domingo, 6 de setembro de 2009

Foto do Dia

Uma foto em baixa resolução, retirada de jornal, mas que vale a pena ser postada. O Boeing 707 da Air Zimbabwe realizando um "low pass" (rasante) no Aeroporto Charles Prince, Harare, no Zimbabwe, dia 09 de maio de 1993, durante o Air Mashonaland Flying Club Day'93.

Fonte: Righetto via aviationpics.de

Negociações para compra de caça francês estão ‘muito avançadas’, diz Lula

Em entrevista a canal de TV da França, presidente rejeita sanções ao Irã.

Presidente Nicolas Sarkozy inicia visita ao Brasil neste domingo (6).


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista veiculada neste domingo (6) pelo canal francês de televisão TV5 Monde que as negociações para a compra pelo Brasil de 36 aviões caça Rafale estão “muito avançadas”.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, estará com Lula em Brasília nesta noite para assinar acordos de cooperação militar, acertar detalhes sobre a construção de uma ponte entre o Brasil e a Guiana Francesa e acompanhar o Desfile de 7 de Setembro.

“As discussões com o presidente Sarkozy avançam muito rapidamente. Estamos no bom caminho, temos uma relação de confiança. Todo mundo sabe que uma das exigências do Brasil é ter acesso à tecnologia”, destacou Lula.

“Não podemos comprar um avião caça sem possuir a tecnologia e é justamente porque pensamos em produzir uma parte deste avião no Brasil. Temos uma importante empresa que é capaz de fazê-lo”, acrescentou o presidente, em referência à fabricante de aeronaves brasileira Embraer.

O avião Rafale, da empresa francesa Dassault, compete em uma acirrada licitação com o Gripen da sueca Saab e o F/A18 Super Hornet da norte-americana Boeing. O contrato é de US$ 4 bilhões e envolve a compra de pelo menos 36 aeronaves. A expectativa é que até o fim de outubro o governo tome uma posição sobre a compra dos caças.

Para convencer o Brasil, a França aceitou em sua oferta uma transferência tecnológica considerada sem precedentes por Paris e conta ainda que a relação especial entre os dois chefes de Estado leve o Brasil a optar pelo modelo francês. Até hoje, a fabricante Dassault não conseguiu vender para estrangeiros o caça Rafale, projeto iniciado em 1988, em operação na força aérea francesa desde 2006.

Irã

Na entrevista que foi ao ar neste domingo, Lula também defendeu que as forças ocidentais parem de condenar o Irã por causa de seu programa nuclear. Em uma campanha diplomática crescente para conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro tem adotado uma linha conciliatória quando o assunto é o Irã.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estipulou prazo ao Irã até o final de setembro para aceitar uma oferta norte-americana em conjunto com a Rússia, Grã-Bretanha, China, França e Alemanha para discutir benefícios comerciais caso Teerã deixe de lado o enriquecimento nuclear. Do contrário, o país enfrentará restrições ainda mais severas.

Lula rejeitou a ideia de novas sanções, pedindo aos líderes ocidentais que conversem com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. "Acho que há muitas sanções e conversas insuficientes com o Irã. Parem de condená-lo. As autoridades do terceiro nível da ONU tomam decisões que punem o país e tornam-no mais e mais isolado. Será cada vez mais difícil chegar a um acordo", disse Lula.

Opep

Ao canal francês, Lula também afirmou que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não será usado para a compra de novas ações da Petrobras. Ele também voltou a dizer que o Brasil não pretende ingressar na Opep, a organização que reúne os maiores produtores mundiais de petróleo. Parte do conteúdo da entrevista havia sido divulgada no última quarta-feira (2).

Fonte: G1 (com agências) - Imagem: Arquivo do Blog

A bomba dos Guararapes

Há 40 anos, atentado no aeroporto do Recife deixava 17 vítimas, entre elas, Sebastião, o Paraíba, "Canhão do Arruda"

A perna direita protagonizou situações marcantes e antagônicas na vida do paraibano Sebastião Tomaz de Aquino. Ainda criança, o hoje aposentado de 78 anos de idade percebeu força e habilidade na perna. Discorreu intimidade com a bola de futebol. Dos campos de várzea, traçou o sonho de se tornar jogador profissional.

Aos 78 anos, Sebastião ainda conserva uma boa memória do seu passado no Tricolor

A potência do chute o consagrou no esporte. No time do Santa Cruz, por exemplo, tornou-se o "Canhão do Arruda". Virou o sétimo maior artilheiro da história do clube pernambucano e ajudou a equipe a conquistar o primeiro supercampeonato estadual. Um dos poucos a marcar mais de cem gols com a camisa tricolor. As artimanhas do destino, no entanto, cessaram as alegrias ofertadas pela região do corpo responsável pelos maiores triunfos do ex-atleta. Sebastião foi uma das 17 vítimas do historicamente conhecido Atentado dos Guararapes. O laudo médico final causou impacto semelhante à bomba estourada no incidente do aeroporto: amputação.

"Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre"
Sebastião - ex-jogador

Sebastião, ou Paraíba, como era conhecido na época do Santa, sentiu as agruras do conturbado período pós-Golpe Militar de 31 de março de 1964. Três séries de três bombas alçaram Recife ao centro das guerras políticas, dois anos após o golpe. As ações terroristas praticamente se restringiram a causar danos materiais. Eis que, por volta das 8h30 do dia 25 de julho de 1966, o Aeroporto Internacional dos Guararapes virou o palco da mais violenta explosão. Sebastião - "recém-chuteiras penduradas" do futebol e guarda civil do terminal aéreo desde 1962 - visualizou uma maleta preta aparentemente esquecida no saguão de desembarque. Apanhou a valise e se dirigiu ao setor de Achados e Perdidos. Foi forçado a parar no meio do caminho. Repentinamente, o estrondo. Pânico. Correria. Instalações destruídas. Quinze feridos, dentre eles, Sebastião. Dois mortos: o jornalista e secretário do governo de Pernambuco, Édson Régis de Carvalho, e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes.

Mais tarde, descobriu-se que o material teria comodestinatário o general Costa e Silva. A autoria da ação permanece incógnita. O escritor Raymundo Negrão Torres descreve, no livro O Fascínio dos Anos de Chumbo, o vai-e-vem de pessoas no local, momentos antes da explosão. "Além do elevado número de pessoas habitual em um grande terminal aéreo, havia muita gente que viera recepcionar o general Arthur da Costa e Silva. Poucos minutos depois das 8h, chegava a notícia de que houvera um problema no avião que conduzia o candidato e ele chegaria ao Recife por via terrestre. Muitas pessoas que o esperavam começaram a deixar o aeroporto", narra o autor.

A mudança de rota do general evitou maior número de vítimas. Para muitos, "sorte do imprevisto". O acaso, no entanto, teve contornos diferentes para o guarda civil que carregou a maleta preta munida da bomba. "Eu pedi ao meu chefe para folgar no domingo, para jogar uma 'peladinha' com os meus amigos, e ir trabalhar na segunda-feira", revelou. Foi a última partida de futebol de Sebastião. Ironicamente, a segunda-feira de serviço foi a de 25 de julho de 1966.

Pesadelo

Do exato momento do impacto da bomba, Sebastião conserva uma única lembrança. "Fui até o teto", rememora, feliz por ter sobrevivido ao incidente. "Não morri, porque não era para morrer. Tem gente que leva uma topada e morre", compara.

Casada com Sebastião há mais de 50 anos, a ex-funcionária pública Eurídice Cavalcanti de Aquino, 79 anos, não consegue se livrar das visões horrendas. "Fui ao local e me deparei com o desespero. Pessoas feridas, mutiladas. Gritos de socorro. Havia muito sangue", recorda a esposa, tentando, com movimentos bruscos e simbólicos, afastar os maus pensamentos.

A batalha do herói

Recolhido aos cuidados médicos, Sebastião demorou a dar conta do posto alcançado após a explosão. Muitos o tacharam como herói, pois acreditaram que, se a maleta tivesse permanecido no local onde foi estrategicamente abandonada, poderia ter causado ainda mais danos. Do leito do hospital, recebeu visitas ilustres. Castelo Branco, ex-presidente da República, e Pelé, Rei do Futebol, prestaram solidariedade à vítima.

Foram dias de batalha dos médicos para salvar a vida de Sebastião e meses para resguardar a perna direita. O ex-jogador escapou da morte. Mas não conseguiu evitar a amputação. "Meu marido foi atingido por uma bomba artesanal. Ela continha materiais que colaboraram para a infecção. A perna, vez por outra, ficava cheia da 'tapurus' (germes). Uma aparência horrível", relembra a esposa Eurídice.

Sebastião relutou para aceitar a recomendada amputação. Só deu o sinal positivo à junta médica depois de ouvir o conselho de Amauri, ex-companheiro de profissão no Santa Cruz. "Ele me disse: 'tens amigos e uma família que te ama, e o que mais vale é a vida'. Virei para o doutor e ordenei: 'corte'. A adaptação foi horrível. Demorei a aceitar a nova condição. Hoje, no entanto, não me arrependo", garante.

Sebastião cultiva bom humor para comprovar conformismo e desapego. "Com a perna direita, fui o canhão. E acabei perdendo ela por causa de uma bomba. Engraçado. Alguém andou colocando olho gordo demais", comenta, entre risos.

Alzheimer

Os labirintos do cérebro marcam caminhos obscuros e praticamente sem saída na vida de Sebastião. Do seu passado, o ex-jogador ainda conserva boa memória. Já as lembranças recentes fogem da mente. Se em 1966, a luta foi para evitar a amputação da perna direita, a batalha atual é contra a perda gradual de neurônios. Ele sofre com a fase inicial do Mal de Alzheimer.

Falta de memória para acontecimentos recentes, repetição da mesma pergunta várias vezes, dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais e interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos são alguns dos sintomas de demência. Sinais evidentes no comportamento de Sebastião. "Ele está tomando uma 'túia' de remédios. O neurologista, inclusive, indicou operação para inserir válvulas na cabeça dele", informou Eurídice. No segundo contato para a entrevista, duas semanas depois do primeiro, o personagem já não se lembrava mais do repórter.

Lembrado apenas no aeroporto

Exato um ano após o Atentado dos Guararapes, o aeroporto da capital pernambucana recebeu uma placa de bronze, onde reluz frases de homenagem às vítimas: "Glorificados pelo sacrifício, seus nomes serão sempre lembrados, recordando aos pósteros o violento e trágico atentado terrorista, praticado à sorrelfa pelos inimigos da Pátria". O monumento saudou os mortos na tragédia. Já a história acabou por esquecer o papel e o legado de Sebastião Tomaz de Aquino.

Uma pesquisa na rede mundial de computadores comprova. Pouco se fala do homem a quem o destino impôs a tarefa de transferir, embora de maneira casual, o lugar da detonação da bomba. Quase nada se aborda sobre a trajetória de Sebastião no Santa Cruz. Hoje, o ex-jogador vive no anonimato, travando batalhas diárias para a sobrevivência, em uma humilde casa localizada no Ipsep, bairro da Zona Sul do Recife. Recebe salários como aposentado da Polícia Civil e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), onde trabalhou como auxiliar de portaria apósa amputação da perna. As despesas com tratamentos e remédios abarcam a maior fatia de um montante inferior a R$ 2 mil.

A falta de zelo do Santa Cruz com os antigos ídolos não surpreende o ex-volante tricolor Zé do Carmo. "Já cheguei a ser barrado no portão de entrada do Arruda", afirma. Fato similar ocorreu com Sebastião. Sobre o dia da solenidade de posse do atual presidente executivo coral, Fernando Bezerra Coelho, o ex-atleta lembra ter encontrado inúmeras dificuldades para conseguir liberação de acesso para o carro. "Antes de ser uma lenda no clube, ele é um deficiente físico. Os funcionários deveriam carregá-lo, para dentro, nos braços", avalia Zé do Carmo.

As poucas relíquias referentes a Sebastião e ao grupo supercampeão pernambucano em 1957 estão a ermo. Taças, medalhas, placas, recortes de jornal e materiais refentes aos 95 anos de história do clube deixaram de compor as estantes da antiga Sala de Memória - onde hoje funciona a Santa Cruz Store - e estão abandonados em um espaço úmido e sem luz nasdependências do Arruda, conforme denunciado na edição do Diario do dia 8 de julho de 2009. O clube prevê a inauguração de um novo museu até o próximo mês de janeiro. Até lá, os "tesouros" podem ser facilmente dizimados pela má condição do ambiente.

Fonte: Rodolfo Bourbon (Diário de Pernambuco) - Foto: Juliana Leitão (DP/D.A Press)

MAIS

Veja imagens do Atentado ao Aeroporto Guararapes

O Tenente-Coronel Sylvio Ferreira da Silva aguardando socorro

Destruição do saguão

O corpo do Almirante Nelson Gomes Fernandes sendo retirado do local

O guarda civil Sebastião Tomaz Aquino em estado de choque e mutilado

O jornalista Regis de Carvalho não resistiu aos ferimentos

Solidariedade com os feridos

Fotos: ternuma.com.br

Gaste bem suas milhas acumuladas

Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar parceiros das companhias, para juntar pontos

Quem costuma viajar de avião provavelmente é credenciado em algum programa de pontuação ou acúmulo de milhas aéreas. Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por novos trechos.

Cada trecho percorrido rende milhas, que podem ser trocadas por passagens no programa de fidelilzação

Os programas de fidelização também oferecem descontos em alguns serviços, como restaurantes, aluguel de carro e diárias de hoteis. Entretanto, nem todos estão atentos à melhor forma de aproveitar os pontos destes "clubes". Não basta se cadastrar, é preciso acompanhar o saldo e, de preferência, utilizar os parceiros das companhias, para juntar pontos também sem viajar.

"Normalmente as pessoas sabem que têm as milhas, mas não sabem calcular quanto precisam para trocar por bilhetes aéreos. Ou mesmo que os pontos do cartão de crédito podem ser transferidos para o programa de milhagem", lembra Andreas Viemer, vice-presidente da Confidence Cambio, que colocou algumas sugestões sobre programas de milhagem no guia de turismo distribuído aos clientes.

Viemer conta um caso pessoal para exemplificar: "Eu, por exemplo, nunca tinha trocado os pontos do cartão de crédito e descobri que conseguiria ir para qualquer destino da América Latina com a minha esposa se os transferisse para a companhia aérea parceira".

Outra dica importante, é sempre apresentar o cartão de cadastro na hora de fazer o check in, para receber os créditos dos trechos voados. Uma viagem internacional, por exemplo, pode render alguns trechos nacionais, e viajar pelo programa de milhas, ajuda a aumentar a pontuação que pode contribuir para as próximas férias.

"Quanto mais a pessoa usa, mais acumula também. Mas é importante ficar atento aos prazos de validade dos pontos, perdendo os créditos já acumulados", reforça Andreas Viemer. O Confidence Guide aconselha a administrar a pontuação de modo semelhante a uma conta bancária, ficando sempre atento às promoções das companhias aéreas.

As regras para utilização destes bônus variam entre as empresas. Na TAM o cliente acumula pontos; na Gol e na Varig, as "moedas" são as milhas. Mas a lógica das duas companhias é semelhante. Se acumular o número de pontos ou milhas estipulado pelas empresas, o passageiro pode emitir trechos de viagens, marcados com uma antecedência mínima exigida e de acordo com os assentos reservados para os programas de fidelização por aeronave. Viajar entre destinos na América do Sul, pela TAM, por exemplo, podem sair a partir de 2 mil pontos ida e volta, na classe econômica. Na Varig, ida e volta entre aeroportos da América do Sul "custam" 10 mil milhas acumuladas.

Já na Azul Linhas Aéreas, o programa de fidelização dá 5% do valor pago ao cliente. A cada R$ 50 acumulados, o viajante pode escolher entre ter um desconto neste valor na próxima viagem, ou juntar os créditos para pagar um trecho inteiro.

Para as agências de viagem, o uso das milhas pelos clientes pode também ser lucrativo. Desde que outros serviços sejam comprados nas empresas. "O cliente às vezes já tem as milhas, mas não reservou hotel, nem comprou os passeios, que são oferecidos pelas agências de viagem. Não podemos interceder na confirmação dos bilhetes aéreos nestes casos, mas vendemos todos os outros serviços", diz a conselheira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) em Pernambuco, Fátima Bezerra.

Fonte: Juliana Cavalcanti (Diário de Pernambuco) - Foto: Júlio Jacobina (DP/D. A Press)

MAIS

Como aproveitar melhor os programas de milhas aéreas:

1. Lembre de levar o cartão de sócio para ser apresentado na hora do check in

2. Acompanhe a pontuação para não deixar expirar o prazo de validade das milhas acumuladas

3. Utilize parceiros das companhias aéreas (cartões de crédito, hotéis, restaurantes, outras empresas aéreas) e lembre de transferir os pontos acumulados. É uma forma de ganhar milhas sem precisar viajar.

4. Lembre que as taxas de embarque não estão incluídas nos programas de pontos. Há aeroportos com taxas elevadas

5. Obedeça os prazos para marcação dos bilhetes e tenha conhecimento sobre as regras de adiamento e cancelamento das viagens. Normalmente, os créditos não são reembolsados

Fonte: Confidence Guide (www.confidencecambio.com.br)

Grupo espanhol faz acrobacia aérea em Málaga

O grupo "Patrulla Aguila", da Força Aérea espanhola, faz acrobacias em exibição sobre a praia La Malagueta, em Málaga, na Espanha, neste domingo.

As estimativas de 200.000 espectadores no primeiro Festival Aéreo Internacional "Ciudad de Málaga", realizada hoje no Wilhelm Gustloff, foi "claramente ultrapassada", segundo a organização.

Quarenta aeronaves e 90 pilotos participaram dessa exposição por cinco horas, e ofereceram ao público diversas piruetas e acrobacias.

Málaga é o terceiro evento do Calendário Nacional de Festivais Aéreos, também celebrado em Vigo e Gijón, além de Cádis e Barcelona.

Fonte: soitu.es - Fotos: Carlos Moret

Tripulantes do Discovery se preparam para retornar à Terra

Contêinter especial trará à Terra lixo, equipamentos excedentes e resultados de experimentos

Uma foto do ônibus espacial Discovery acoplado à Estação Espacial Internacional tirada por um astronauta durante a terceira e última caminhada espacial da missão STS-128

Os astronautas abordo do ônibus espacial Discovery estão prestes a voltar para a Terra trazendo consigo uma 'van espacial' de fabricação italiana. O contêiner - um cilindro gigante - deve ser mandado de volta ao planeta na terça-feira carregando lixo, equipamentos sobressalentes e resultados de experimentos científicos.

Neste domingo, 6, os tripulantes do Discovery descansaram após uma semana de trabalho ininterrupto. O astronauta Danny Olivas, que participou das três expedições espaciais, disse planejar "tirar fotos da janela" em seu dia de folga. "Nossa missão foi muito bem sucedida", disse Olivas em uma entrevista à televisão. "Todos aqui estão bem, estamos prontos para acabar nosso trabalho e voltar para casa".

Olivas liderou a missão de levar um novo tanque refrigerador de amônia e novas antenas e unidades eletrônicas à Estação Espacial Internacional (ISS).

Um dos astronautas que retornará, Timothy Kopra, esteve a bordo da estação desde o meio de julho. Ele disse que sentirá falta do lugar, das pessoas, das vistas do espaço, e do Sol nascendo e se pondo 16 vezes ao dia. Mas Kopra se diz ansioso por ver sua esposa, seus dois filhos e "retomar a vida comum no planeta."

O Discovery, que realiza a missão STS-128, deve retornar ao Centro Espacial Kennedy, no estado americano na Flórida, na próxima quinta-feira.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br

Quarenta e quatro funcionários da Câmara admitiram ter participado do desvio de cotas de viagens dos parlamentares

Servidores podem ser exonerados

A investigação do escândalo das passagens aéreas na Câmara dos Deputados terá mais um capítulo nesta semana. Nove processos administrativos disciplinares serão abertos contra 44 servidores, que assumiram a culpa pelo desvio das cotas parlamentares nos gabinetes. Os investigados admitiram, durante o interrogatório feito pela comissão de sindicância, que eram responsáveis pelas irregularidades e livraram os deputados de quaisquer responsabilidades. Se continuarem assumindo a culpa durante o processo disciplinar, poderão ser demitidos e impedidos de trabalhar na administração pública durante 10 anos.

Os procedimentos disciplinares serão divididos em nove grupos, de acordo com a ligação dos servidores com cada gabinete e com o tipo de delito supostamente cometido. Para cada processo, serão designados três servidores do quadro de pessoal da Câmara. Eles receberão R$ 702 para realizar as investigações. Os funcionários terão 60 dias para apuraras irregularidades, mas o prazo pode ser prorrogado se houver justificativa. O ato constituindo as comissões de processos disciplinares está sendo elaborado pelo departamento jurídico da Casa e deve ser publicado no inicio da próxima semana.

Enquanto o processo administrativo contra servidores começa a tramitar, a Corregedoria da Câmara tenta acelerar as investigações contra os deputados Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE). Os dois são os únicos investigados entre 30 parlamentares citados no relatório da sindicância. O corregedor, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), entendeu que os depoimentos dos funcionários acusados apenas citavam os parlamentares, sem dar subsídios suficientes para a abertura de um processo de investigação.

O que tem efetivamente salvado os deputados citados no relatório é o fato de os servidores terem assumido a culpa pelas irregularidades. Por conta disso, o corregedor decidiu aguardar o resultado dos processos internos antes de decidir se vai incluir outros deputadosentre os investigados. Na prática, a corregedoria vai aguardar para ver se os funcionários dos parlamentares vão manter a postura de autoacusação, ou detalhar o possível envolvimento dos deputados no esquema de comercialização das passagens aéreas. Se isso acontecer, outros nomes poderão ser incluídos na apuração.

Enquanto as investigações administrativas não são concluídas, o corregedor pretende avançar nas investigações contra Paulo Roberto e Eugênio Rabelo, já que contra os dois pesa não apenas o suposto envolvimento com a máfia das passagens, mas a acusação de que eles reteriam salários de assessores.

Mesmo sem constar no relatório de sindicância elaborado pelos servidores da Câmara, outros quatro deputados são investigados pela corregedoria com base em denúncias publicadas na imprensa pelo mau uso das passagens aéreas: Márcio Junqueira (DEM-RR), Roberto Rocha (PSDB-MA), Raymundo Veloso (PMDB-BA) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). A equipe do corregedor já realizou quatro reuniões de trabalho para analisar o teor do relatório da sindicância e traçar o plano de trabalho. Não há prazo para a conclusão das investigações. Ainda é preciso ouvir testemunhas e os parlamentares.

Memória

O escândalo das passagens teve início em abril, quando o site Congresso em Foco divulgou detalhes de investigação em andamento no Ministério Público (MP) para apurar o mau uso dos bilhetes. Quase uma centena de deputados tiveram os nomes envolvidos nas suspeitas de fraudes e comércio ilegal das cotas e no uso de bilhetes bancados com dinheiro público para viagens ao exterior com parentes e amigos.

Fonte: Izabelle Torres (Diário de Pernambuco)

Atraso em voo vira tumulto no Afonso Pena (PR)

Polícia Federal foi chamada para conter os 60 passageiros

A Polícia Federal foi acionada no sábado (5) quando um tumulto instalou-se no guichê da TAM no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, em consequência do atraso de um voo da companhia que partiria para Buenos Aires às 10h20.

Cerca de 60 passageiros disseram que receberam informações desencontradas dos funcionários da companhia: primeiramente, informando que o avião não decolou por causa do tempo e, depois, que foram chamados para o embarque, mas não ouviram.

Segundo informações da assessoria da TAM, houve atraso em todo o sistema, repercutindo no Afonso Pena. Isso teria causado o problema com o voo para a Argentina. A Polícia Federal foi chamada porque os funcionários teriam temido a reação de alguns passageiros.

Ainda segundo a TAM, os passageiros seguiram para Buenos Aires em um voo fretado que decolou às 17h20.

Fonte: Edson Fonseca (Jornale)

Uma obra emperrada

MARCO ZERO

O que era para ser o símbolo da soberania americana sobre os terroristas – que ousaram atacar a nação mais poderosa do mundo – tornou-se um embaraçoso vazio de 64,7 mil metros quadrados. Oito anos depois daquele fatídico 11 de setembro de 2001, a reconstrução do local onde ficava o World Trade Center, em Nova York, ainda engatinha – e virou até motivo de rumorosos desentendimentos entre os responsáveis pelas obras.

Visão panorâmica da área onde ficavam as Torres Gêmeas atacadas em 2001

Segundo o site do projeto, o novo World Trade Center “criará um futuro mais iluminado e vibrante para o centro de Nova York, com muito espaço comercial, um moderno e mais conveniente sistema de transporte e mais um destino cultural”. Mas atrasos e problemas financeiros colocaram o projeto em xeque.

Um mercado de crédito em colapso, prazos descumpridos e avaliações contraditórias do potencial comercial da parte sul de Manhattan conspiraram para colocar o proprietário do terreno, a Autoridade Portuária de Nova York e New Jersey, em atritos aparentemente irreconciliáveis com o maior arrendatário, a construtora Larry Silverstein. Até mesmo o governador, o porta-voz da Assembleia e o prefeito de Nova York tentaram, em vão, resolver os entraves.

Há progressos, é verdade. O esqueleto de aço que será a base do National Sept. 11 Memorial & Museum está quase pronto. Em 12 de agosto, a última coluna que permaneceu em pé no antigo World Trade Center foi recolocada no Marco Zero, após sete anos guardada em um hangar no Aeroporto Kennedy. Principal edifício do projeto, o 1 World Trade Center – anteriormente chamado de Freedom Tower – já tem 30 metros de sua estrutura básica erguida. A construção de uma segunda torre também destinada a escritórios não está atrás.

Os quatro prédios comerciais (World Trade Center 2, 3, 4 e 5), em especial, estão correndo o risco de não saírem do papel. Quando a Autoridade Portuária liberou o terreno para as construções, com atrasos, em outubro de 2008, a crise financeira estourou. E Silverstein não conseguiu mais garantir os empréstimos.

O acordo impõe um prazo máximo de cinco anos para a Silverstein finalizar as torres – caso contrário, as perderá para a Autoridade Portuária. A contagem regressiva começou em 24 de agosto, quando foi entregue o último terreno para fazer os edifícios.

É cada vez menor a probabilidade de os prédios estarem prontos em 2011, quando os americanos esperam homenagear no local as 3 mil vítimas do ataque do 11 de Setembro.

Clique aqui e leia: Oito anos depois daquele fatídico 11 de setembro de 2001, a reconstrução do local onde ficava o World Trade Center, em Nova York, ainda engatinha (em .pdf)

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Divulgação

Barulho de aviões em Niterói (RJ) fará parte de estudo

A Câmara dos Vereadores conseguiu fazer com que a Secretaria estadual do Ambiente incluísse Niterói no estudo de impacto ambiental para definir a rota dos aviões do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. A princípio, apenas oito bairros da Zona Sul do Rio seriam beneficiados. A decisão levará à medição do barulho provocado pelas turbinas das aeronaves, que vêm tirando o sono dos moradores da cidade.

A situação se agravou ainda mais depois que a chamada Rota 2 do aeroporto foi interditada pelo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), podendo operar apenas quando houver alterações climáticas. Com isso, o tráfego aéreo em Niterói vai aumentar. O assunto foi tema, na última quinta-feira, de uma audiência entre vereadores do município e a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.

— Conseguimos fazer com que o governo do estado incluísse Niterói no estudo de impacto ambiental. Com isso, a partir de agora, toda restrição que houver nos bairros da Zona Sul do Rio valerá para a cidade também — afirma o vereador Rodrigo Farah (PRP).

Fonte: O Globo - Imagem: Jana Castanha

Opinião: À unha

Vista de um finger no aeroporto de Brasília: comodidade que não existe em Florianópolis
Florianópolis continua sendo a única capital do Brasil cujo aeroporto é de quarto mundo. Em Floripa, os passageiros ainda pegam avião “à unha”, caminhando por um pátio de cimento, chova ou faça sol. Aquele equipamento chamado “finger”, há quase meio século em operação nos aeroportos do mundo, por aqui ainda não foi “inventado”.

Parkinson

O novo aeroporto, que ampliará as instalações de 8 mil metros quadrados para 27,4 mil, com quatro torres de embarque, 36 balcões de check-in, estacionamento para 1820 vagas e capacidade para 2,7 milhões de passageiros/ano, continua enredado em cabeluda burocracia. O primeiro edital para obras ainda não prosperou. É 'case' emblemático de “Mal de Parkinson” na administração pública.

Fonte: Sérgio da Costa Ramos (Diário Catarinense) - Foto: Marcello Casal Jr. (Agência Brasil)

Presença de aves em áreas de aeroporto é garantia de acidentes

No Recife, onde o risco é intermediário, dez ocorrências já foram registradas, somente este ano

O choque entre aves e aviões provoca muitos acidentes no Brasil. Somente este ano, a administração do Aeroporto dos Guararapes, no Recife, registrou dez ocorrências do tipo. Os pilotos sabem que ameaças desse tipo podem surgir de repente. “O urubu geralmente voa baixo e está na nossa rota, sempre”, diz o piloto Wagner Monteiro.

Esta semana, por exemplo, um avião foi atingido por um urubu logo depois de decolar do Recife. Novinho em folha, vai ter que voltar para a fábrica, porque o estrago, além de atingir a fuselagem, comprometeu alguns sistemas, inclusive o de pressurização.

As aves podem parecer inofensivas, mas numa colisão com um avião em pleno movimento, o estrago é enorme. A fuselagem é danificada e amassa como se fosse frágil; há registros de aves que rasgaram até mesmo as asas de aeronaves.

“Dependendo da quantidade de pássaros e do ponto da colisão, eles podem até derrubar a aeronave e causar um acidente como já aconteceu várias vezes”, diz o coronel João Carlos Bienick.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), só este ano, no Brasil, foram registradas 507 colisões entre aves e aviões. Essa quantidade não revela a dimensão real do perigo: os especialistas calculam que apenas 30% das colisões são notificadas.

O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, apresenta o maior número de colisões este ano: 46; o de Guarulhos, em São Paulo, vem logo depois com 43. As dez colisões registradas este ano no aeroporto do Recife se equipara, até agora, ao número de 2008. “Recife tem um índice de colisões intermediário; não é um dos aeroportos com o maior número de colisões do Brasil, mas é significativo”, aponta o coronel Bienick.

Na capital pernambucana, o perigo tem endereço conhecido: o lixão da Muribeca. Nuvens de aves mostram centenas em plena atividade, justamente na rota mais usada pelos aviões que chegam ao Recife.

O perigo está mais perto do que se imagina. A área de segurança aeroportuária prevê um raio de 20 quilômetros de distância de qualquer fator de atração de aves, mas o lixão está a apenas 6 quilômetros do terminal aéreo.

“Por conta deste risco, a superintendência aeroportuária vem trabalhando e tentando minimizá-lo, tentando transformar a área de segurança aeroportuária em espaços não atrativos para as aves, de modo que elas não permaneçam neste local, ou que a incidência seja pelo menos eventual”, assegura Fernando Aoun, coordenador de meio ambiente da Infraero.

No aeroporto de Fernando de Noronha, o risco aos pousos e decolagens provocado pelas garças levou a uma decisão inédita: 500 garças fora eliminadas, em dezembro de 2007, com uma injeção letal. Mas a espécie invasora voltou a crescer e será necessária outra estratégia.

“Os ninhos vão ser procurados, localizados e os ovos vão ser quebrados. Como elas são migratórias, vão voltar pra ilha e aí vai ter que ter, após essa etapa de exterminação e erradicação, o monitoramento”, explica Catarina Cabral, chefe do núcleo de fauna do Ibama.

A Infraero firmou um convênio com a Fundação da Universidade de Brasília para fazer o controle de urubus no Aeroporto dos Guararapes. Os técnicos vão fazer um estudo para propor ações que reduzam o número de aves na rota dos aviões. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) deu 90 dias de prazo para que os aeroportos apresentem alternativas para resolver o problema.


Fonte: pe360graus

Astronautas completam terceira e última caminhada da missão Discovery

Astronautas concluem saída espacial sem completar tarefa

Astronautas do ônibus espacial americano Discovery concluíram neste domingo a terceira e última saída prevista, durante a qual por mais de sete horas instalaram novos equipamentos na Estação Espacial Internacional (ISS), mas sem completar todas as conexões necessárias.

O americano Danny Olivas e o sueco Christer Fuglesang, da Agência Espacial Europeia (ESA), iniciaram as manobras na tarde de sábado e retornaram à nave ao fim da noite, segundo a Nasa.

Na terceira e última saída ao espaço da missão, que envolveu várias tarefas de manutenção, os astronautas completaram os principais objetivos, mas não todos.

"Durante a conexão de um dos dois grupos de cabos da aviônica do Nodo 3, não conseguiram ligar um dos conectores", explicou a Nasa. Eles envolveram o cabo e o conector em uma capa para proteção.

Nas saídas anteriores, os astronautas substiuíram um tanque por outro de amoníaco, que serve como refrigerador para os sistemas de aviônica da ISS.




Fontes: AFP / Globo News