sábado, 13 de setembro de 2008

Acidente traz medo a vizinhos de aeroporto em MG

Moradores do Bairro Jardim Montanhês reclamam da sensação permanente de que as aeronaves passam muito perto de casas e sedes de empresas e temem desastres de maiores proporções

Bombeiro inspeciona telhado de galpão em que o monomotor ficou preso. Ocupantes saíram do avião com ajuda de moradores

O auxiliar de serviços gerais Frederico de Oliveira Guimarães, de 27 anos, quase desmaiou ao ouvir o abalo provocado pela queda do monomotor Cessna, modelo 172N, que perdeu o controle e atingiu o telhado de um galpão anexo ao seu local de trabalho, nessa sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, Noroeste da capital. O local é próximo ao Aeroporto Carlos Prates. “É perigoso sempre, porque não pára de passar avião e a gente não sabe se eles têm limite de segurança, porque sempre voam muito baixo.” Ontem, ele ajudou os ocupantes a descerem do local em que a aeronave ficou presa, e comemorou que ninguém tivesse se ferido gravemente.

“Quando chegamos ao telhado, eles já tinham saído do avião, mas estavam tontos, em estado de choque, porque sabiam que poderiam ter morrido ali.” O medo do rapaz é compartilhado por muitos moradores que foram para a porta de suas casas, na rua Arthur Haas, ver os estragos provocados pelo desastre. Os dirigentes do aeroporto não se pronunciaram sobre as condições de segurança nas imediações.

A dona-de-casa Valéria Pereira Lima, de 34, não conseguia ficar em casa depois do acidente. “Aqui é cheio de empresas com depósito de gás. Se um deles explodisse, já estaríamos mortos.” Moradora da rua onde ocorreu o acidente, Valéria disse que só não se muda porque já está estabelecida na área. “Só pode ser falta de fiscalização, porque sempre ouvimos barulho de avião muito perto, em qualquer horário do dia, da tarde ou da noite.”

Ponderação

O coronel Deusdedit Reis, oficial de segurança de vôo da Força Aérea Brasileira (FAB), ponderou que é comum haver reclamações da população em momentos de acidentes. “No Carlos Prates, os índices de acidentes não são tão altos. Geralmente, o aeroporto é construído antes e a ocupação do entorno ocorre depois.” O aeroporto foi construído em 1944 e, segundo informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tem pista de 928 metros de extensão. É usado como pólo formador de profissionais da aviação, além de abrir espaço para a aviação esportiva, de pequeno porte e helicópteros.

Perícia

Peritos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram no galpão, na manhã deste sábado, para avaliar as causas do acidente. Um laudo preliminar deve ficar pronto em quatro dias. A investigação final do órgão, no entanto, só deve ser concluída em um mês. Os três feridos no acidente já receberam alta.

Fontes: Bianca Melo (Estado de Minas) / Rodrigo Lima (TV Alterosa) - Paulo Filgueiras (EM/D.A Press)

Passageiros de avião que caiu em MG recebem alta

Aeronave havia acabado de decolar de aeroporto, em Belo Horizonte.

Três pessoas foram internadas e já estão em casa.

As três vítimas da queda de um avião de pequeno porte, ocorrida nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte, receberam alta médica no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto, de 28 anos, e o co-piloto, de 24 anos, saíram do hospital horas depois do acidente. O dono da aeronave, foi liberado na madrugada de sábado (13).

A aeronave havia acabado de decolar do aeroporto Carlos Prates, na capital mineira. Ela caiu sobre um depósito.

As causas da queda do avião de pequeno porte, ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.

Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro está em Belo Horizonte, desde a noite dessa sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.

Fontes: G1 / Globominas - Paulo Filgueiras (EM/D.A Press)

Encontrado corpo de passageiro de avião que caiu no PA

Três pessoas estavam na aeronave e duas foram resgatadas com vida.

Avião transportava malotes quando caiu nesta quinta-feira (11).

Corpo de passageiro de avião é encontrado no Pará

Equipes dos bombeiros e da Capitania dos Portos encontraram, na manhã deste sábado (13), o corpo de um dos três passageiros do avião de pequeno porte que caiu na quinta-feira (11), em Santarém (PA). Familiares da vítima participaram das buscas.

Segundo informações das duas coporações, o corpo foi encontrado em uma praia do Rio Tapajós.

O acidente aconteceu perto do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém. De acordo com a empresa WJ Táxi Aéreo, a aeronave transportava malotes bancários.

Segundo relatos dos dois sobreviventes, o avião apresentou problemas no motor e o piloto tentou fazer um pouso na água. Não há informações sobre a localização dos destroços da aeronave.

Fontes: G1 / TV Tapajós - Foto: Reprodução (TV Tapajós)

Avião em que estavam quatro deputados de Rondônia quase cai por causa de temporal

Os deputados estaduais Valdivino Tucura, Tiziu Jidalias, Kaká Mendonça e Luizinho Goebel passaram por momentos de muita tensão, quando no final da tarde de quarta-feira (10) ao embarcar no avião da empresa Assis Linhas Áreas, com destino a Cacoal, não contaram com o tempo conturbado causado pela forte chuva que caiu ontem.

Em pleno vôo a aeronave encontrou muita dificuldade para se estabilizar provocado pela turbulência, ocasionada pela tempestade que assolou boa parte de Rondônia.

Em contato com a reportagem o deputado Tiziu Jidalias disse que foram duas horas de muita aflição e perigo.

“O tempo estava muito turbulento, o piloto ao ver que o avião estava dando pane em alguns momentos, tentou pousar em Ariquemes, mas não foi possível então tentou pousar na pista de Nova Vida, entre Ji- Paraná e Rolim de Moura. Tinha gente rezando dentro da aeronave, pois o piloto não obteve êxito em nenhum dos pousos. Voltamos para capital por volta da 18h30, com mais segurança”, disse o deputado Tiziu não escondendo o alívio.

Fonte: Rondoniaaovivo.com

Aérea pinta avião em protesto contra aliança de concorrentes

O presidente da companhia aérea Virgin Atlantic apresentou nesta sexta-feira sua campanha contra a proposta de aliança entre a British Airways (BA), American Airlines (AA) e Iberia. A empresa pintou um avião com a frase "No Way BA/AA" (sem chance BA/AA, em tradução livre).

Branson afirmou que está preparado para gastar milhões para evitar a união das aéreas. "Se for aprovada (a aliança), acreditamos que a Virgin Atlantic será prejudicada", disse ele.

"Várias companhias estão mantendo o silêncio, pois acreditam que se a aliança entre a BA e a AA for aprovada, qualquer um terá fusões aprovadas", completou o executivo da Virgin Atlantic.

Fontes: Terra / AP / Reuters

O aeroporto que o Rio quer ter

Obras inacabadas, escadas rolantes enguiçadas, elevadores que não funcionam e banheiros em más condições são alguns dos problemas que a privatização do Aeroporto Tom Jobim deve resolver e, assim, preparar a cidade para a Copa de 2014

Por Patrick Moraes e Sofia Cerqueira

Foto: Felipe Varanda/Strana

Ainda bem que nem sempre a primeira impressão é a que fica. Para os 40% de turistas estrangeiros que chegam ao país pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim, os primeiros minutos na cidade costumam surpreender. Quase sempre negativamente.

O universo que se descortina logo após o desembarque não é nada acolhedor. Com 17 quilômetros quadrados e dono também da pista mais extensa (4,2 quilômetros), o maior aeroporto do Brasil não tem em seus dois terminais um balcão eficiente de informações sobre os hotéis da cidade.

Pelos corredores, a desordem impera. Táxis são apregoados como numa feira livre e a preços acintosos: cobram-se até 80 reais por uma corrida até Copacabana, que custa normalmente 45 reais. Na segunda passada, nove dos vinte elevadores estavam parados e três escadas rolantes encontravam-se interditadas. Faltava papel para enxugar as mãos em alguns dos banheiros, que visivelmente necessitavam de faxina.

O desleixo causou má impressão nos representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) que julgam a candidatura do Rio para a Olimpíada de 2016. Dos onze itens avaliados pelo COI, o aeroporto ficou na frente apenas na segurança. Suas notas variaram de 5 a 7,5, abaixo das obtidas pelas outras três cidades concorrentes – Madri, Tóquio e Chicago –, que receberam índice entre 8,5 e 9,5.

"É o nosso grande entrave para 2016", diz o governador Sérgio Cabral. "O Tom Jobim tem uma gestão trágica, com investimentos ínfimos. Virou uma rodoviária de quinta categoria."

Refeições sob medida

Foto: Dilmar Cavalher/Strana

Ele é a peça principal de uma grande linha de montagem. Agenário Lopes, chef executivo da Comissaria Aérea Rio de Janeiro, tem sob suas asas o preparo de 3 500 refeições e 8 000 lanches que são servidos diariamente em 144 vôos. "Tudo precisa estar pronto no tempo certo, na temperatura exata e dentro de rigorosas normas de higiene", diz o chef, 57 anos, há seis no catering que funciona junto ao aeroporto. Ele cuida dos serviços de bordo da TAM, Taag, ceanAir e Webjet. Os pratos, cujo preparo começa doze horas antes do vôo, são obrigatoriamente entregues no avião com temperatura entre 5 e 7 graus. "As porções devem ser exatas", explica. "Se um passageiro recebe 120 gramas de frango, o prato do vizinho tem de ter o mesmo peso."

Rodoviária de quinta... Descontado o exagero, a súplica do governador sensibilizou o governo federal, que anunciou há duas semanas a privatização do aeroporto. Trata-se de uma tendência mundial: 45% do tráfego global de passageiros é feito em terminais particulares.

O modelo de gestão está sendo discutido na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no BNDES. A previsão é que a licitação seja concluída até o último trimestre de 2009 e atraia investimentos na faixa de 600 milhões a 800 milhões de reais. Parte da verba seria usada em obras emergenciais, como a recuperação do terminal 1, que ganharia um novo estacionamento, e na conclusão do terminal 2, inaugurado em 1999 e ainda inacabado.

Procurada por Veja Rio, a direção da Infraero, estatal que administra o aeroporto, deu de ombros e não se pronunciou sobre o assunto. O governo estadual, por sua vez, espera que a reforma esteja concluída até 2014, em tempo de receber os turistas para a Copa do Mundo.

Inaugurado em janeiro de 1977, o Tom Jobim recebe 10,3 milhões de passageiros por ano – 5 milhões a menos que sua capacidade total estimada. É o quarto aeroporto do país em número de viajantes, atrás dos de Guarulhos (18,7 milhões), Congonhas (15,2 milhões) e Brasília (11,1 milhões). Tem, em média, 370 pousos e decolagens diários, com catorze países como destino. Há 21 000 pessoas trabalhando em todo o complexo, que reúne 91 estabelecimentos (lojas, lanchonetes, restaurantes, bancos, chaveiros e uma franquia dos Correios), uma pousada com quinze quartos e um hotel quatro-estrelas com 62 apartamentos, todos sem janela, e equipado com sauna, sala de ginástica e escritório.

Tudo passa por aqui


Numa sala entre os terminais 1 e 2, a luz nunca se apaga. Daquele espaço apinhado de monitores de TV, computadores e mapas de vôo partem as principais informações para o funcionamento do Aeroporto Internacional. "Toda a logística passa por aqui", explica Carlos Santana, 49 anos, coordenador do Centro de Operações Aeroportuárias, onde trabalham trinta operadores. Eles determinam o posicionamento dos aviões no pátio, distribuem os balcões de check-in e as esteiras de desembarque, coordenam os painéis informativos e controlam o sistema de som dos saguões. Há sempre um deles na escuta da torre e dos pilotos na área do terminal, que pode abrigar 34 aeronaves de grande porte ao mesmo tempo. "A qualquer momento um avião pode ser desviado para cá", diz Santana.

No batalhão de funcionários, alguns têm funções curiosas (veja quadros ao longo da reportagem).

O fiscal de pista, por exemplo, conta entre suas principais atribuições a de afugentar urubus e garças, que põem em risco as manobras de pouso de decolagem. Um chef é responsável pela comida servida em 144 vôos que partem diariamente dali. O encarregado do Centro de Operações Aeroportuárias, conhecido como o "cérebro do aeroporto", é uma espécie de prefeito dessa verdadeira pequena cidade. É ele quem organiza a distribuição dos aviões no pátio, o arranjo dos balcões de check-in e as informações de partidas e chegadas veiculadas pelos painéis.

Rico em histórias e personagens, o aeroporto é pobre em matéria de dinheiro. Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Transportes, o Tom Jobim fechou o balanço do ano passado com prejuízo de 165 000 reais. A idéia é que a concessão à iniciativa privada renove seus ares. "Hoje ele está de costas para a cidade, como se não tivesse nada a ver com o Rio", aponta Respício do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. "Uma administração eficiente pode e deve captar novos negócios", afirma. "É fundamental, por exemplo, ter um terminal específico para a aviação executiva de porte internacional, o que nos falta atualmente."

Antiga reclamação dos passageiros cariocas, o número de vôos diretos internacionais, apenas 26 diários, deve ganhar novo impulso com a privatização. O governador Cabral conta que um acordo com a empresa italiana Alitalia para que fosse implantado um vôo sem escalas entre o Rio e Roma fracassou. Motivo: a Infraero, sempre ela, não conseguiu um balcão para a empresa operar. "Queremos um aeroporto à altura do que o Rio significa para o mundo", diz. Que o novo Tom Jobim decole logo.

Sem olheiras nem mau humor

Fotos André Nazareth/Strana

O despertador toca impreterivelmente às 3h15 da manhã. Às 4 horas, Adriana Andrade já está pronta, maquiada, de salto alto e sorriso no rosto no Duty Free. "Quem trabalha nesse horário não pode ter mau humor", diz ela, gerente de duas lojas no terminal 1. Moradora da Tijuca, dispensa o táxi oferecido pela empresa e cruza, sozinha, a temida Linha Vermelha de carro. "Já me acostumei, venho rápido", conta Adriana, 40 anos, quatro deles trabalhando no aeroporto. Atende passageiros de todo canto do mundo, quase sempre exaustos e impacientes. "Resolvemos isso com simpatia, jogo de cintura e conhecendo bem os produtos." E não é pouca coisa: são 6 000 itens, entre perfumaria, eletrônicos, roupas, bebidas e brinquedos.

Para aterrissar no colchão

Fotos: Felipe Varanda/Strana

A cena acontece várias vezes por dia: o hóspede chega cansado, abre a cortina e depara com a relaxante paisagem de uma praia com águas cristalinas. Miragem. A bela vista não passa de um papel de parede. Como é comum em hotéis dentro de terminais, no Luxor Aeroporto, instalado no terminal 1, nenhum dos 62 apartamentos tem janela. "Sempre explico que é por causa do barulho dos aviões", conta Adjanete de Souza, 55 anos, uma das cinco arrumadeiras do hotel. Os hóspedes ficam, em média, uma noite. Às vezes, menos. Adjanete chega a arrumar um mesmo quarto três vezes durante o expediente: um hóspede dorme ali e segue viagem, outro descansa por algumas horas e um terceiro só toma banho.

Flanelinha de Jumbos


Munido de colete fluorescente, abafador nos ouvidos e raquete nas mãos, José Valério passa o dia na pista. Entre suas atribuições está a de orientar o parqueamento de aviões, como o Airbus 340-600, com 75 metros de comprimento, e o MD-11, 14 metros a menos. "Qualquer descuido pode representar a perda de milhões de reais e custar vidas", diz ele, um dos sessenta fiscais de pista do aeroporto. Valério, 56 anos, 34 na função, ainda tem de fiscalizar o tráfego de apoio, como carros de abastecimento, e estar atento aos objetos estranhos no chão. Isso vai desde um parafuso, que se sugado por uma turbina pode comprometer um vôo, até urubus e garças, que povoam as cabeceiras. Ele chega a soltar morteiros quatro vezes por dia para afugentar pássaros.

De prancha de surfe a carcaça de jacaré

Foto: Fernando Lemos

Esquece-se de tudo no aeroporto. Em média, são entregues diariamente no setor de achados e perdidos cinco celulares, doze documentos e quinze casacos, além de laptops, adereços de Carnaval, berimbaus, perucas e pranchas de surfe. Já se encontrou até uma carcaça de jacaré, que os funcionários adotaram como mascote. Em outra ocasião foi achado um poodle, que escapara de uma criança. Teve também o caso de uma cadeira de rodas e de uma muleta deixadas no banheiro. "Foi um milagre ou era um disfarce", conclui o responsável pela área, Fernando Oliveira, 51 anos. "Depois de seis meses, os objetos são doados e os documentos vão para a Procuradoria Geral do Estado." Algumas peças acabam incineradas, como um kit com máscara, chicote e revistas pornográficas deixado no terminal 1.

Pensamento nas alturas

Foto: Felipe Varanda/Strana

Na correria dos embarques e desembarques, um ambiente silencioso, adornado com vitrais e aberto 24 horas por dia, passa despercebido pela maioria dos passageiros. É a capela do aeroporto, escondida no final de um corredor no 3º piso, onde todos os domingos há uma missa às 11 horas. "Muita gente não conhece o local e se surpreende quando os alto-falantes anunciam a missa", comenta o capelão Carlos de Oliveira Berto, 47 anos. Após a celebração, os interessados ainda podem se confessar. Normalmente, a capela, com lugar para 22 pessoas sentadas, é ocupada por funcionários do Tom Jobim, passageiros que aguardam conexões e moradores da vizinhança. "Já fiz até batizado aqui", conta o padre, que também é capitão da aeronáutica.

Fonte: Veja Rio

Avião da FAB chega a Cuba com ajuda para vítimas de furacões "Ike" e "Gustav"

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou na noite desta sexta-feira (12) a Havana com 15 toneladas de ajuda para os milhares de cubanos desabrigados pelos furacões "Ike" e "Gustav", informou hoje a imprensa oficial de Cuba.

O Boeing KC-137 da FAB foi recebido no Aeroporto Internacional José Martí pelo embaixador brasileiro em Havana, Bernardo Pericás, e pelo vice-ministro cubano para o Investimento Estrangeiro e Colaboração Econômica, Ramón Ripoll.

O carregamento inclui leite em pó, óleo de soja, farinha, açúcar, feijão, arroz e outros alimentos, que serão distribuídos entre os desabrigados assim que for feito um balanço das regiões atingidas pelos furacões, explicou o diplomata.

Cuba já recebeu quatro vôos com ajuda da Rússia e um da Espanha. Outros são esperados para os próximos dias, procedentes de Equador e Colômbia.

O "Gustav" atravessou o extremo oeste de Cuba em 30 de agosto, e o "Ike" percorreu a ilha de leste a oeste entre domingo e terça-feira.

Em menos de dez dias, os dois furacões deixaram sete mortos, dezenas de feridos, mais de meio milhão de casas total ou parcialmente destruídas e graves danos a plantações, empresas e infra-estruturas.

Fontes oficiais anunciaram ontem que o Governo cubano está destinando aos milhões de desabrigados todas as suas reservas, inclusive militares, mas que estas não são suficientes.

Fonte: EFE

Conflito na Bolívia leva empresas áereas a cancelar vôos ao país

Gol não voou o trecho Campo Grande - Santa Cruz.

Governo diz que aeroportos foram tomados por manifestantes.

O agravamento nos conflitos internos na Bolívia assustou as companhias aéreas, que preferiram cancelar vôos que que iam e vinham do país vizinho.

A TAM cancelou todos os vôos com origem ou destino às cidades bolivianas de Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra até domingo, "devido às recentes atividades no interior da Bolívia", dizia o comunicado da empresa.

Segundo a GloboNews, a American Airlines também suspendeu todas as viagens à Bolívia.



A assessoria de imprensa da Gol informou ao G1 que o vôo 7460 da companhia, que partiu na quinta-feira (11) às 22h10 de Guarulhos (SP) com destino a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e escala em Campo Grande (MS), teve o trecho Campo Grande – Santa Cruz de La Sierra cancelado. A medida, diz um comunicado da empresa, serviu para "garantir o bem estar dos clientes em virtude das manifestações populares no Aeroporto de Viru-Viru [em Santa Cruz]".

Pelo mesmo motivo, o primeiro trecho do vôo de retorno, número 7461 (Santa Cruz de La Sierra – Campo Grande), que partiria hoje, às 6 horas, foi cancelado.

Segundo o governo da Bolívia, alguns aeroportos (o de Cobija, em Pando, e o de Tarija) permaneceram ocupados pelos manifestantes.

Fontes: G1 / Globonews