terça-feira, 1 de setembro de 2009

Falha na Embratel afetou controle de tráfego aéreo em Brasília

Aeronáutica informou que Cindacta I foi afetado.

Por causa da falha, movimentação aérea sofreu restrições.


A Aeronáutica informou nesta terça-feira (1º) que uma falha na Embratel provocou problemas no Cindacta I, sistema de controle de tráfego aéreo localizado em Brasília. De acordo com o coronel Henry Monhoz, a falha está provocando restrições na movimentação aérea. O Cindacta I é responsável por 45% do controle de tráfego no território brasileiro.

Ainda de acordo com o coronel, a Aeronáutica está investigando o problema. Não se sabe, por enquanto, a extensão dos atrasos nas decolagens. Procurada pelo G1 por volta das 13h45, a Embratel informou que está apurando o caso e prometeu se pronunciar ainda nesta tarde.

O site da Infraero, onde é possível ver a situação dos voos, não estava acessível por volta das 13h40 desta terça. A assessoria de imprensa da Infraero em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, informou que não havia atrasos significativos nos voos que partem do aeroporto e confirmou que o site apresentava problemas de acesso no horário. Segundo a assessoria de imprensa em Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, pousos e decolagens no aeroporto estavam ocorrendo normalmente.

Rompimento de cabos afetou controle aéreo no DF, diz FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou em nota, nesta terça-feira, que o rompimento de dois cabos de fibra ótica da Embratel afetou canais de comunicação do centro de controle áereo da região de Brasília nesta manhã. Por causa disso, as decolagens entre Brasília e São Paulo foram suspensas entre as 11h15 e 11h42.

Os cabos rompidos ficam localizados entre as cidades de Barretos e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e entre Sete Lagoas e Confins, em Minas Gerais. Com o apoio de técnicos da Aeronáutica, o problema foi resolvido pela concessionária de telecomunicações por volta das 15h. Segundo a FAB, as frequências foram restabelecidas às 15h15.

Ainda de acordo com a nota, as decolagens foram sequenciadas de acordo com um planejamento conjunto e colaborativo entre o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), empresas aéreas e Infraero, para evitar atrasos.

Até as 16h, a Infraero registrava dez voos atrasados em Brasília dos 107 programados (9,3%). Em Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram registradas 18 decolagens atrasadas em 154 (11,7%). No aeroporto de Guarulhos, o número era um pouco maior: 21 atrasos em 148 voos (14,2%).

Fontes: G1 / Terra

Avião reserva de Lula sofre rachadura no para-brisa em viagem ao ES

Sucatinha

Janela do piloto do Boeing trincou durante o voo devido a curto-circuito.

Com o Aerolula em manutenção, Lula teve de viajar em um jato Legacy.


O avião reserva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um Boeing 737 (foto acima), sofreu uma avaria no trajeto entre Brasília e Vitória (ES) nesta terça-feira (1). Apenas assessores da Presidência estavam no avião. O presidente foi para Vitória num avião Legacy, já que o Airbus presidencial está passando por uma manutenção programada.

Segundo a assessoria da Presidência da República, o sistema que evita que as janelas do piloto embacem sofreu um curto circuito. A falha provocou a rachadura de um dos vidros externos que compõem as camadas da janela. Segundo a assessoria, não houve risco à segurança dos tripulantes e dos passageiros e o voo pôde ser concluído sem problemas.

O Boeing 737 está passando por reparos e poderá ser usado ainda nesta terça-feira para levar os assessores da Presidência de volta a Brasília.

Problemas nos Estados Unidos

Em março passado, outro avião reserva já havia apresentado problemas no retorno dos Estados Unidos, onde Lula teve seu primeiro encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama.

Devido a problemas mecânicos, o avião teve de fazer um pouso “brusco” em Brasília, segundo informou na épodca a assessoria da Presidência. Desta vez, porém, Lula estava a bordo. A assessoria da imprensa não confirmou se o avião que teve problema nesta terça foi o mesmo que também teve avarias em março.

Pouco antes de pousar em Brasília, o piloto percebeu que os flaps não respondiam. Os flaps são usados para reduzir a velocidade do avião ainda no ar e permitir que, no pouso, o piloto não precise parar a aeronave apenas usando os freios e os reversos.

Ao perceber o problema, o piloto avisou aos ministros, assessores, e ao presidente que todos deveriam usar o cinto de segurança e que o pouso seria mais "brusco".

Ao pousar, o avião precisou de mais espaço para parar. Também foi acionado um dispositivo que esvazia os pneus da aeronave para evitar que o superaquecimento provoque uma explosão no trem de pouso.

Na mesma viagem o avião titular da Presidência, o Airbus 319 conhecido como Aerolula, também teve problema. A aeronave sofreu avarias na porta quando Lula e ministros já estavam a bordo. Elas foram provocadas, segundo a assessoria, por um problema do carro que suportava a escada usada para que os passageiros entrassem no avião.

Fonte: Jeferson Ribeiro (G1) - Foto: Divulgação

Avião faz pouso de emergência em rodovia dos EUA

Fotos: Steven Senne (AP Photo)

Foto: Bill Greene (Globe)

Bombeiro aplica espuma após pequeno avião fazer pouso forçado em rodovia de Mansfield, EUA - Foto: AP

Um avião de pequeno porte fez nesta terça-feira um pouso de emergência na rodovia interestadual 495, na altura de Mansfield, no estado de Massachusetts (EUA). A aeronave realizava monitoramento do tráfego na estrada, nas proximidades de Boston.

Os dois ocupantes do avião Piper PA-28-151, prefixo N32146, rgistrado para a empresa Plane Nonsense, não sofreram ferimentos, segundo informações da agência AP. Para evitar acidente com o combustível que vazou, bombeiros espalharam espuma na rodovia. A operação produziu um grande engarrafamento.

Fontes: O Globo / ASN

Aéreas dobram prejuízo previsto para 2009 no 1º semestre

As companhias aéreas pelo mundo tiveram prejuízo conjunto de US$ 6 bilhões (R$ 10,8 bilhão) nos seis primeiros meses deste ano, o que significa US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão) a cada mês de janeiro a junho. O número divulgado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) é o dobro da perda prevista pela entidade em dezembro passado para todo o ano de 2009. As informações são da BBC.

Caso fosse mantido esse ritmo, 2009 teria um prejuízo de quatro vezes o previsto inicialmente, mas o cenário para o segundo semestre é menos cinzento. A situação do primeiro semestre foi tão grave que houve perdas nas aéreas inclusive no período entre abril e junho, quando estas empresas normalmente fazem 50% de seus ganhos anuais.

As companhias aéreas da Europa e da Ásia tiveram os piores desempenhos. Doze empresas europeias tiveram perdas de US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) entre abril e junho deste ano em comparação com lucro de US$ 439 milhões (R$ 790 milhões).

Na região Ásia/Pacífico, 16 companhias tiveram aumento de 35% no prejuízo conjunto, que passou de US$ 958 milhões (R$ 1,7 bilhão) no segundo trimestre de 2008 para US$ 1,3 bilhão (R$ 2,3 bilhões) no mesmo período deste ano.

As companhias aéreas da América do Norte não lucraram no primeiro semestre, mas tiveram redução nas perdas, enquanto as empresas da América Latina e do Oriente Médio apresentaram lucros. A culpa pelos resultados é da crise econômica global, que provocou redução nas viagens de avião, tanto as corporativas quanto as de lazer.

A menor procura pelo transporte de carga também é reflexo da crise, na qual as empresas foram obrigadas a embarcar menos produtos. Outro elemento negativo foi o aumento no valor do combustível para aviação, que ajudou, segundo a Iata, a "intensificar a queima de caixa das aéreas".

A boa notícia da Iata é que tanto o transporte de passageiros quanto o de cargas cresceu no início do segundo semestre. Segundo a associação, houve uma alta de 3% em julho em relação ao mês anterior sem, porém, ter voltado sequer perto dos níveis de faturamento de julho do ano passado.

"Houve um incremento em julho, mas o futuro caminha para ser volátil e com recuperação fraca", informou a Iata. Em um olhar mais panorâmico, a aviação também pode comemorar, apesar das más condições, a entrada em serviço de 487 novos aviões em todo o mundo no primeiro semestre de 2009, aumentando o número global de aeronaves em 2%.

Fonte: Terra

70 anos do início da Segunda Guerra: O início do conflito

A Segunda Guerra Mundial teve início em 1º de setembro de 1939 quando as forças da Alemanha nazista de Adolf Hitler invadiram a Polônia. O ataque foi prontamente respondido pelo Reino Unido, França e pela Comunidade das Nações que declararam guerra a Hitler. O Führer pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada na superioridade germânica e na eliminação de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais.

A guerra opôs os países aliados e as potências do Eixo e até hoje é o conflito que causou mais vítimas em toda a história: mais de 70 milhões de pessoas morreram nos quase 6 anos de batalhas.

O especial a seguir relembra os fatos, a história e alguns do personagens mais marcantes da primeira fase da 2ª Guerra, período que se encerra em dezembro de 1941 após o ataque japonês a Pearl Harbor que colocou os EUA - até então neutros - no conflito.

Fonte: Terra

Polônia rejeita "reescrever" história da Segunda Guerra

O presidente polonês, Lech Kaczynski, alertou nesta terça-feira contra tentativas de reescrever a história, enquanto quase 20 líderes europeus se reuniam na costa do Báltico para marcar o 70º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial.

A Rússia e seus ex-aliados do Leste Europeu estão em atrito por causa do papel exercido em 1939 pelo então ditador soviético Josef Stálin, cujo acordo com a Alemanha nazista permitiu a invasão da Polônia e o início da guerra.

Enquanto os russos se orgulham profundamente da sua vitória sobre as forças de Adolf Hitler em 1945, os poloneses, bálticos e outros dizem que Stálin também foi diretamente responsável pelo início da guerra, ao dividir a Polônia com Hitler e anexar os países bálticos.

"(Precisamos) nos opor às tentativas de escrever de novo a história, de questionar as verdades da Segunda Guerra Mundial, a escala das vítimas do nazismo e também do comunismo totalitário", escreveu Kaczynski no diário polonês Rzeczpospolita.

Ecoando essa ideia, Adam Michnik, que foi dissidente do regime comunista polonês, escreveu na Gazeta Wyborcza que "para nós, como para muitos democratas russos, Stálin foi um criminoso e agressor". "O criador das terras do Gulag (prisões para dissidentes) é inteiramente comparável a Hitler".

Numa cerimônia realizada antes do alvorecer em Westerplatte, na costa do Báltico, onde os alemães dispararam os primeiros tiros no começo da invasão da Polônia, em 1o de setembro de 1939, Kaczynski comparou o assassinato de 20 mil oficiais poloneses pela União Soviética na floresta de Katyn e em outros lugares ao genocídio nazista contra os judeus.

"Qual é a comparação entre o Holocausto e Katyn? Há uma coisa ligando esses crimes, embora sua escala fosse diferente. Os judeus pereceram porque eram judeus, os oficiais poloneses pereceram porque eram oficiais poloneses", disse.

"Não é que a Polônia tenha de aprender as lições da humildade. Não temos razão para isso. Outros têm - os que causaram a guerra", disse o presidente, um nacionalista conservador, em uma reunião de veteranos de guerra e funcionários do governo.

A Polônia quer que Moscou se desculpe pela decisão de Stálin de matar todo um batalhão polonês em Katyn em 1940.

Durante décadas, os russos atribuíram essas mortes aos nazistas, só admitindo a responsabilidade de Stálin após o fim do regime soviético.

Fonte: Reuters

Há 70 anos começava a 2ª Guerra Mundial

Polônia relembra os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial.

Cerimônia reúne autoridades europeias e norte-americanas.

Monumento foi iluminado e recebeu forte policiamento.





Autoridades europeias e norte-americanas participam nesta terça-feira (1º) de cerimônias na Polônia para relembrar os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial. Líderes poloneses se reunem na península de Westerplatte, em Gdansk, para marcar a exata hora que um navio de guerra alemão bombardeou um pequeno posto da marinha polonesa.

"Westerplatte é um símbolo de uma luta heroica dos fracos contra os fortes", disse o presidente Lech Kaczynski. "É uma prova de patriotismo e de espírito de luta. Glória aos heróis daqueles dias, glória aos heróis de Westerplatte, glória a todos os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra os alemães nazistas e contra os totalitários bolcheviques."

Soldados fazem guarda em frente ao monumento em homenagem à Segunda Guerra Mundial em Westerplatte, na Polônia - Foto: Adam Chelstowski (Reuters)

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin - representantes dos dois países que invadiram a Polônia em setembro de 1939 - participaram da cerimônia. Merkel disse à rede germânica ARD que seu país nunca ia esquecer as "causas e efeitos" da guerra.

Assista abaixo: mais sobre a Segunda Guerra Mundial




Fonte: G1

Avião feito de bolinhas de tênis ganha espaço na entrada do US Open

CURIOSIDADE

Patrocinador exibe réplica a poucos metros do portão do Grand Slam


Quem disse que bolinha de tênis só é arte quando sai das mãos de Roger Federer? Um dos patrocinadores do US Open construiu um avião feito de bolas de tênis. A réplica é exibida a poucos metros dos portões do Complexo de Flushing Meadows, em Nova York, que abriga o Grand Slam americano.

No detalhe, as bolinhas são pintadas nas cores da empresa aérea que patrocina o US Open. O cockpit é reproduzido em preto, enquanto o branco, na parte superior, e o cinza, na inferior, completam a obra.

Fonte: Globoesporte.com - Fotos: Alexandre Cossenza

ISS será chave para ir a Marte, diz cientista

O envio de humanos a Marte exigirá a realização de pesquisas médicas na Estação Espacial Internacional pelo menos até 2020, um prazo cinco anos além do que prevê o atual orçamento da Nasa, segundo a principal cientista da agência espacial norte-americana para esse programa. A estação é um projeto de US$ 100 bilhões e 16 países, que está sendo concluído no ano que vem após mais de dez anos de obras. A prorrogação das suas atividades foi uma surpreendente conclusão da comissão da Presidência norte-americana que avalia o programa espacial tripulado dos EUA.

O relatório deve ser entregue nesta semana à Casa Branca, mas só será divulgado publicamente a partir de meados de setembro.

A comissão concluiu também que o orçamento anual da Nasa, de US$ 18 bilhões - aproximadamente metade para projetos tripulados-, está cerca de US$ 3 bilhões aquém do que seria necessário para realizar a iniciativa Constellation depois da aposentadoria dos ônibus espaciais e da estação. O objetivo do Constellation é levar o homem de volta à Lua, e de lá para Marte.

- A Nasa precisa da ISS (Estação Espacial Internacional) - disse a cientista Julie Robinson. - Uma permanência de seis meses na estação espacial será a melhor analogia que poderemos fazer para um trânsito de seis meses na microgravidade até Marte no futuro.

De acordo com ela, as pesquisas sobre exposição a radiação, perda óssea e outros efeitos das longas viagens espaciais exigem que a estação funcione pelo menos até 2020. Só assim, de acordo com a cientista, será possível concluir que "o próximo passo além da órbita baixa da Terra (será) um passo seguro para a humanidade."

A Nasa pretende gastar cerca de US$ 2,5 bilhões por ano nas operações da estação espacial até 2015.

Em audiências públicas recentes, membros da Comissão de Planos para os Voos Espaciais Humanos disseram que o encerramento do projeto apenas cinco anos depois do fim da sua construção criaria atritos com os sócios Rússia, Europa, Japão e Canadá, que investiram muito no programa e esperam recompensas.

A ex-astronauta Sally Ride, presidente dessa subcomissão, disse que o grupo notou um amplo apoio à continuidade e até ampliação do programa da estação espacial em 2016 e além.

- Não começamos com essa perspectiva - disse Ride. - Não achamos que tirar a ISS em 2016 faça sentido.

Enquanto a Nasa e a Casa Branca começam a avaliar as recomendações da comissão, os 13 tripulantes da Estação e do ônibus Discovery começam em breve a descarregar mais de sete toneladas de novos equipamentos de laboratórios, mantimentos e peças de reposição para o complexo orbital.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: NASA

SkyEurope suspende operação em toda a Europa

A Portway confirmou hoje que a SkyEurope suspendeu "por hoje" toda a sua operação na Europa, acrescentando que desconhece o que se poderá passar daqui em diante. Cerca de 100 passageiros ficaram hoje em Lisboa, sem que tivesse aparecido qualquer avião. "A SkyEurope suspendeu por hoje toda a operação na Europa. Não tenho mais informação sobre se vão operar amanhã (quarta-feira) ou não. Não temos contacto nenhum com eles e é isso que temos estado a dizer aos passageiros", disse à agência Lusa Bruno Andrade, supervisor da área de passageiros da Portway.

Questionado sobre a situação dos passageiros que não puderam embarcar, Bruno Andrade disse que "o aeroporto não pode fazer nada", pelo que todos os problemas "terão de ser resolvidos pelos passageiros".

Os aviões da SkyEurope que deviam sair de Lisboa à 01:30 com destino a Viena e à 01:50 para Praga, respectivamente, "não apareceram", afectando cerca de cem passageiros, afirmaram à agência Lusa funcionários da Portway.

Aqueles funcionários informaram os passageiros que a empresa abriu falência há cerca de um mês e os aviões que deveriam voar de Praga para Lisboa "não apareceram" hoje.

A solução, dizem, é adquirir outro bilhete para o voo TAP, hoje de manhã, ou fazer uma queixa ao Instituto Nacional de Aviação Civil.

A companhia foi também proibida de efectuar descolagens e aterragens nos aeroportos de Bratislava (Eslováquia), de Praga (República Checa) e Paris (França), devido ao não pagamento das dívidas pendentes relativas ao combustível utilizado.

Em comunicado emitido segunda-feira, a direcção da Skyeurope afirma que está a trabalhar para que a situação se resolva o quanto antes e pede compreensão aos passageiros afectados.

A empresa pediu este ano a suspensão dos pagamentos a um tribunal da capital eslovaca, onde tem a sua sede, e está desde Junho sob controlo judicial.

A SkyEurope, fundada em 2003, perdeu no último exercício cerca de 60 milhões de euros, tendo registado uma facturação de 260,9 milhões de euros.

A dívida acumulada total da companhia, que conta actualmente com sete aviões, é de 176,6 milhões de euros.

A SkyEurope operava dede Viena, Bratislava e Praga e entre outros destinos, destacavam-se Lisboa, Barcelona, Bruxelas, Atenas e Bucareste.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

França vai retomar buscas de caixa-preta

Três meses após a queda do A310 da Air France que fazia o voo entre o Rio e Paris, o BEA (Escritório de Investigações e Análise) informou que fará uma terceira busca das caixas-pretas da aeronave. Mas a elucidação do acidente só deverá acontecer em "um ano ou um ano e meio".

As declarações foram feitas por Paul-Louis Arslanian, diretor do BEA. A terceira etapa de investigações deve "recomeçar no outono [europeu]. Quando, exatamente, eu não sei".

Fonte: Cíntia Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)

Cobrança por lanches em voo revolta passageiros da Gol

Médica organizou abaixo-assinado a bordo e foi repreendida pelo comandante

Passageiros dizem que não foram avisados na compra do bilhete nem no check-in e que comissários manipulavam dinheiro e alimentos


VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL


Em meio a uma turbulência no voo 1667 da Gol no trajeto Recife-São Paulo no fim de semana, uma médica se levanta, vai à frente da passarela do Boeing-737 e reclama em voz alta de uma novidade que pegou todos os passageiros de surpresa: a cobrança por lanches.

Insatisfeita por não ter sido alertada na compra da passagem nem no check-in, a ginecologista Renê Patriota dizia que passaria em todas as fileiras coletando nomes para um abaixo-assinado que daria início a uma ação coletiva contra a Gol.

Ao saber da reação, o comandante mandou avisar, por meio de uma comissária, que pousaria o avião no primeiro aeroporto para expulsar a médica, mas não o fez. Depois, a tripulação informou que a Polícia Federal a esperava em Cumbica.

O protesto continuou e foram colhidas 55 assinaturas entre os 187 passageiros.

Outra reclamação era a manipulação simultânea de dinheiro e de alimento e bebida por comissários. "Eles pegam em dinheiro, não lavam as mãos e servem comida. Nós também não temos como sair para ir ao lavabo antes de comer porque os carrinhos do serviço de bordo estão bloqueando a passagem", disse a passageira Lígia Mafra.

Em nota, a Gol diz que vai apurar o incidente e, se "confirmados erros de procedimento, tomará medidas corretivas para que não voltem a acontecer". Afirma ainda que "o serviço de venda a bordo foi adotado recentemente, após realização de estudos aprofundados e pesquisas com clientes" e que "a iniciativa é inédita no Brasil".

A novidade foi anunciada no alto-falante logo após a decolagem. As aeromoças passaram pelo corredor distribuindo o cardápio e voltaram anotando pedidos e explicando os pratos.

Quem não quis pagar recebeu um punhado de amendoim japonês e um copo de refrigerante ou água. Os comissários explicavam que, devido ao caráter experimental, não sabiam se o o amendoim, que no cardápio custava R$ 3, também seria cobrado no futuro. Por enquanto, diziam, a comida só era vendida em alguns voos como teste.

"Estamos implantando em projeto piloto para sentir a reação", explicava a chefe de cabine Márcia Mendes.

A medida também chateou os comissários. "Vai contra a regulamentação da Aeronáutica. Nos EUA o acordo com a categoria é diferente. Neste voo vendemos todos os lanches, chegamos a faturar R$ 2.000", disse o comissário Juliano Feitosa.

Para o comandante Carlos Camacho, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, há "desvio de função". "O comissário é um elemento muito mais ligado à segurança do voo do que à venda de produtos a bordo", diz.

A Anac, que regula o setor, diz não haver lei que obrigue a empresa a oferecer alimentação a bordo nem que regulamente a venda de produtos em voos. O Procon-SP afirma que a companhia pode cobrar desde que avise claramente na compra do bilhete. O passageiro que se sentir prejudicado, diz a fundação, pode registrar queixa no órgão.

Na Europa e nos EUA algumas companhias já cobram pelo lanche, mas a passagem chega a custar menos de 10. Por enquanto, a cobrança do lanche pela Gol ainda não barateou o preço das viagens -muitos passageiros disseram à Folha, que estava no voo, terem pago mais de R$ 1.000 no trecho ida e volta para Recife.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo