda. Segundo o mesmo site, o local apresenta um "cenário de um campo de concentração ao melhor estilo nazista: cães policiais soltos, prisioneiros acorrentados submetidos a tortura e humilhações e cercas de arame farpado em torno do campo; sobre o qual, tremula triunfante uma bandeira norte-americana".

Segundo órgãos da Imprensa, presos são humilhados na Base Militar de Guantánamo, em Cuba

Desde que começaram a ser levados para a Base de Guantánamo, mais de 30 presos cometeram suicídio. Atualmente, cerca de 660 presos vivem no local. Em abril deste ano, um militar que pediu para não ser identificado, admitiu ao jornal londrino The Guardian que três meninos, com idades entre 13 e 15 anos, também encontravam-se presos na base. O militar não identificou os meninos, limitando-se dizer que foram trazidos este ano do Afeganistão sob suspeita de terror. Sem documentos, só exames médicos revelaram suas idades.

Localize-se

Saiba onde fica cada um dos locais com ligação aos atentados de 11 de setembro

Nova Iorque

Uma das maiores cidades do mundo, Nova Iorque está localizada na costa leste dos Estados Unidos. É banhada pelo Rio Hudson, ficando a aproximadamente 41° de latitude norte, e 74° de longitude oeste.


Afeganistão

País do centro-oeste asiático, com uma área total de aproximadamente 647,500 km². O clima pode ser definido como de árido para semi-árido, com invernos e verões muito rigorosos.


Guantánamo

A Base Naval de Guantánamo localiza-se no sudeste de Cuba, único país socialista das Américas. A cidade é a quinta em habitantes no país governado por Fidel Castro, com aproximadamente 210 mil habitantes.

Fontes: Agência Estado / CMI - Brasil / Unificado.com

Estados Unidos lembram o atentado de 11 de setembro

Há sete anos, o mundo assistia a um dos piores atentados terroristas de todos os tempos. Aquele 11 de setembro de 2001 começou como um dia qualquer, mas terminou como ninguém podia imaginar.



As imagens dos aviões atingindo as torres gêmeas do World Trade Center até hoje provocam pânico e muita tristeza.

Esta quinta-feira vai ser de homenagens às 2.751 vítimas da tragédia. A data é sempre uma lembrança dolorosa para os Estados Unidos.

Em Nova York, a cerimônia reuniu as famílias das vítimas no marco zero, para a leitura dos nomes de todos os que perderam a vida. Um minuto de silêncio às 8h46 da manhã lembrou o momento em que o primeiro avião atingiu uma das torres gêmeas.

O presidente George Bush repetiu o gesto de silêncio em Washington, onde foi inaugurado o memorial do Pentágono, em homenagem às 184 pessoas que morreram ali.

Os candidatos à presidência Barack Obama e John Mccain marcaram visitas ao marco zero neste dia 11.

Fonte: Jornal Hoje (TV Globo)

Crianças dos EUA são 'reprovadas' em história do 11 de Setembro

Sem lembrança de sete anos atrás, crianças não sabem o que aconteceu.

Livros didáticos praticamente ignoram os ataques terroristas.

Vista das torres gêmeas do World Trade Center após atentados de 11 de setembro de 2001

“Terroristas árabes que não gostam dos Estados Unidos atacaram as torres gêmeas em Nova York, mas a população do país se uniu com heroísmo e entrou em guerra com o Iraque para proteger o país.” É assim que crianças norte-americanas que ainda não eram nascidas à época, ou que eram muito novas para terem lembranças do drama vivido em Nova York e Washington, descrevem os atentados terroristas que completam sete anos nesta quinta-feira (11).

“Eles não sabem muito”, diz o professor Robert Peterson, que ensina a crianças de 10 a 12 anos na quinta série de uma escola em Milwaukee. “Eles sabem apenas que houve um ataque com aviões, que atingiram as torres gêmeas. Muitos acham que foi realizado pelos iraquianos, e por isso estamos em guerra com o país.”

A pedido do G1, Peterson perguntou a seus alunos, que tinham em média 3 anos quando os Estados Unidos sofreram o maior ataque de sua história, o que eles sabiam sobre o assunto. “Dois terços deles não sabiam nenhum detalhe, e tudo o que eles sabem vem de filmes e notícias na TV enfocando o heroísmo e a luta pela sobrevivência no dia do ataque – falando de bombeiros e voluntários”, disse o professor.

“Eu não sei muito, mas sei que aviões bateram nas torres gêmeas. Muitas pessoas ficaram desesperadas tentando escapar e a polícia usou cachorros para procurar pessoas”, respondeu um dos alunos dele. “Os iraquianos atacaram os Estados Unidos”, arriscou um outro. “Osama bin Laden e o governo da Arábia Saudita realizaram os ataques”, segundo uma terceira criança.

Somente um aluno, de uma turma de 24 crianças, sabia que o ataque não havia sido realizado pelos iraquianos, relatou o professor. E a resposta sobre o motivo de os ataques terem acontecido foi quase unânime: “Porque eles não gostam dos Estados Unidos”.



Ensino

Vencedor de um concurso de projetos sobre a forma de ensinar crianças sobre o que aconteceu no 11 de Setembro e co-editor do livro “Rethinking globalization” (repensando a globalização), Peterson critica a forma como o conteúdo da história recente é apresentado aos estudantes.

De fato, o assunto é quase totalmente ignorado pelos livros didáticos usados pelas escolas de ensino básico dos Estados Unidos. “O assunto é evitado, pois os livros preferem não entrar em polêmicas”, disse Gilbert Sewall, diretor do American Textbook Council, organização norte-americana responsável pela análise dos livros escolares usados para ensinar história no país.

Segundo Sewall, todos livros são superficiais e preconceituosos. “É muito comum associar de forma direta e simplificada o terrorismo com islã”, disse.

Segundo o professor Peterson, em um livro de 800 páginas usado para ensinar a história do país, os ataques de 11 de Setembro têm quase nenhum espaço. “O tom do livro é todo muito patriótico, apontando o país como a única superpotência do mundo, e trata o 11 de Setembro com foco no heroísmo dos bombeiros, na união do país contra o terrorismo”, disse Peterson.

“Eles dizem apenas que ‘os terroristas’, de forma bem genérica, ‘jogaram dois aviões contra as torres gêmeas. O povo reagiu de forma corajosa e o governo, junto com os militares, começou imediatamente a trabalhar em formas de combater o terrorismo e evitar novos ataques’”, disse. “Toda a abordagem dá a impressão de que todo o país se uniu e quis entrar em guerra, o que não é verdade.”

Contra a guerra

Em sua escola, Peterson diz que aborda o tema de forma mais crítica. “Tento fazer as crianças pensarem no que acontece no mundo, e eles se solidarizam com os outros países. As crianças normalmente se mostram interessadas neste tipo de aula em que há debate, em que há questionamentos em vez de apenas terem que decorar nomes e datas.”

Esta participação dos alunos fez com que elas se empolgassem a criar um movimento próprio, o Kids Against the War (crianças contra a guerra), com discussões e confecção de cartazes para mobilizar as pessoas. “É um trabalho que é feito fora da sala de aula, nos intervalos, e que envolve crianças interessadas em fazer valer a democracia”, diz Peterson.

Fontes: G1 / Globonews - Foto: Reprodução (Creative Commons)

Avião cai no mar, na costa da Califórnia, nos EUA

Um Cessna T210N Centurion, prefixo N6278C, registrado para a empresa JA MAR Industries Inc, caiu na Baia de São Francisco, em Oakland, na Califórnia (EUA) pouco antes das 13:50 (hora local) de quarta-feira (10).

Informação preliminar indica que o motor do avião apresentou problemas pouco antes de ele cair na baía, informou Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

O piloto do avião não se feriu, informou Gregor.

Fonte: CBS2

Nasa aprova desenvolvimento do substituto dos ônibus espaciais

A Nasa aprovou nesta quarta-feira (10) o desenvolvimento do foguete Ares, o sistema de lançamento que vai substituir o ônibus espacial a partir de 2015, e que deve levar os americanos de volta à Lua até 2020.

O anúncio foi feito ao fim de uma análise detalhada do projeto do foguete. As autoridades da agência espacial americana indicaram que confiam no Ares para cumprir todas as condições técnicas e de segurança necessárias, assim como no orçamento determinado.

Fonte: AP - Imagem: NASA

Aviões viram ferro-velho no aeroporto do Recife

Dois Boeings da Vasp aguardam decisão da Justiça para deixar pátio do Aeroporto Internacional do Recife

Estacionadas há mais de três anos no pátio do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, duas aeronaves da Vasp esperam um destino. Com pneus murchos, lataria empoeirada e interior completamente deteriorado, o Boeing 737-200, de passageiros, e o Boeing 727-200, cargueiro, fazem parte de uma frota composta de 28 aviões, que estão espalhados em pelo menos dez aeroportos do país.

Aeroviário há 25 anos, e hoje membro da Comissão de Intervenção Trabalhista da Vasp no Recife, Gilmar Dória explica que o destino do ferro-velho depende da Justiça. “Um gestor responsável pela massa falida da empresa é quem vai decidir o que fazer com tudo isso. Uma das alternativas é leiloar as aeronaves para poder pagar os credores”, disse.

Outro problema é a dívida que a empresa tem que pagar a Infraero pela estadia das aeronaves no pátio do aeroporto. Segundo o superintendente da Infraero no Recife, Lauro Fernandes, cada avião que pousa tem três horas de isenção. No entanto, se ultrapassar esse tempo, a empresa aérea deve pagar um valor por cada hora que ficar em solo. “O preço que a Vasp tem que pagar é incalculável. São mais três anos que aviões estão estacionados aqui”, afirmou.

Falência

Mergulhada em uma crise, que começou em 1992, quando os funcionários apontavam falta de pagamento, a Vasp decidiu sair do mercado de vôos internacionais oito anos depois. Em 2005, diante de uma grave situação financeira, a empresa deixou de operar. Os aviões ficaram parados onde estavam. Um no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, dez em Congonhas e três em Guarulhos, em São Paulo.

Na última quinta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou a falência da empresa. De acordo com a Justiça, a Vasp não teve condições de implementar o plano de recuperação judicial. O plano previa a venda de ativos e a retomada dos vôos.

História

Fundada em 1933, a Vasp foi comandada pelo governo de São Paulo até 1990, quando foi privatizada. O consórcio Voe Canhedo, do grupo Canhedo, adquiriu 60% das ações da empresa. Nessa época, a Vasp tinha 32 aeronaves e 7.300 funcionários. Com o apoio dos trabalhadores, a empresa cresceu e a frota passou para 58 aviões. Com isso, aumentou também a dívida, que hoje somam R$ 3,5 bilhões. Depois de privatizada, houve a criação de uma CPI, para investigar a suspeita de que o valor da empresa havia sido subvalorizado.

Fonte: Diário de Pernambuco Imagem: Edilson Segundo (DP/D.A Press)

Aviões ainda na mira da al-Qaeda

O setor da aviação continua vulnerável ao terrorismo, disse o secretário da Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Chertoff, em vésperas do aniversário dos atentados de 11 de setembro.

"Al-Qaeda continua a concentrar-se na aviação, uma área que continua a ter como objetivo", disse Michael Chertoff, assegurando no entanto que a América está mais protegida do que há sete anos: "Não creio que haja qualquer dúvida de que estamos mais seguro agora", acrescentou.

"Al-Qaeda no Iraque está enfraquecer duramente", disse Chertoff, que falava perante o Clube Nacional de Imprensa, em Washington. A organização terrorista "sofre de uma perda de reputação no mundo árabe”, disse.

Chertoff enumerou as principais medidas de segurança tomadas desde 11 de setembro. "Há sete anos, não tínhamos o sistema biométrico", que é usado para identificar quem entra nos EUA. Apesar de dizer que a América está mais segura, o secretário da Segurança Interna disse que não se podia voltar ao "espírito do 10 de setembro", ou seja, ao tempo de “complacência” com o terroristo.

Entre as potenciais ameaças, Chertoff foi citado Hezbollah, grupo radical islâmico no poder na Palestina. "Um grupo bem armado que representa um desafio sério", disse. As FARC ou gangues originários da América Latina, como o MS-13, foram também citados como perigosos.

Quanto aos meios a serem utilizados para combater o terrorismo, Chertoff explicou que "renunciar à opção militar e lidar com terroristas é como regressar ao pré-setembro 11".

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

SP comprará avião para operações especiais da PM

O secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, anunciou ontem (10) a compra de um avião modelo King Air, que será utilizado em operações especiais da Polícia Militar. A aeronave faz parte de um pacote que inclui outros dois helicópteros adquiridos recentemente e mais um terceiro que será comprado. Marzagão esteve em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, inaugurando um hangar de rádiopatrulhamento da PM.

De acordo com Marzagão, o avião King Air será um grande reforço. "Nós temos investido muito não só em meios materiais. Entendemos que a inteligência deve substituir a força", disse o secretário.

O avião será utilizado para transportar células do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), especializadas em negociações e desarme de explosivos.

Além disso, a intenção é usar o avião em operações de salvamento do Corpo de Bombeiros em locais de difícil acesso. O King Air é uma aeronave bimotor pressurizada de pequeno porte e propulsão do tipo turboélice com capacidade para cinco ou sete passageiros. O valor da compra e prazos para o fechamento do negócio não foram detalhados.

Marzagão citou a compra de dois helicópteros entregues à PM no mês passado. As duas aeronaves foram adquiridas pelo Estado por R$ 9 milhões e tem capacidade para seis pessoas cada uma. Com elas, o grupamento chega a 15 helicópteros Águias. A Polícia Civil também vai ganhar um helicóptero conhecido como Pelicano. O modelo é o mesmo já utilizado.

O secretário esteve em Ribeirão Preto para inaugurar as novas instalações do Hangar de Radiopatrulha Aérea no Aeroporto Luiz Leite. O Hangar foi criado em março de 2006 e funcionava em um espaço cedido por uma empresa aérea. Ele atende uma área acima de 39 mil km² e chega a 93 cidades num total de três milhões e 200 mil habitantes.

O investimento de R$ 720 mil não foi feito pelo Estado. Empresários de várias cidades da região deram contribuições financeiras para a conclusão da obra. O Estado investiu R$ 19 mil em móveis e equipamentos. A unidade de Ribeirão Preto conta com 24 policiais, um helicóptero, uma viatura e um caminhão tanque para abastecimento.

"No caso aqui de Ribeirão Preto entendemos que o helicóptero é um instrumento poderoso para auxiliar o policiamento. O Estado não pode se igualar jamais ao criminoso", disse Marzagão. Em dois anos, a base de Ribeirão Preto fez mais de 1,3 mil horas de vôo e mais de 300 missões.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do Estado, em ações conjuntas com os outros grupamentos da PM, foram recuperados 115 veículos, apreendidas 82 armas de fogo, presas 421 pessoas e salvas outras cinco que estavam em situação de risco.

Fonte: Redação Terra

Falso alarme de acidente aéreo mobiliza bombeiros em Sete Lagoas (MG)

O Corpo de Bombeiros confirmou que não houve acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (10) em uma área de vegetação entre Sete Lagoas e Prudente de Moraes, na Região Central de Minas Gerais. Segundo a corporação, o que houve foi um “pouso em pista não homologada”.

Moradores da região que viram a aeronave fazer uma vôo baixo imaginaram se tratar de um acidente e o boato se espalhou rapidamente. O suposto acidente aéreo mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Sete Lagoas e Belo Horizonte.

Susto de verdade

O falso alarme na região de Sete Lagoas ocorre um dia depois de uma aeronave fazer uma aterrissagem forçada em Pouso Alegre, no Sul de Minas. O avião saiu da pista do aeroporto e só parou ao bater em duas árvores.

Fonte: Portal UAI

TAM firma acordo para permitir uso de celulares em seus vôos

A TAM firmou acordo com a OnAir para oferecer telefonia móvel em seus vôos realizados com a aeronave Airbus 320 a partir do ano que vem. A empresa não informou o valor do acordo, mas disse que espera ser a primeira a ter essa facilidade para oferecer aos passageiros no continente americano.

Segundo a companhia, com a tecnologia desenvolvida pela OnAir - empresa nascida de uma joint venture da Airbus e da Sita - os clientes da aérea brasileira que voarem pela América do Sul poderão usar com segurança telefones celulares e smartphones já na segunda metade do ano que vem. A facilidade permitirá não só ligações, como também troca de mensagens SMS e e-mails.

Para começar a oferecer esse serviço, a TAM ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O uso dessa tecnologia também vai demandar uma adaptação da legislação, que atualmente só permite o uso do celular quando a aeronave está no solo e de portas abertas.

O acordo foi anunciado hoje pela TAM durante a feira World Airline Entertainment Association (WAEA), na Califórnia (EUA). A aérea brasileira destaca que o sistema é certificado pela European Aviation Safety Agency (Easa) e o uso foi regulamentado recentemente na União Européia.

Segundo a TAM, o mecanismo é seguro e impede que os aparelhos interfiram nos comandos da aeronave. Na opinião do presidente da companhia, comandante David Barioni Neto, a facilidade deve favorecer os passageiros que voam a negócios.

Fonte: Valor Online

Northrop Grumman recebe US$ 5 bi para construir porta-aviões

Concepção artística do USN CVN-21 Class "Gerald R. Ford"

O grupo de defesa americano Northrop Grumman informou nesta quarta-feira ter recebido uma verba de 5,1 bilhões de dólares para construir um porta-aviões de propulsão nuclear, o "Gerald R. Ford".

O navio será o primeiro de uma nova geração de porta-aviões nucleares, que substituirão os barcos da classe Nimitz, criados nos anos 60, revelou o grupo em um comunicado.

Matt Mulherin, diretor de construção de navios da Grumman em Newport News (Virgínia), festejou a oportunidade de construir "o primeiro de uma nova classe de porta-aviões em 40 anos".

O "Gerald Ford" terá uma pista de decolagem modificada, um "castelo" redesenhado, um melhor sistema de armas e um maior volume de lançamento de aviões. Seu gerador nuclear será de nova concepção e poderá funcionar com um equipamento reduzido.

Fonte: AFP - Imagem: U.S. Navy graphic

Aviões russos chegam à Venezuela para exercícios no Caribe

Segundo correspondentes, aliança deverá preocupar os Estados Unidos.



O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou a chegada de dois bombardeiros russos de longo alcance no país para fazer "vôos de treinamento" no Caribe.

A chegada dos aviões Tu-160 ocorre dias depois do anúncio feito pelos governos venezuelano e russo, de que os dois países realizarão exercícios militares conjuntos nas águas do Caribe no mês de novembro.

O anúncio da manobra militar colocou o governo dos Estados Unidos em "observação" e trouxe à tona a discussão sobre o relançamento da disputa geopolítica entre Estados Unidos e Rússia na América Latina.

"São bombardeiros Tu-160 supersônicos que estavam há um certo tempo sem voar por esses lados, e a Rússia, há uns dois anos, decidiu relançar seu programa de aviação estratégica", afirmou Chávez durante a inauguração de um centro médico.

Guerra Fria

É a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada como a área de influência dos Estados Unidos.

"Yes, yes (sim, sim) para que lhes doa, 'pitiyanquis' ('pequenos-ianques')", acrescentou Chávez em referência à oposição venezuelana, a quem acusa de atuar a favor dos interesses dos Estados Unidos.

Para o sociólogo venezuelano Edgardo Lander, com a chegada dos bombardeiros ao Caribe, o governo russo pretende dar uma resposta à presença militar dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) no mar Negro, na fronteira sul da Rússia, como conseqüência do conflito que envolveu a Ossétia do Sul.

"Depois do que ocorreu na Geórgia, houve um sinal de afirmação de que a Rússia é um fator que há que se tomar em conta na política internacional", disse Lander à BBC Brasil.

"Nesse sentido, dar um passo ao Caribe significa ir mais além de sua região de influência. Se trata de um anúncio simbólico aos Estados Unidos de que o mundo tem outros atores", acrescentou.

Oposição

A aliança com a Rússia tem provocado críticas por parte da oposição venezuelana que afirma que Chávez, ao aproximar-se dos russos está colocando a Venezuela em uma "reedição" da Guerra Fria.

A informação sobre a chegada dos bombardeiros havia sido anunciada mais cedo, em Moscou, pelo porta-voz da Força Aérea russa Alexander Drobyshevsky.

O funcionário russo disse que durante o vôo os dois aviões Tu-160 foram acompanhados por aeronaves da Otan.

"Enquanto os Tu-160 voavam, eles eram acompanhados por jatos de combate da Otan", disse Drobyshevsky.

As aeronaves foram desenvolvidas ainda no período da extinta União Soviética e têm capacidade para portar 12 foguetes e 40 toneladas de bombas.

Os dois bombardeiros permanecerão na Venezuela durante vários dias, realizando vôos de treinamento, de acordo com informações da agência de notícias RIA.

Chávez, que é ex-pára-quedista, brincou e disse que iria pilotar um dos aviões e sobrevoaria a ilha de Cuba.

"Eu vou pilotar um desses bichos (...) Fidel, vou (passar) por aí voando baixinho", disse.

Crise no Cáucaso

Neste fim-de-semana, pouco antes de o governo da Venezuela confirmar sua "aliança estratégica" com o governo russo no Caribe, o presidente russo Dmitry Medvedev havia questionado a decisão dos EUA de enviar parte de sua frota naval à Geórgia sob o argumento de enviar ajuda humanitária ao país.

"Como se sentiria (Washington) se nós enviássemos ajuda humanitária ao Caribe utilizando nossa própria Força Naval?", questionou Medvedev.

Edgardo Lander, ressaltou, porém, que "a Rússia não tem capacidade, do ponto de vista logístico e militar, de competir" com os Estados Unidos na região.

Diante deste cenário, Lander afirma que na hipótese de um conflito armado entre EUA e Venezuela, o governo russo apenas "assistiria" a crise.

"Sem bases militares e sem nenhuma capacidade logística, assim como os Estados Unidos observaram, impotentes, a ação militar russa na Geórgia, é difícil pensar que a Rússia atuaria no caso de um conflito armado contra a Venezuela. Essa ajuda está absolutamente descartada", afirmou.

Desde o fracassado golpe de Estado de 2002, Chávez vem afirmando que o governo dos Estados Unidos pretende "derrubá-lo" e afirma que há uma "ameaça" iminente de uma invasão militar americana para controlar o Estado petroleiro, quinto maior exportador mundial.

"Manobra arriscada"

O comandante Héctor Herrera, da Reserva das Forças Armadas da Venezuela e presidente do Frente Cívico Militar, apóia a realização do exercício militar que a seu ver "é uma demonstração de soberania da Venezuela" e também um recado para Washington.

"Obviamente há uma mensagem política nesta decisão que é a que os Estados Unidos não são os donos do Caribe e da América do Sul", afirmou Herrera à BBC Brasil.

De acordo com o comandante da Reserva, a reativação da 4ª Frota americana no Caribe representa "uma clara ameaça aos governos progressistas" da região.

"Temos todo o direito de realizar esses exercícios para fortalecer a defesa do nosso território e porque não fazê-lo com os russos?", questionou.

Na opinião do sociólogo Edgardo Lander, a decisão do governo venezuelano em participar da disputa russo-americana é uma manobra arriscada.

"Venezuela jogará um papel na geopolítica internacional com manobras militares que estão além da sua capacidade de decisão. É uma decisão arriscada", avaliou.

O governo russo enviará à missão naval cerca de mil militares e quatro barcos, entre os quais estará o cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado como um dos maiores navios de combate do mundo, com capacidade para lançar 500 mísseis.

A Venezuela, por sua vez, aportará com uma pequena esquadrilha aérea e com efetivos da Marinha.

Fontes: BBC / Globonews