segunda-feira, 25 de maio de 2009

Concorrência pede novos esclarecimentos à TAP sobre compra da Groundforce

Operação ainda suscita dúvidas ao regulador

A Autoridade da Concorrência (AdC) não ficou satisfeita com a informação adicional cedida pela TAP relativamente à compra de 50,1 por cento da Groundforce e voltou a pedir esclarecimentos à transportadora aérea estatal.

A AdC já tinha pedido mais dados à TAP para poder deliberar sobre esta operação de concentração que faz da companhia de aviação a única accionista do operador de "handling".

Fonte do regulador avançou ao PÚBLICO que, embora a transportadora estatal já tenha disponibilizado a informação pedida, continuam a existir algumas dúvidas sobre a compra da Groundforce, o que originou nova solicitação.

Tanto a AdC como a TAP recusaram-se a explicar que tipo de esclarecimentos está em causa. Fonte oficial da companhia de aviação disse apenas que se trata de "dúvidas normais nestes processos".

A TAP, que já detinha 49,9 por cento da Groundforce, viu-se obrigada a ficar com o restante capital da empresa depois de ter terminado o prazo de um ano dado pelo consórcio bancário (formado por Banif, BIG e Banco Invest) para que encontrasse um investidor definitivo.

A proposta de aquisição entregue à AdC, em Março, implica que a TAP passe a adquirir temporariamente mais 50,1 por cento do operador de "handling", cedendo o controlo de gestão da Groundforce à sociedade portuguesa Europartners. Isto até que consiga encontrar um novo parceiro para a Groundforce.

Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)

Nave espacial russa Soyuz é transportada para a plataforma de lançamento

Nave espacial russa Soyuz TMA-15 é transportada para a plataforma de lançamento do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão; a nave, que será lançada no dia 27 deste mês, levará um cosmonauta russo e dois astronautas (um belga e outro canadense) para a Estação Espacial Internacional.

Foto: Sergey Ponomarev (AP)

Anac divulga edital para concurso público com 365 vagas de níveis médio e superior

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou hoje (25/05) o edital para a realização do concurso público que irá selecionar 365 servidores para a Agência, com nomeações previstas ainda para este ano. Serão 200 vagas para o cargo de Especialista em Regulação de Aviação Civil (nível superior), 65 para Analistas Administrativos (nível superior), 60 para Técnicos em Regulação de Aviação Civil (nível médio) e 40 para Técnicos Administrativos (nível médio).

Algumas vagas serão destinadas a pilotos, tanto de nível médio quanto de nível superior. O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em portarias publicadas nos dias 30 de março e 07 de maio no Diário Oficial da União.

As inscrições começam no dia 28 de maio e vão até 19 de junho e custam R$ 65 para os cargos de nível médio e R$ 100 para nível superior. As provas estão previstas para o dia 19 de julho, em todas as capitais brasileiras. No caso dos aprovados para o cargo de Especialista, haverá uma segunda etapa do concurso que será o curso de formação, em Brasília (DF), com 160 horas de duração.

A instituição organizadora é o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos, da Universidade de Brasília), que irá aplicar provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos para todos os cargos e provas discursivas (exceto para o cargo de Técnico em Regulação). As vagas serão preenchidas no Distrito Federal e nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, e serão distribuídas conforme a classificação do candidato aprovado e a disponibilidade. Conforme estabelece a legislação, também há vagas destinadas a portadores de deficiência.

A remuneração para os cargos de nível superior (tanto para Especialistas em Regulação Civil quanto para Analistas Administrativos) é de R$ 9.552,00. Para Técnicos em Regulação de Aviação Civil a remuneração é de R$ 4.708,07 e para Técnicos Administrativos, R$ 4.689,07. Os valores correspondem à jornada de 40 horas semanais e já incluem as gratificações.

Os interessados podem acompanhar as informações sobre o concurso da Anacpela Internet, no site www.anac.gov.br/transparencia/concurso.asp ou do Cespe www.cespe.unb.br/concursos.

Fonte: Mercado & Eventos

Porto Murtinho (MS): cidade aguarda ansiosa conclusão do aeroporto

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Uma das obras mais esperadas pelos moradores de Porto Murtinho – simpático e hospitaleiro município sulmatogrossense na fronteira com o Paraguai e a 430 km de Campo Grande – está quase pronta para ser entregue. É o Aeroporto Internacional, um investimento de R$ 17 milhões que vai consolidar a região como um dos centros estratégicos do mapa de integração latino-americana no Brasil.

O aeroporto completa o mosaico de infraestrutura logística e viária de Porto Murtinho e com sua inauguração o município estará servido por quase todos os modais de transporte, pois já conta com rodovia asfaltada (a BR-267) e hidrovia (é um dos principais portos da hidrovia Paraguai-Paraná).

“Já tivemos uma ferrovia, mas este é outro sonho que pode ser realizado e já existem projeções para que esse investimento seja realizado”, sonha o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), um dos responsáveis pela ação política que tornou viável a obtenção de recursos para a construção do aeroporto.
O dinheiro foi assegurado mediante gestões de Vander e do governador Zeca do PT junto à Agência Nacional de Aviação Civil e Infraero.

Lançada em 2006, último ano do segundo governo de Zeca, a obra teve seu projeto viabilizado e autorizado pela então diretora da Anac, Denise Abreu. Filha do ex-juiz de futebol da Fifa, Olten Aires de Abreu – que já apitou um jogo entre Olympia, de Assunción, e a seleção de Porto Murtinho, no Estádio Municipal da cidade -, Denise foi casada com o murtinhense Ademir Torres Abrão, médico oncologista e diretor clínico da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Dotada de toda infraestrutura para uma obra de seu porte – poderá operar até com aviões Foker-100 -, o Aeroporto Internacional de Porto Murtinho terá pista de pouso e decolagem com 1.600m de comprimento, 30m de largura, 60m de escapes laterais a cada lado e mais 100m de escape em cada ponta, áreas de taxiamento e estacionamento de aeronaves de qualquer porte, além de completa estrutura de comunicações e apoio logístico-operacional para facilitar os contatos e manobras dos pilotos. O governo estadual entrou com 10% dos custos da obra.

Fonte: PantanalNews - Mapa: barcohotelcalypso.com.br

Saiba mais sobre o projeto de ampliação do Aeroporto de Goiânia

Concepção artística do novo Terminal de Passageiros

O novo Terminal de Passageiros terá uma área de aproximadamente 27.160 metros quadrados e capacidade de atendimento para 2,1 milhão de passageiros ao ano.

O projeto prevê a ampliação nas laterais do Terminal para crescimento espontâneo em módulos de até 12,5m, mantendo a concepção arquitetônica do projeto inicial. O complexo aeroportuário terá capacidade de atender três milhões de passageiros por ano e pode chegar até 12 milhões até 2014.

O novo Terminal será totalmente climatizado nos pavimentos operacionais com sistema geral de infra-estrutura de primeira geração para prédios inteligentes, galeria técnica, escadas rolantes, elevadores panorâmicos, quatro pontes de embarque e sistema informativo de vôos, entre outras novidades: terá quatro níveis principais: nível subsolo com 4120,00 m² (área de serviço), nível térreo com 12270 m² (check-in, área desembarque), nível intermediário com 1600,00(galeria técnica), nível superior com 9170,00 m² (praça de alimentação, lojas, embarque).

O prédio terá em seu subsolo uma subestação elétrica, central de ar condicionado, depósitos e sistemas de infra-estrutura. No térreo ficará o check-in, com 32 balcões para atendimento, balcões de venda e de reserva de passagens, saguão, desembarque, lojas comerciais e de atendimento a turismo. O térreo terá ainda sala de desembarque doméstico com 957,35 m², salas de embarque e desembarque remotos, pátios de movimentação de bagagens e salas para órgãos públicos e companhias aéreas.

O projeto original prevê ainda que o pavimento superior terá um aeroshopping com praça de alimentação e lojas, num total de 46 pontos comerciais. Também serão construídos um terraço panorâmico, salas VIP, sala de embarque doméstico com 1142,45 m², além de salas para administração da Infraero e para o Centro de Operações e afins.

Fonte: Infraero

Obras do Aeroporto de Goiânia serão retomadas

As obras que estavam em andamento

O presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio Silva, anunciou que a rescisão do contrato com o consórcio construtor do novo Aeroporto de Goiânia será feita até o próximo dia 1º de junho. Com a rescisão, a Infraero poderá dar andamento aos procedimentos para a continuidade da obra. "Não teremos qualquer problema legal, tanto com os órgãos de controle interno quando de controle externo, para concluirmos o novo aeroporto", garantiu o presidente.

Serão quatro processos licitatórios para finalizar o empreendimento: dois para projetos executivos, sendo um que abrange o sistema de pistas e pátios; e outro para o terminal de passageiros. Posteriormente mais dois editais serão lançados para as obras propriamente ditas.

O projeto executivo para a infraestrutura do sistema de pistas e pátios deverá ser feito pelo Exército Brasileiro. O acordo será assinado no início de junho, com prazo de conclusão previsto para março de 2010. Já o edital para o projeto executivo do terminal de passageiros tem previsão de publicação até o próximo dia 30 de julho, e conclusão em maio de 2010.

A previsão para o reinício das obras, já descontados os prazos das licitações das mesmas, é outubro de 2010 e término em maio de 2012. "Replanejamos a retomada das obras respeitando todos os prazos médios que realmente ocorrem em outras obras. O novo aeroporto de Goiânia estará pronto dois anos antes do primeiro jogo da Copa do Mundo aqui em Goiânia, caso a cidade seja mesmo sede de jogos", afirmou Nicácio.

Com o novo aeroporto, a área do terminal de passageiros vai passar dos atuais 6 mil metros quadrados para 28 mil metros quadrados, e a capacidade de 600 mil passageiros por ano será de 2, 1 milhões, o que equipará o Santa Genoveva ao nível de conforto de grandes aeroportos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, serão investidos R$ 339 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cerca de um terço deste valor já foi aplicado e 34% da obra realizada. As atividades foram paralisadas em novembro de 2006, por decisão do consórcio sob alegação de que as retenções cautelares de pagamento, determinadas pelo Tribunal de Contas da União, estavam causando desequilíbrio financeiro ao contrato.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: Ominia Vincit Amor

Queda de avião no sul da Bahia foi o 47º acidente aéreo do país neste ano, diz Aeronáutica

O acidente aéreo que matou 15 pessoas, na noite de sexta-feira, no sul da Bahia, foi o 47º do ano, de acordo com a Aeronáutica. O número inclui um helicóptero que caiu na tarde de sexta-feira, também na Bahia, matando duas pessoas. A Aeronáutica, no entanto, não revela quantas pessoas morreram, neste ano, em acidentes aéreos.

Outros acidentes

Em março deste ano, pai e filha morreram quando o monomotor em que estavam, de prefixo PT-VFI, caiu no estacionamento principal do Shopping Flamboyant, em Goiânia, Goiás. Segundo informações da Polícia Militar, o pai, Kléber Barbosa da Silva, de 31 anos, roubou o avião do aeroclube de Luziânia, no entorno de Brasília, depois de agredir a mulher e sequestrar a filha de 5 anos. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero da Polícia Militar passaram a monitorar Silva e tentaram interceptá-lo. Os pilotos fizeram contato, mas não houve resposta. Cerca de 40 minutos após decolar, ele jogou o avião no estacionamento do shopping. A aeronave caiu a 10 metros da entrada principal do shopping.

No último dia 10 de maio, três pessoas morreram na queda de um avião, usado por traficantes de drogas, no Mato Grosso. Policiais federais localizaram o monomotor na região de Cáceres, a 200 quilômetros de Cuiabá, na fronteira do Brasil com a Bolívia. As três vítimas estavam em meio aos destroços.

Em primeiro de maio, um piloto ficou ferido na queda de um avião de pequeno porte caiu próximo a Itambé, no Paraná. A aeronave decolou de uma pista particular, localizada em uma fazenda, e teria se chocado com a rede de transmissão de energia. Segundo informações dos bombeiros, o avião era usado na pulverização de lavouras. Um dia antes, duas pessoas ficaram feridas na queda de um avião em Taubaté, a 134 quilômetros da capital paulista. A aeronave, modelo Aero Boero, com capacidade para 4 passageiros, pertencia ao Aeroclube de Taubaté e estava sendo usada durante uma aula de voo.

No último dia 19 de abril, duas pessoas morreram na queda de uma aeronave na tarde este sábado em Lontras, no Vale do Itajaí, a 60 quilômetros de Blumenau, em Santa Catarinha. De acordo com testemunhas, o ultraleve estava fazendo manobras próximo ao aeroporto, quando caiu e explodiu no solo. Três dias antes, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, duas pessoas ficaram feridas após a queda de um helicóptero, durante uma aula de voo.

Fonte: Fabiana Parajara (O Globo)

Aeronáutica começa a analisar caixa-preta e motores do avião que caiu em Trancoso, na Bahia, e matou 14 pessoas

A Aeronáutica começa a analisar nesta segunda-feira a caixa-preta e os destroços do bimotor King Air que caiu na última sexta-feira em Trancoso, no Sul da Bahia, matando 14 pessoas - quatro crianças e um adulto - e atingindo três gerações da família do empresário Roger Wright , ex-sócio do Banco Garantia e dono da Arsenal Investimentos. A caixa-preta da aeronave foi encaminhada para Recife e os motores serão analisados pelo Centro Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Não está descartada a possibilidade de a caixa-preta ser remetida para análise no exterior.

Quatro funcionários da pista de pouso particular do condomínio Terravista, onde o empresário e sua família passariam o fim de semana, prestaram depoimento no sábado. O aeroporto funciona por comunicação de rádio. Eles viram as asas do avião balançarem pouco antes de a aeronave inclinar e cair, causando explosão. Para as quatro testemunhas que presenciaram o acidente, uma rajada de vento no momento do procedimento de pouso - o trem de pouso já havia sido acionado e travado - pode ter sido a causa da queda. Pouco antes, o piloto Jorge Lang Filho, 56 anos, havia entrado em contado com os operadores de pista e não havia relatado problemas. A Aeronáutica verificou as condições de iluminação da pista. Para os técnicos, não houve problemas por falta de sinalização. O piloto já havia pousado na pista particular outras vezes e o avião cuja manutenção deveria ter sido renovada no dia 14 de maio, estaria com a revisão em dia.

Os corpos estão sendo identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, por meio de arcada dentária e, se necessário, será feito exame de DNA. O enterro só ocorrerá depois da liberação de todos os corpos. Nove já foram identificados.

- Quem vai apurar as causas do acidente é a Aeronáutica, que vai avaliar a caixa-preta e os destroços da aeronave, mas as testemunhas relatam que não havia qualquer problema no voo ou no procedimento de pouso até, a cerca de 150 metros da pista - disse no sábado o delegado Evy Paternostro, coordenador Regional da Polícia Civil da Bahia, da 23ª Coordenadoria de Arraial d'Ajuda, que colheu os depoimentos.

Pelo menos dois funcionários do aeroporto privado do condomínio estavam na pista no momento do acidente e ambos relataram que o comandante do avião se comunicou por rádio com os operadores de pista, obteve autorização de pouso e já havia acionado o trem de pouso, perto da cabeceira, quando perdeu altitude e, logo após, recuperou altitude correta. Em seguida, já mais perto da cabeceira, balançou as asas e inclinou para um dos lados. Segundos depois, diz a testemunha, foi ouvido o barulho da queda e avistado o clarão da explosão vindo da área, que é de mata fechada.

- Pouco antes do acidente havia chovido. Segundo Paternostro, não há torre de controle na pista do condomínio privado. A comunicação entre pilotos e operadores é por meio de rádio e a sinalização de pista é feita pelos operadores, que se encarregam também de estender um tapete para recepção dos moradores do condomínio, que é de alto luxo.

"Ele baixou o trem de pouso, travou e, na hora que estava se aproximando, de uma hora para outra balançou as asas, inclinou, como se fosse uma rajada de vento, e caiu", contou um dos funcionários, que avistava o pouso enquanto estendia o tapete.

O avião decolou do Aeroporto de Congonhas com número maior de passageiros do que o recomendado pela fabricante da aeronave. Para o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, se isso ocorreu, a aeronave deixou Congonhas em situação "ilegal". Porém, o fato de ter quatro crianças a bordo, a mais do que o relatado em Congonhas e recomendado, não seria suficiente para, sozinho, ter provocado a queda.

Veja fotos do acidente

Fonte: O Globo / pe360graus / IBahia - Foto: divulgação

Tráfego de passageiros subiu 7,6 por cento nos aeroportos portugueses

O tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses subiu 7,6 por cento no mês de Abril, face ao mesmo mês de 2008, mas ainda é insuficiente para equilibrar a perda acumulada desde o início do ano.

De acordo com dados da ANA -Aeroportos de Portugal, a que a Lusa teve acesso, "o tráfego de passageiros processados nos aeroportos geridos pela ANA registou no mês de Abril uma subida de 7,6 por cento relativamente ao mês homólogo de 2008".

No total, passaram pelos aeroportos portugueses no mês de Abril 2.109.064 passageiros, contra os 1.960.605 do mesmo mês do ano passado.

Para este resultado, indicou a empresa concessionária, "contribuíram as subidas registadas no Aeroporto de Lisboa (10,3 por cento), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (8,6 por cento) e nos Aeroportos dos Açores (13 por cento)".

O Aeroporto de Faro registou um decréscimo de 1,6 por cento, o que para a ANA realça "a quebra do mercado inglês, o principal emissor de tráfego para esta infra-estrutura".

Os resultados obtidos pela ANA neste período são inversos aos da tendência europeia. A média registada em Abril numa selecção de aeroportos europeus escolhidos pela ANA - Atenas, Berlim (Tegel), Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Istambul, Oslo, Praga, Roma (Fiumicino), Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zurique - foi de menos 6,6 por cento.

Apesar dos números positivos de Abril, em termos acumulados, no período de Janeiro a Abril, registou-se uma quebra de 5,9 por cento (face ao mesmo período do ano passado) no número de passageiros nos aeroportos geridos pela ANA.

De Janeiro a Abril deste ano passaram pelos aeroportos portugueses 6,4 milhões de passageiros, abaixo dos 6,79 milhões do mesmo período do ano passado. No mês de Março passado, em termos acumulados, verificou-se uma quebra de 11,3 por cento. Também em termos acumulados, de Janeiro a Abril a média verificada nos aeroportos europeus já citados foi de menos 8,5 por cento.

Fonte oficial da ANA explicou que os aeroportos europeus usados para comparar em termos médios foram escolhidos por terem as mesmas características do aeroporto de Lisboa.

Fonte: Público (Portugal)

OVNI atrasa pouso de avião no Aeroporto de Moscou

A imprensa da Rússia está informando um incidente curioso que aconteceu no sábado, dia 16 de maio de 2009 à tarde. Um vôo de Krasnoyarsk para Moscou teve que abortar uma aterrissagem e voltar a decolar devido ao radar ter captado a presença de um OVNI nos arredores da pista 25 do aeroporto de Moscou.

As autoridades responsáveis pela aviação estão estudando as imagens do radar, mas ainda não conseguiram identificar nem o tipo do pequeno objeto, nem o motivo da sua presença pairando no local.

Os ufólogos russos estão esperando as conclusões da investigação deste incidente. No passado já houveram outros casos deste tipo na Rússia.

Fonte: Allnewsweb.com

A concorrência que beneficia o passageiro

As companhias aéreas têm altos custos e baixas margens de lucro. No Brasil, elas agora veem a competição crescer. Ruim para elas, mas bom para os passageiros

Duas recentes mudanças podem significar uma verdadeira transformação no cenário da aviação brasileira – para melhor. Uma delas diz respeito à liberação do preço das passagens para o exterior, até então regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para se ter uma ideia do efeito da medida, na semana passada alguns bilhetes para Roma ou Londres, vendidos por companhias estrangeiras, estavam 20% mais baratos. A TAM, a única das brasileiras que voa para fora da América do Sul, reagiu reduzindo em torno de 25% o valor de seus pacotes para os Estados Unidos.

A segunda mudança teve impacto nas rotas nacionais e se deve, principalmente, ao surgimento no Brasil de uma nova companhia, a Azul, fundada por David Neeleman, o mesmo que criou a americana JetBlue (veja a entrevista). Agressiva, a Azul deflagrou, nos últimos cinco meses, uma acirrada guerra de tarifas. Para fazerem frente à concorrente, a TAM e a Gol, que juntas respondem por quase 90% do setor, passaram a oferecer bilhetes com descontos de até 75%, algo raríssimo. Eles ocorreram justamente naquelas rotas em que a Azul atua – dez, até este momento –, incluindo a viagem entre Campinas, base das operações da Azul, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, este um capítulo à parte nessa disputa.

Recém-aberto por decisão da Anac para voos além da ponte aérea, o Santos Dumont atrai as empresas menores, como OceanAir, Webjet e Trip, que, como a Azul, estão cobrando menos para voar. Juntas, elas já somam 11% do mercado, segundo um novo levantamento da Anac – o dobro do que tinham em 2008.

Preços liberados e mais empresas na briga apontam para um aumento de concorrência num mercado hoje dominado por um duopólio. É uma ótima notícia para quem viaja de avião. Sempre que a aviação se torna mais competitiva, uma redução nas tarifas ocorre rapidamente. A experiência internacional confirma isso e lança luz sobre o tipo de avanço que resulta de um cenário de maior competição. Depois que o governo americano decidiu liberar o preço das passagens dentro dos Estados Unidos, na década de 70, as tarifas caíram 30%, os voos sem escala cresceram 15% e os atrasos, antes uma praga, diminuíram drasticamente – ganhos que não se perderam, segundo conclui um estudo recente do respeitado National Bureau of Economic Research.

É curioso observar que a variação no valor das passagens, que costumava ser ínfima, se tornou significativa. Quem viaja hoje de Boston a Nova York, por exemplo, pode escolher entre dez companhias aéreas e encontrar passagens de 240 a 2 400 reais – uma diferença de dez vezes. Um detalhe relevante: os preços mais altos se referem aos bilhetes da primeira classe.

Para efeito de comparação, na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo, rota atualmente explorada por três empresas, era possível achar, na semana passada, passagens entre 540 e 1 560 reais, uma diferença de três vezes que, definitivamente, não se justifica pelo serviço – sempre o mesmo, não importa o valor que se pague pelos bilhetes. "Para piorar o quadro, a oferta dos voos promocionais é muito mais baixa no Brasil do que nos Estados Unidos", diz Richard Lucht, especialista em negócios da aviação.

Diante desse cenário de atraso, cabe indagar quais são as reais chances de se repetir no mercado brasileiro algo como o que se passou nos Estados Unidos e em outros países em que o ambiente na aviação se tornou competitivo. Vale ponderar que o mercado americano chega a ser quinze vezes o tamanho do brasileiro, daí a competição lá ser infinitamente mais acentuada. Além disso, as tarifas dos voos nacionais já são liberadas no Brasil há oito anos, mas isso não se reverteu em preços exatamente baixos. Feitas essas ressalvas, existe um consenso entre os especialistas de que o contexto nunca foi tão favorável para um avanço na aviação brasileira.

Basicamente, dois fatores embasam o otimismo: a maciça ampliação do crédito – que facilita a expansão das empresas e abre chances para que mais gente viaje de avião – e a recente consolidação de uma numerosa classe C. São 43 milhões de pessoas que nunca voaram, mas estão ávidas por isso. Avalia o consultor André Castellini, da Bain & Company: "As condições nunca foram tão propícias para um salto de patamar na aviação do país".

Fala-se de um avanço necessário. Basta dizer que 30% dos voos que decolaram de aeroportos brasileiros em 2008 o fizeram com atraso. Os voos cancelados foram 5%, três vezes o índice observado nos Estados Unidos, onde a frota é quinze vezes a brasileira. Na ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do país, esses problemas se agravam. O preço das passagens chega a ser 300% mais alto que em viagens de mesma distância entre grandes cidades do mundo, segundo um levantamento feito pelo professor Alessandro Oliveira, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

As tarifas promocionais existem, mas não é fácil aproveitá-las. As empresas têm um sistema que se encarrega de avaliar, em tempo real, a procura por um determinado voo. Se ela é alta, o preço sobe. Ou seja: desconto só consegue mesmo o felizardo que comprar o bilhete no instante em que a promoção surgir ou quem vai viajar em dias e horários que ninguém mais quer. Com o programa de milhas, ocorre coisa parecida. As empresas não dizem quantos assentos reservam às milhas. Classificam essa informação como estratégica e a guardam a sete chaves. Mas quem viaja sabe: Milão no verão, nem pensar.

AEROPORTO LOTADO

Fila para embarque no Santos Dumont, na semana passada: o movimento aumentou com a liberação de novos voos

Melhorar a prestação de serviços e cobrar menos pelas passagens torna-se inadiável num cenário mais competitivo – e é um desafio. As empresas precisam preservar suas margens de lucro e, para tal, são forçadas a cortar gastos. A presença da Azul tende a complicar ainda mais o quadro por uma razão: ela tem dinheiro para investir e não está sob a pressão do lucro. "Se a Azul estivesse na liderança, não seria tão generosa nos preços. É uma estratégia de quem está atrás", diz José Efromovich, diretor-geral da OceanAir, que tenta ir no mesmo caminho.

Na TAM, que ocupa a dianteira, o presidente David Barioni reconhece estar debruçado sobre uma equação difícil: "Só podemos baixar os preços e investir em serviço se cortamos gastos – do contrário, o negócio se inviabiliza". Há duas semanas, a TAM demitiu 21 executivos, depois de ter cancelado a mudança de endereço de sua sede. Para se adequar à liberação das passagens internacionais, o esforço terá de ser redobrado. Sem a antiga proteção, a empresa passará a competir com gigantes estrangeiros que cobram até 40% menos do que ela pelo mesmo voo. A Gol também está se mexendo. Duas semanas atrás, anunciou a emissão de títulos de sua dívida para capitalizar-se. Ainda está sob o impacto da aquisição da Varig, que explica grande parte do prejuízo de 1,3 bilhão de reais acumulado pela Gol em 2008. "Este é o ano dos passageiros, e não das empresas", resume o presidente da Gol, Constantino Junior. Boa notícia. A lógica no Brasil costuma ser inversa.

Sempre que uma nova empresa aparece na aviação brasileira, recai sobre ela a desconfiança de que não vai vingar. Existe no Brasil algo a que o mercado se refere como a "maldição do terceiro lugar". Nos últimos oito anos, quatro empresas que estavam nessa posição desapareceram, uma após a outra – TransBrasil, Varig, Vasp e BRA.

Atualmente, quem está em terceiro é a Webjet, com exíguos 3,7% do mercado. Pouco atrás, a OceanAir, que surgiu em 2002 com a meta de dominar 15% do setor e patina hoje em 3%. "Não é fácil para uma empresa pequena fazer frente à escala das grandes. Foi preciso cortar muitos custos e reformular nosso negócio para torná-lo possível", conta José Efromovich, da OceanAir. Por tudo isso, é bem razoável refletir sobre as chances de a Azul prosperar. "Só vai conseguir isso no Brasil quem oferecer algo realmente novo no mercado", diz Victor Mizusaki, analista da Itaú Corretora. É essa a tentativa da Azul. Seu modelo se pretende semelhante ao de empresas low cost.

A ideia é fazer voos diretos entre cidades médias, incluindo as capitais, aonde hoje se chega apenas depois de muita escala. E vender passagens baratas, meta viável diante dos custos fixos bem mais baixos da Azul – atribuídos, em grande medida, aos jatos da Embraer, menores e algo como 30% mais econômicos. Não será fácil lucrar nas rotas menos movimentadas, como ambiciona Neeleman. "Sempre aparece alguém anunciando que vai voar para cidades menores e acaba no Santos Dumont", alfineta Barioni. Aconteceu com a própria Azul.

Prosperar na aviação não é fácil em lugar nenhum do mundo – situação que se agravou significativamente com a atual crise financeira. No Brasil, o crescimento do número de passageiros, que vinha ao ritmo de 10% ao ano, caiu para 2%. Somando-se a isso, as empresas brasileiras se prejudicaram com a alta do dólar, uma vez que 65% de seus custos são calculados na moeda. Num setor de margens já baixas – em bons anos elas giram em torno de 3%, um terço das alcançadas no setor imobiliário em plena crise –, elas ficaram ainda mais espremidas, quando não negativas.

No Brasil, restam alguns complicadores adicionais, como impostos 30% mais altos que nos países desenvolvidos, legislação trabalhista engessada e a infraestrutura maltratada dos aeroportos, que estão sob o comando da Infraero, órgão que tenta hoje deixar de ser um cabide de empregos para apadrinhados políticos para se tornar mais técnico. Isso é necessário sob todos os aspectos. Do ponto de vista dos negócios, se o número de brasileiros que viaja de avião triplicar nos próximos vinte anos, como previsto, faltarão aeroportos. Espera-se que até lá, no entanto, a aviação brasileira já tenha resolvido esse e outros nós.

"O serviço é caro e ruim"

O empresário David Neeleman, 49 anos, é crítico em relação aos concorrentes e avisa: "A guerra de preços está só começando". Ele concedeu a seguinte entrevista à editora Monica Weinberg.

Como o senhor vê o mercado brasileiro de aviação?

Ele é pouco competitivo e pouco inovador. Como não há concorrência, as pessoas acabam pagando caro por um serviço frequentemente ruim. Basta dizer que para viajar com a TAM ou a Gol é preciso enfrentar escalas e mais escalas até chegar ao destino final. Essas empresas só copiam umas às outras e não criam nada realmente novo que possa significar um salto para elas próprias – e para quem viaja de avião.

Cobrando tarifas tão baixas, o senhor está pagando para voar no Brasil?

Em alguns casos, sim. Não temos lucro nenhum com aqueles bilhetes de 39 reais. Ao contrário. Pagamos por eles. A Azul tinha duas alternativas: investir 5 milhões de reais em propaganda ou criar um fato novo no mercado. Optei pela segunda. Nenhuma outra estratégia de divulgação teria sido tão eficaz.

TAM e Gol também reduziram os preços de alguns voos. Qual é o limite da Azul nessa guerra?

Temos muito mais fôlego para bancar o prejuízo do que uma TAM. A diferença essencial entre nós, nesse caso, é que a TAM é dona de 50% do mercado e a Azul, de apenas 3,6%. Significa que o prejuízo deles incide sobre uma base infinitamente maior. Querem nos sufocar baixando preços, mas aviso que é perda de tempo.

Por que o senhor está tão confiante?

Começamos a Azul com 200 milhões de dólares – mais dinheiro do que qualquer outra empresa aérea no mundo. Podemos nos dar ao luxo de passar um bom período no Brasil sem lucrar. De onde saiu esse dinheiro, se preciso, virá mais. Inspiro segurança. Criei a JetBlue. Ninguém no Brasil tem um currículo parecido.

A crise atrapalha os planos da Azul no Brasil?

Ao contrário. Aposto que a crise abrirá oportunidades, como tradicionalmente ocorre com companhias low cost em tempos difíceis. Conseguimos crescer 30% no mês passado. São as empresas que vendem passagens caras, como TAM e Gol, que realmente sofrem.

Está mais difícil obter crédito?

As portas dos bancos estão, sem dúvida, mais fechadas. Conseguimos financiamento com o BNDES. É de interesse do governo brasileiro. Cada avião rende em impostos ao país 12 milhões de reais por ano. Infelizmente, certos políticos parecem não entender isso.

O senhor incluiria nesse rol o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com quem a Azul teve recente embate?

Nós queríamos operar no Santos Dumont e o governador achava que, com mais voos ali, o aeroporto internacional da cidade ficaria às moscas. Nunca concordei com essa visão protecionista. Acho que há demanda para todos e que a livre concorrência se encarrega de melhorar o serviço. A Anac, felizmente, ficou do nosso lado e liberou os voos.

A política costuma atrapalhar na aviação?

Isso pode ocorrer tanto pelo excesso de interferência como pela ausência do estado. Dou um exemplo: a falta de um bom sistema de transporte público no Brasil, que ligue os aeroportos às cidades do entorno, atrapalha muito. Em Campinas, tivemos de disponibilizar ônibus até São Paulo.

Outras empresas no Brasil já tentaram – sem sucesso – explorar rotas entre cidades menores. Por que daria certo agora?

Primeiro, porque estamos usando os aviões certos, da Embraer, cuja tecnologia resulta numa operação de voo mais econômica. Outro ponto é que só agora a classe C brasileira se tornou tão numerosa. E, como ocorre em qualquer país em que a renda sobe, ela também vai querer viajar de avião.

Há muita gente da classe C nos voos da Azul?

Uma pesquisa interna mostra que 80% dos nossos passageiros jamais haviam pisado num avião antes. Os outros vêm das concorrentes. Num voo, reconheço os novatos de longe. Eles passam a viagem inteira com as mãos atracadas ao assento e entram no avião com roupa de festa. Precisamos atrair mais dessas pessoas.

O senhor tem uma ideia de como fazer isso?

Pretendo criar uma financeira para conceder crédito a quem não pode pagar a passagem à vista. Esse é um ponto em que o mercado brasileiro também precisa avançar.

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Fonte: Revista Veja

França negocia com Emirados Árabes venda de jatos de combate

A francesa Dassault negocia com os Emirados Árabes uma possível encomenda de seus jatos de combate Rafaele, disse a companhia neste sábado, no que seria a primeira venda do avião para uma comprador estrangeiro.

O jornal Le Parisien divulgou neste sábado que a França finalizava uma venda de 60 jatos Rafaele num negócio que valeria de 8 bilhões a 11 bilhões de dólares.

Segundo o jornal, o próprio presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiaria a transação numa visita que fará na segunda e na terça-feira a Abu Dhabi.

A Dassault não comentou as quantias e afirmou que um acordo pode sair neste ano.

"Há negociações, mas ainda vão demorar um pouco. Não estamos perto de finalizá-las", disse um porta-voz da companhia.

O Le Parisien publicou que o contrato sendo discutido pode ser de anos. Segundo o jornal, o Rafaele, desenvolvido anos atrás, teria que ser incrementado para convencer os compradores.

O gabinete de Sarkozy afirmou que os laços entre os governos, os fabricantes do Rafaele e a força aérea dos Emirados Árabes se tornaram mais fortes desde que o país árabe anunciou o seu interesse nos jatos no ano passado.

A França até agora não conseguiu encontrar um comprador internacional para o Rafaele, o mais sofisticado jato de combate francês, que tem ficado para trás em comparação com jatos mais baratos com menos tecnologias.

Fonte: Laure Bretton (Reuters) via Abril.com

Reforma do Aeroporto Eduardo Gomes (AM) fica pronta em 2013

O novo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que operará com duas pistas de pouso e um novo terminal de passageiros, deve ficar pronto até o ano de 2013. Essa é a expectativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que está investindo R$ 793,5 milhões para a ampliação do aeroporto que, há dois anos, vem operando com a capacidade operacional do terminal de passageiros completamente saturada. Mas as obras da reforma ainda estão na fase do projeto básico e só devem começar daqui a dois anos.

"O aeroporto está no limite de sua capacidade, que é de 1,7 milhão de passageiros por ano, mas, em 2007, chegou a atender 2,1 milhões e, em 2008, 1,85 milhão de passageiros. Ou seja, está muito além da nossa capacidade operacional. Essa modernização e renovação são necessárias porque já estrangulou o nosso terminal de passageiros para aquilo que foi projetado no espaço físico", afirmou o superintendente regional da Infraero, Afrânio Souza Mar.

Pelo projeto já existente, o Eduardo Gomes terá duas pistas de pouso. A atual vai ser ampliada dos atuais 2.700 metros de comprimento por 45 de largura, para 3 mil de comprimento por 45 de largura. "Com essa reforma da pista, vamos poder atender nossa aeronave crítica, que é o 747-400, mas em sua capacidade total de carga e passageiros que, atualmente, não podemos atender", garantiu Souza Mar. Quanto à nova pista, ela vai ter a mesma largura da atual, 45 metros, e o comprimento de 2,5 mil metros.

Pelo projeto de ampliação e reforma do terminal de passageiros, o novo Eduardo Gomes ganhará mais duas vagas para o embarque/desembarque de aeronaves, passando a operar com oito pontes para o de embarque e desembarque. Com isso, até os dois andares do terminal sofrerão alterações.

Atualmente, tanto o embarque quanto o desembarque são feitos no térreo, enquanto que o primeiro andar fica subutilizado, segundo a Infraero. Após a reforma o andar superior vai servir para o embarque e o térreo para o desembarque. "Essa nova concepção ampliará o terminal de passageiros em sua longitude. E para operar com um piso de embarque e outro de desembarque vamos criar um conector de embarque, que hoje não temos", explicou o superintendente regional da Infraero.

Fonte: Márcio Azevedo (A Crítica) - Foto: walterwpn

Atlantis levará uma semana para voltar à Flórida

A nave espacial Atlantis e seus sete astronautas pousaram neste domingo na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, após missão de reparos ao telescópio Hubble.

A nave normalmente pousaria na Flórida, mas o mau tempo no local fez com que a NASA (agência espacial americana) ordenasse o pouso na Califórnia.

Levará cerca de uma semana para que a nave volte para o centro espacial Kennedy, na Flórida.

Com os reparos ao Hubble, cientistas acreditam que o telescópio ficará melhor do que nunca, e poderá produzir fotos do universo por mais cinco a dez anos.

Fonte: Angop - Foto: NASA