terça-feira, 27 de outubro de 2009

Foto do Dia

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Bombardier BD-700-1A10 Sentinel R1, prefixo ZJ694/60, da Força Aérea do Reino Unido (RAF), fotografado em subida radical a partir Base da RAF em Waddington (WTN), na Inglaterra, em 04 de julho de 2009.

Foto: Turnandslip Photography (Airliners.net)

Vazamento de fluido hidráulico em avião da Brussel Airlines atinge quatro passageiros

Quatro passageiros do avião Avro RJ-100, prefixo OO-DWK, da Brussel Airlines ficaram feridos nesta terça-feira (27) devido a um vazamento de fluido hidráulico quente, registrado pouco depois da aterrissagem em Bruxelas, anunciou um porta-voz da companhia aérea.

O avião concluía a ligação Berlim-Bruxelas (voo SN-2588) com 74 passageiros a bordo, tendo o fluido que vazou no momento da aterrissagem, atingido as quatro vítimas no rosto e nos braços.

Duas delas foram transportadas para o Hospital de Gasthuisberg de Lovaina, mas o seu estado não é preocupante, segundo os bombeiros do aeroporto de Bruxelas-Zaventeim.

A companhia aérea informou que ainda não está claro o motivo do vazamento.

Fontes: RTP (Portugal) / Aviation Herald

Pilotos que 'cochilaram' durante voo perdem licença

As autoridades americanas de aviação decidiram revogar nesta terça-feira a licença do comandante e do co-piloto do Airbus A320 da Northwest Airlines que passou direto pelo aeroporto no qual deveria pousar.

Caixa-preta do avião da Northwest Airlines

"A Administração Federal de Aviação revogou as licenças dos dois pilotos da Northwest Airlines que passaram pelo local de pouso no dia 21 de outubro de 2009, no voo 188 entre San Diego e Minneapolis".

O comandante, 53 anos, e seu co-piloto, 54, prestaram depoimento na véspera a NTSB (National Transportation Safety Board), quando reafirmaram que o incidente foi provocado por uma "distração".

O avião, que levava 144 passageiros, deveria pousar no aeroporto internacional de Minneapolis-St Paul. No entanto, o Airbus passou direto pelo local e continuou voando na direção nordeste por mais 150 milhas (241,35 km), até que o controle de tráfego aéreo do aeroporto conseguiu finalmente se comunicar com os pilotos.

Os dois disseram à NTSB que estavam discutindo sobre os novos horários de trabalho devido à fusão da Northwest com a Delta, quando o avião seguia em altitude de cruzeiro.

Piloto e co-piloto também confirmaram que só tomaram consciência da posição do Airbus quando uma comissária de bordo os avisou, cinco minutos antes do horário previsto para o pouso.

Segundo o comandante, ao perceber o erro ele entrou em contato com a torre de controle de Minneapolis para informar que voltaria ao aeroporto.

Normalmente, um procedimento de pouso é preparado cerca de 200 km antes do aeroporto.

Segundo o especialista Bill Voss, da "Flight Safety Foundation", muito provavelmente piloto e co-piloto dormiram na cabine de comando.

"Uma possibilidade real é o cansaço dos pilotos, que podem ter dormido, disse Voss após o incidente, em referência ao rigor da escala de trabalho de certas companhias aéreas.

Fonte: AFP

Fã constrói réplica de cabine da 1ª classe de avião da Pan Am na garagem

Anthony Toth estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto.

Companhia aérea americana Pan Am deixou de operar em 1991.


Anthony Toth estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto

O norte-americano Anthony Toth construiu na garagem de sua casa, em Redondo Beach, na Califórnia (EUA), uma réplica exata de uma cabine de primeira classe de um avião da Pan Am, que foi uma das principais companhias aéreas dos EUA, segundo reportagem do “Wall Street Journal”.

Toth, de 42 anos, que é diretor de vendas da United Airlines, disse que passou mais de 20 anos para recriar a cabine da Pan Am (Pan American World Airways). Ele estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto, que espera que um dia se transforme em um museu.

Para encontrar objetos da companhia aérea, que deixou de operar em 1991, Toth passou suas férias em uma área no deserto de Mojave, no estado da Califórnia, onde está localizado o maior cemitério de aviões comerciais do mundo.

Na década de 1930, de acordo com o "Wall Street Journal", a Pan Am foi a primeira companhia aérea norte-americana a realizar voos internacionais. Em 1970, foi a primeira a voar com aviões Boeing 747. Ela entrou em dificuldades a partir nos anos 70.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução/Wall Street Journal

MAIS

Veja a reportagem original e as fotos no Wall Street Journal

Falta de combustível pode ter causado queda de avião monomotor na saída para Três Lagoas (MS)

Uma nova hipótese surge para a causa da queda do avião monomotor Cessna 170A prefixo PT-AQO, ocorrida por volta das 16h30 desta terça-feira, 27 de outubro, no aeroporto Aero Rural, (ou Aero Ching) na saída para Três Lagoas, em Campo Grande. Conforme o responsável pelo estabelecimento, Jaime Maldonado, teria faltado combustível na aeronave.

O piloto, ainda conforme Maldonado, seria Herculano e o passageiro Vanderlei. Ambos teriam idade aproximada de 40 anos. Maldonado estaria ferido com maior gravidade, segundo Maldonado. Conforme o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), os feridos seriam dois homens que aparentam ter média de 40 anos de idade.

Maldonado disse ao Capital News que o avião provavelmente iria pousar no aeroporto Santa Maria, na região das Moreninhas, mas, fez um pouso forçado no Rural. Assim que tentara alçar voo novamente, sofreu com a falha e caiu.

Fonte: Marcelo Eduardo e Reginaldo Rizzo (www.capitalnews.com.br) - Fotos: Deurico/Capital News

Queda de pequeno avião mata piloto no estado americano de Michigan

Acidente ocorreu na cidade de Kalamazoo.

Aeronave caiu pouco depois da decolagem.


Autoridades observam local da queda do avião de pequeno porte Beechcraft A36TC, prefixo C-FFIH, nesta terça-feira (27) próximo ao aeroporto de Kalamazoo, no estado americano de Michigan. O acidente ocorreu pouco depois da decolagem e provocou a morte do piloto.

Fontes: G1 (com AP) / ASN - Foto: AP

Boeing 777 da British Airways faz pouso de emergência em Fortaleza

Pouso foi feito no domingo (25), às 2h20min, e somente na manhã de ontem a viagem prosseguiu

O Boeing 777-236/ER, prefixo G-YMMO, da companhia europeia British Airways, com 191 passageiros a bordo, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. O avião fazia o voo BA248, entre os aeroportos Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, e Heathrow, em Londres. A aterrissagem foi feita na madrugada do último domingo e, ontem, a aeronave retomou viagem.

Foto: José Maria Melo

O avião ficou em Fortaleza até a manhã de ontem - Foto: Iana Soares

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o pouso foi feito às 2h20min, motivado por problemas de saúde apresentados por uma passageira. O POVO apurou que ela estava com sangramento no nariz e desmaiou.

Com o avião em solo surgiu um novo obstáculo para à continuidade do voo. De acordo com o Serviço de Auxílio ao Transporte Aéreo (Sata), a aeronave passou por uma manutenção técnica e um problema foi detectado. O Sata não deu detalhes sobre o fato, mas apontou que houve a necessidade de troca de uma peça do avião. Segundo o site Aviation Herald, o problema técnico ocorreu num dos computadores de bordo.

A British Airways, por sua vez, informou ao O POVO apenas que ``motivos técnicos`` impediram a decolagem em Fortaleza. A companhia, em nota oficial, confirma que o pouso foi feito para a prestação de atendimento médico a uma passageira.

A decolagem estava prevista para as 7 horas de ontem, conforme a Infraero, mas foi feita somente às 9h58min. De acordo ainda com a companhia, o voo normalmente tem duração de 11 horas e 5 minutos, sem escalas ou conexões.

Em Fortaleza

O coordenador do Sata, Anderson Severo, detalhou que os passageiros, após o pouso, permaneceram na aeronave de 2h20min até 9h30min. Segundo ele, houve dificuldade em encontrar hotéis disponíveis para quase 200 pessoas. Anderson explicou que, em seguida, os passageiros foram hospedados em três hotéis.

Ontem pela manhã, nem todos os passageiros embarcaram para seguir a viagem. Segundo ainda com o Sata, somente 168 das 191 pessoas seguiram viagem. Já a companhia explicou que parte dos passageiros preferiu voltar para Rio de Janeiro ou São Paulo. Anderson também informou que a maioria era formada por britânicos.

A passageira que apresentou problemas era estrangeira, mas o Sata não informou sua origem. O POVO entrou em contato com o hospital São Mateus, para onde ela foi encaminhada, mas a unidade afirmou que somente familiares podem ter acesso a informações de pacientes. O o coordenador do Sata disse que ela recebeu alta e embarcou para Londres.

E-MAIS

> O voo BA248, da British Airways, é dividido em três classes. O POVO apurou que os valores da passagem são US$1.887, US$2.032 e US$3.719.

> A British Airways oferece dez freqüências semanais entre Brasil e Londres - três voos saindo do Rio de Janeiro e os voos diários partindo de São Paulo, segundo sua assessoria de imprensa.

> Os voos entre Rio e Londes são feitos desde 26 de outubro de 2009.

> A empresa tem 40 anos de atuação.

> O coordenador do Sata, Anderson Severo, informou os passageiros receberam total assistência durante o tempo em que permaneceram na aeronave, no solo do aeroporto.

Fonte: Diego Lage (O Povo Online) / Aviation Herald - Atualizado com os dados da aeronave às 14:37 hs.

Aeronáutica aponta que 8 fatores contribuíram para acidente da TAM

Simulações indicam posição errada de manetes durante a aterrissagem e revelam falhas no sistema de alerta

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que oito fatores contribuíram de maneira decisiva para a tragédia com o voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. O relatório final sobre o maior acidente aéreo do País, a que o Estado teve acesso, diz que os peritos não encontraram evidências de falha nas engrenagens dos manetes (aceleradores). Como o equipamento se encontrava muito destruído pelo fogo e pelo impacto da queda, não foi possível determinar com 100% de certeza em que posição as alavancas de potência estavam no momento em que o Airbus A320 varou a pista do Aeroporto de Congonhas.

O relatório ainda não foi oficialmente divulgado. O Setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o texto está em fase final de elaboração e deve ser concluído este ano. Ocorre hoje, em Brasília, a última reunião da comissão de investigação do acidente, com a participação de peritos americanos e franceses que auxiliaram na apuração.

PRINCIPAL HIPÓTESE

Como o único indicativo de que os pilotos deixaram os manetes fora da posição recomendada - um na posição de aceleração e a outro em frenagem - veio da caixa-preta, o Cenipa resolveu estudar as duas hipóteses mais prováveis: falha no sistema de controle de potência do jato, que teria transmitido ao motor informação diferente da que indicava o manete, ou um erro dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco. A segunda hipótese, diz o Cenipa, é a mais provável "uma vez que é elevada a improbabilidade estatística de falha no sistema de acionamento" dos manetes.

Para tentar entender o que se passou nos instantes finais do voo 3054, peritos realizaram em simulador 23 procedimentos de aproximação para pouso em Congonhas. "A repetição das ações dos pilotos, da forma como foram registradas pelo FDR (gravador de dados), levou ao mesmo resultado do acidente, até mesmo quanto às posições e velocidades com as quais a aeronave saiu da pista e colidiu com as edificações", diz a página 48. Os ensaios mostraram ainda que, embora não fosse previstas pelo fabricante do jato, as duas tentativas de arremetida (desistência do pouso) foram bem-sucedidas 15 segundos após o toque dos trens de pouso com o solo.

FALHA EM AVISO SONORO

As simulações revelaram um dado preocupante: nem sempre o aviso sonoro "retard", que tem a função de advertir os pilotos sobre os procedimentos a serem adotados no momento do pouso, operou conforme o previsto. "Ficou constatado que, na aeronave A320, é possível, durante o pouso, posicionar um dos manetes de potência na posição reverso (frenagem) e outro na posição de subida (aceleração), sem que nenhum dispositivo alerte de modo eficiente os pilotos", diz a página 102. "Tal situação pode colocar a aeronave em condição crítica e, dependendo do tempo necessário para que a tripulação identifique essa configuração e dos parâmetros da pista de pouso, uma situação catastrófica poderá ocorrer", avisa o Cenipa.

AEROPORTO IRREGULAR

A investigação da Aeronáutica encontrou diversas irregularidades em Congonhas na época do acidente:

1) O aeroporto não era certificado nos termos do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 139, que baliza o funcionamento de todos os aeroportos do País.

2) As obras no terminal de passageiros e no pátio de estacionamento, concluídas em 2007, não foram homologadas.

3) Não foi realizada inspeção aeroportuária especial durante nenhuma das obras realizadas em Congonhas e concluídas em 2007.

4) Não foi realizada inspeção aeroportuária especial pós-acidente.

5) Até a data do acidente, o aeroporto não dispunha de aérea de escape.

Ainda no quesito aeroporto, o relatório do Cenipa traz algumas novidades. Diz que, em 2005, o extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) realizou inspeção em Congonhas e constatou a inexistência de área de escape, como exigem legislações internacionais. Na ocasião, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) elaborou plano de ações corretivas em que se comprometia a avaliar soluções para o problema. Um ano depois, ao analisar o plano da estatal, o DAC advertiu: "A Infraero será responsabilizada por eventuais danos e/ou prejuízos ocasionados a terceiros, em razão da não correção da referida irregularidade".

O Cenipa salienta que o prazo dado à Infraero para a correção do problema expirou em 30 de agosto de 2006, quando a fiscalização do setor já era de responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

TREINAMENTO FALHO

O relatório aponta falhas no treinamento e instrução fornecidos pela TAM. Segundo o Cenipa, a formação teórica dos pilotos usava apenas cursos interativos em computador, "o que permitia a formação massiva, mas não garantia a qualidade da instrução recebida". Além disso, a formação de Stefanini, o copiloto, contemplou apenas um tipo de certificação, o que se mostrou insuficiente para enfrentar aquela situação. Por fim, havia a percepção, entre os tripulantes, de que o treinamento vinha sendo abreviado, por causa da grande demanda advinda do crescimento da empresa.

OS OITO FATORES CONTRIBUINTES

Instrução: A formação teórica dos pilotos usava exclusivamente simulações em computador, o que não garantia a boa formação individual de cada um. Além disso, a formação do copiloto, Henrique Stefanini di Sacco, contemplou apenas um determinado tipo de certificação, que se mostrou insuficiente para enfrentar a situação. Havia a percepção entre os tripulantes, aliás, que o treinamento vinha sendo abreviado.

Coordenação de cabine: O monitoramento do voo não se mostrou adequado, uma vez que a tripulação não percebia o que acontecia, o que impediu correções.

Pouca experiência do piloto: Apesar de sua larga experiência em grandes jatos comerciais, Di Sacco tinha apenas 200 horas de voo em jatos A320

Supervisão gerencial: A companhia aérea permitiu que a tripulação fosse composta por dois comandantes, mas Di Sacco havia realizado só um treinamento específico. A falta de coordenação entre os setores da empresa - especialmente Operações e Treinamento - levou a falhas na formação dos pilotos

Falta de percepção: A configuração e o funcionamento dos manetes não ajudaram os pilotos na identificação de dificuldades. E essa situação foi agravada pela falta de um alarme para indicar o erro na posição do instrumento

Perda de consciência situacional: Surgiu como consequência da falta de percepção dos pilotos. A automação da aeronave também não ofereceu aos tripulantes sinais de perigo

Regulação: Embora a Anac proibisse a operação com reverso (freio aerodinâmico) inoperante, a exigência só foi normatizada em 2008. Isso impediria o pouso com pista molhada

Projeto: Ficou constatado que é possível possível pousar com os manetes do A320 em posições distintas, sem que nenhum dispositivo alerte os pilotos

Fonte: Bruno Tavares e Fausto Macedo (jornal Estado de S.Paulo)

Ônibus espaciais: uma história de tragédias e conquistas

O ônibus espacial Endeavour parte para uma de suas missões

A Nasa prepara para esta terça-feira o lançamento de um protótipo de foguete da série Ares, desenhada para substituir os ônibus espaciais da agência espacial americana. Durante quase três décadas, esse tipo de nave transformou as viagens ao espaço quase numa rotina para os americanos. Mas nem sempre foi assim. Embora as viagens pelo cosmo sejam uma realidade desde o voo pioneiro do soviético Yuri Gagárin, em 1961, as naves eram praticamente "descartáveis" antes da década de 1980 e, uma vez de volta à Terra, não podiam ser reutilizadas.

Tudo mudou com o lançamento do Columbia, em abril de 1981, que abriu as perspectivas na utilização do espaço para fins civis e militares. O veículo, uma mistura de foguete com avião, foi apontado na ocasião como "a mais complexa máquina de voar jamais criada pelo homem". Um de seus principais diferenciais, além de ser renovável, era ter sido concebido para subir, descer, ziquezaguear e, ao final da jornada, virar um planador.

Dois anos depois, o Columbia já tinha um sucessor menos pesado e mais potente, o Challenger, que acabaria protagonizando um dos episódios mais trágicos da história da astronáutica. Aconteceu no dia 28 de janeiro de 1986, quando a nave recuperável realizava sua décima missão espacial e, pela primeira vez, trazia a bordo um cidadão comum, a professora Christa McAuliffe, de 37 anos. O voo durou apenas 73 segundos - e se espatifou nos céus devido a um vazamento de combustível. A explosão matou seus sete tripulantes.

O acidente paralisou o programa espacial da Nasa (agência espacial americana) por quase três anos, até o lançamento da nave Discovery, no dia 29 de setembro de 1988. Com o objetivo de garantir segurança máxima na missão, foram feitas várias mudanças na estrutura do ônibus espacial. Uma das principais reformas foi realizada nos foguetes propulsores de combustível sólido, cujo defeito provocou o desastre de 1986, para que eles suportassem uma pressão três vezes maior.

Um ano depois, foi lançado o ônibus espacial Atlantis, levando a bordo uma tripulação de cinco astronautas e a sonda Galileo - tida pelos especialistas como o "Rolls-Royce dos equipamentos espaciais" devido à precisão de seus instrumentos. A viagem do Atlantis seria curta, pois sua volta estava marcada para dentro de quatro dias, mas a missão era grandiosa: enviar a sonda rumo a Júpiter e à origem do sistema solar.

Em abril de 1990, a Nasa proporcionou outro marco na exploração do espaço, com o lançamento do telescópio Hubble a bordo do Discovery. O instrumento de observação, capaz de distinguir a chama de um palito de fósforo na Lua, é o mais potente equipamento do gênero já colocado no universo. Ele ainda está na ativa.

Na metade da década de 1990, uma missão inaugurou uma era de colaboração entre os antigos rivais na corrida espacial. Russos e americanos se encontraram a 392 quilômetros da superfície terrestre na acoplagem do ônibus espacial Atlantis, dos Estados Unidos, à estação orbital Mir, da Rússia, em um passo decisivo para a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), originalmente batizada de Alpha.

Três anos se passaram até que a Nasa lançasse o ônibus espacial Endeavour, que trazia em seu compartimento de carga o segundo módulo da futura estação orbital internacional. Os astronautas do veículo americano tinham a missão de capturar o módulo Zarya - lançado no espaço duas semanas antes por um foguete russo para servir como captador de energia e transmissor de comunicações da ISS - e nele acoplar o segundo módulo. Desde então, os ônibus espaciais fazem viagens para reabastecer a estação.

Mas os tempos de bonança estavam com os dias contados. Em 2003, uma nova tragédia voltou a pôr em dúvida a decisão de enviar astronautas para o espaço. No dia 1º de fevereiro, três dias após o aniversário de 17 anos do acidente com o Challenger, uma fissura na asa do Columbia fez com que a espaçonave se desintegrasse ao entrar na atmosfera, faltando apenas 16 minutos para o horário previsto de pouso. Todos os sete tripulantes, que haviam passado 16 dias em órbita, morreram.

Em agosto de 2005, a nave Discovery virou notícia mais uma vez. Pela primeira vez, um astronauta deixou uma nave para realizar consertos na parte externa de sua fuselagem, a fim de evitar um desastre semelhante ao que desintegrou o ônibus espacial Columbia. A "manutenção" consistiu na retirada de dois pedaços de 3 centímetros de comprimento do tecido isolante que fica entre as placas de revestimento térmico da nave, os quais se soltaram durante o lançamento do Discovery. Para isso, o americano Stephen Robinson teve de ficar preso pelos pés ao braço robótico da ISS, na qual a nave estava acoplada.

Fonte: Veja.com - Foto: Nasa/Divulgação

Justiça do Paraná manda TAM indenizar casal que perdeu voo de viagem de lua de mel

A empresa aérea TAM foi condenada a pagar indenização por danos morais e materiais, pelo Juízo da 1.ª Vara Federal de Curitiba, a um casal de Curitiba que teve a viagem de lua de mel comprometida. São R$ 5 mil por danos morais. Cabe recurso da decisão. Os recém-casados perderam o voo São Paulo/Maceió, no dia 11 de março de 2007, no Aeroporto de Congonhas, por causa de informações desencontradas apresentadas pelos funcionários da companhia aérea no aeroporto, segundo a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná.

A decisão da juíza substituta Tani Maria Wurster foi tomada no dia 16 deste mês, mas foi divulgada somente nesta segunda-feira. De acordo com os autos, na noite do embarque no painel do aeroporto constavam informações sobre o voo JJ3282 como "a confirmar".

Já os funcionários da TAM, quando o casal foi pedir informações, explicaram que o avião já havia partido 30 minutos antes. A juíza usou o Código de Defesa do Consumidor para dar a sentença. "As rés podem ser conceituadas como fornecedores, pois propiciam a oferta de serviços no mercado (transporte aéreo no caso da primeira e exploração comercial da infra-estrutura aeroportuária e de navegação aérea pela segunda - Infraero), enquadrando-se, assim, no conceito estabelecido pelo artigo 3.º do CDC", afirma a juíza na decisão.

A Infraero, segunda ré no processo, não foi condenada. Para provar o que disse, o autor da ação tirou fotografias do painel de controle aéreo no dia em que perdeu o voo. Às 22h01m e às 22h43m no painel eletrônico ainda constava para o voo JJ3282 como "a confirmar". As fotos foram usadas como prova no processo. Também foi feita uma reclamação na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na data do voo, às 22h37m. O horário de embarque era as 22h23m. O casal chegou a Congonhas, onde faria a conexão, com cinco horas de antecedência.

Após perder o voo, o autor teve que comprar novos bilhetes de embarque no valor de R$ 877,27. De acordo com a sentença, a TAM não assumiu a responsabilidade pelos transtornos gerados ao casal. A empresa foi condenada a ressarcir o valor pago pelos dois novos bilhetes e terá que pagar R$ 5 mil por causa de danos morais. A TAM ainda não se pronunciou.

Fonte: Portal RPC via O Globo

Piloto se despediu antes de cair no Caribe, indica gravação

Robert Mansell, o piloto de um bimotor que caiu no Mar do Caribe, se despediu ao pronunciar suas últimas palavras, de acordo com a gravação da caixa-preta publicada nesta terça-feira pelo jornal The Sun. Após dizer que havia perdido um dos motores, ele disse "até logo".

Mansell foi a única vítima do acidente. De acordo com a empresa para a qual ele trabalhava, Divi Divi Air, ele usou suas habilidades como piloto para salvar vidas. Além do piloto, outras nove pessoas estavam na aeronave. Mansell, 32 anos, bateu a cabeça e desmaiou.

Um dos passageiros ainda tentou retirá-lo, mas o aparelho acabou afundando com o piloto preso no cinto de segurança. O corpo de Mansell não foi recuperado. "Ele é um herói. Se não fosse um bom piloto, não teria conseguido salvar ninguém", disse a empresa, segundo a BBC.

Mansell estava a apenas cinco minutos de seu destino, a ilha caribenha de Bonaire, quando foi forçado a jogar o avião bimotor no mar. A ilha faz parte das Antilhas Holandesas e fica a 80 km da costa da Venezuela, de onde o bimotor havia saído momentos antes.

Fonte: Terra

Venezuela impede acesso a seu território de avião oficial colombiano

O governo de Caracas recusou o pedido de acesso a seu territória de um avião oficial colombiano enviado, nesta segunda-feira, em busca dos corpos de oito colombianos mortos na Venezuela, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores de Bogotá.

"Não compreendemos os motivos desta recusa, mas representa um fato extramemente grave. A chancelaria venezuelana informou a nossa embaixadora no país (Maria Luisa Chiappe) que o avião não poderia pousar no país", pelo que aguarda autorização na cidade colombiana de Cucuta, na fronteira.

A Colômbia examina, agora, a possibilidade de enviar um veículo até um ponto da estrada que liga os dois países, de onde os corpos poderiam ser transportados a território colombiano, segundo a fonte.

Os oito colombianos assassinados no sábado, de um total de dez (um venezuelano e outro peruano) faziam parte de um grupo de 12 pessoas, a maioria vendedores ambulantes, que foram sequestradas no dia 11 de outubro quando jogavam uma partida de futebol na localidade de Chururú, município Fernández Feo, no estado venezuelano de Táchira, na fronteira com a Colômbia.

Ainda não se sabe quem são os autores da matança, da qual sobreviveu um jovem colombiano, Manuel Júnior Cortés, que se recupera em um hospital de Caracas sob forte esquema de segurança.

A Colômbia acusa Caracas de manter laços com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Fonte: AFP

Arma capaz de derrubar avião é apreendida na Bahia

Uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas, capaz de derrubar até avião, foi encontrada dentro da mala de um passageiro que viajava de ônibus de São Paulo para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A apreensão foi feita nesta segunda-feira, pela Polícia Rodoviária Federal, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. A arma mede dois metros e pesa 90 quilos.

O passageiro Ivaldo Gomes, preso em flagrante, levava também outras armas, munição e drogas. As armas estavam dentro da mala de Ivaldo Gomes da Silva Filho, de 30 anos: duas pistolas, uma escopeta, munição e a metralhadora que chamou atenção da polícia.

Gomes disse à polícia que ia encontrar o receptador das armas na rodoviária de Natal, no Rio Grande do Norte, e que receberia R$ 3 mil pelo serviço. Ele levava na mala também maconha e cocaína.

Fonte: IBahia via O Globo

Pneu de avião estoura em aterrissagem no aeroporto de Porto Alegre

Um dos pneus de uma aeronave da empresa gaúcha NHT Linhas Aéreas estourou durante uma aterrissagem na tarde desta segunda-feira (26) e fechou o Aeroporto Internacional Salgado Filho por cerca de 15 minutos. Ninguém ficou ferido.

De acordo com informações da Infraero, o incidente impediu que a aeronave fosse conduzida pelo próprio piloto para o hangar da companhia. Assim, o avião permaneceu na pista e nenhuma outra aeronave pode pousar ou decolar por 15 minutos. A Infraero afirma que o fechamento não resultou em atrasos nos voos previstos para chegarem ou deixarem Porto Alegre.

Avião ficou na pista e impediu pousos e decolagens

Esse é o segundo incidente envolvendo aviões da NHT em menos de uma semana. Na última sexta-feira, um avião modelo LET-410 teve problemas quando pousava no Aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves, em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A aeronave apresentou falhas no trem de pouso. Os oito passageiros e os dois tripulantes não tiveram ferimentos.

Fonte: ClicRBS via O Globo - Foto: Diego Vara - Atualizado com a foto em 07/11/09 às 19:49

Queda de avião mata 5 em Belarus

Pequena aeronave caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2.

Autoridades da aeronáutica ainda investigam causas do acidente.


Destroços da aeronave de fabricação britânica, que caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2

Cinco pessoas morreram na queda de um pequeno avião nos arredores de Minsk, nesta segunda-feira (26), informaram as autoridades de Belarus.

O avião BAe-125-800, de fabricação britânica e com capacidade para oito passageiros, caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2, informou a agência de notícias russa "Interfax".

A aeronave fazia um voo particular entre Moscou e Belarus, e desapareceu dos radares de Minsk-2 às 21h35 (17h35, Brasília) de segunda-feira. As autoridades aeronáuticas investigam ainda.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: Sergei Grits/AP Photo