sexta-feira, 10 de abril de 2009

Entrevista: Constantino Junior

"Continuamos fortes"

O dono da Gol analisa o resultado de 2008, conta por que investiu na Varig e diz que não se preocupa com a Azul



Por que a Gol e a TAM, que dominam mais de 90% do mercado brasileiro, perderam tanto dinheiro em 2008?

Posso falar pela Gol. Para nós, foi um ano de muitas transformações e decisões estratégicas importantes. Foi o ano da integração com a Varig. Unificamos sistemas, unimos a frota e a malha aérea. Isso tem um custo. Também houve a mudança, para pior, do cenário econômico, a valorização do dólar e a oscilação do preço do petróleo. O prejuízo líquido que tivemos deveu-se, principalmente, a fatores externos. No último trimestre, nossa operação foi rentável, inclusive com lucro operacional.

Não existe uma forma de uma empresa aérea se precaver contra a variação cambial?

Os efeitos da variação cambial são naturais para uma companhia aérea de sucesso. A empresa bem-sucedida é aquela que tem ativos, que investe no setor, que adquire aviões e equipamentos. As dívidas de longo prazo são feitas em dólar e a oscilação cambial sobre esse valor é que gera perdas vultuosas. Não há como escapar disso.

Por que a Gol cancelou os voos internacionais, à exceção da América do Sul?

Quando desenhamos a operação internacional, tínhamos a expectativa de utilizar aviões de última geração. O problema é que o 787 teve o seu lançamento postergado pela Boeing. Tínhamos o 767, mais antigo e que possui um consumo de combustível muito elevado. A equação não fechava, pois seria impossível alcançar o nível de receita esperado. Por isso, decidimos interromper as operações internacionais.

A aquisição da Varig foi um erro?

De jeito nenhum. Tivemos um trabalho árduo de integração, mas a Varig trouxe muita coisa positiva para nós. Ela nos permitiu o acesso ao programa Smiles e posições estratégicas nos principais aeroportos do Brasil. Ela também ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos.

Desde a fundação da Gol, o ano de 2008 foi o mais difícil?

Sem dúvida, o resultado negativo impõe uma disciplina, um aprendizado, uma forma diferente de atuar. Mas não dá para dizer que foi o mais complicado. Em 2006, tivemos o acidente na Amazônia, o que foi muito difícil para a empresa e para mim em particular.

A oferta de assentos está crescendo num ritmo maior do que a demanda. Isso não faz sentido.

Sim, é um problema. A indústria faz planejamento de médio e longo prazo. É quase impossível mexer numa frota que foi planejada mais de um ano atrás. O ciclo de produção de uma aeronave é de 18 a 24 meses. Uma fábrica não aceita conversar depois que esse ciclo começou. Quem ganha com isso é o cliente. Competição acirrada gera preços mais baixos de passagens.

Nesse cenário, a Azul não leva vantagem? Ela tem as tarifas mais baixas.

Se você observar atentamente, verá que as tarifas são parecidas. A Azul não preocupa. Ela faz mais ou menos o que a Gol fazia antes. Mais ou menos. Fomos nós que começamos com essa história de tarifas muito baixas. Eliminamos o bilhete de papel, criamos um sistema de reservas pela internet, trouxemos aviões novos, introduzimos o conceito de serviço de bordo menos robusto e mais saudável. A única novidade que a Azul está trazendo é o avião brasileiro, da Embraer.

A Gol tem obsessão pela liderança?

Não. Muitas vezes, market share é ouro de tolo, principalmente num cenário de incertezas. Nós priorizamos estabilizar a operação e prover um excelente nível de serviço, com custo menor. Conti-nuamos fortes. É isso que importa.

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Claudio Gatti

O voo mais difícil de Constantino

Ele comprou a Varig e agora enfrenta o momento mais complicado da história da Gol, com prejuízo recorde e queda das ações. A estratégia de Constantino Junior para fazer sua empresa decolar de novo

CONFIANÇA: o dono da Gol virou a empresa pelo avesso e promete retomar a rota dos lucros - Foto: Claudio Gatti

Aos 40 anos, o empresário Constantino de Oliveira Junior já fez muita coisa na vida. Aos 15, aprendeu a pilotar avião. Aos 22, foi vicecampeão da Fórmula 3 Sul-Americana, uma das categorias que precedem a Fórmula 1. Aos 32, fundou uma companhia aérea, a Gol, e revolucionou o setor com um modelo de negócios inspirado nas empresas americanas de baixo custo e serviço ágil. Na aviação, passou por quase tudo. Viu sua companhia crescer a ponto de incomodar a líder do mercado brasileiro, investiu em rotas internacionais, abriu o capital da empresa, hoje listada nas Bolsas de São Paulo e Nova York, e entrou no grupo dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes.

Em 2006, no auge do sucesso, um Boeing 737-800 da Gol caiu na selva amazônica depois de colidir com um Legacy da Embraer, matando seus 154 ocupantes. Constantino teve de ir a público dar satisfações, mas a tragédia não afetou a imagem da companhia (mais tarde, uma CPI culpou os pilotos do Legacy pelo acidente). Em 2007, aos 38 anos, comprou a Varig, a marca mais tradicional da aviação brasileira, por US$ 320 milhões. Depois de fazer fortuna no setor, Constantino vive agora um revés inédito. Dias atrás, a Gol anunciou prejuízo recorde de R$ 1,38 bilhão. Sua participação no mercado diminuiu, voos internacionais foram cancelados e as ações preferenciais da empresa despencaram 77%. "O ano de 2008 foi marcado por uma significativa transformação na Gol", diz Constantino.

A novata Azul, de David Neeleman (acima, na foto), perdeu R$ 15,1 milhões nos primeiros 17 dias de sua operação - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

"Unifica-mos a operação com a Varig, fizemos uma profunda arrumação na casa, ajustamos o que não funcionava. Não é um momento difícil que vai abalar a companhia."

Constantino é hoje um homem diferente daquele que fundou a Gol em 2001. O ar de garotão deu lugar a um semblante mais sério e já se notam alguns fios brancos nos cabelos penteados para trás. Na condição de executivo de uma das maiores empresas do País, ele enfrenta agora o seu maior teste, com a responsabilidade de fazer a empresa retomar a rota dos lucros. O que não mudou é a confiança inabalável na companhia. "O final de 2008 e o começo de 2009 já revelam um período muito mais saudável", diz o empresário. "Os números do último trimestre de 2008 comprovam que nossa operação voltou a ser rentável."

Nos três últimos meses do ano passado, a Gol obteve lucro operacional de R$ 53,9 milhões. O resultado financeiro, porém, foi negativo em R$ 700 milhões. Isso se deve principalmente ao impacto que a desvalorização cambial teve sobre a empresa.

Sozinho, o câmbio fez a Gol perder R$ 501,9 milhões nos três últimos meses do ano passado. A TAM enfrentou o mesmo problema. Em termos de prejuízo, a líder do mercado brasileiro e a Gol praticamente empataram no ano passado. A TAM perdeu R$ 1,36 bilhão, pouco menos que a concorrente.

Clique na imagem para ampliá-la

O que assusta é que as gigantes aéreas tiveram um desempenho ruim mesmo dominando mais de 90% do mercado, num cenário de duopólio. David Barioni, presidente da TAM, atribuiu o resultado às perdas com operação de hedge de combustível e à depreciação do real. A diferença é que a TAM registrou um lucro operacional alentado, de R$ 688 milhões. "O principal problema para as duas empresas foi mesmo a questão cambial e a forte oscilação do preço do petróleo", afirma André Castellini, consultor especializado em aviação.

Para muitos analistas, a Gol foi vergada por um problema chamado Varig. A empresa passou para as mãos de Constantino em 2007, mas a integração começou de fato em 2008, após a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Unir as duas aéreas de características tão opostas foi um trabalho hercúleo, que exigiu noites em claro de Constantino e de seus principais diretores, remanejamentos e demissões de funcionários e, o mais difícil, a junção dos sistemas operacionais das duas empresas.

Antes da fusão completa, havia dois sistemas diferentes de reservas, cada um deles exigindo sistemas de controle opostos e estes, por sua vez, com uma equipe separada para administrá-los. Durante o ano passado inteiro, embora fossem do mesmo grupo, Gol e Varig eram companhias realmente independentes, com frotas e malhas distintas. A Varig operava poucos aviões que faziam voos longos. A Gol tinha um perfil oposto - rotas curtas com muitas aeronaves. "Os processos duplicados faziam com eu que tivesse despesas em dobro", diz Constantino. "Era uma operação de altíssima complexidade." Tudo isso gerava prejuízos, provocava atrasos nos voos e irritava funcionários, que não sabiam exatamente se a Gol iria incorporar a cultura da Varig ou se esta última imporia sua maior tradição.

A Varig trouxe inúmeras dificuldades. A aquisição da empresa impôs à Gol a utilização dos Boeing 737-300, mais antigos que os aviões da nova geração que integram a frota criada por Constantino Junior.

Aeronaves com muitos anos de atividade exigem custos de manutenção e gastos de combustível maiores. "De uma hora para outra, a idade média da frota da Gol, que era uma das mais jovens do mundo, cresceu muito, causando inclusive um impacto na imagem que a empresa possuía no mercado", diz um analista de uma das maiores corretoras do Brasil. "Isso faz parte do custo Varig, um erro estratégico que a Gol não soube dimensionar."

Constantino admite que cometeu, sim, alguns equívocos de avaliação. "Ao comprar a Varig, nós queríamos crescer principalmente no mercado internacional", diz o dono da Gol. "Isso foi um erro." Segundo ele, a empresa deveria ter mantido seu foco no mercado doméstico, onde brigava de igual para igual com a TAM. A incursão internacional só trouxe prejuízos e demonstrou que a empresa não estava pronta para tal aventura.

David Barioni Neto - Foto: Fabiano Cerchiari (Ag. IstoÉ)

A Varig não valeu a pena? Constantino diz que valeu - e muito. "A Varig nos permitiu o acesso ao programa de milhagens Smiles, que tem seis milhões de clientes cadastrados, assegurou uma presença maior no País e ajudou a colocar a Gol como líder em número de passageiros embarcados nos principais aeroportos brasileiros." O dono da Gol acha que dentro de alguns poucos anos a percepção a respeito da aquisição da Varig mudará pelo avesso. Se hoje os especialistas colocam em dúvida a eficácia do negócio, no futuro próximo dirão que a decisão da compra foi acertada.

A integração foi concluída no início de 2009 e Constantino garante que as dificuldades foram superadas. Desde o dia 18 de janeiro, os sistemas de check-in da Gol e da Varig estão completamente integrados, o que permitiu a unificação dos processos e a consequente melhoria no atendimento aos clientes nos balcões. Alguns efeitos práticos já podem ser observados. A eficiência operacional, que se tornou um problema de grandes proporções para a Gol em 2008, melhorou muito. Entre 14 de janeiro e 9 de fevereiro de 2009, período imediatamente posterior à integração total entre as duas companhias, a Gol aumentou seu índice de pontualidade de 68% para 94%. Segundo a empresa, isso é resultado também de ajustes feitos na malha aérea, principalmente na mudança de horários de voos da Gol e da Varig, que antes partiam simultaneamente.

O desempenho da Gol em 2008 também foi influenciado pela crise financeira global, que afugentou passageiros e obrigou as empresas a ceifarem muitas viagens de negócios. Um estudo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) demonstrou que todas as empresas aéreas do mundo perderam US$ 4 bilhões no último trimestre do ano passado - apesar do duopólio no mercado nacional, Gol e TAM responderam por quase 20% desse total. Para 2009, os prognósticos também são preocupantes. A própria Iata afirmou que espera uma redução de 12% nas receitas das empresas, um declínio quase duas vezes maior que o ocorrido após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A aviação tradicionalmente é um dos setores mais suscetíveis a crises financeiras. É um dos segmentos de menor rentabilidade e muito afetado por oscilações na cotação do dólar e do petróleo. O mercado brasileiro exemplifica como muitas empresas ficam pelo caminho. As três aéreas que dominaram o setor no País entre a segunda metade e o final do século passado desapareceram (Vasp e Transbrasil faliram e a Varig está sob a égide da Gol). No cenário atual, até a novata Azul enfrenta dificuldades. Em 2008, teve prejuízo de R$ 15,1 milhões. No ano passado a empresa de David Neeleman funcionou apenas durante 17 dias, pois iniciou as atividades em 15 de dezembro. Ou seja, Neeleman perdeu quase R$ 1 milhão para cada dia que atuou no Brasil.

NOVO CENÁRIO: depois de crescer em 2007 e no começo de 2008, a demanda sofre atualmente o impacto da crise global - Foto: Carol Guedes (Diário de S.Paulo)

Constantino admite que 2009 será um ano difícil, mas confia num desempenho melhor que o de 2008. Ele acredita que novos serviços lançados pela Gol poderão fazer a diferença. Na semana passada, a empresa passou a oferecer novas categorias de preços. No primeiro grupo, a tarifa é menor, mas o cliente não tem o direito de trocar a passagem. Quem optar pelo chamado preço livre pagará mais para receber em troca milhas adicionais e a possibilidade de alterar a hora da viagem sem pagar por isso. A empresa também realizou um aumento de capital de R$ 203 milhões com o objetivo de vitaminar o caixa e garantir novos investimentos em modernização. "Na história da aviação, é difícil encontrar uma empresa que passou por tantas transformações em tão pouco tempo", diz Constantino. "Essa é a vantagem da Gol. Somos ágeis para mudar sempre que preciso."

Fonte: Amauri Segalla (IstoÉ Dinheiro)

Principais aeroportos do país operam normalmente nesta sexta

A situação nos principais aeroportos do país na tarde desta sexta-feira é tranquila. De acordo com o último boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), dos 1457 voos programados para acontecer até as 17h desta sexta, 23 sofreram atrasos superiores a 30 minutos e 212 foram cancelados.

Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas (zona sul) registrou atraso em apenas 2 dos 168 voos previstos. Houve 15 cancelamentos. Já no aeroporto de Guarulhos, dos 150 voos previstos, sete sofreram atraso, e dez foram cancelados.

No Rio, a estatal informou que o Tom Jobim teve apenas um atraso e nenhum cancelamento, enquanto o Santos Dumont registrou dois atrasos e 45 cancelamentos.

Fonte: Folha Online

Fronteiras serão fiscalizadas com avião sem tripulação

A Polícia Federal anunciou que vai usar avião não tripulado - de fabricação israelense - para fiscalizar as divisas do país, identificando portos clandestinos, entre outras irregularidades.

O primeiro teste deverá ser feito na região da Amazônia, devido a grande extensão das fronteiras e a dificuldade do tráfego por terra.

Na sequência, uma das regiões visadas para receber o novo equipamento será a Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, com ênfase na região do Lago de Itaipu, conforme informou o diretor da PF, Luiz Fernando Correa.

Fonte: CGN (Central Gazeta de Notícias)

Rolls-Royce e Saudi Arabian Airlines fecham contrato de 900 milhões de dólares para motores

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, impulsionará aeronaves da Saudi Arabian Airlines através de um contrato de até US$900 milhões, a preços de catálogo. O contrato incluirá um acordo de serviços de longo prazo.

Motores Trent, selecionados pela primeira vez por essa companhia aérea, impulsionarão até 12 (oito firmes e quatro opções) aviões Airbus A330, com entregas no início de 2010. O Trent 700EP (Enhanced Performance) possui menor queima de combustível e níveis mais baixo de emissões.

Phil Harris, vice-presidente Sênior da Rolls-Royce para Companhias Aéreas - América do Norte e Oriente Médio, declarou: “Esta importante encomenda marca mais um estágio no desenvolvimento de nosso relacionamento com o Reino da Arábia Saudita. A tecnologia superior do Trent 700EP, apoiada por um amplo pacote de serviços TotalCare®, resultará em significativos benefícios para a Saudi Arabian Airlines.”

Ali Milaat, diretor-gerente de Serviços Técnicos da Unidade de Serviços Estratégicos da Saudi Arabian Airlines, declarou: “Os motores Rolls-Royce Trent 700EP têm uma excelente reputação e estamos satisfeitos de trazê-los para nossa nova frota. Manter a eficiência e o desempenho num mercado altamente competitivo é vitalmente importante. A tecnologia Rolls-Royce e o serviço TotalCare nos possibilitarão alcançar nossos alvos.”

Atualmente, a Saudi Arabian Airlines opera uma frota de 14 Boeing 747-100, -200, -SP e -300, impulsionados por motores Rolls-Royce.

A Rolls-Royce já assegurou mais de 70% do mercado do A330 ao longo dos últimos três anos e oito dos nove operadores de A330 do Oriente Médio selecionaram motores Trent 700 para impulsionar suas frotas. Essa combinação é particularmente adequada para operações no Oriente Médio, onde excelente desempenho em locais quentes e altos possibilita aos operadores voar mais longe com mais passageiros.

O motor

O Trent 700 é o único motor do A330 que foi especificamente projetado para o avião, resultando em melhor desempenho, confiabilidade de custos de manutenção ao logo da vida. O 700EP reduz em mais 1,3 por cento a queima de combustível. O Trent é líder mundial no setor de turbofans de grande porte.

Perfil

A Rolls-Royce, um dos líderes mundiais no fornecimento de sistemas de energia e serviços para uso em terra, mar e ar, estabeleceu posições fortes em quatro mercados globais — aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia. Em cada setor, a Rolls-Royce oferece acordos de serviços de longo prazo e com valor agregado aos clientes e operadores.

Recentemente a Rolls-Royce estabeleceu a Rolls-Royce Saudi Arabia LLC, uma subsidiária de sua integral propriedade com sede em Riyadh. Isso possibilitará à Rolls-Royce negociar diretamente na Arábia Saudita em questões de serviços, e trazer para o país o pessoal necessário. A organização foi formada em resposta aos crescentes interesses de negócios do grupo na Arábia Saudita e para melhorar o suporte ao cliente.

Em 2008, a Rolls-Royce e seus parceiros investiram mais de £800 milhões em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais o aspecto ambiental de seus produtos. A principal área de investimento em tecnologia objetiva reduzir a emissão de ruídos e gases.

Em 2008, as vendas anuais foram de £9.1 bilhões, dos quais aproximadamente 52% se referiram às receitas de serviços. Ao final de 2008, a carteira de encomendas firmes e anunciadas chegava a £55,5 bilhões, dos quais os serviços pós-venda representavam 26%, permitindo boa perspectiva quanto aos futuros níveis de atividade.

No setor aeroespacial civil, ao longo dos últimos 18 meses a Rolls-Royce potencialmente gerou, somente na América do Sul, vendas de motores e serviços TotalCare™ no valor de até US$ 5 bilhões. Em 3 de novembro, a Rolls-Royce oficialmente abriu seu primeiro centro de serviços On-Wing Care™ em São Paulo, Brasil. A instalação apoiará a crescente família de motores Trent e está equipada para incluir todos os produtos e serviços On-Wing Care™, desde inspeções boroscópicas até troca de módulos.

Inicialmente, a recém-construída oficina de motores executará trabalhos no Trent 700 e está projetada para no futuro atender a outros motores Trent, como o Trent 500, Trent 900, Trent 1000 e o Trent XWB. O novo centro é parte de uma rede mundial de centros On-Wing Care, que oferecem serviços especializados de manutenção próximos aos clientes da Rolls-Royce.

Em 2008, a Synergy Aerospace, parte do Synergy Group Corp da América do Sul, tornou-se um dos mais recentes clientes dos motores Rolls-Royce Trent XWB, para impulsionar sua frota de aviões de fuselagem larga de próxima geração A350 XWB.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Senador usa verba do Senado para alugar jato particular

Heráclito usou verba do Senado para fretar jatinho por R$ 28 mil

Primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) utilizou em 2005 um jatinho fretado com dinheiro do Senado para receber uma homenagem em Luzilândia, no norte do Piauí. O fretamento, no total de R$ 28.078,66, foi feito na empresa JK Táxi Aéreo Ltda., usando a verba destinada para passagens aéreas.

O pagamento pelo Senado à empresa, em nome de Heráclito, consta do Siafi (sistema eletrônico de acompanhamento orçamentário) e foi levantado pela ONG Contas Abertas.

O senador voou de Brasília para Teresina, de lá para Luzilândia e de volta para a capital federal, em 21 de dezembro de 2005. Segundo sua assessoria, ele precisou recorrer a um jato porque não poderia se ausentar por muito tempo do Senado, em razão da votação do Orçamento. Era pegar o jato ou perder a homenagem. O procedimento foi autorizado pela direção do Senado, diz o senador.

Heráclito recorreu a um expediente não previsto no artigo 62, de 1988, que regulamenta o uso da cota de passagens aéreas mensais a que cada senador tem direito para ir e voltar de seu Estado. Ele pediu à direção-geral para converter seu saldo não usado de passagens em crédito para o aluguel de um jato.

Na semana passada, a Folha revelou que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), dono de um avião, gastou quase R$ 500 mil do Senado fazendo essa conversão. Pelo menos outros dois senadores -Jefferson Praia (PDT-AM) e Mão Santa (PMDB-PI)-, além do ex-senador Maguito Vilela (PMDB-GO), já fizeram o mesmo.

Como a cota mensal de passagens de Heráclito não era suficiente para bancar todo o aluguel do jato, ele teve de recorrer ao crédito de dois meses seguidos. Assim, R$ 23.864,11 foram pagos utilizando a cota de janeiro de 2006, e o saldo de R$ 4.214,55 foi debitado da cota de março daquele ano.

A análise do Siafi revela ainda outro fretamento de jato em nome do senador. Data de fevereiro de 2005, quando foi contratada a Voetur Táxi Aéreo Ltda. por R$ 19.921,19. Assim, o gasto de Heráclito com aluguel de jatos chegaria a R$ 48 mil nos últimos quatro anos.

O extrato em poder da Folha descreve o gasto como sendo "despesa com transporte aéreo no exercício de 2004 realizado pelo senador Heráclito Fortes", mas não especifica para onde foi a viagem e nem quando ocorreu. Confrontado com o documento do Siafi, no entanto, ele disse que não se lembrava dessa viagem nem desse fretamento de jato.

Fonte: Fábio Zanini (Folha de S.Paulo) - Foto: noticiasporgersontavares.blogspot.com

Avião da companhia Allegiance sai da pista no Gabão

Um aparelho British Aerospace BAe 146-200 da transportadora aérea Allegiance Airways saiu da pista no Aeroporto de Port-Gentil (segunda cidade do Gabão), quinta-feira (9) por volta das 19 horas, quando se preparava para aterrissar, fazendo vários feridos ligeiros, soube a PANA sexta-feira junto das autoridades aeroportuárias.

Todos os voos com partida da capital gabonesa, Libreville, para Port-Gentil e os provenientes desta cidade, foram anulados para serem retomados sexta-feira com a remoção do aparelho da pista, indicam os serviços do Aeroporto de Libreville contactados sexta-feira de manhã.

Uma forte chuva provocou este acidente cujos danos ainda não foram totalmente revelados. Uma equipa da Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África (ASECNA) era aguardada sexta-feira em Port- Gential no local do acidente.

Segundo a ASECNA, os passageiros foram evacuados pela saída de socorros situada detrás do aparelho de tipo Beechecraft. Trata-se dum avião de transporte regional a turbopropulsores de 19 assentos.

O Grupo Allegiance, sediado na África do Sul, possui representações no Gabão, nos Camarões, no Benin, na Côte d'Ivoire, no Mali, no Senegal, no Tchad, na Guiné Equatorial, na República Democrática do Congo e em Angola.

Desde a cessação da companhia nacional Air Gabon, em Março de 2006, várias companhias aéreas secundárias lançaram-se nos voos domésticos, nomeadmaente entre Libreville e Port-Gentil, que não estão ligados por estrada. As deslocações entre as duas principais cidades do Gabão efectuam-se por avião ou por via marítima.

Fonte: Panapress (África) - Foto: Gaboneco

Embraer promove soluções de defesa e governo na LAAD 2009

Empresa apresentará linha de produtos e serviços no Rio de Janeiro de 14 a 17 de abril.

Embraer EMB-145 AEW&C

A Embraer participa da sétima edição da Latin America Aero and Defence (LAAD – www.laadexpo.com), feira aeronáutica e de defesa que ocorre entre os dias 14 e 17 de abril no RioCentro, na cidade do Rio de Janeiro. Durante o evento, a Empresa promoverá toda a linha de produtos e serviços no estande G-49.

“A LAAD é uma feira aeronáutica que cresce cada vez mais em importância, tanto para a Embraer como para os nossos clientes”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo para o Mercado de Defesa e Governo, que pela primeira vez participa de um evento aeronáutico e de defesa em sua nova função, assumida em janeiro deste ano. “É uma oportunidade para estreitar ainda mais o relacionamento com o Ministério da Defesa e as Forças Armadas Brasileiras, bem como com vários clientes, principalmente aqueles da América Latina. Os últimos contratos para o Super Tucano com Chile, República Dominicana e Equador demonstram a importância estratégia da região para a Empresa.”

No estande, a Embraer apresentará a convidados e clientes um demonstrador de conceito de sistema deComando e Controle (C2) e de Modelagem e Simulação (M&S). A Empresa tem investido cada vez mais em sua capacitação visando o exigente mercado de sistemas de Comando, Controle, Comunicação, Computadores, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (Command, Control, Communication, Computers, Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – C4ISR).

Nesse contexto, a Embraer desenvolveu uma solução C4ISR e forneceu aeronaves de vigilância para a Secretaria de Defesa Nacional (SEDENA) do México, que opera com sucesso esse sistema desde 2004.

Perfil da LAAD

A Latin America Aerospace and Defence (LAAD) é a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina. O evento reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, forças especiais, serviços de segurança, consultores e agências governamentais. Em 12 anos de existência, a LAAD tem proporcionado aos participantes contatos, negócios e atualização do conhecimento. Na edição 2009, serão realizados durante a feira o II Seminário de Defesa e o IV Simpósio Internacional de Logística Militar, entre outras atividades. www.laadexpo.com.

Fonte: Portal Fator Brasil

Anac estuda criação de modelo brasileiro para informar sobre ocorrências aeronáuticas

No dia 19, no Rio de Janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu um debate sobre modelos internacionais de acesso e divulgação de informações de ocorrências aeronáuticas (falhas, mau funcionamento ou defeitos que afetem a aeronavegabilidade e a segurança operacional).

O Seminário Internacional Ocorrências Aeronáuticas – Acesso a Informações de Aeronavegabilidade e de Segurança Operacional reuniu autoridades da aviação, associações de empresas e de usuários para permitir uma visão ampla sobre o tema.

Durante o evento foi discutida a importância das informações de ocorrências aeronáuticas em geral e apresentados modelos e experiências nacionais e internacionais. O objetivo é estudar um modelo de processo contínuo de gestão e melhoria da segurança das operações para aplicação na aviação civil brasileira.

As palestras foram apresentadas pela Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), pela Autoridade Européia de Aviação Civil (Easa), pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa, da Aeronáutica), Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (Sneta), da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo JJ 3054 da Tam (Afavitam), entre outros. A Revista Aeromagazine, especializada em aviação, também fez uma palestra com a visão da imprensa e da opinião pública sobre o tema. O representante da Anac foi o diretor Cláudio Passos Simão.

O seminário foi aberto ao público, mas as vagas eram limitadas. As palestras tiveram tradução simultânea em inglês e português.

Fonte: folhablu.com.br

Azul não tem planos para operar em Joinville

Em Santa Catarina, empresa paulista atua em Navegantes

A Azul não tem planos para pousar em Joinville. O presidente da empresa, Pedro Janot, disse na quinta-feira que, a curto prazo, não há previsão de estender os negócios para o Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.

Hoje, a companhia atua em Santa Catarina com voos diários para Porto Alegre e Campinas a partir de Navegantes. A Azul tinha mostrado interesse na cidade mais populosa de SC. A primeira, em junho de 2008, quando a recém-formada companhia enviou um ofício ao aeroporto pedindo informações sobre a estrutura e o espaço físico.

A outra, no mês passado, quando o diretor de marketing da empresa, Gianfranco Beting, disse que Joinville estava nos planos da Azul. A médio prazo, a Azul vai manter apenas os voos em Navegantes.

— Queremos primeiro consolidar esta rota. Neste momento, vamos atender Santa Catarina a partir de Navegantes — disse Janot.

De acordo com o presidente, Navegantes atende aos interesses da empresa porque tem demanda de negócios e turismo.

— Colocamos um ônibus à disposição dos passageiros para Blumenau. A região tem atividade industrial e é um polo de lazer importante.

Navegantes atende aos interesses da empresa porque tem demanda de negócios e turismo

Fonte: Júlia Pitthan (A Notícia) - Foto:Marcos Porto

Sindicato estima que cada dia de greve custe à TAP meio milhão de euros

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) estima que cada dia de greve dos pilotos da PGA custe à TAP cerca de meio milhão de euros e acusa a empresa de "dilapidar recursos" para tentar "abafar" o protesto.

Os pilotos da PGA decidiram intensificar o conflito com paralisações de 24 horas nos dias 14, 16, 18 e 19 de Abril, reivindicando a adopção de um regulamento de utilização "responsável e seguro", que inclua "tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada".

Em entrevista à agência Lusa, o presidente do SPAC, Hélder Silva, considerou que os pilotos vão "escalar o conflito, fazendo igualmente uma paralisação aos serviços de voo repartidos por tempo indeterminado, o que representa 40 por cento das operações da PGA".

"O custo [de cada dia de greve dos pilotos] anda à volta dos 500 mil euros", disse Hélder Silva, acrescentando que se trata de um "um custo que a TAP tem de explicar muito bem aos portugueses por que é que está disposta a pagar".

Por outro lado, o presidente do SPAC considera que as medidas adoptadas pela TAP para tentar minimizar os efeitos da greve - substituição de voos da PGA por voos da TAP e alterações de horário - são uma "delapidação dos recursos" da empresa.

"Quanto é que custa à TAP tentar fazer esta minimização e abafar a greve da PGA? A PGA tem pilotos mais baratos, aviões mais baratos, com menor capacidade. Neste momento a TAP para suprir isso está a recorrer a aviões maiores, pilotos mais caros e com regras de trabalho diferentes", o que resulta em gastos acrescidos, disse Hélder Silva.

"Enquanto o piloto da Portugália dorme três horas e regressa na madrugada ao mesmo destino, um piloto da TAP a fazer este mesmo voo de substituição pernoita e uma outra tripulação traz o mesmo avião", acrescentou.

O sindicato considera que o Regulamento que a PGA e a TAP querem que os pilotos aceitem é "um atropelo à segurança das pessoas e dos bens" e está "pejado de termos ou expressões dúbias como ´sempre que seja possível`, ´sempre que a empresa o considere necessário`".

"Há aqui uma tentativa inequívoca de não haver regras claras no acordo", disse à Lusa Hélder Silva.

"Uma das cláusulas críticas que está em cima da mesa - que consideramos totalmente inaceitável e que revela a total má-fé da administração da TAP - é uma excepção que atribui um poder discricionário à empresa de definir o que é ou não válido naquele regulamento", sublinhou o responsável.

"Ou seja, estamos a querer implementar regras claras de operação e depois a empresa quer impor aos pilotos uma norma que excepciona o que eles bem entenderem", concluiu.

Hélder Silva explicou que "os pilotos da PGA trabalham sete dias por semana, em que muitos desses dias dormem três horas e executam cinco aterragens".

"Os pilotos sempre demonstraram o seu profissionalismo, mas não são máquinas. As normas legais estão construídas como limites e não como regras. Neste momento temos os pilotos da PGA a operar nos seus limites".

"É como ter um carro que aguenta 250 km/hora. Se usar o carro sempre a essa velocidade, ele aguenta um dia, dois dias? Não vai aguentar uma vida inteira certamente".

Fonte: RTP (Portugal)

Suíte de hotel é construída dentro de carcaça de avião

O Hotel Costa Verde, na Costa Rica, oferece uma suíte incomum para seus hóspedes. Feita com a carcaça de um Boeing 727 de 1965, sua diária pode custar de 300 a 350 dólares. O avião foi encontrado em São José, capital do país. Seus pedaços foram transportados por uma selva do parque nacional costarriquenho para serem remontados em um pedestal de 15 metros de altura.

O interior da suíte é todo mobiliado com peças feitas à mão de Java, na Indonésia, e suas paredes são conectadas com pedaços de madeira. O avião tem um quarto com ar condicionado e duas camas queen-size, dois banheiros e uma televisão de tela plana. Veja mais imagens da luxuosa acomodação logo abaixo.

Entrada do Quarto

Banheiro principal

Cozinha

Quarto principal

Sala de TV

Segundo banheiro (ao fundo)

Varanda

Vista da Varanda

Vista da Varanda

Vista da Varanda

Fonte: Felipe Pontes (Blog da Galileo)

Avião sai da pista durante pouso em Santarém (PA)

Um incidente envolvendo o bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-IOH, da Empresa W&J Táxi Aéreo aconteceu por volta das 10h30 desta quarta-feira (08).

Segundo informações a aeronave saiu da pista durante a manobra de pouso. A bordo do avião estava o piloto e o co-piloto. Ninguém ficou ferido.

Uma perícia deve apontar a causa do problema no bimotor. A Empresa de Táxi Aéreo preferiu não se manifestar.

Fonte: NOTapajos.com

Boeing anuncia corte na produção do 777

O fabricante norte-americano de aviões Boeing anunciou ontem um corte na produção de seu modelo 777, que cairá de sete para cinco aparelhos por mês, e advertiu que isso terá um impacto negativo em seus resultados do primeiro trimestre.

A produção mensal de 777 cairá a partir de junho de 2010, anunciou a companhia, que prevê uma queda de 38 centavos por ação na receita do primeiro trimestre, devido ao corte do ritmo de produção e à pressão sobre os preços decorrente das dificuldades de seus clientes.

No início do ano, o grupo esperava, para todo o exercício 2009, um ganho por ação entre US$ 5,05 e US$ 5,35. A publicação de resultados do primeiro trimestre está prevista para 22 de abril.

Fonte: InvestNews (com agências internacionais)

Gol é autorizada para voar do Santos Dumont

A companhia aérea Gol foi autorizada nesta quinta-feira, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a voar do aeroporto Santos Dumont com destino a Vitória. Foram aprovados cinco voos (que correspondem a dez horários de ida e volta) para a capital capixaba, que entram em operação a partir de 22 de abril. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Gol, Alberto Fajerman, os voos serão transferidos do Galeão para o Santos Dumont.

- São sete voos no Galeão e ,destes, cinco vão para o Santos Dumont. No total, pedimos 32 horários ou 16 voos, também para Brasília e Belo Horizonte e esperamos que todos sejam autorizados até o dia 22 - disse Fajerman.

De acordo com o executivo da Gol, os bilhetes terão preço semelhante ao cobrado no Galeão. A passagem de ida para Vitória, no Galeão para 15 de abril, é vendida a partir de R$ 89. Ainda de acordo com a Anac, a TAM conseguiu aprovação para os 17 voos solicitados (o correspondente a 34 horários, também contando um movimento de ida e outro de volta), para os seguintes destinos se ligação com o Santos Dumont: Brasília, BH, Recife, Vitória, Salvador, Curitiba. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras também já receberam autorização da Anac para os 14 horários (ou sete vôos) ligando o Santos Dumont a Campinas.

Outras empresas aguardam a autorização da agência reguladora para iniciar operações saindo do Santos Dumont. De acordo com a Anac, continuam em análise os pedidos feitos pela Webjet, que solicitou 24 horários (ou 12 voos) para Brasília e Belo Horizonte; a Ocean Air, que entrou com pedido de 16 horários (o correspondente a oito voos) para Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Guarulhos, em São Paulo. Além destas empresas, também aguardam autorização a Pantanal, que solicitou 12 horários (seis voos) e aTrip, com pedido de dois horários, o equivalente a um vôo.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Azul começa a operar em Londrina em maio

Companhia espera a liberação oficial da ANAC para iniciar operações. Segundo o vice-presidente operacional da Azul, comandante Miguel Dau, inicialmente serão dois voos diários para Campinas, São Paulo

A empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras deve começar a operar em Londrina no dia 15 de maio. A informação foi divulgada pelo prefeito eleito, Barbosa Neto (PDT), durante na manhã desta quinta-feira (9), e confirmada pelo vice-presidente operacional da Azul, comandante Miguel Dau. A princípio, a empresa terá dois voos diários para o Aeroporto Viracopos, em Campinas, São Paulo. O anúncio antecipa em um ano o início das operações da Azul em Londrina prevista para 2010, como divulgado em reportagem de outubro de 2008 pelo JL.

De acordo com o vice-presidente, a data ainda é provisória, pois a empresa aguarda uma liberação oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar início às operações no Aeroporto Governador José Richa. “A princípio definimos essa data, mas ainda aguardamos a liberação oficial da Anac. Acredito que dentro de 15 dias teremos o documento, por isso já estamos nos preparando para iniciar as operações. Serão dois voos diários, um pela manhã e um no final da tarde”, explicou.

Segundo Dau, dois funcionários da Azul, o gerente de logística e o diretor técnico, estiveram na manhã desta quinta-feira visitando o Terminal, finalizando a escolha dos locais para a instalação dos balcões de atendimento da Companhia com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com o superintendente da Infraero de Londrina, Marcus Vinícius Rezende Pio, os integrantes da Azul gostaram do que viram. “Eles elogiaram a estrutura do Aeroporto. Com a definição do local, nossa equipe do setor de tecnologia começará a providenciar as instalações necessárias para que a Azul inicie as suas operações”, disse Pio.

Para o vice-presidente operacional da Azul, a expansão da malha aeroviária para Londrina é vista pela empresa com alegria e vem ao encontro aos projetos da Companhia. “Vemos com satisfação, pois conhecemos o potencial da cidade e, com certeza, vamos preencher uma lacuna deixada pela concorrência, principalmente, na questão dos horários”, disse.

Entre os diferenciais da Azul, Dau aponta a qualidade das aeronaves, os novos modelos Embraer 190 e 195, que comportam de 115 a 120 passageiros; os serviços de bordo e, principalmente, o valor das tarifas. “Para os clientes que comparem os bilhetes com antecedência de 30 dias, por exemplo, nossos preços competem com passagens de ônibus”, comentou.

Para o prefeito eleito de Londrina, Barbosa Neto, a chegada da Azul no município deve ser vista com alegria, pois representa um importante passo para a inclusão de Londrina na rota aeroviária nacional. “Estávamos esquecidos em rotas nacionais, agora com a vinda da Companhia voltamos a figura neste cenário. Além de contribuir com a geração de empregos e movimentar os setores hoteleiros e de eventos”, afirmou.

Os passageiros que embarcarem em Londrina poderão fazer escalas em Campinas para destinos, como Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Itajaí, Porto Alegre e Curitiba. A Companhia conta com sete aeronaves, sendo três Embraer 195 e quatro Embraer 190. A expectativa da Azul é ter uma frota de 14 unidades até o fim de 2009. Chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.

Fonte: JL - Jornal de Londrina

Pantanal anuncia novos voos entre Maringá e Congonhas

As novas linhas, segundo o gerente Ricardo Correia, devem operar dentro de, no máximo, 45 dias

A Pantanal Linhas Aéreas anunciou nesta terça-feira (7) que vai operar voos comerciais entre o Aeroporto Silvio Name Júnior, de Maringá, e Aeroporto de Congonhas, região central de São Paulo. “Queremos operar no máximo em 45 dias”, adiantou Ricardo Correia, gerente de planejamento de linha e malhas da empresa.

Em reunião com o prefeito Silvio Barros (PP), representantes da Pantanal explicaram que inicialmente serão dois voos, um direto Maringá-Congonhas e um com escala em Marília, interior de São Paulo. A empresa opera com aviões modelo ATR-42, com capacidade para 45 passageiros. Atualmente opera voos regulares entre Congonhas e Bauru, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente e Juiz de Fora (MG).

A intenção da empresa é entrar no Paraná por Maringá, pelo potencial da região, explicaram os executivos. Os horários dos voos ainda dependem da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e serão suficientes para atender a demanda existente atualmente.

Segundo Correia, a Pantanal vai operar com tarifas de mercado, com promoções no início dos trabalhos. “Queremos oferecer uma alternativa para os passageiros que se deslocam para São Paulo e querem desembarcar em Congonhas”, disse.

Em janeiro a Azul Linhas Aéreas começou operar em Curitiba, e na ocasião explicou que tem interesse em entrar no mercado do interior do estado, onde citou Londrina e Maringá.

Fonte: JM - Jornal de Maringá

Joinvilense que precisou dormir em aeroporto ganha R$ 6 mil de indenização

Decisão é em primeiro grau, a companhia aérea ainda pode recorrer

Um joinvilense que dormiu no aeroporto de Congonhas (SP) deverá receber R$ 6 mil de indenização da TAM linhas Aéreas. Em outubro de 2007, Michel Kursancew viajou para assistir ao GP da Fórmula-1. Mas depois da corrida, ele não conseguiu voltar para Joinville. Seu vôo da TAM simplesmente não decolou. Michel acabou dormindo no aeroporto.

Além dos R$ 6 mil, ele receberá, corrigidos, os R$ 282 perdidos com a passagem, na época. A decisão é em primeiro grau, e a companhia aérea ainda pode recorrer.

Na decisão, o juiz Roberto Lepper não aliviou.

— Pelo visto, nem votos de boa noite o autor recebeu dos funcionários da ré — escreveu ele, na sentença.

Mais à frente, Lepper ressalta que o autor "comeu o pão que o diabo amassou ao ver-se obrigado a permanecer no aeroporto, durante horas a fio, sem receber qualquer assistência por parte da companhia aérea ré".

Em sua defesa, a TAM alegou que as condições climáticas não eram favoráveis na hora da decolagem, porém, não provou que isso realmente ocorreu. O juiz reconhece que a segurança dos passageiros está acima de tudo, mas destaca que houve descaso da prestadora de serviço, que não ofereceu conforto algum ao consumidor. Foi esse o principal argumento na ação.

Fonte: Diário Catarinense

Aprovada em Comissão da Câmara a criação de 100 cargos de controlador de voo

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 3943/08, do Poder Executivo, que cria cem cargos efetivos de controlador de voo nos quadros de pessoal do Comando da Aeronáutica.

A relatora da proposta na comissão, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), defendeu a aprovação da medida lembrando que os novos postos de trabalho contribuirão para amenizar "as agruras vividas pelos brasileiros que escolhem o transporte aéreo".

Os cargos criados pelo projeto são civis e deverão ser preenchidos por concurso público de nível médio. O salário inicial, de acordo com a proposta, é de R$ 3.417. Os locais onde os novos profissionais vão trabalhar ainda não foram definidos.

Após o surgimento da crise aérea, deflagrada pela queda do avião da Gol em Mato Grosso, em 2006, o governo contratou 160 controladores de voo, em caráter temporário (por no máximo quatro anos). Esses controladores deverão ser substituídos por servidores efetivos.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o impacto orçamentário da proposta é de R$ 5,7 milhões e já está previsto no orçamento.

O projeto tramita em regime de prioridade, em caráter conclusivo, e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Silvana Ribas (Agência Câmara)

Concorde faz 40 anos em 2009

Aposentado, o Concorde completa 40 anos em 2009. O revolucionário avião anglo-francês que voava a duas vezes a velocidade do som parou de voar em 2003. Considerado o futuro da aviação, o Concorde cortou viagens transatlânticas de 8 horas a 3,5 h.

O preço do petróleo e a conscientização ambiental começaram a diminuir a procura por passagens. Ao todo, 14 aviões entraram em serviço regular. Mas, em 2001, um pedaço de metal na pista de decolagem provocou um acidente com um Concorde em Paris e matou mais de cem pessoas. Quase três anos depois, em meio de muita polêmica, o Concorde foi aposentado definitivamente.

Assista ao vídeo na BBC.

Fonte: BBC Brasil - Foto: jonathancarpenter.us

Ave atinge asa de avião da TAM e cancela voo que partiu de SP e seguiria de Salvador para Porto Seguro

Os 141 passageiros do voo 3602 da TAM, que vinha de São Paulo e seguia para Porto Seguro, levaram um susto quando o avião aterrisou para uma escala no aeroporto de Salvador, por volta das 9h40m desta quinta-feira.

Segundo o piloto, a asa do avião teria batido em uma ave quando se aproximava da pista. O voo com destino a Porto Seguro foi cancelado e os passageiros acomodados em um hotel da capital baiana.

De acordo com a assessoria da Infraero, ações preventivas são feitas em toda região próxima ao aeroporto para impedir acidentes deste tipo. A assessoria de imprensa da TAM informou que a ave atingiu a asa esquerda do avião, mas não afetou o pouso no aeroporto de Salvador, que ocorreu normalmente.

O incidente só foi percebido em terra, durante uma inspeção de rotina da equipe de manutenção. Por isso, o avião não pôde seguir viagem.

Fonte: iBahia via O Globo

Azul começa a operar em Navegantes

Nova empresa aérea inicia operações com vôos diários para Campinas e Porto Alegre

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou no último final de semana mais duas rotas, ambas a partir do Aeroporto de Navegantes. São elas: Navegantes-Campinas, com ligação para São Paulo e outras cinco cidades no ônibus da companhia aérea; e Navegantes-Porto Alegre, trecho com intensa demanda corporativa. A Azul passa a ser a única companhia a oferecer a viagem sem escalas entre Navegantes e Porto Alegre.

As passagens aéreas estão com preços variando entre R$ 119 (por trecho para viagens de ida e volta) entre Navegantes e Porto Alegre, e a partir de R$ 149 (por trecho para viagens de ida e volta) entre Navegantes e Campinas.

É possível ainda sair de Navegantes e seguir para o Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Recife e, em breve, Fortaleza e Manaus, sempre com conexão no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

A Azul

A Azul começou a voar no dia 15 de dezembro do ano passado, inicialmente ligando Campinas e Porto Alegre e Campinas a Salvador, em freqüências diárias, non-stop. Em janeiro, entraram em operação as rotas Campinas-Vitória e Campinas-Curitiba, permitindo também a conexão entre as demais cidades com escala em Campinas.

Em 18 de fevereiro, começou a voar de Campinas para Recife, diariamente. Depois, no mês de março, deu início à nova Ponte Aérea Azul, que vai chegar a ter 14 vôos diários entre Campinas e Rio de Janeiro. Em abril, além de iniciar os vôos a partir de Navegantes, vai incluir as rotas Campinas-Manaus, Campinas-Fortaleza e Vitória-Salvador na malha de vôos.

Fundada por David Neeleman, executivo que traz na bagagem a criação de outras três companhias aéreas, incluindo a americana Jetblue, a Azul chegou ao mercado com uma proposta diferenciada: operar com aeronaves 100% brasileiras, ligar cidades brasileiras com vôos diretos e oferecer diversas freqüências por dia. Para começar a operar, a empresa encomendou 40 aeronaves Embraer e foi feita a opção de compra para outras 36. Ao longo de 2009, a Azul vai receber um novo avião por mês, chegando a 14 aeronaves em dezembro.

Fonte: Tribuna Catarinense

Estudos definem a construção do Aeroporto de Três Lagoas (MS)

Empresa realiza Estudo de Impacto Ambiental para Licença Prévia do Aeroporto Municipal

Foi viabilizado estudos sobre impacto ambiental para construção do Aeroporto Municipal. Está em andamento, por meio de empresa especializada, (EIA-RIMA) o Estudo de Impacto Ambiental com finalidade de obtenção de (LP) Licença Prévia para o Aeroporto Municipal Plínio Alarcon. A contratação do serviço foi publicada no diário oficial do Município na edição do último sábado 04 de abril, através do Extrato de Contrato de Execução de Obras assinado pela Prefeitura e a empresa DMB Construtora e Consultoria Técnica LTDA. O valor da contratação dos serviços é de R$ 149 mil.

Segundo o engenheiro civil e diretor da DMB, Mário Cesar Borges, o estudo e o relatório de impacto ambiental são exigências da legislação ambiental e da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) para aeroportos que irão operar com vôos comerciais, onde há terminal de embarque de passageiros e venda de passagens, operados por companhias aéreas. Ele disse que o local ainda opera como aeródromo. Após liberação da licença prévia, com a aprovação do estudo de impacto ambiental, o local passa a funcionar como aeroporto.

O engenheiro afirma que os principais componentes do estudo, são os levantamento do meio biológico, vegetação, arqueologia, geologia, qualidade do ar e ruídos. O diretor informou que uma equipe técnica da empresa já está no Aeroporto executando o levantamento para os estudos.

Audiência pública

De acordo com o diretor da DMB o estudo tem um período de seis meses. Além disso, ele informa que está inserida na programação uma audiência pública sobre a Licença Prévia do Aeroporto Municipal. Conforme informa Borges a audiência pública conta com a comunidade para participar da discussão do empreendimento, na qual serão expostos os estudos e o relatório de impacto ambiental. “É uma oportunidade para a população obter informações a respeito e opinar sobre a liberação do Aeroporto”, informou.

A data da audiência ainda será definida e será realizada pela Prefeitura e a empresa DMB, com a participação da SEMAC/IMASUL (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia / Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Fonte: Jornal Dia a Dia - Foto: hojems.com.br

TAM inicia voo diário entre Rio de Janeiro e Santiago

A TAM informou ontem que inicia a operação de um novo voo diário que vai ligar Rio de Janeiro (Tom Jobim) a Santiago (Aeroporto Internacional Arturo Merino Benitez), a partir de 15 de maio de 2009.

O voo fará uma escala em São Paulo (Guarulhos) e depois seguirá para a capital chilena. A aeronave utilizada será a Airbus A320, configurada com 156 assentos. O JJ 8028 vai decolar às 16h15 do aeroporto de Tom Jobim, Rio de Janeiro, fazendo escala em São Paulo às 17h25, e pousando no Chile às 21h30. No sentido contrário, o voo será feito pelo JJ 8029 - a partir de 16 de maio, partindo às 7 horas da manhã, chegando às 11h50 em São Paulo e pousando às 14h10 no Rio de Janeiro.

"O lançamento dessa nova frequência é resultado da nossa busca permanente pela excelência em serviços, que nos leva a oferecer ao mercado do Rio de Janeiro a conveniência de um voo diário para a capital do Chile com apenas uma escala em São Paulo", afirmou em comunicado Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial e de planejamento da TAM.

Fonte: InvestNews

Airnorth, da Austrália, incorpora 2º jato Embraer 170 à frota

Aeronave será operada por meio de um contrato de leasing com a Jetscape, Inc.

A Embraer entregou ontem um jato Embraer 170 à Airnorth, empresa com sede em Darwin, na Austrália, em cerimônia realizada na sede da Embraer, em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo. A companhia aérea é o cliente lançador do Embraer 170 na Austrália e agora adiciona um avião novo à frota. O jato será operado pela Airnorth via leasing junto à Jetscape, Inc., e já está incluído na carteira de encomendas firmes da Jetscape.

“Estamos honrados com o contínuo entusiasmo da Airnorth em relação às nossas aeronaves”, afirmou Mauro Kern, vice-presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “A companhia começou a operar as aeronaves da Embraer com o EMB 120 Brasilia, em 1996, e tem sido um cliente fiel desde então. É uma grande satisfação contribuir para a expansão de suas operações com mais um jato Embraer 170.”

O Embraer 170 entregue à Airnorth é configurado com 76 assentos em classe única. O jato permite à companhia aérea operar vôos diretos, com carga máxima, partindo de Darwin, capital do Território do Norte, para qualquer capital australiana, bem como para Jacarta (Indonésia), Cingapura, Kuala Lumpur (Malásia), Manila (Filipinas), entre outros destinos, com um nível de conforto superior.

“A receptividade desse modelo de aeronave pelos clientes em todos os mercados onde o operamos superou nossas expectativas”, disse Michael Bridge, CEO da Airnorth. “A primeira aeronave operou mais de 4 mil vôos desde que foi comissionada em agosto de 2007.”

A Airnorth pretende continuar ampliando seus serviços para os mercados em que opera atualmente, além de trabalhar com parceiros para avaliar novas oportunidades. Muitos clientes corporativos da companhia aérea também têm interesse no Embraer 170, ratificando a decisão do Conselho de Administração da Airnorth de operar quatro aeronaves desse modelo até meados de 2010.

O Embraer 170, juntamente com o Embraer 175,Embraer 190 e Embraer 195, faz parte da família dos E-Jets, que registrou 876 pedidos firmes e 810 opções em 31 de dezembro de 2008. Com mais de 500 aeronaves entregues, os E-Jets ultrapassaram 2,4 milhões de horas de vôo, transportando mais de 100 milhões de passageiros.

Perfil da Airnorth

A Airnorth (www.airnorth.com.au) completou 30 anos de existência em 2008 e é a maior operadora de aviação regional voando a partir de Darwin, capital do Território do Norte, na Austrália. A empresa também é a terceira maior companhia aérea regional do país e a segunda mais antiga em operações contínuas, após a Qantas. Além de operar atualmente 168 vôos regulares por semana, incluindo serviços internacionais para Dili, no Timor Leste, um terço das receitas da Airnorth é proveniente de contratos de longo prazo para vôos fretados com diversas empresas mineradoras, de petróleo e gás, defesa e atividades governamentais.

Perfil da Jetscape

Com base em Fort Lauderdale, Estado da Flórida, Estados Unidos, a Jetscape (www.jetscape.aero) foi fundada em 2000 como una empresa de leasing e provedora de serviços de gerenciamento, revenda e consultoria de aeronaves. Em 2002, a empresa adquiriu a International Aircraft Investors, uma empresa de leasing de aeronaves com um portfólio de 14 jatos comerciais narrowbody. Durante a pior crise da história da aviação, a Jetscape foi capaz de se recapitalizar e reestruturar a frota para adequá-la à sua filosofia de gestão de portfólio. Em poucos anos, a Jetscape. tornou-se uma das mais reconhecidas empresas de leasing de aeronaves no mundo.

Família Embraer 170/190 de E-Jets

A família Embraer 170/190 de E-Jets é composta por quatro jatos comerciais com 70 a 122 assentos, fruto de um projeto de engenharia avançado que apresenta desempenho destacado, grande economia operacional, baixo nível de emissão de poluentes e uma ampla cabine.

Os E-Jets têm velocidade de cruzeiro máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.497 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas). O alto grau de comunalidade entre as quatro aeronaves – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 – resulta em excepcional redução nos custos de treinamento, manutenção e peças de reposição para os operadores. Outro destaque é o emprego da moderna tecnologia fly-by-wire, que aumenta a segurança operacional e reduz a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

A família de jatos Embraer 170/190 oferece conforto superior com o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência em solo. Os E-Jets oferecem muito mais espaço ao passageiro que qualquer outra aeronave de tamanho equivalente.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Novo terminal do aeroporto de Abu Dhabi já opera

Imagens externa e interna do novo Terminal 3 do aeroporto - clique na imagem para ampliá-la

O kalifa Mohamed Al Mazrouei, CEO da Abu Dhabi Airports Company (Adac), anunciou que, nesta semana, a empresa transferiu todos os voos do Terminal 1 para o novo Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi – a capital dos Emirados Árabes Unidos. Plenamente em operação, o novo terminal amplia a capacidade do aeroporto em receber mais de 12 milhões de passageiros por ano. O aeroporto é a “casa” da Etihad Airways, a companhia aérea de bandeira do país árabe, e segundo Al Mazrouei, “é um dos mais modernos do mundo”.

Entre outras facilidades, o Terminal 3 tem dez fingers (acessos diretos aos aviões) e 19 lojas na área do free shop com produtos de marcas como Hermès, Cartier, Fendi, Salvatore Ferragamo e Rolex. Site: www.abudhabiairport.ae.

Fonte: Claudio Schapochnik (Panrotas) - Fotos: divulgação

GOL Anuncia o lançamento da Gollog Express

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., companhia brasileira aérea de baixo custo, anuncia o lançamento da Gollog Express, a nova linha de produtos Gollog, sua unidade de negócios de cargas aéreas. Os serviços foram desenvolvidos para atender a crescente demanda do mercado de cargas expressas, contando, inclusive, com entregas porta-a-porta em prazos previamente definidos.

Com o lançamento da Gollog EXPRESS, as principais capitais brasileiras poderão contar com os seguintes produtos de entregas expressas:

• Gollog EXPRESS: entrega no endereço de destino, até as 18h do dia seguinte ao despacho (nas principais cidades brasileiras atendidas pela GOL; em localidades no interior, o prazo pode variar de dois a cinco dias), com opção de desenvolvimento de projetos especiais para clientes corporativos. O serviço começa dia 16 de abril de 2009 e sua cobertura inicial será gradativamente expandida.

• Gollog DOC: permite o envio de documentos e pequenas encomendas pesando até 250 gramas. Acondicionados em envelopes impermeáveis e indevassáveis, serão entregues nas capitais e principais cidades brasileiras até as 18h do dia seguinte à remessa (início em 16 de abril).

• Gollog PRÓXIMO VOO: lançado com sucesso em 2008, atende clientes que têm maior urgência, podendo despachar sua carga no próximo voo disponível e retirá-la no aeroporto de destino, em até duas horas, a partir da chegada da aeronave.

• Gollog DEZ HORAS: entrega de encomendas e documentos no endereço de destino até as 10h do dia seguinte ao despacho nas principais capitais e cidades servidas pela GOL (início em junho/2009).

“A Gollog EXPRESS adiciona valor aos negócios de transporte de cargas da GOL. Estamos inaugurando um portfólio completo para o segmento de entregas expressas, que apresenta o maior crescimento em termos de demanda e rentabilidade”, diz Tarcísio Gargioni, vice-presidente de Marketing e Serviços da GOL. “A nova linha de produtos integra o plano estratégico de diversificação de receitas da GOL, baseado em maximizar a rentabilidade da sua plataforma de baixos custos, oferecendo produtos altamente competitivos e adequados a cada perfil de cliente”.

Fonte: prnewswire.com.br

Aeroporto de Bragança (Portugal) aprovado

Aval do INAC é o primeiro passo para a transformação do aeródromo de Bragança num aeroporto regional à escala europeia.

O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) aprovou a viabilidade do Plano Director do aeroporto de Bragança, um projecto que prevê o reforço e a ampliação da pista de 1700 para 2300 metros de comprimento por 60 de largura, permitindo a aterragem de aeronaves com capacidade para 150 passageiros.

A construção de um novo terminal, a criação de uma zona industrial com oficinas de apoio à navegação e um parque de estacionamento são outras das obras previstas.

Numa fase posterior, e se o movimento o justificar, será feita uma segunda pista para aviões de maior porte como o B737-800, utilizado pelas companhias low-cost.

"Estamos a 200 quilómetros do Porto e de Valladolid e temos que direccionar os investimentos para beneficiarmos desta posição estratégica", afirmou o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.

O investimento, que ronda os 28 milhões de euros, pode revolucionar as acessibilidades ao Nordeste Transmontano, devendo ser financiado por verbas comunitárias, através dos fundos de coesão.

Fonte: Teresa Batista (Jornal Nordeste) via Expresso.pt (Portugal)

Companhia aérea Afriqiyah obtém certificado IOSA

A companhia aérea líbia Afriqiyah obteve o certificado IOSA concedido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) sobre um programa de segurança da aviação, anunciou um comunicado de imprensa da companhia publicado quarta-feira em Tripoli.

O programa de Auditoria de Segurança Operacional da IATA (IOSA) é um sistema de avaliação reconhecido e aceite internacionalmente destinado a apreciar os sistemas de gestão operacional e de controlo duma companhia aérea.

Segundo a Afriqiyah, este certificado foi-lhe concedido a 26 de Março de 2009 depois de ter cumprido com sucesso com as exigências em matéria de segurança impostas pela IATA.

A companhia sublinha que a sua inscrição no registo do sistema IOSA é uma condição essencial para ser membro da IATA segundo as emendas introduzidas nos critérios de adesão a esta organização internacional.

A marca IOSA prova que a companha passou com sucesso as visitas técnicas e testes relativos à segurança aérea, bem como aos programas de formação técnica e ao fornecimento de documentos e referências certificadas em matéria de gestão da segurança aérea.

A companhia Afriqiyah lembrou a assinatura dum acordo com o construtor aeronáutico Airbus para a compra de 23 aviões modernos, dos quais 11 A320, seis A350, três A319 e três A330.

A transportadora, que tem como emblema 9/9/99 em alusão à data da fundação da União Africana (UA), anunciou que ela vai assegurar este ano voos regulares
para Joanesburgo, na África do Sul, Manila, nas Filipinas, Pequim, na China, e Brazzaville, no Congo.

Fonte: ANGOP - Angola Press

Aeroporto será transferido da área urbana de Araguari (MG)

Aeroporto de Araguari - Clique na imagem para ampliá-la

O Ministro da Defesa, Nélson Jobim, autorizou pessoalmente ao prefeito Marcos Coelho a mudança do aeroporto Santos Dumont para fora da zona urbana de Araguari, mediante a troca de todo o imóvel onde se encontra o atual aeroporto, por outra área fora da cidade, com a construção de novo aeroporto pela prefeitura. O negócio foi acertado em audiência realizada ontem, 1º, em Brasília, que havia sido agendada pelo deputado federal Gilmar Machado, o qual acompanhou o prefeito e sua Comitiva, testemunhando em favor das reivindicações de Araguari, ajudando no convencimento do ministro.

No mesmo ato o ministro Nélson Jobim indicou o secretário da Aviação Civil da Aeronáutica para tratar dos detalhes da troca dos imóveis e solicitou ao prefeito Marcos Coelho que também indique um representante da Prefeitura de Araguari para que possa acelerar os entendimentos, o qual ficará encarregado das negociações, facilitando o encaminhamento de todos os trâmites administrativos.

Marcos Coelho disse ao ministro que já tem diversas opções de áreas que podem ser doadas à aeronáutica, dependendo apenas da inspeção e posterior definição e aprovação por técnicos da Aeronáutica, para que a prefeitura possa adquirir a área definitiva. Nelson Jobim prometeu ao prefeito que fará todo o possível para viabilizar a mudança do aeroporto local, conforme a intenção da prefeitura.

Segundo Marcos Coelho, Araguari terá ganhos imensuráveis com a mudança do aeroporto, começando pela valiosa área onde o mesmo está instalado, que servirá para expansão urbana, com construções habitacionais e equipamentos públicos, abertura de ruas e avenidas, podendo promover verdadeira revolução na paisagem urbana daquele setor da cidade, especialmente com grande valorização dos imóveis do entorno do atual aeroporto, beneficiando a economia de milhares de famílias.

Fonte: Jornal de Uberaba - Foto: Panoramio