sábado, 17 de janeiro de 2009

Avião que caiu no rio Hudson está coberto de gelo

Avião da US Airways passaria por inspeção neste sábado

Cauda do avião da US Airwais está cercada por gelo - Foto: AP

Investigadores tentam recuperar registros de detalhes do vôo - Foto: AP

Guindastes estão no rio Hudson para a retirada dos destroços - Foto: Reuters

O avião da US Airways que caiu no rio Hudson na quinta-feira e foi movido para a região oeste de Manhattan, nos Estados Unidos, para passar por inspeções está coberto de gelo neste sábado.

Mergulhadores e operadores de sonares buscaram dois motores perdidos da aeronave da US Airways enquanto investigadores fizeram planos de retirar o avião danificado da água para recuperar registros de detalhes do vôo.

A fabricante decidiu na sexta-feira enviar um grupo de especialistas para examinar o Airbus A320 e obter mais informações sobre o acidente.

O piloto da aeronave, que possuia 155 pessoa a bordo, fez um pouso de emergência no rio Hudson, em Nova York, após colisão com aves na quinta-feira. Todos os passageiros sobreviveram.

Fonte: Terra

Operação "Decolagem Certa"

Aviões serão impedidos de decolar

As autoridades aeronáuticas brasileiras passarão a negar autorizações de voo para aeronaves ou pilotos cujos certificados ou habilitações tenham alguma pendência na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O objetivo da iniciativa, batizada de Decolagem Certa, é intensificar a fiscalização sobre a chamada aviação geral. O segmento, do qual fazem parte táxis aéreos e jatos executivos, concentra mais de 90% das quase 12 mil aeronaves cadastradas no País e, no ano passado, respondeu por 98% dos 102 acidentes registrados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O sistema informatizado que possibilitará a checagem das informações foi desenvolvido no ano passado por técnicos da Gerência Regional 2 da Anac, responsável pela Região Nordeste, e deve estar instalado em todos os cerca de cem aeroportos públicos do País até maio. O procedimento, segundo a agência, será simples e rápido. Quando o piloto solicitar a aprovação de seu plano de voo à Sala de Informações Aeronáuticas (AIS, na sigla em inglês), o controlador de plantão deverá acessar o banco de dados e verificar a validade das habilitações, certificados e exames médicos.

Caso apareça alguma irregularidade, a autorização de voo será imediatamente rejeitada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), braço da Aeronáutica encarregado do controle de voo no País. "O piloto poderá até desrespeitar a ordem, mas estará sujeito a duas autuações: uma por ter decolado sem o aval do controlador e outra por não estar em dia com a documentação exigida", adverte o gerente-geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Anac, Ricardo Senra. Em um guia para pilotos da aviação geral editado no ano passado pela agência, estimava-se que em 25% dos acidentes, pilotos ou aeronaves estavam com certificados e/ou habilitações vencidos. Atualmente, diz Senra, esse porcentual gira em torno de 15%.

O Decolagem Certa também deverá ajudar a Anac a aprimorar seu sistema de fiscalização, apontado por especialistas do setor aéreo como uma de suas maiores deficiências. Pelo sistema, os inspetores da agência terão como recolher indícios da prática de táxi aéreo "pirata", por exemplo - quando pilotos e aeronaves cadastradas como privados fazem transporte regular de passageiros, com tarifas muito abaixo da de mercado. "Se um jato executivo realiza muitos movimentos durante o mês, é sinal de que está sendo utilizado numa atividade diferente da que tem licença."

Acidentes nesse tipo de operação clandestina são mais comuns do que se pensa. Suspeita-se que o mais recente tenha sido o que vitimou o produtor da banda Calypso Gilberto Silva, de 46 anos. O bimotor onde estava com outras nove pessoas caiu na manhã de 23 de novembro do ano passado, no Recife. "Não temos como colocar um fiscal em cada aeroporto e nem acompanhar cada voo. Mas, como o Decolagem Certa, teremos como cruzar informações e agir em função delas", afirma o gerente da Anac. A agência dispõe hoje de 1.040 inspetores espalhados pelo País.

Embora pareça elementar, a verificação da validade das habilitações e certificados do pilotos e das aeronaves antes do voo não é obrigatória, mas vem sendo adotada em países da Europa e nos Estados Unidos.

Fonte: Bruno Tavares (Agência Estado)

Piloto que pousou em rio faz sucesso na web

Quer ficar famoso no Facebook? Pouse, com sucesso, um Boeing em um rio

C.B. Sullenberger, piloto do avião que caiu no Rio Hudson, em Nova Iorque, está fazendo um sucesso no Facebook.

Dono das precisas manobras aéreas que fizeram o aparelho da US Airway pousar na água com sucesso e sem causar a morte de nenhum do 155 passageiro, ele virou a atual celebridade entre os internautas americanos. Hoje, no momento que essa nota foi publicada, 105.271 mil pessoas se declaravam fã dele numa comunidade do Facebook.

Desde o acidente, portanto, o capitão ganhou mais de 100 fãs por minuto. Apesar do número ser bem modesto em comparação ao fãs que Barack Obama, presidente eleito dos Estados Unidos, ganhou num dia, o piloto está à frente de muitas celebridades americanas.

Apesar de não ser o mais popular do Facebook, Sullenberger pode se gabar com os colegas de profissão. Hoje, ele é o piloto mais popular da rede social. Ganha em popularidade de Amelia Earhart, a primeira mulher a pilotar um avião, e de Chuck Yeager, o primeiro piloto a quebrar a barreira do som. Juntos, eles somam cerca de 2000 fãs. Apenas.

Uma coisa é certa: pousar aviões na água com sucesso é garantia de muito susto, medo de morrer e, claro, sucesso nas redes sociais.

Fonte: INFO Plantão

Aviões com armas para Israel não podem passar por Portugal

Governo proibiu sobrevoos ou aterrissagens

Portugal deu instruções para a não autorização de sobrevoos ou aterragens em aeroportos portugueses de aeronaves que transportem material contencioso para Israel enquanto se mantiver a operação militar em Gaza, segundo fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Contactada pela Agência Lusa, a porta-voz do MNE confirmou a informação, mas escusou-se a fazer comentários.

Segundo as fontes, a medida vem na sequência dos três apelos para um cessar-fogo na Faixa de Gaza feitos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, nas últimas três semanas e insere-se nos esforços internacionais para permitir um cessar-fogo duradouro entre Israel e o Hamas.

Esta medida surge também um dia depois da assinatura de um acordo bilateral entre as chefes das diplomacias de Israel e dos Estados Unidos, Tzipi Livni e Condoleezza Rice, destinado a dar garantias a Israel do não rearmamento do Hamas, movimento radical que controla a Faixa de Gaza desde Junho de 2007.

Balanço negro

Apesar das múltiplas iniciativas da comunidade internacional, designadamente da União Europeia e das Nações Unidas, para a obtenção de um cessar-fogo em Gaza, a operação militar israelita lançada a 27 de Dezembro mantém-se e nos últimos dias intensificou-se.

O mais recente balanço de vítimas da ofensiva israelita regista 1.160 mortos e cerca de cinco milhares de feridos, entre os quais 370 crianças e 85 mulheres.

Esta madrugada, uma mulher e uma criança foram mortas num bombardeamento israelita a uma escola gerida pelas Nações Unidas em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, onde civis que fogem dos combates encontraram refúgio, segundo fontes médicas e testemunhas.

Fontes israelitas indicaram a possibilidade de Israel decretar este sábado um cessar-fogo unilateral, mas o representante do Hamas em Beirute, Osama Abu Hamdan, advertiu que os confrontos «continuarão» mesmo que isso aconteça.

«Este (eventual) cessar-fogo unilateral não prevê a retirada do Exército israelita, que enquanto permanecer em Gaza enfrentará resistência e a confrontação», disse Hamdan.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Galeão realiza exercício simulado do Programa de Segurança Aeroportuária

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim realizou nesta sexta-feira (16/01) o Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves (Esaia) e de Ameaça de Bomba (Esab). O exercício buscou aferir o Programa de Segurança Aeroportuária em atenção às normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que prevê o aperfeiçoamento do sistema de acionamento nos casos de eventos reais.

O treinamento teve como cenário o prédio da administração da Infraero e o pátio de aeronaves. Os supostos sequestradores invadiram o aeroporto e chegaram ao pátio de aeronaves, onde já em área restrita, fizeram o apoderamento simulado de um avião, caracterizando o sequestro. Invasões, rendições, tomada da aeronave, ameaça de bomba foram a tônica do exercício, que teve duração de cerca de duas horas. Paralelamente, foram formados os grupos de decisão, operacional, negociação, tático e apoio, que estiveram empenhados na condução e melhor conclusão do exercício simulado.

Participaram do treinamento, além da equipe da Infraero Galeão, a Polícia Federal e o Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), o Esquadrão Anti-Bomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, o Batalhão de Infantaria da Aeronáutica da Base Aérea do Galeão (Binfae) e o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (Dtecea-GL).

Fonte: Mercado & Eventos

Vídeo mostra pouso de emergência de avião no Rio Hudson, em Nova York



Imagens divulgadas pela Guarda Costeira dos EUA mostram o momento do pouso de emergência de um avião da US Airways, ocorrido na última quinta-feira no Rio Hudson, em Nova York.

Imagens de cinegrafista amador também mostram o avião logo após a decolagem, antes de ter problemas.

Fonte: G1 com agências internacionais

Aeroporto Salgado Filho será vigiado por falcões

Terminal seguirá experiência bem-sucedida do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG)

Em quatro anos, o Aeroporto Internacional Salgado Filho registrou 44 colisões entre aves e aeronaves, uma média de 11 por ano.

Para reduzir os riscos, o terminal de Porto Alegre está prestes a se tornar o segundo do país a ter a pista vigiada por falcões, seguindo experiência bem-sucedida do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).

A licitação para contratação da empresa responsável pela prestação do serviço será lançada na segunda-feira, e a expectativa é de que até março esteja concluída. Adestrados, pelo menos quatro gaviões permanecerão de plantão diariamente para afastar quero-queros e garças nas proximidades da pista. A técnica é considerada uma das mais eficazes e ecológicas na prevenção a esse tipo de acidente.

Segundo o superintendente adjunto da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) na Região Sul, Marco Aurélio Franceschi, a estratégia começou a ser estudada há dois anos. Outras medidas complementares, como corte de grama, drenagem de água e limpeza nos entornos da área do aeroporto, já foram adotadas, contribuindo para tornar o local menos atrativo aos pássaros. Graças aos cuidados redobrados, entre 2007 e 2008 o número de colisões caiu de 18 para seis.

– O nosso perigo aviário é menor porque aqui não temos aves muito grandes, mas isso sempre preocupa. A ave é sugada pela turbina, e isso faz com que a turbina pare. Graças a Deus, os custos até hoje foram somente financeiros, em episódios durante pousos e decolagens, sem maiores consequências – analisa Franceschi.

O biólogo e falcoeiro Gustavo Trainini, que realizou cursos sobre o uso de falcões em aeroportos na Argentina, em 1999, e hoje treina 11 falcões importados do Peru para a atividade, em Canoas, salienta que mesmo aves pequenas, como sabiás, podem causar estragos, pois com a velocidade do avião atuam como um míssil. Uma garça de aproximadamente 1,5 kg, por exemplo, ao se chocar com uma aeronave a 600 km/h provoca um impacto de cerca de cinco toneladas.

– A presença dos falcões é suficiente para espantar os quero-queros, pois as aves ficam com medo e fogem. A vantagem é que não usamos armas, nem agentes químicos – afirma Trainini.

Em todo o país, a Infraero registrou no ano passado 219 casos de colisões entre aeronaves e pássaros num universo de 2,1 milhões de pousos e decolagens. Os casos representam 0,02% do total. O maior prejuízo costuma ser financeiro: cada turbina danificada custa cerca de US$ 6 milhões.

– O índice de colisão com pássaros seria desprezível, mas ninguém despreza, porque sempre há um risco, por isso reforçamos as medidas de prevenção – afirma o superintendente de segurança aeroportuária da Infraero, Abibe Ferreira Jr.

Pioneiro no uso da falcoaria, em março do ano passado, o aeroporto de Belo Horizonte conseguiu reduzir em 37% o número de ocorrências, com apoio de quatro falcões e dois gaviões.

– Os pássaros já existiam quando o avião foi inventado, não vamos acabar com eles. O que precisamos é mitigar os riscos – resume Ferreira.

Confira o número de colisões entre aves e aeronaves registradas no aeroporto Salgado Filho ano a ano:

2005 = 10
2006 = 10
2007 = 18
2008 = 06

Fonte: Zero Hora - Foto: Arquivo do Blog

Avião com 46 a bordo faz pouso de emergência em Calcutá

Um dos motores teria se incendiado.

Ninguém se feriu.


Um Boeing 737-800 com 46 pessoas a bordo fez neste sábado (17) uma aterrissagem de emergência no aeroporto da cidade indiana de Calcutá (Aeroporto Internacional Netaji Subhas Chandra Bose), devido ao incêndio em um de seus motores.

Segundo fontes aeroportuárias, citadas pela agência de notícias local "PTI", os 38 passageiros e os oito membros da tripulação do avião estão a salvo.

O piloto da companhia Jetlite, que operava a rota entre Calcutá e Guwahati, principal cidade do estado indiano de Assam, entrou em contato com a torre de controle após constatar fogo e chamas em um dos motores, pouco após iniciar a operação de decolagem.

O comandante do voo apagou o motor incendiado e fez uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Calcutá, capital do estado indiano de Bengala, onde o avião já era esperado por uma brigada de bombeiros.

Por enquanto, se desconhecem as causas do acidente.

Fontes: EFE via G1 / aviation.deveshagarwal.com

Cães e falcões ajudam a evitar choque de aves com aviões

Em Minas Gerais, Aeroporto da Pampulha foi primeiro a usar sistema.

Aeroporto Salgado Filho (RS) será o segundo a usar aves de rapina.

Falcões, gaviões e cães são usados para afastar aves da rota dos aviões nas proximidades dos aeroportos do país. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) utiliza a técnica desde o primeiro semestre de 2008 no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Falcões usados no Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais (Foto: Divulgação/Biocev Meio Ambiente)

Segundo especialistas, o choque com pássaros pode ter sido o motivo do pouso de emergência feito pela aeronave da US Airways com 155 pessoas a bordo nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15).

Segundo Abibe Ferreira, superintendente de segurança aeroportuária da Infraero, o uso da falcoaria no aeroporto da capital mineira reduziu significativamente o número de incidentes. "A queda é de 27%. O principal alvo das aves de rapina são garças, urubus, carcarás, pombos e quero-quero".

Clique aqui e veja fotos do trabalho feito com os falcões

De acordo com a Infraero, foram registrados 219 colisões de aves com aviões nos 67 aeroportos do país controlados pela empresa. "Esse número é diferente do apresentado pelo Cenipa, pois a área de abrangência dela é maior", afirmou Ferreira.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram registrados 550 colisões de aviões com pássaros em 2008.

Falcões

O biólogo Gustato Trainini, que está adestrando falcões e gaviões para possível uso em aeroportos no Sul do país, disse que as aves de rapina não matam suas presas. "Elas apenas identificam e recolhem as aves que podem oferecer risco ao sistema aéreo."

Gustavo Trainini treina falcões e gaviões no Rio Grande do Sul (Foto: Arquivo Pessoal)

Trainini fez curso na Argentina, onde a falcoaria é largamente usada para aumentar a segurança nos aeroportos. "Isso é trabalho especializado e não pode ser feito por aventureiros ou criadores comuns de falcões, pois estamos falando da segurança de voo, que pode colocar em risco a vida das pessoas e prejuízos elevados às companhias aéreas."

Técnicas

Além do uso de aves de rapina, os departamentos de segurança dos aeroportos já usam cães para identificar ninhos perto das pistas de taxiamento dos aviões. "Temos de manter o gramado sempre podado para evitar que as aves busquem alimentos nessa região ou façam ninhos por lá. Além disso, usamos fogos de artifício, redes de neblina, armadilhas e cães para afastar ou capturar as aves indesejadas", disse Ferreira.

O biólogo Gustato Diniz, consultor ambiental da Biocev Meio Ambiente, empresa responsável pelos falcões usados no Aeroporto da Pampulha, disse que a simples presença do falcão nas proximidades de um aeroporto já inibe a aproximação de outras aves. "Há uma hierarquia animal e o falcão se impõe sobre os outros. O urubu, por exemplo, também procura manter distância do falcão."

O voo dos falcões é feito quando os intervalos de pousos e decolagens são maiores de 15 minutos.

Ferreira disse que o Aeroporto Salgado Filho será o segundo a receber os falcões e o processo está em licitação. "Os aeroportos do Galeão e de Guarulhos serão os próximos na programação. No Rio de Janeiro e em São Paulo, um dos problemas é a ocupação no entorno dos aeroportos."

Situação crítica

O Aeroporto de Teresina foi considerado, até 2004, o local onde mais se registrava riscos de colisão entre aves e aviões. "Havia um lixão muito perto da rota aérea. Era o suficiente para atrair urubus para o local. Conseguimos, com apoio do Ministério Público, órgãos ambientais e administrações municipal e estadual, a desativar o lixo. Hoje, o aeroporto piauiense deixou de liderar a estatística de incidentes com aviões e aves", disse o superintendente da Infraero.

Em Bélém, segundo Ferreira, o risco aumenta quando a maré baixa. "Apesar de a feira do ver-o-peso não estar na rota dos aviões, quando o nível do rio baixa na região, os peixes chamam a atenção dos urubus. Por isso temos um cuidado especial com o local."

A escassez de chuva também é um problema para a segurança de voo, quando se fala da proliferação de aves na rota dos aviões. "As carcaças de animais aparecem com mais frequência quando o índice de chuva cai. Isso é mais comum no Nordeste, afirmou Ferreira.

Fonte: G1

No que compete à Infraero, os aeroportos realizam rotineiramente as seguintes ações internas:

1) Vistoria diária no sítio aeroportuário, identificação dos focos de atração de aves e animais, registro e acompanhamento estatístico das colisões de fauna com aeronaves;

2) Procedimentos para capturar animais na área de movimento;

3) Procedimentos para implantar programas de controle da cobertura vegetal, incluindo manutenção de corte de grama e recolhimento de aparas, desobstrução de valas de drenagem e galerias, eliminação de árvores frutíferas, operações para dispersão de aves (rojões) patrulhamento e vistoria das cercas operacionais e patrimoniais;

4) Procedimentos de informação e alerta para tripulação sobre a localização de focos nas proximidades do aeródromo.

Fonte: Aviação Brasil

Aeroportos em São Paulo registraram 42 ocorrências com aves em 2008

Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Cumbica, em Guarulhos, registraram, ao todo, de janeiro a novembro de 2008, 42 ocorrências com aves que, contudo, não causaram danos às aeronaves ou a alguma pessoa, segundo informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). No período pesquisado, foram realizados 248.077 pousos e decolagens nos dois aeroportos.

No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, a Infraero registrou 77.291 operações de pousos e decolagens de janeiro a novembro de 2008 no terminal. Nesse período, foram registradas 32 ocorrências com pássaros. Esses registros são referentes a avistamentos de pássaros no sítio aeroportuário e contato com as aeronaves, com algum tipo de dano aos equipamentos.

No Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo, dez aviões foram atingidos por pássaros nos 170.786 pousos e decolagens, de acordo com as informações da Infraero. Segundo a empresa, o principal problema em Congonhas são os pombos, devido ao fato de o aeroporto estar localizado no meio da cidade. Para evitar que as aves apareçam no aeródromo, a Infraero mantém o pátio limpo e proíbe que sejam deixados alimentos no local. As lixeiras também são mantidas em local isolado, além de todas as noites uma espécie de “limpa pista” realizar a limpeza da área de pouso e decolagem.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero em Cumbica, a empresa realiza vistoria diária na área de pouso e decolagem, procedimentos para implementar programas de controle da cobertura vegetal, incluindo manutenção de corte de grama e recolhimento de aparas, desobstrução de valas de drenagem e galerias, eliminação de árvores frutíferas, operações para dispersão de aves com rojões, patrulhamento e vistoria das cercas operacionais e patrimoniais. Além disso, informa e alerta as tripulações sobre a localização de focos nas proximidades do aeroporto.

Fonte: Agência Brasil