quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Suposto avião teleguiado dos EUA mata 7 em ataque no Paquistão

Um ataque feito por um míssil, que teria saído de um avião teleguiado dos Estados Unidos, matou sete militantes nesta quinta-feira na região do Waziristão do Sul, considerada um santuário da al Qaeda no Paquistão, disseram duas autoridades de inteligência.

Uma das autoridades disse que pode haver estrangeiros entre os mortos, mas que suas nacionalidades eram desconhecidas.

"O míssil atingiu uma casa adjacente a uma madrasa (seminário islâmico). Sete pessoas morreram", disse.

"A maioria dos mortos eram Punjabis", acrescentou a autoridade, empregando o termo utilizado por militantes da província central de Punjab no Paquistão.

Foi o segundo ataque de autoria de uma suposta aeronave teleguiada dos Estados Unidos no mês, depois que três pessoas foram mortas em um ataque semelhante na região do Waziristão do Norte.

Já aconteceram mais de 20 ataques nos últimos três meses em regiões tribais do Paquistão e em áreas vizinhas. Eles refletem a impaciência dos EUA com o apoio dado por militantes do Paquistão à insurgência Taliban no Afeganistão. Os EUA ainda temem que os militantes da al Qaeda no noroeste do Paquistão ainda possam promover ataques contra o Ocidente.

Rashid Rauf, um militante britânico com ligações com a Al Qaeda, foi morto em um ataque semelhante em Mir Ali no mês passado, juntamente com um egípcio, disseram autoridades de inteligência.

Os últimos ataques acontecem em meio às tensões entre os vizinhos Paquistão e Índia sobre os ataques em Mumbai no mês passado.

A Índia culpou militantes baseados no Paquistão pelos ataques a dois hotéis de luxo, uma estação ferroviária e um centro judaico em sua capital financeira. Os ataques mataram pelo menos 179 pessoas.

O Paquistão condenou os ataques e prometeu cooperar com as investigações, lançando sanções a uma instituição islâmica considerada uma frente para o Lashkar-e-Taiba, o grupo militante que estaria por trás da operação.

Fonte: Reuters

FAB: pilotos americanos desconheciam Legacy

O coronel da Aeronáutica, Rufino Ferreira, que comandou as investigações sobre o acidente com o Boeing da Gol afirmou que os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino eram experientes, mas não tinham conhecimento sobre a aeronave que pilotavam pela primeira vez. O jato Legacy, pilotado pelos dois, colidiu com o avião da Gol em setembro de 2006, matando 154 pessoas.

"Chamamos de baixa consciência situacional dos pilotos. (...) Eram pilotos experientes, contudo, nesse tipo de missão, de pegar o avião no fabricante, eles tinham pouca experiência", explicou o coronel Rufino Ferreira. Apesar de não ter o objetivo de apontar culpados pela tragédia, o relatório final da Aeronáutica sobre o acidente com o vôo 1907 da Gol mostra falhas dos pilotos americanos que conduziam o jato Legacy, mas também dos centros de controle do tráfego aéreo localizados em Brasília e em Manaus.

Além disso, o relatório final afirmou que os pilotos não planejaram o vôo de maneira correta, além de terem demorado muito tempo para perceber que o transponder da aeronave estava desligado. "Os pilotos passaram quase uma hora voando em um nível não padrão e não solicitaram confirmação com o centro de controle. (...) É responsabilidade do tripulante se interar do planejamento (do vôo)", explicou Rufino.

"Não houve monitoramento adequado do vôo, havia uma preocupação deles em fazer cálculos que eles já deveriam ter feito antes do vôo. Houve falta de procedimentos padronizados, desligamento inadvertido de transponder, possivelmente devido à pouca experiência dos pilotos e do treinamento insuficiente para realização da missão", completou.

Sobre o controle de tráfego aéreo brasileiro, o relatório apontou falhas no centro de Brasília (Cindacta 1), no centro de Manaus (Cindacta 4) e ainda no centro de controle de São Jose dos Campos. De acordo com o documento, o problema começou no repasse da informação do planejamento de vôo do Legacy. A partir daí, as informações foram repassadas para outros Cindactas de forma incorreta, segundo a Aeronáutica.

"Isso possibilitou que a aeronave se mantivesse em nível incorreto, passando ao controle de Manaus a falsa premissa e por isso eles (controladores de vôo) não desviaram (o vôo)", explicou o coronel Rufino. Além disso, o Cindacta 1 deixou de avisar que havia perdido o sinal do jato Legacy (já que o transponder havia sido desligado) e o Cindacta 4, por sua vez, comunicou aos outros centros que havia tráfego visual, quando na verdade, o radar não detectava o jato que estava com o transponder desligado.

Para o responsável pelas investigações, houve falhas dos pilotos que o controle brasileiro não conseguiu corrigir. "O planejamento do vôo foi inadequado. (...) Os pilotos (americanos) julgaram que poderiam realizar o vôo com o pouco entrosamento e pouco conhecimento sobre os sistemas da aeronave que possuíam - em particular sobre o sistema de combustível - e demoraram a reconhecer a dificuldade de comunicação com o controle. (...) Os órgãos de controle aéreo não conseguiram corrigir", concluiu o coronel. O relatório não apontou nenhum tipo de falha dos pilotos do Boeing da Gol e nem da empresa.

Fonte: Terra

FAB: transponder do Legacy foi desligado por acidente

Apesar de o relatório final da Aeronáutica sobre o acidente com o Boeing da Gol apontar que os pilotos do jato Legacy estavam com o transponder desligado no momento da colisão, o documento afirma que eles não desligaram o equipamento de forma intencional. No dia 29 de setembro de 2006, o jato Legacy, pilotado pelos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, se chocou contra o avião da Gol que fazia o vôo 1907, matando 154 pessoas.

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, explicou que o relatório não tem o objetivo de apontar culpados, mas ressaltou que a praxe dentro da aviação mundial é que o transponder permaneça ligado durante todo o vôo de qualquer aeronave, o que não ocorreu no dia do acidente.

"Ele (o transponder) é ligado no momento da decolagem e, normalmente, só vai ser desligado após o pouso", explicou. "Não existe nada que comprove que houve intenção de fazer isso (desligar o transponder), por isso, a hipótese mais provável é que ele tenha sido desligado inadvertidamente", disse o coronel.

O transponder é um dispositivo de comunicação eletrônico que tem o objetivo de receber e transmitir sinais a partir de uma freqüência. O equipamento serve para alertar sobre riscos de colisão com outras aeronaves que estejam em rotas aéreas próximas.

A Aeronáutica explicou ainda que no dia do acidente o transponder do jato Legacy ficou desligado por 58 minutos.

Fonte: Terra

Moradores de várias regiões desconfiam de visitas extraterrestres

Você acredita em extraterrestres? Fatos estranhos que acontecem em algumas cidades do país intrigam os moradores.



O que intriga os moradores de São Valentim, cidade no norte do Rio Grande do Sul, é a perfeição de um círculo aberto no meio da plantação. No centro dele ainda tem uma parte queimada.

Para completar o mistério, moradores relatam ter visto luzes estranhas no local. “Ela era muito esbranquiçada, oval e ficava se movimentando”, conta a funcionária pública Marta Feronato.

No litoral sul de São Paulo, há mais casos sem explicação: várias pessoas contam que observaram riscos no céu. Algumas registraram o fenômeno com fotos. “Tenho certeza que não é avião, é muito diferente”, sustenta o fotógrafo Luiz Fernando Menezes.

Há 30 anos, Ari Homem estuda os OVNIs no país. Por mês, ele recebe até 1200 mensagens eletrônicas de pessoas pedindo informação sobre extraterrestres e imagens de objetos não-identificados. Muitos casos são forjados, mas alguns ainda desafiam o ufólogo, como marcas que apareceram nos canaviais do interior paulista, em fevereiro deste ano.

Dez meses depois do acontecido, os moradores de Marcondésia (SP) ainda não sabem o que pode ter acontecido no canavial. As pessoas contam que à noite viram uma luz muito forte sobre a área, e no dia seguinte a cana estava tombada em um raio de 50 metros. É como se o canavial fosse pressionado de cima para baixo; não havia cana quebrada.

Na mesma semana, o fenômeno foi observado em outras regiões do estado. Imagens aéreas desses outros locais só reforçaram o mistério.

Ari Homem analisou o fenômeno, mas ainda não chegou a uma conclusão sobre o que está provocando essas marcas misteriosas no meio dos canaviais. “Eu não estou afirmando que esses fenômenos são provocados por extraterrestres, mas também não estou dizendo que não é”, ele diz.

João Paulo Delicato, astrônomo da USP de São Carlos, também viu as imagens. Ele descarta a possibilidade de as marcas terem sido feitas pelo vento, mas também não viu nenhum sinal de ET por trás delas. “Tem técnicas especiais para derrubar as plantações desse jeito, o pessoal usa uma corda, faz desenhos antes. Tudo leva a crer que foram pessoas que fizeram isso, para brincar”, ele diz.

Fontes: G1 / Jornal Hoje (TV Globo)

Anac pode vetar cia aérea em concessão de aeroportos

A participação de companhias aéreas no processo de concessão de aeroportos poderá ser vetada, informou nesta manhã a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira.

A TAM e a Azul Linhas Aéreas já demonstraram interesse em investir em terminais próprios nos principais aeroportos do País, a exemplo do que fazem companhias aéreas americanas, como a JetBlue, fundada pelo presidente do Conselho de Administração da Azul, David Neelman.

"A gente teve uma consultoria em parceria com o Banco Mundial que fez um seminário. No evento foi colocado que eles não viam com bons olhos os países que tinham baixa competitividade no setor aéreo e permitiam que as companhias fossem compradoras ou detentoras da gestão dos aeroportos. Essa posição está sendo levada em consideração", afirmou Solange, que participou nesta manhã da abertura do "Seminário internacional sobre concessão de aeroportos".

A Anac está elaborando o modelo de concessão dos aeroportos, que deverá ser concluído no segundo semestre do ano que vem.

Fonte: Agência Estado

EUA culpam controle de vôo por acidente da Gol

A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, órgão parceiro da Aeronáutica na investigação do acidente entre o jato Legacy e o Boeing 737-800 da Gol, culpa o sistema de controle do espaço aéreo brasileiro pela tragédia que deixou 154 mortos em 29 de setembro de 2006.

Enquanto o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) distribui por igual as responsabilidades entre os pilotos do jato e os controladores de vôo, os peritos americanos afirmam que a colisão foi provocada por uma autorização de vôo equivocada.

A leitura da NTSB é semelhante à do juiz federal de Sinop (MT), Murilo Mendes, que absolveu sumariamente dois controladores de Brasília e os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino da acusação de negligência.

Tanto os peritos estrangeiros quanto o magistrado entendem que o acidente começou a se desenhar na autorização de vôo transmitida pelo sargento João Batista da Silva, da torre de controle do Aeroporto de São José dos Campos (SP), de onde partiu o Legacy. Poupado na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no ano passado, o militar terá sua conduta reavaliada pela Procuradoria-Geral da República.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Anac deve liberar mais vôos para o Santos Dumont

A direção da Anac defendeu nesta quarta-feira a "reabertura" do aeroporto Santos Dumont para vôos além da ponte aérea Rio-São Paulo, contrariando o governo estadual.

A discussão para a maior utilização do aeroporto Santos Dumont, de interesse dos empresários do setor, está em consulta pública, e o processo será concluído no começo do ano que vem.

Segundo a diretora presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, a palavra final sobre o tema é da agência.

"A gente está aqui para cumprir normas, e as normas são concorrência e liberação de aeroportos. Os dados técnicos que temos até agora são incisivos que isso tem que ser feito", disse a diretora a jornalistas, referindo-se à ampliação de vôos para o aeroporto, localizado na região central do Rio de Janeiro.

"O marco regulatório é da Anac e acima disso só (caberia) algum recurso judicial sobre a nossa decisão", acrescentou a diretora. Dados da autarquia, segundo ela, revelam que desde que o Santos Dumont foi fechado em 2003 até o ano passado, o fluxo de passageiros no Galeão cresceu 36 por cento, abaixo da média nacional de 55 por cento.

O Santos Dumont foi fechado em 2003 para obras, quando parte do tráfego foi transferido para o aeroporto Tom Jobim (Galeão), na zona norte.

"Todos os números levantados mostram que o Rio ganha com os dois aeroportos... Não faz sentido ter Rio-Belo Horizonte e Rio-Vitória via Galeão", avaliou Solange Vieira.

Para o diretor da autarquia, Alexandre de Barros, os números derrubam a tese defendida pelo governo do Rio de que a reabertura do Santos Dumont reduziria os vôos no Galeão e, consequentemente, diminuiria o interesse de grupos privados no processo de privatização programado para o ano que vem.

"A Anac não inclui impor restrições que não sejam por conta de segurança operacional. É obrigação da Anac fazer a abertura... Não faz sentido um monopólio na cidade", disse Barros.

O governo do Rio contesta os números da Anac e avalia que após o fechamento do Santos Dumont houve o fortalecimento do Galeão, que é "considerado a porta de entrada do Brasil".

"Não somos contra a reabertura, mas somos contra o timing. Primeiro queremos dar musculatura e fortalecer o Galeão para a privatização. Depois, pode abrir o Santos Dumont", declarou à Reuters o secretário de Desenvolvimento do Rio, Júlio Bueno.

"A Anac especula números e mostra avaliações com dados antes da crise. E com a crise como fica? A crise torna a reabertura ainda menos viável devido ao menor fluxo", acrescentou Bueno.

Dados do governo do Estado apontam que entre 1998 e 2002 o fluxo de passageiros no Rio avançou 14 por cento; e entre 2003 e 2007 o crescimento foi de 36 por cento. "Crescemos menos que a média, porque a base de Rio e São Paulo já era muito forte", acrescentou Bueno.

O dono da companhia aérea Azul, David Neeleman, por exemplo, aguarda a decisão de liberar mais pousos e decolagens do Santos Dumond e espera operar no aeroporto a partir de março do ano que vem.

O empresário procurou o Governo do Rio de Janeiro para tentar um acordo sobre o Santos Dumond. A Azul, que começa a operar no país na próxima semana, pretendia transformar o aeroporto um 'hub' (ponto de distribuição de vôos da empresa), mas diante do insucesso optou por Viracopos, em Campinas. "Ele tem uma opinião e nós, uma opinião. A Anac tem que usar a lei e acho que vai abrir o aeroporto", disse o executivo.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier (Reuters)

Americana é a primeira pessoa sem braços a receber permissão para pilotar avião

Nascida com um defeito genético, a psicóloga Jessica Cox aprendeu a usar os pés para fazer o que outras pessoas fazem com as mãos


Jessica Cox no avião esportivo que pilota

A norte-americana Jessica Cox vem ganhando fama nos Estados Unidos como um exemplo de superação. Nascida sem braços devido a um problema genético, a psicóloga foi a primeira pessoa a dirigir um avião com os pés e conseguir um brevê, uma licença de piloto de avião esportivo.

Aos 25 anos, Jessica trabalha com palestras motivacionais, nas quais conta sua história e como encontra forças para superar obstáculos, informa a BBC. A aparente limitação física não a impede de levar uma vida normal. Desde a infância, Jessica aprendeu a usar os pés para realizar tarefas do dia-a-dia como escovar o cabelo, usar o computador, colocar lentes de contato, preparar uma refeição ou falar ao telefone.

“Nasci assim, então somente aprendi a me adaptar”, conta. Jessica também aprendeu a dirigir usando os pés e conseguiu uma carteira de motorista sem restrições, usando um carro comum, sem adaptações.

Sem limites

Ela diz não ver limites pessoais e nunca pensar “não posso”. “Eu somente digo ‘Ainda não consegui’”, afirma. Segundo Jessica, essa lista de coisas ‘a conseguir’ inclui, entre outras coisas, uma escalada de montanha e fazer um rabo-de-cavalo. “Sempre tenho problemas com aqueles elásticos de cabelo”, comenta.

Entre as conquistas de Jessica está uma faixa-preta de Tae Kwon-Do. Ela diz, porém, que seu maior triunfo na vida vai além de seus feitos físicos. Para ela, seu maior feito é sua auto-estima e seu grau de auto-aceitação, que dá a ela “liberdade e poder para insistir que a sociedade me aceite como sou”.

“Quando eu nasci, meus pais ficaram chocados, mas nunca deixaram que eu me sentisse diferente. Outras pessoas sempre me olharam e fizeram comentários, mas eu consegui transformar os sentidos negativos em algo positivo.”

A norte-americana Jessica Cox

Medo superado

Para conseguir realizar o feito de pilotar sozinha um avião, Jessica teve que superar, além da limitação física, seu medo de voar.

Até que, há três anos, ela teve a oportunidade de dirigir um avião pela primeira vez, acompanhada de um instrutor ligado à organização não-governamental Wright Flight, que promove programas motivacionais com base na aviação.

Após três anos e 89 horas de pilotagem em uma aeronave Ercoupe, que exige um controle somente com as duas mãos – ou os dois pés, no caso de Jessica -, ela finalmente conseguiu sua licença de piloto em outubro deste ano.

Em suas palestras, Jessica procura mostrar às outras pessoas que a auto-confiança é a principal arma para superar as adversidades. “Muitas pessoas ditas normais sofrem de uma deficiência verdadeira – uma falta de confiança em si mesmos. Espero que minha história os ajude a atingir todo o seu potencial”, afirma.

“Quero que as outras pessoas digam: ‘Se ela pode fazer tanta coisa sem os braços, eu posso fazer muito mais com minha vida’.”

O site oficial de Jessica mostra vídeos sobre suas conquistas (em inglês).

Fonte: Abril Digital - Fotos: Jessica Cox Motivational Services - rightfooted.com

Crise pode fazer Embraer demitir em 2009, diz sindicato

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, divulgou ontem (10) que os efeitos da crise podem gerar demissão em massa na Embraer a partir de janeiro.

Na tarde de terça-feira, diretores do sindicato se reuniram com representantes da empresa para discutir as conseqüências da crise econômica mundial para o ano que vem. Medidas apresentadas pela empresa nesta reunião sinalizam para a redução de custos na tentativa de minimizar os possíveis efeitos da crise.

Uma delas é o cancelamento de serviços que hoje são feitos por empresas terceirizadas, e que voltarão a ser feitos pela companhia. A Embraer também já anunciou o cancelamento do programa de estágios em 2009 e a não-renovação dos contratos de estágio vigentes, segundo o sindicato.

Ainda nesta reunião, a empresa não teria descartado a possibilidade de demissões, apesar da insistência do sindicato para que a empresa dê garantias da estabilidade de emprego para todos os trabalhadores. "Tal postura nos leva a acreditar que existam fortes indícios da possibilidade de demissões na empresa", afirmou o presidente do Sindicato, Adilson dos Santos.

O sindicato considera evasiva a postura adotada pela Embraer e continua cobrando uma resposta mais precisa da direção da empresa. "A Embraer tem todas as condições de garantir estabilidade e reduzir a jornada. A empresa lucrou muito no último período e é a única empresa do setor em todo o mundo com uma jornada de 43,5 horas (semanais)", disse Santos.

A Embraer, por meio da assessoria de empresa, não comentou o assunto.

Fonte: Agência Estado

Funcionário da Tam despedido por abuso de poder ganha na Justiça do Trabalho o direito de ser reintegrado

Um ex-funcionário da Tam Linhas Aéreas conquistou na Justiça do Trabalho do Distrito Federal o direito de voltar a fazer parte dos quadros da empresa. Ele foi despedido um dia após a companhia receber comunicado do sindicato de que o empregado estaria concorrendo ao cargo de delegado sindical. Para os desembargadores que compõem a 2ª Turma do TRT 10ª Região a dispensa configurou abuso de poder.

Segundo o relator do processo, juiz Gilberto Augusto Leitão Martins, apesar de não haver previsão legal que garanta estabilidade provisória para delegado sindical - apenas para dirigente e representante sindical - instrumento normativo do sindicato em questão prevê estabilidade de empregado eleito para o cargo de delegado sindical. O magistrado concluiu que "a demissão teve o condão de obstar o acesso do autor ao pleito eleitoral e posterior alcance da estabilidade".

O juiz Gilberto Martins explica que a previsão de estabilidade em instrumento coletivo supre a inexistência de regra legal. E ressalta que a garantia no emprego tem o objetivo de servir de obstáculo ao abuso de poder empresarial. "Garantindo a livre manifestação e participação do empregado na estrutura sindical de sua categoria", concluiu.

A decisão da turma reforma sentença da 5ª Vara do Trabalho de Brasília. Além da reintegração com estabilidade até julho de 2010, o ex-empregado, que foi despedido em novembro de 2007, irá receber os salários referentes aos meses vencidos, 13º, férias, FGTS, juros e correção monetária.

Fonte: Folhablu

Qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia alerta: qualidade do ar em aviões está sob suspeita

Diversos estudos realizados em todo o mundo apontam que a qualidade do ar nos aviões é preocupante e gera riscos à saúde. Aliás, a má condição atmosférica nas alturas é considerada a principal causa dos problemas respiratórios e outros tipos de distúrbios para os passageiros.

Um dos vilões é a baixa umidade relativa do ar, pois em grandes altitudes o clima é muito seco. Além disso, em sua passagem pela turbina, o ar é elevado a altas temperaturas, o que o leva a um maior ressecamento.

"O grau de umidade relativa varia de acordo com o tipo de aeronave, duração do vôo, número de passageiros a bordo e com a posição ao longo da cabine de passageiros, sendo mais alto próximo aos lavatórios e cozinhas de bordo.

Tipicamente, a umidade do ar se situa entre 15% a 30% nos grandes vôos intercontinentais, um estado de atenção", explica a presidente da Comissão de Asma da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), dra. Lilian Serrasqueiro Ballini Caetano (foto acima).

A conseqüência é o ressecamento das mucosas, como olhos e nariz, levando a irritação e inflamação local. Os passageiros também podem apresentar sede nessas condições.

Outro problema nas aeronaves é a baixa temperatura na cabine, já que o ar externo, é muito frio - chega a - 80oC. A baixa temperatura associada à baixa umidade relativa do ar diminui a imunidade e facilita infecções locais, como faringite, amigdalite, sinusite e pneumonia e, nos casos de pessoas que sofrem de doenças respiratórias, aumenta o risco de crises de asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)", alerta o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. "Portanto, não devem ser utilizados diuréticos e bebidas alcoólicas, pois podem potencializar este efeito".

A Hipoxemia

O principal problema relacionado, em vôos, ao doente pulmonar é a Hipoxemia (baixo teor de oxigênio no sangue). A pressão na cabine de avião simula níveis de oxigênio muito parecidos aos encontrados em altitudes que variam de 2.000 a 2.700 metros acima do nível do mar e, ou seja, a oferta do gás é baixa e o ar rarefeito.

Desse modo, é de extrema importância medir a oxigenação do paciente quando for exposto a baixos níveis de oxigênio. Além disso, existe a característica de o ar, na cabine da aeronave, ser mais seco ou mais frio e, sem falar nas alterações de pressurização e despressurização nas aterrissagens e decolagens. "Então, temos menos oxigênio por ml de ar inalado. Logo, os indivíduos com hipoxemia crônica hiperventilam ou têm de conviver com menor oferta de oxigênio e a conseqüente doença", pondera a dra. Lilian Serrasqueiro.

A especialista ainda afirma que existe também o problema de distensão dos gases. "Expandem-se os gases quando diminui a pressão atmosférica, e então podemos ter distensão dentro do intestino e estômago, situação que aumenta o volume abdominal e dificulta a expansão torácica e mobilidade diafragmática".

Não existe razão para que os indivíduos que sofrem de doenças respiratórias, como a asma, sejam desencorajados a viajar de avião. O mais relevante para diminuir riscos é a prevenção e o tratamento adequado do paciente.

"Em caso de viagens aéreas, deve-se sempre levar a medicação de manutenção e aquela orientada para uso de emergência. Para as pessoas que sofrem de doenças respiratórias crônicas, é fundamental a orientação de um pneumologista, pois durante o vôo os sintomas podem se agravar devido à baixa temperatura, à baixa umidade relativa do ar e à oxigenação na altitude", completa a dra. Lilian Serrasqueiro.

Fonte: Midiacon News - Fotos: Divulgação

Jobim irá mudar legislação para garantir vôos regionais

A regularidade de vôos de Uberaba para São Paulo pode ter uma solução. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou aos prefeitos, deputados federais e presidentes de entidades classistas presentes à audiência em Brasília que a legislação garante liberdade de tarifas e slots para as companhias aéreas, ou seja, elas atuam conforme a lucratividade.

O prefeito Anderson Adauto e prefeitos das cidades de Araxá, Montes Claros, Araçatuba, Montes Altos, Ipatinga, Bauru, Sinop e Cascavel explicaram ao ministro as dificuldades que a ausência de vôos para a capital paulista traz para as cidades no que diz respeito ao desenvolvimento econômico.

Segundo o deputado Paulo Piau, o ministro foi receptivo ao pedido dos prefeitos. “Ele entendeu e concordou que a situação precisa ser resolvida. Jobim sabe que enfrentará resistência, mas explicou que irá propor uma mudança na legislação para poder alterar este quadro e garantir os vôos regionais”, disse o parlamentar.

O prefeito Anderson Adauto, que foi o porta-voz do grupo, destacou que a interiorização do desenvolvimento passa pela regularidade de vôos. “É necessário resolver esta questão para que possamos desenvolver o interior do País. Este é um problema de diversas cidades e para ser solucionado não há outro caminho que não a mudança na legislação”, avaliou AA.

De acordo com as informações, o ministro Jobim irá apresentar um projeto solicitando que o próprio ministério tenha em mãos slots para suprir estas demandas. Estes slots seriam em aeroportos estratégicos como Congonhas e Santos Dumont. Segundo o prefeito, a iniciativa irá evitar que o mercado, sozinho, controle a aviação regional.

Apesar de garantir empenho imediato, a situação ainda deve se prolongar até março devido às negociações e tramitações necessárias para emplacar este projeto no Congresso. “Teremos outra reunião em fevereiro. A solução é possível, mas ainda é demorada. Por enquanto, infelizmente, ainda ficaremos dependendo da boa vontade das empresas”, definiu Piau.

Fonte: JM Online

Alitalia está voando com os aviões cada vez mais vazios

A Entidade Nacional da Aviação Civil italiana(Enac) anunciou nesta quarta-feira (10) que os aviões da Alitalia estão viajando cada vez mais vazios.

A ocupação média dos vôos da Alitalia atualmente é de 40%, enquanto o índice registrado pelas demais companhias é de 70%. A própria Alitalia chegou a registrar no passado ocupação média de 76%.

Segundo a Enac, isso ocorre por causa da crise da demanda no cenário internacional e da incerteza sobre o futuro da companhia aérea italiana.

Parceria com Air France

O CEO da Air France, Jean-Cyril Spinetta, se reuniu hoje em Milão com os dirigentes da Companhia Aérea Italiana (CAI), grupo de investidores que comprou a Alitalia, para discutir a parceria entre as duas companhias.

"Precisamos de um sócio industrial internacional", disse Fausto Marchionni, um dos sócios da CAI, em referência à eventual futura parceria com Air France ou Lufthansa.

"Não tenho preferência pelos franceses ou pelos alemães. Basta que as condições sejam boas e não se esqueça o princípio inicial de que queremos uma companhia italiana. Caso contrário, valeria mais ter vendido a companhia para a Air France", acrescentou Marchionni.

Fonte: DCI

Air Minas anuncia vôos para SP

Nos balcões da Air Minas já se informa que nas próximas semanas terá início o vôo de Uberaba para São Paulo, descendo o avião no aeroporto de Guarulhos.

Se for verdade, ótimo. Espera-se, porém, que a Air Minas cumpra os horários dos novos vôos, ao contrário do que vem fazendo freqüentemente nos vôos para Belo Horizonte.

Fonte: Lídia Prata (JM Online)

Argentina quer reestatizar fábrica de aviões militares

A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, anunciou nesta quarta-feira que o governo tem a intenção de reestatizar uma das principais fábricas de aviões militares do país, situada na província de Córdoba e privatizada na década de 90 pelo então presidente Carlos Menem.

Segundo a ministra, na próxima quarta-feira será apresentado à presidente Cristina Kirchner um projeto para nacionalizar a Area Material Córdoba, vendida ao grupo norte-americano Lockheed e que desde então se dedica somente a trabalhos de manutenção de aeronaves.

O primeiro passo a ser dado pelo governo, explicou ela, deve ser um acordo junto a Israel para o fornecimento de peças de aviões, para que a fábrica continue funcionando quando voltar às mãos do Estado argentino.

Plataformas brasileiras

Garré falou também sobre os estaleiros navais Domeq García e Tandanor, cuja administração cabe hoje ao Ministério da Defesa e que podem ser reativados para fabricar embarcações para plataformas petroleiras brasileiras que começarão a operar nos próximos anos no Oceano Atlântico.

Nos últimos anos, os governos do ex-presidente Néstor Kirchner e de sua esposa, Cristina Kirchner, buscaram recuperar empresas estratégicas que foram privatizadas durante os 10 anos de governo Menem, entre 1989 e 1999.

Além dos sistemas de abastecimento de águas e de algumas linhas da malha ferroviária do país, este ano o governo conseguiu concluir o principal processo de nacionalização realizado até agora: a do sistema de aposentadorias e fundos de pensão, realizada em novembro.

Fonte: Agência ANSA

Boeing 747 transporta ônibus espacial para Flórida

O transporte foi realizado por um boeing 747 e partiu da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia

A Nasa, agência espacial americana, iniciou nesta quarta-feira a viagem de retorno do ônibus espacial Endeavour da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, até o Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O transporte é realizado por um Boeing 747 e custou cerca de US$ 1,8 milhão. As informações são da agência AP.

Em 30 de novembro, devido às condições meteorológicas, a nave espacial, que recém terminara uma missão de 16 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), aterrissou na Califórnia, em vez de pousar na Flórida.

Uma escala será feita no Texas e a chegada ao centro espacial esta prevista para quinta ou sexta-feira. Devido às condições do tempo que imperam agora no sul da Flórida, não é certa sua aterrissagem nesse estado amanhã e é provável que faça escala em algum ponto de sua rota.

A Nasa havia programado para segunda o traslado do Endeavour, mas por causa do mau tempo no sudoeste dos Estados Unidos, teve de adiá-lo para ontem. No entanto, as condições climáticas provocaram um novo adiamento.

Fonte: Terra - Foto: AP

Justiça obriga Gol a entregar apólice de seguro de avião que caiu em 2006

A companhia aérea Gol deverá apresentar à Justiça as apólices de seguro do Boeing do vôo 1907, que caiu após se chocar com um jato Legacy em setembro de 2006, provocando a morte de 154 pessoas. A decisão é da juíza Lúcia Caninéo Campanha, da 6ª Vara Cível de São Paulo, em processo de indenização movido pela família de uma das vítimas.

Na sentença, a juíza estabelece prazo de cinco dias para que a empresa entregue as cópias das apólices, cujo valor estimado fica entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão, segundo revelou Constantino Oliveira Júnior, presidente da Gol, à CPI da Crise Aérea, em 2007. Em caso de desobediência, a multa diária foi estabelecida em R$ 500,00.

Segundo a advogada Renata Sanches, que atua na defesa das famílias das vítimas do acidente, a decisão é inédita e representa uma vitória, pois o seguro poderia comprovar a capacidade de pagamento da companhia.

Ainda segundo a defesa, o Brasil é um dos poucos países que não leva em conta o valor que as empresas aéreas recebem como seguro para fins de indenização. A legislação brasileira limita o valor das reparações por danos morais em 300 salários mínimos (cerca de R$ 150 mil), enquanto outros países, como os Estados Unidos, tem um valor mínimo de US$ 1 milhão.

Após o acidente, muitas famílias entraram com pedidos na Justiça dos Estados Unidos com o intuito de conseguir indenizações mais altas, mas as ações foram rejeitadas, pois o magistrado norte-americano entendeu que o acidente ocorreu no Brasil, o avião transportava brasileiros, a empresa era nacional e o vôo era comandado por profissionais aéreos do país.

Fonte: Última Instância