sábado, 13 de fevereiro de 2010

Há 65 anos a cidade de Dresden, na Alemanha, foi bombardeada pela aviação britânica e norte-americana

Manifestantes de esquerda e de direita se enfrentam em Dresden, na Alemanha.

Neonazistas fizeram protesto no aniversário do bombardeio da cidade.

Protesto de esquerda procurava impedir marcha da extrema direita.


Milhares de manifestantes formaram uma corrente humana em Dresden, na Alemanha, neste sábado (13) para impedir um protesto de neonazistas no aniversário de 65 anos do bombardeio da cidade pelos Aliados na 2ª Guerra Mundial.

A polícia estava a postos para impedir conflitos entre os dois grupos de manifestantes. Cinco helicópteros da polícia monitoravam a multidão.

Cerca de 5 mil partidários de extrema direita fizeram um protesto; a polícia não permitiu uma marcha por razões de segurança. Os neonazistas causaram polêmica ao comparar o bombardeio da cidade com o Holocausto e classificar seu protesto como de "luto".

Já do outro lado do rio Elba, cerca de 10 mil pessoas deram as mãos, formando uma corrente humana para proteger simbolicamente o centro reconstruído dos neonazistas.

Houve pequenos conflitos entre os grupos, com barricadas, fogo e um carro virado. Segundo a polícia, algumas pessoas tiveram ferimentos leves.

O Bombardeio

Três ondas de bombardeios por parte das forças britânicas e norte-americanas destruíram o centro da cidade de Dresden nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945.

Prédios em estilo barroco, construídos há séculos, foram destruídos.

O centro histórico foi reconstruído ao longo de décadas. A famosa igreja de Nossa Senhora, a Frauenkirche, que foi destruída, reabriu em 2005.

O total de mortos nos bombardeios não é certo; em 2008, um painel que estudou a questão estimou as mortes em cerca de 25 mil.

Estimativas anteriores eram de que os mortos nos bombardeios poderiam chegar a até 135 mil.

A igreja Frauenkirche depois do bombardeio, em 1945

A igreja Frauenkirche reconstruída, em Dresden, na Alemanha

Fonte: AP via G1 - Fotos: AP Photos / Matthias Rietschel (AP) / Tobias Schwarz (Reuters)

Mais sobre a defesa aérea a laser

O Boeing 747-400F, prefixo NC-135E, o "Big Crow", modificado para abater mísseis balísticos, voa a 40.000 pés


Legendas da imagem acima:

1) Telescópio dentro do nariz cria o foco para o disparo do feixe de laser nos mísseis

2) Local onde fica o disparador de laser. É feito de material avançado para reduzir seu peso

3) Beam control system (foto ao lado): calibra e controla o destino do feixe de laser e decide a intensidade do disparo

4) Estação de Gestão do Sistema

5) Ajuda a controlar o destino e decidir intervalo dos disparos


6) O feixe de laser enfraquece e destrói os mísseis


Esta sequência de imagens de infravermelho mostra um míssil explodindo ao ser atingido pelo disparo de laser feito a partir do Boeing





Imagens: Boeing / US Missile Defense Agency / US Air Force

EUA conseguem destruir míssil com raio laser

Os Estados Unidos anunciaram sexta-feira que testaram com sucesso um ultramoderno sistema de defesa baseado em um potente raio laser, modalidade de ação conhecida como energia dirigida. O feixe, que se propaga na velocidade da luz, é disparado de um avião adaptado, e é capaz de, em poucos minutos, perseguir, identificar e destruir mísseis inimigos.

Imagem em infravermelho liberada pelo Departamento de Defesa dos EUA mostra o laser aerotransportado da Agência de Defesa contra Mísseis destruindo seu alvo

O sucesso do primeiro teste foi divulgado pela Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA, na sigla em inglês). Em nota oficial, a agência informa que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira, no horário de Brasília), num campo marítimo de provas militares, na costa de Ventura, região central da Califórnia.

“A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contra mísseis balísticos, quando a Plataforma de Testes Aerotransportada a Laser destruiu, com sucesso, um míssil balístico em ascensão”, diz a nota.

O sistema é desenvolvido por empresas privadas – a Boeing é a principal delas – e pela própria MDA. O “laser de alta energia” é fornecido pela Northrop Grumman, e o sistema de disparo é desenvolvido pela enquanto a Lockheed Martin.

O equipamento é acoplado a um Boeing 747 Jumbo, adaptado especialmente para a empreitada. Imagens do avião já haviam sido publicadas em junho de 2007 no Slot, blog sobre aviação assinado pelo jornalista Marcelo Ambrosio, hospedado no JB online.

“O que mais chama a atenção nesse jato é o nariz avantajado. É dali que é emitido o feixe de laser de alta energia alimentado por Oxigênio e Iodo”, escreve Ambrosio

Teste inédito

O teste de sexta-feira foi o primeiro que, por meio da energia dirigida, atingiu um míssil balístico de combustível líquido em pleno voo. Em agosto, a arma a laser foi testada com sucesso contra outro tipo de míssil.

O objetivo da arma a laser, segundo a MDA, é deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem projéteis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estiverem em ascensão.

“O uso da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias”, explica a MDA.

Artefato destruído em dois minutos

Um míssil balístico de curto alcance foi lançado do mar, a partir de uma plataforma móvel. Em segundos, o Airborne Laser Testbed (ALTB) acionou seus sensores para detectar o artefato, e disparou um primeiro feixe de laser de baixa energia, cuja função é acompanhar a trajetória do míssil. Em seguida, outro feixe de baixa energia foi disparado para medir e compensar as alterações atmosféricas na região. O golpe final ocorreu quando o laser de alta energia (megawatt-class high energy laser) foi acionado em direção ao míssil, que entrou em colapso por superaqueciomento, causado pelo feixe.

Todo o processo, do lançamento à destruição do míssil, durou apenas dois minutos, tempo em que os motores do míssil ainda estavam “empurrando” o artefato.

Segundo a MDA, o teste de sexta-feira foi o primeiro a ser realizado contra um mússil balístico movido a combustível líquido, e lançado de uma plataforma marítima. Em fevereiro, a MDA realizou um teste, também com sucesso, abatendo um míssil balístico movido a combustível sólido. Após o teste de sexta-feira, outro míssil a combustível sólido também foi abatido.

Fonte: Jornal do Brasil - Foto: AFP/Getty Images

A onda dos Drones

Os drones, aviões de ataque e vigilância não-tripulados, são as armas do momento, cada vez mais usados em cenários de guerra no Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Os planos do Pentágono para estas temíveis aeronaves são um cenário de pesadelo.

Artigo de Nick Turse, TomDispatch

Predator B (YMQ-9A)

Grim Reaper

Num momento ouviu-se, vindo dos céus, o zumbido de um motor. No momento seguinte, numa manhã cedo na província afegã de Helmand, um míssil fez explodir uma casa, matando 13 pessoas. Dias depois, o mesmo gemido mecânico, cada vez mais familiar, precedia uma salva de dois mísseis que encontraram no seu caminho um edifício, na aldeia de Degan, no distrito tribal de Waziristão do Norte, no Paquistão, matando três.

O que antes não era reconhecido, os relativamente pouco frequentes assassinatos de suspeitos de militância ou de terrorismo nos Anos Bush, tornaram-se lugar-comum sob a administração Obama. E, desde que ocorreu, a 30 de Dezembro, um devastador ataque suicida praticado por um agente duplo jordaniano a uma base operacional avançada da CIA, no Afeganistão, os drones aéreos não-tripulados têm vindo a caçar pessoas na zona de guerra Af-Pak (Afeganistão-Paquistão), em tempo recorde. No Paquistão, um "número sem precedentes" de ataques - que mataram tanto guerrilheiros armados quanto civis - levou mais medo, raiva e revolta às áreas tribais, à medida que a CIA, com a ajuda da Força Aérea dos EUA, desencadeia a mais pública guerra "secreta" dos tempos modernos.

No vizinho Afeganistão, as aeronaves não-tripuladas, que durante anos foram em pequeno número e responsáveis principalmente por missões de vigilância, têm vindo a ser cada vez mais usadas para assassinar suspeitos de militância, como parte de uma mobilização de forças aéreas que ultrapassaram por larga margem o divulgado "crescimento" de forças terrestres atualmente em curso. E, no entanto, mesmo sendo sem precedentes em tamanho e alcance, o presente trovejar da guerra de drones é apenas o tiro de abertura de um conjunto de medidas e ações do Pentágono, com um planejamento de 40 anos, para criar frotas de sistemas aéreos não-tripulados hipersônicos (UAS), com tecnologia de ponta, altamente armados, cada vez mais autônomos, com uma poderosa visão periférica.

A onda atual

Os drones são as armas de vanguarda do momento e a próxima Quadrennial Defense Review- um esboço de 4 anos das estratégias, capacidades e prioridades a combater em guerras decorrentes e contra-ameaças futuras do Departamento da Defesa, prestes a ser publicado - vai refletir este tema. Como o Washington Post relatou recentemente, "os drones não-pilotados usados em missões de vigilância e ataque no Afeganistão e Paquistão são uma prioridade, com os objetivos de acelerar a compra dos novos drones Reaper e expansão dos voos dos drones Predator e Reaper até 2013".

O MQ-1 Predator - usado pela primeira vez na Bósnia e no Kosovo nos anos 90 - e o sua mais recente, maior e mortífero primo, o MQ-9 Reaper, estão agora a atacar com mísseis e a realizar bombardeamentos a um ritmo sem precedentes. Em 2008, foram relatados entre 27 e 36 ataques de drones provenientes dos EUA, como parte da guerra encoberta da CIA no Paquistão. Em 2009, existiram entre 45 e 53 ataques semelhantes. Nos primeiros 18 dias do mês de Janeiro de 2010, já ocorreram 11 ataques do gênero.

Entretanto, no Afeganistão, a Força Aérea dos EUA instituiu uma muito divulgada redução dos ataques aéreos pilotados, para diminuir as baixas civis, como parte da estratégia de contra-insurgência do comandante da guerra no Afeganistão, o general Stanley McChrystal. Porém, ao mesmo tempo, os ataques dos UAS aumentaram para níveis recorde.

A Força Aérea criou um sistema de comando e controlo global interligado para prosseguir com a sua guerra robô no Afeganistão (e como Noah Shachtman do blog "Wired Danger Room”, relatou, para acompanhar também a CIA nos seus ataques de drones no Paquistão). Provas disto podem ser encontradas nas bases dos EUA de alta tecnologia espalhadas pelo mundo, onde estão localizados os pilotos dos drones e outro pessoal que controlam as aeronaves, bem como o fluxo de dados que chegam delas. Estes locais incluem um armazém médico convertido na Base Aérea de Al-Udeid, uma instalação que vale mil milhões de dólares, situada no Qatar, onde a Força Aérea supervisiona secretamente a atual guerra de drones; os campos aéreos de Kandahar e de Jalalabad, no Afeganistão, que albergam fisicamente os drones; o centro global de operações é na Base Aérea de Nevada Creech, onde os "pilotos" da Força Aérea comandam as drones por controlo remoto, a milhares de quilômetros de distância; e - talvez mais importante - na Base da Força Aérea de Wright-Patterson, um complexo de perto de 20 quilômetros quadrados, em Dayton, no Ohio (tendo este nome em memória dos dois irmãos naturais da cidade que inventaram o voo a motor, em 1903). Este é o local de onde vêm as contas da atual onda drone - assim como de um número limitado de ataques no Iêmen e na Somália - que aí chegam e são, literalmente, pagas.

Nos últimos dias de Dezembro de 2009, de fato, o Pentágono passou dois cheques para garantir que as operações não-tripuladas envolvendo o MQ-1 Predator e o MQ-9 Reaper continuem a toda a velocidade em 2010. O 703º Esquadrão de Sistemas Aeronáuticos, localizado na Base de Wright-Patterson, assinou um contrato de 38 milhões de dólares com o gigante do armamento Raytheon, para apoio logístico aos sistemas de alvo e mira de ambos os drones. Ao mesmo tempo, o esquadrão realizou outro negócio no valor de 266 milhões de dólares com a mega-companhia de armamento General Atomics, que fabrica as drones Predator e Reaper, para fornecer serviços de gestão, apoio logístico, reparações, manutenção de software e outras funções para ambos os programas drone. Os dois negócios essencialmente asseguram que, nos anos vindouros, o impressionante aumento de operações drone irá continuar.

Estes contratos, todavia, são apenas pagamentos iniciais numa forte mobilização drone, com o objetivo de prosseguir as operações não-tripuladas, enfim, durante décadas.

Onda Drone: Vista a longo prazo

Em 2004, a Força Aérea podia pôr apenas um total de cinco patrulhas aéreas de combate drone (CAP) - cada uma contendo quatro veículos aéreos - sobre os céus das zonas de guerra americanas, com prontidão imediata. Já em 2009, esse número subiu para 38, um aumento de 660%, de acordo com a Força Aérea. Da mesma forma, entre 2001 e 2008, as horas de cobertura de vigilância para o Comando Central dos EUA, abrangendo as zonas de guerra iraquiana e afegã, bem como a paquistanesa e a iemenita, mostraram um estrondoso aumento de 1431%.

Entretanto, as horas de voo rebentaram a escala. Em 2004, por exemplo, os Reapers, tinham começado a fazer-se notar: voaram 71 horas no total, de acordo com os documentos da Força Aérea; em 2006, esse número tinha aumentado para 3.123 horas; e no ano passado foram 25.391 horas. Este ano, os projetos da Força Aérea que combinam horas de voo de todos os drones - Predators, Reapers e RQ-4 GlobalHawks desarmados - irão exceder as 250 mil horas, mais ou menos o número total de horas de voo de todos os drones da Força Aérea no período de 1997-2007. Em 2011, espera-se que a barreira das 300 mil horas por ano seja ultrapassada pela primeira vez, e depois disso, o céu é o limite.

Mais tempo de voo irá, sem qualquer dúvida, significar mais mortes. De acordo com Peter Bergen e Katherine Tiedemann, do think tank "New America Foundation", de Washington: nos Anos Bush, de 2006 a 2009, houve 41 ataques drone no Paquistão que mataram 454 militantes e civis. No ano passado, sob a Administração Obama, houve 42 ataques que deixaram sem vida 453 pessoas. Um relatório recente do Institute for Peace Studies paquistanês - uma organização de pesquisa independente que localiza problemas de segurança, situada em Islamabad - afirma que houve um número ainda maior, 667 pessoas (sendo a maioria deles civis) mortas pelos ataques drone dos EUA, no ano passado.

O planejamento de 40 anos

No que concerne à onda drone, os anos de 2011-2013 são apenas o horizonte mais próximo. Enquanto, à semelhança do Exército, a Marinha trabalha na sua futura capacidade de guerra com drones - no ar, sobre a água e até sob esta - a Força Aérea está envolvida em impressionantes níveis de planejamento futurista de guerra robótica. Apontam para um futuro anteriormente apenas imaginado em filmes de ficção científica como a saga do "Exterminador Implacável".

Como ponto de partida, a Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa, ou DARPA, a instituição de pesquisa dos céus do Pentágono, aprofunda radicalmente os melhoramentos no projeto Gorgon Stare com um "Sistema de Vigilância de Infravermelhos Terrestre em Tempo Real, Permanente e Autônomo (ARGUS-IR)". Na obtusa linguagem de pesquisa e desenvolvimento militar, este sistema vai, de acordo com a DARPA, fornecer "uma extensa área de videovigilância, em tempo real, com alta resolução que permitirá às forças conjuntas manter áreas críticas de interesse sob constante vigilância, com um elevado nível de precisão e localização de alvos" através de nada menos que "130 canais de vídeo 'ao estilo Predator' conduzidos à distância, capazes de fazer monitorização em tempo real e com capacidade de alerta reforçada durante as horas noturnas".

Traduzindo, isto significa que a Força Aérea irá ficar literalmente inundada por informação de vídeo de futuros campos de batalha; e cada "avanço" desde tipo dá azo ao amontoamento de informação na rede informática mundial, nos sistemas e no pessoal capaz de receber, monitorizar e interpretar a corrente de dados captada a partir de olhos digitais distantes. Tudo isto, como é evidente, é especificamente orientado para a "localização do alvo", ou seja, marcar pessoas numa parte do globo para que os americanos noutra parte possam vê-los, localizá-los e, em muitos casos, matá-los.

Para além dos sensores e dos sistemas de tecnologia de ponta como o ARGUS-IR, a Força Aérea tem uma visão a longo prazo para o modo de fazer guerra com drones, sendo que ainda está no princípio dos princípios da sua concretização. Aos Predators e Reapers veio agora juntar-se no Afeganistão um novo, previamente secreto drone, um "sistema aéreo não-tripulado de baixa observação", avistado pela primeira vez em 2007, e apelidado de "Besta de Kandahar", antes de os observadores terem a certeza do que realmente era. Sabe-se agora que é obra da Lockheed Martin, um veículo aéreo não-tripulado, o RQ-170 - um drone que a Força Aérea diz que foi projetado para "apoiar diretamente as necessidades do comando de combate de obter informações secretas, de vigilância e reconhecimento para localizar alvos". De acordo com fontes militares, o aerodinâmico avião furtivo de vigilância foi escolhido para substituir o antiquado avião-espião Lockheed U-2, utilizado desde os anos 50.

Nos anos vindouros, o RQ-170 está escalado para entrar nos céus das "próximas guerras" americanas, numa frota de drones com sempre renovadas e mais sofisticadas capacidades e poderes destrutivos. Olhando para o futuro pós-2011, o general David Deptula vê a necessidade essencial, de acordo com um relatório da AviationWeek, de "ataque de [reconhecimento e] precisão de longo alcance” - isto é, mais olhos que observam os céus de longe e mais letais.

No horizonte, e dentro do que era, até recentemente, apenas uma fantasia de cinema, a Força Aérea prevê uma vasta panóplia de aeronaves não-tripuladas, que vão de minúsculos robôs semelhantes a insetos, a enormes aviões não pilotados do "tamanho de petroleiros". Cada um irá ser escalado para funções específicas de guerra (ou pelo menos é o que os sonhadores da Força Aérea imaginam). Os drones de tamanho nanométrico, por exemplo, serão especializadas em reconhecimento no interior de edifícios (são pequenos o suficiente para voar por uma janela ou entrar em condutas de ventilação) e executar ataques letais, comprometer e desativar computadores com cyber-ataques, e aglomerar-se como faria um grupo de abelhas zangadas, por sua própria vontade.

Ligeiramente maiores, mas ainda de pequena escala, Sistemas de Pequenas Aeronaves Tácticas Não-tripuladas (STUAS) devem atuar como "transformers" - alterando a sua forma para lhes permitir voar, arrastar-se e usar capacidades sensoriais não-visuais. Estes podem servir de sentinelas, ser usados como aparelhos contra-drone, fazer vigilância e levar a cabo ataques letais.

Para, além disto, a Força Aérea prevê a existência de drones de pequena e média dimensão, do tamanho de "caças", com capacidades de combate letais que envergonhariam a atual frota aérea UAS. Os Reapers atuais de média dimensão estão preparados para ser substituídos pela próxima geração de drones MQ-Ma que irão ser "capazes de autonomia parcial, ligados à rede mundial, prontos para todos os estados de tempo, com capacidades de manter guerra eletrônica (EW), CAS [apoio aéreo em proximidade], ataque e multi-INT [múltiplos serviços de informação secreta], ISR [serviços de informação secreta, vigilância e reconhecimento] na plataforma de missão". A linguagem pode não ser elegante, muito menos compreensível, mas se estas futuras aeronaves de combate de fato se tornarem operacionais, não irão apenas enviar os restantes pilotos do "TopGun" para os chuveiros, mas ainda pôr de parte os operadores humanos de drones de amanhã, que, se tudo correr como planejado, terão cada vez mais menos funções. Ao contrário dos drones de hoje, que têm de levantar voo e aterrar com orientação humana, o MQ-Ma será completamente automatizado e os operadores do drone estarão lá simplesmente para monitorizar a aeronave.

Finalmente, talvez daqui a 30 ou 40 anos, o drone MQ-Mc conseguiria incorporar todos os avanços tecnológicos da linha MQ-M, sendo eficaz em todas as esferas, desde combates aéreos a outras aeronaves a defesa aérea com mísseis. Com esta tecnologia, virão, obviamente, novas políticas e doutrinas. Nos anos próximos, a Força Aérea pretende realizar todas as decisões de políticas em relação ao programa drone, abrangendo tudo, desde obrigações contratuais a sistemas automáticos de alvo e mira-decisão - assassinatos robóticas sem mão humana. Este último extremo e controverso desenvolvimento está já previsto como uma possível realidade pós-2025.

2047: O que é velho é novo outra vez

O ano de 2047 é a data limite para o Santo Graal da Força Aérea, o clímax para este planejamento de longo prazo para entregar os céus ao sistema de guerra drone. Em 2047, a Força Aérea pretende dominar os céus com os drones MQ-Mc e os drones "especiais" super-rápidos e hipersônicos para os quais ainda não existe tecnologia viável nem inimigos com programas e sistemas ou capacidades equiparados. Apesar de tudo, a Força Aérea está determinada a fazer destes sistemas super-velozes e caçadores-assassinos uma realidade até 2047. "Os materiais e tecnologia de propulsão que possam aguentar as extremas temperaturas exigidas provavelmente levarão perto de 20 anos a desenvolver. Esta tecnologia será a próxima geração de game-changer do ar. Deste modo, a questão de dar prioridade à fundação do desenvolvimento de tecnologia específica não devia esperar até à necessidade de emergência crítica de COCOM [comando de combate]," diz o "Plano de Combate" UAS de 2009-2037, da Força Aérea.

Se alguma coisa der frutos semelhantes aos sonhos da Força Aérea, o "jogo" será radicalmente modificado. Por 2047, não se sabe dizer quantas drones voarão sobre quantas cabeças em quantos locais do planeta. Não se sabe dizer quantos milhões ou bilhões de horas de voo terão sido voadas, ou quantas pessoas, em tantos países terão sido mortas por controlo remoto, pela queda de bombas, disparo de mísseis, pelo juiz, júri e assassino: o sistema drone.

Há apenas uma dúvida. Se os EUA ainda existirem na sua presente forma, e, da mesma maneira ainda tiverem um Pentágono em funcionamento do mesmo gênero, um novo plano já estará em bom andamento para criar tecnologias bélicas para 2087. Por essa altura, em ainda mais locais, as pessoas irão viver lado a lado com os drones de guerra que agora preocupam habitantes de sítios como a aldeia de Degan. Mais pessoas ainda saberão que os sistemas aéreos não-tripulados equipados com bombas e mísseis voam pelos seus céus.

Por essa altura, não haverá tão-pouco o som proveniente do míssil que pode entrar subitamente na casa do vizinho.

Para a Força Aérea, tamanha prospectiva é coisa de sonho, um futuro brilhante para os letais não-tripulados e hipersônicos drones; para o resto do planeta, é um potencial pesadelo em relação ao qual pode não existir volta a dar.

Nick Turse é o editor associado do TomDispatch.com e vencedor do Prêmio Ridenhour 2009 na categoria de "Reportorial Distinction", bem como James Aronson no Prêmio para Jornalismo Social e de Justiça. O seu trabalho apareceu no Los Angeles Times, The Nation, In These Times, e, regularmente para o TomDispatch. Turse é atualmente da Universidade Central de Nova York. É autor de O Complexo: De que forma os militares invadem a nossa casa (Metropolitan Books). O seu website é NickTurse.com.

Este artigo foi condensado pela redação do Esquerda.net. Tradução de João Tiago dos Santos Mira Branco - Fotos: General Atomics Photo

Astronautas fazem nova saída ao espaço para modernizar a ISS

Dois astronautas do ônibus espacial Endeavour sairam neste sábado pela segunda vez ao espaço para completar os trabalhos de reforma em uma plataforma da Estação Espacial Internacional (ISS).

Bob Behnken e Nicholas Patrick entraram nas últimas horas de sexta-feira no módulos 'Tranquility' e na cúpula de observação 'Cupola', cujas janelas deverão ser abertas na terça, proporcionando assim a primeira visão panorâmica espetacular da Terra.

Os dois astronautas concluíram com êxito nesta sexta a primeira das três saídas orbitais da missão de 13 dias destinada a modernizar ISS.

Behnken e Patrick trabalharam durante seis horas e 32 minutos, quando começaram a instalar os módulos Tranquility e Cupola.

O 'Tranquility' terá o sistema de suporte de vida mais sofisticado instalado até agora no espaço, incluindo um sistema de saneamento e controle atmosférico, assim como um compartimento de banheiros para a tripulação.

'Cupola', com seis janelas laterais e uma central, todas elas com obturadores de proteção contra micrometeoritos, oferecerá uma vista incomparável da Terra para os moradores da ISS.

Também terá uma função chave com sua estação de trabalho robotizada, de onde serão controladas as operações de manutenção da ISS e a instalação de outras estruturas no futuro.

Este foi o último lançamento noturno de um ônibus espacial. A NASA aposentará sua frota de três ônibus espaciais no final deste ano, após outros quatro voos programados.

Fonte: AFP - Foto: NASA

Atraso de voos no Carnaval é maior do que durante apagão aéreo

Movimento deve aumentar 2% no carnaval, em relação ao ano passado

O número de voos atrasados nos aeroportos de Congonhas (SP), Confins (BH) e Santos Dumont (RJ), na véspera de Carnaval, foi maior do que o registrado durante o apagão aéreo em 2007. Dos 507 voos agendados, 237 - índice de 46,7% - não saíram na hora marcada.

Até o fim da noite de sexta-feira, em Congonhas, 54,9% dos voos atrasaram. No país, esse índice foi de 29,2%, segundo a Infraero. O problema teria se concentrado no check-in da empresa Gol Linhas Aéreas, em virtude de uma queda no sistema.

Dos 612 voos previstos até as 9h deste sábado (13), início do carnaval, 119 atrasaram mais de meia hora (o equivalente a 19,4% do total) e 18 foram cancelados (2,9%). Os números fazem parte de balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Em Belém, seis voos sofreram atrasos e nenhum foi cancelado nesse período. Em Belo Horizonte, no aeroporto da Pampulha, houve registro de um atraso e um cancelamento. No terminal Tancredo Neves, também na região da capital mineira, foram seis atrasos e nenhum cancelamento.

Em Florianópolis, duas operações ocorreram fora do horário. Em Goiânia, apenas um voo teve esse tipo de problema e, no Recife, quatro. Nos três terminais, não houve cancelamentos. Em Salvador, a empresa afirma que houve 13 voos atrasados e três cancelados.

Ainda de acordo com a Infraero, a expectativa é que haja aumento de 2% no movimento nos aeroportos em relação ao mesmo feriado do ano passado.

Fonte: Débora Iankilevich (jornale.com.br)

EUA aprovam a aliança entre a British Airways e a American Airlines

O governo americano autorizou neste sábado a expansão da aliança entre as companhias aéreas British Airways e a American Airlines, recomendando concessões mínimas para que a transação não afete a concorrência nos voos transatlânticos.

Fonte: AFP via G1

Portugal: avião que caiu em aeroporto de Tires tinha sido sequestrado por um ex-militar

O avião que caiu ontem no aeródromo de Tires tinha sido desviado por um ex-militar que queria levar o avião até Espanha.

O ex-militar havia disparado contra um vizinho em Portalegre e acabou por se suicidar após a queda da aeronave. Dos três outros ocupantes, dois saltaram de para-quedas, ainda em voo. O piloto saltou do aparelho, mal ele tocou em solo.

O homem entrou no aeródromo de Évora, estacionou o carro e aproximou-se do avião fingindo ser fotógrafo.

De arma em punho, obrigou o piloto e dois instrutores de salto a entrar no avião. Durante o voo disse que queria ir para Espanha, mas o piloto acabou por se dirigir para Tires. Perto de Lisboa, ameaçou os dois instrutores e obrigou-os a saltar do avião.

O piloto, de nacionalidade sueca, ainda tentou tirar a arma ao sequestrador. Já perto da pista, cortou o combustível e lançou a aeronave para o chão.

Assistiram à queda várias pessoas, nomeadamente os alunos do curso de pilotagem do aeródromo de Tires.

Quando o INEM chegou, encontrou o ex-militar em parada respiratória, acabando por falecer no local. O carro que o sequestrador deixou em Évora ardeu poucos minutos depois do avião ter decolado.

A Polícia Judiciária está investigando as causas do incêndio.

A aeronave sequestrada que caiu era o Pacific Aerospace 750XL, prefixo D-FGOJ, registrada para a empresa GoJump Gransee.

Fontes: SIC (Portugal) / ASN - Foto: Agência Lusa

Trip vai pousar em Santa Catarina

Sexta maior companhia aérea do país aguarda aprovação da Anac para iniciar atividades no Estado

O voo da Trip Linhas Aéreas, que deve começar a operar em março, sairá às 6h do Aeroporto de Navegantes rumo a Joinville e São Paulo. O horário foi divulgado no site da companhia, junto com os preços previstos para as viagens. A passagem de Navegantes para Guarulhos (SP), por exemplo, custará a partir de R$ 149,90 (veja tabela acima).

Até o fim deste mês, Santa Catarina deve contar com os serviços de mais uma companhia aérea. A Trip aguarda a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer os primeiros voos no Estado. A estrutura de check-in e vendas de passagens foi montada no saguão do Aeroporto de Joinville e, em breve, deve ser instalada no Aeroporto de Navegantes.

Por enquanto, não dá para voar com a Trip no Estado. Apesar de a empresa já ter divulgado as informações no site, a Anac ainda não autorizou os voos. A previsão é de que isso ocorra no fim deste mês. A companhia confirma que ainda não recebeu a permissão, mas já está providenciando as estruturas nos aeroportos do Estado.

Empresa atende 75 cidades no Brasil

A Trip, sexta maior companhia aérea do país, está em fase de expansão. Atualmente, a empresa tem uma frota de 26 aviões e voa para 75 cidades em todo o país. Tem aproximadamente 1,40% do mercado, ficando atrás da TAM, Gol, Webjet, Azul e OceanAir.

Fundada há 11 anos, com sede em Campinas (SP), é uma das companhias que mais cresce no mercado nacional.

Os últimos dados mostram que o número de passageiros transportados da empresa aumentou, em média, 45%. O movimento de todas as companhias que fazem voos domésticos cresceu 13,5%

Fonte: Jornal de Santa Catarina

27 propostas para construir o aeroporto de Jericoacoara (CE)

Os dois lotes da licitação destinados à construção do Aeroporto de Jericoacoara somam R$ 60,9 milhões

Em aproximadamente 20 dias a Secretaria de Turismo do Estado (Setur) estima que será anunciado o resultado da 1ª fase da licitação do Aeroporto de Jericoacoara, no litoral Norte do Ceará. Vinte e sete propostas de 12 consórcios e 15 empresas, sendo dez de fora do Estado, foram entregues ontem Comissão Central de Concorrências da Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com a coordenadora de projetos especiais da Setur, Olga Valéria Barbosa, para agilizar a primeira fase do processo, que se resume na análise documental de cada proposta, será feito um mutirão na própria PGE envolvendo técnicos da Setur e do Departamento de Edificações e Rodovias (DER). O passo seguinte é a devolução do processo para a Comissão de Licitação da PGE, que divulgará os resultados em sessão pública a ser marcada. Depois da divulgação, as empresas que assim desejarem terão cinco dias úteis para recorrerem da decisão. A Comissão terá o mesmo prazo para se pronunciar sobre os pleitos.

Ontem pela manhã, na PGE, foram apresentadas 13 propostas específicas para o lote um, nove exclusivamente para o lote dois e mais cinco compreendendo os dois lotes. Conforme a coordenadora da Setur, mesmo o processo licitatório sendo aberto à empresas de todos os portes, o lote maior (1), orçado em R$ 51,99, foi alvo de propostas de grandes empresas, já que se trata de construção pesada, envolvendo pista de pouso e decolagem, pátio do estacionamento e pista de táxi.

O lote 2, no valor de R$ 8,92 milhões, é mais acessível para empresas de menor porte, por se tratar da edificação do terminal de passageiros e Secinc. Para Marcus O´Grady, gerente comercial da cearense Mercurius Engenharia, a obra do aeroporto de "Jeri" é um marco para qualquer empresa do setor. A Mercurius está concorrendo pelo Lote 2.

A Pavotec Pavimentação e Terraplanagem Ltda., integrante de consórcio com a Construtora Ourivio S/A, aposta na experiência em obras realizadas para DER, Dnit para vencer a licitação. Segundo o engenheiro Cesar Romero Arantes, a proposta de preço apresentada pela Pavotec para o lote 1 será mais competitiva do que a das outras concorrentes. A goiana Geosolo Engenharia, que forma consórcio com a construtora Três Irmãos Engenharia, apresentou propostas para os dois lotes.

Fonte: Diário do Nordeste

União Europeia: Scanners corporais em aeroportos podem ajudar combate ao terrorismo

O comissário de Transportes da União Europeia (UE), Siim Kallas, assegurou nesta sexta-feira que os scanners corporais já foram testados em alguns aeroportos e acrescentou que os fiscais de segurança "acham que são adequados" e que podem representar "um acréscimo" na luta contra o terrorismo.

Kallas concedeu entrevista coletiva junto a José Blanco López, ministro de Fomento da Espanha, país que exerce a Presidência da UE neste semestre.

A entrevista foi concedida em La Coruña (Espanha) ao final da reunião informal na qual uma dezena de ministros da UE e de outros países europeus debateram medidas para aumentar a segurança nos aeroportos.

Ao informar à imprensa sobre o resultado da reunião ministerial, López explicou que Bruxelas estudará o respeito ao "direito à intimidade" e outros aspectos legais antes de propor em junho a adoção de medidas conjuntas sobre a implantação dos scanneres.

Segundo o ministro, será elaborado um relatório relativo a essas tecnologias, que deverá ficar pronto em abril próximo e servirá de base para a proposta de "regras comuns" europeias que fará a Comissão no Conselho de ministros de Transporte, em julho próximo.

A decisão de elaborar um relatório obedece às reservas de vários países sobre estes aparelhos, entre eles Alemanha e França, após o atentado frustrado em um voo entre Amsterdã e Detroit (EUA) em 25 de dezembro passado.

Na ocasião, um passageiro tentou destruir o avião acendendo um pó explosivo que não foi detectado no aeroporto holandês de Schiphol.

O titular de Fomento da Espanha disse que a normativa de uso deverá obrigar a "destruição das imagens" recolhidas pelos scanners - nos quais se veem os corpos praticamente nus -, a "formação do pessoal encarregado do controle de passageiros ou a proibição de controles seletivos por razões de raça, gênero ou outro".

O comissário europeu Kallas afirmou que a Comissão Europeia examinará questões relativas à "privacidade" ou aos "direitos" dos passageiros, para depois apresentar o relatório. No entanto, ele disse que todos concordam com a necessidade de adotar "normas comuns".

Kallas citou Holanda, Reino Unido, Itália, França e Finlândia entre os países-membros do bloco que já dispõem ou disporão de scanners para testes.

"Não deveríamos debater questões unicamente em nível emocional nem demonizar as novas tecnologias", disse Kallas. Em sua opinião, "o terrorismo se desenvolve e se adapta e nós devemos fazer o mesmo".

O estudo terá também em conta a colocação de alguns países sobre a possibilidade de implantar os scanners "primeiro para os voos transatlânticos e posteriormente no resto de aeroportos que não tivessem voos transatlânticos", disse López.

Além disso, ele ressaltou que será examinado o impacto econômico da proposta, já que se trata de uma tecnologia muito cara.

Questionado sobre se a UE está sob pressão de Washington e se Bruxelas está disposta a atuar como no caso do controle sobre transferências bancárias frente a eventuais redes terroristas, Kallas indicou que "está fora de questão crer que quando os EUA dizem algo, nós em seguida fazemos o que diga".

Nesse sentido, López assegurou que recentemente se reuniu com a secretária dos EUA sobre Segurança Interior, Janet Napolitano, e "em nenhum momento colocou o tema da segurança e o tema das sugestões para fazer frente à ameaça terrorista como forma de imposição".

O ministro ressaltou que "não trata de seguir atrás de ninguém, mas de encontrar um caminho e uma resposta a uma ameaça". Por isso, sentenciou: "todos estamos ameaçados. Se não assumirmos o desafio e a resposta global, nos equivocaremos como União Europeia".

López acrescentou que a Comissão deverá fazer propostas para reforçar a segurança aérea, mas reconheceu que deverá analisar mais a fundo os assuntos que suscitaram "inquietação".

O ministro assinalou que a intenção dos países da UE é "buscar mecanismos que sejam mais eficazes do ponto de vista da segurança e ao mesmo tempo gerem menos inconvenientes para os cidadãos".

Fonte: EFE via EPA

TAM tem voo entre Porto Alegre e Montevidéu com Pluna

A TAM oferece a seus clientes o novo voo direto que liga Porto Alegre a Montevidéu, capital do Uruguai, operado pela sua parceira uruguaia Pluna desde o dia 10 de fevereiro. As duas companhias ampliaram acordo de compartilhamento de voos (codeshare) firmado em novembro de 2008, que agora permite à Tam vender, com o código compartilhado JJ*, assentos nos modernos jatos Bombardier CRJ 900 NextGen, de 90 lugares, operados pela Pluna nessa nova rota.

Numa primeira fase, a Pluna vai operar seis frequências por semana. De terça-feira a domingo, comercializados pela Tam com o código JJ* 8394, os voos partirão do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino ao Aeroporto Internacional de Carrasco, no departamento de Canelones, próximo a Montevidéu.

No sentido inverso, de Montevidéu a Porto Alegre, os voos serão realizados de segunda a sexta e domingo e serão vendidos pela Tam com o código JJ* 8395. A partir de abril deste ano, os voos serão diários.

O vice-presidente Comercial e de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco, afirma: "A ligação aérea direta da capital do Uruguai com a do Estado do Rio Grande do Sul por meio da ampliação da parceria com a Pluna faz parte da nossa filosofia do "Espírito de Servir", de oferecer voos da melhor conveniência para nossos clientes".

O diretor de Projetos Comerciais da companhia uruguaia, Roberto Luiz, assinala: "Para a Pluna, a ampliação do acordo é uma demonstração da confiança mútua que construímos, atendendo os passageiros da Tam e consolidando uma aliança com grande potencial para oferecer mais e melhores serviços nos mercados das duas empresas".

Fonte: Mercado & Eventos

Julio Perotti assume interinamente comando da Webjet

A Webjet distribuiu comunicado informando que o executivo Julio Rudge Perotti, com larga experiência no setor aéreo, assumiu hoje, interinamente, a presidência da Webjet Linhas Aéreas, em substituição a José Wagner Ferreira que entregou seu cargo na quinta-feira (11) à noite com pedido demissionário junto ao grupo empresarial que comanda a companhia aérea.

“Continuidade da linha de gestão, com foco nas estratégias de low cost, concentradas no ganho de eficiência e na busca permanente de redução de custos, sem penalizar qualidade e pontualidade, são minhas prioridades à frente da Webjet”, esclarece o executivo. Julio Rudge Perotti é paulista, formado pela Academia da Força Aérea, tem 44 anos, é casado e tem três filhos.

Formado em 1986, como oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), Perotti chefiou o Destacamento de Proteção ao Voo de São José dos Campos (SP), onde participou da reestruturação do espaço aéreo brasileiro. Também nessa época, administrou o Aeroporto de São José dos Campos, participando de sua transferência para a administração da Infraero. Perotti integrou a equipe da diretoria geral do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), colaborando em projetos dos vários institutos do CTA.

Julio Perotti deixou a FAB quando o governo federal abriu a operação de novas companhias regionais no mercado. Já atuando na aviação civil, consultou e participou da implantação, certificação, administração e operação de várias empresas brasileiras, entre elas, Passaredo Transportes Aéreos, TRIP e BRA.

Como consultor do Grupo CVC, desde o final de 2004, o especialista em qualidade de serviços aeronáuticos iniciou o projeto de implantação de uma companhia aérea, o que resultou na compra da Webjet. Desde maio de 2007 ocupava a vice-presidência de operações da Webjet, e foi responsável pela reestruturação e capacitação técnica da empresa, gerindo as áreas de Operações, Manutenção e Suprimentos da companhia. Perotti era o responsável, ainda, por todos os contratos internacionais da empresa.

“Todas as decisões desta companhia seguem diretrizes emitidas pelos controladores, a partir das estratégias definidas e aprovadas pelo conselho. À frente da Webjet, darei sequência ao trabalho brilhantemente iniciado pelo Wagner Ferreira, com foco na popularização da aviação no mercado nacional”, ressalta Perotti.

Fontes próximas à direção do grupo comandado por Guilherme Paulus indicam que é muito provável a confirmação de Perotti em definitivo como novo presidente. A Webjet poderá vir a ser negociada proximamente, pois desperta a atenção de empresas internacionais interessadas em ingresso no mercado da aviação comercial brasileira.

Fonte: Brasilturis

Passageiros de ônibus que interliga aeroportos em SP são assaltados

Assaltantes embarcaram em coletivo que deixou Cumbica às 9h de ontem (12).

Foram roubados todos os pertences, como notebooks, e valores.




Um ônibus que faz a interligação entre os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi assaltado na manhã desta sexta-feira (12), de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

Ao menos 35 pessoas, entre passageiros e tripulantes de diversos voos recém-chegados, teriam subido no coletivo, que deixou Cumbica por volta das 9h.

Segundo a secretaria, em um determinado ponto da Dutra, dois passageiros do ônibus anunciaram o assalto e ordenaram que o motorista parasse. Nesse momento, um terceiro assaltante embarcou no veículo. O ônibus seguiu viagem, saiu da Dutra e entrou na Rodovia Ayrton Senna. Em seguida, fez um desvio e voltou para a Dutra no sentido Rio de Janeiro.

Os assaltantes pediram que o ônibus parasse novamente e que as cortinas fossem fechadas. Nesse momento, foram roubados todos os pertences, como notebooks e câmeras, e valores dos passageiros, que ainda sofreram tapas, socos e coronhadas dos criminosos.

Fonte: G1

Ativista volta para China após acampar em aeroporto

Feng Zhenghu, ativista chinês que passou mais de três meses acampado dentro de aeroporto no Japão, chegou hoje na China. Feng acampou no Aeroporto Internacional Narita, onde ele ficou do início de novembro até a semana passada, em protesto pela recusa chinesa em permitir sua entrada no país.

O ativista chinês Feng Zhenghu mostra o seu passaporte e o cartão de embarque antes de partir para Xangai

Feng deixou a China em abril, para visitar o filho, um universitário no Japão. Quando tentou voltar em junho, porém, não obteve permissão das autoridades chinesas, apesar de seus documentos estarem em ordem. Em janeiro, funcionários chineses se encontraram com ele no aeroporto onde estava vivendo, em Tóquio, e anunciaram que o escritor poderia voltar.

Policiais escoltaram o homem desde o aeroporto de Xangai, primeiro para um almoço e depois para casa. "Eu estou tão feliz de voltar para casa", disse Feng a repórteres na entrada de seu apartamento, no norte de Xangai. "Voltar para casa é um direito básico de qualquer cidadão."

O retorno do ativista para a China ocorreu após oito tentativas, desde junho, quando autoridades locais recusaram sua volta. Um escritor e ativista pelos direitos humanos, Feng enfureceu o governo local ao apoiar protestos de estudantes e acusar autoridades por delitos.

Fonte: Agência Estado via Estadão - Foto: Koji Sasahara/AP Photo

Aeroporto de Várzea Grande (MT) receberá R$ 88 milhões em investimentos; obras iniciam em abril

Está marcado para abril a retomada da reforma do terminal de passageiros do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, Mato Grosso, que contará com R$ 85,26 milhões para projetos e obras, além de R$ 3 milhões para recapeamento da segunda pista de pouso e decolagem. A conclusão da reforma do terminal está prevista para julho de 2013, o mesmo ano da Copa da Confederações, evento que antecede o mundial.

De acordo com a senadora Serys Marli Slhessarenko, que recebeu a informação da presidência da Infraero, a reforma não será importante somente para o evento esportivo, mas para os mato-grossenses que necessitam do aeroporto.

Estes são os chamados legados que a Copa do Mundo de 2014 deixará para Mato Grosso, segundo alguns interlocutores. "Você sabe que uma coisa é a elaboração do projeto e a outra é o projeto começar", lembrou a senadora sobre a burocracia que afeta a aplicação do que é planejado. Ontem, o ministro do Esporte Orlando Silva afirmou que as obras estão aquém do desejado e pediu pressa as cidades-sede.

O trabalho de recapeamento da pista não será feito por uma empresa privada, mas pela Diretoria de Engenharia do Exército Brasileiro e tem a previsão de conclusão para julho deste ano, cerca de 4 meses.

Em outubro do ano passado, o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barboza, visitou Mato Grosso e anunciou os investimentos no aeroporto. Na época, ele havia destacado que o dinheiro chegaria a R$ 80 milhões. Segundo levantamento da própria Infraero, o aeroporto Marechal Rondon era o segundo na região Centro-Oeste em quantidade de passageiros, perdendo apenas para o Aeroporto Internacional de Brasília, Presidente Juscelino Kubitschek.

O aeroporto Marechal Rondon teve aumento de quase 20% no movimento em 2009 comparado ao ano anterior. A quantidade de passageiros passou de 1,396 milhão em 2008 para 1,671 milhão no ano passado. Em relação aos voos domésticos, em 2009, 1,670 milhão de pessoas viajaram frente a 1,394 milhão do ano anterior. O mesmo não se pode dizer dos internacionais, que tiveram redução de 27%.

Fonte: O Documento - Fotos: neliopox (Panoramio)

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Nova tecnologia de asas de avião reduzirá custos

Projeto de nova asa pode levar à maior economia de combustíveis

Dentro de dois anos os fabricantes de grandes aviões a jato poderão testar um novo tipo de asa que reduzirá o arrasto aerodinâmico e diminuirá custos de combustível em cerca de 20%. Isso será possível usando pequenos jatos embutidos na asa, que redirecionam o ar ao seu redor durante o voo.

“Essa foi uma surpresa para todos nós da comunidade aerodinâmica”, declarou Duncan Lockerby, professor-associado de mecânica dos fluidos e sólidos da Universidade de Warwick no Reino Unido e coordenador do projeto de pesquisa financiado pelo Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas (EPSRC) e pela fabricante de aviões Airbus. “O efeito foi descoberto, basicamente, sacudindo-se uma asa de um lado para o outro dentro de um túnel de vento.”

Minúsculos jatos de ar poderão redirecionar o ar em volta das asas do avião de forma a criar um fluxo lateral, fazendo-o ir de um lado para o outro sobre a asa, simulando o movimento

Lockerby reconheceu que nem ele nem seu grupo sabem exatamente como os pequenos jatos reduzem o arrasto, mas eles estão construindo protótipos que provavelmente ficarão prontos para teste em 2012, devendo reduzir o arrasto de atrito em até 40%.

Parte dessa abordagem de aprendizado por experiência se deve ao plano do Conselho para Pesquisa Aeronáutica na Europa (Acare) de cortar emissões de dióxido de carbono em aviões de passageiro pela metade até 2020, afirma Lockerby no site de Warwick.

Companhias aéreas e fabricantes de aviões já estão testando biocombustíveis para diminuir o volume de gases de efeito estufa que seus aviões emitem na atmosfera. A Virgin Atlantic Airlines, a Força Aérea dos Estados Unidos, a Airbus e a Green Flight International, da Flórida, realizam testes com óleos de coco e babaçu misturados a combustíveis de aviação comuns, derivados do petróleo, além de combustíveis sintéticos obtidos a partir de carvão ou gás natural.

A indústria de navios de carga também busca novas tecnologias para tentar reduzir o arrasto e custos de combustível, como um sistema que bombeia ar dentro de cavidades subsuperficiais (reentrâncias largas e rasas feitas no fundo do casco do navio) localizadas cerca de oito metros abaixo da linha d’água, criando bolsões flutuantes que facilitam o deslocamento dos navios sobre a água.

Fonte: Larry Greenemeier/UOL - Foto: Wikimedia Commons - Arte: Duncan Lockerby

Sobrevivente de queda de helicóptero em SP continua em estado grave

Alexandre Moura tem quadro estável, mas ainda está sob coma induzido.

Funcionário da TV Record resistiu ao acidente, mas piloto morreu.


O cinegrafista Alexandre Moura, de 36 anos, continua internado sob coma induzido no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. O seu estado de saúde é grave estável. A informação foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira (12) pela assessoria de imprensa do hospital.

Moura passou por intervenções cirúrgicas na noite de quarta (10) para controle de hemorragia na região torácica, abdominal e do inchaço cerebral. Ele também teve politraumatismos.

Único sobrevivente da queda de um helicóptero na manhã de quarta, na capital paulista, Moura voava com o piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, em uma aeronave da TV Record quando ela sofreu uma pane e caiu no gramado do Jockey Club. Delgado Sobrinho morreu na hora.

As autoridades da Aeronáutica investigam as possíveis causas do acidente. A Polícia Civil apura eventuais responsabilidades pela morte do piloto.

A TV Record emitiu nota em que lamenta o acidente e informa que está prestando toda assistência às famílias das vítimas. A emissora disse ainda que está colaborando com a Aeronáutica para a investigação dos motivos da queda da aeronave.

Fonte: G1 - Foto: Juliana Cardilli/G1

Pane no rotor teria provocado queda de helicóptero

Um rasgo de aproximadamente 60 centímetros na fuselagem do helicóptero da TV Record é a principal pista recolhida até agora pelos peritos que apuram as causas do acidente que matou o piloto Rafael Delgado Sobrinho e feriu gravemente o cinegrafista Alexandre Silva de Moura, o Alexandre Borracha, na manhã de quarta-feira. O piloto tentou um pouso de emergência na área do Jockey. Na avaliação de investigadores, esse é um forte indício de que um dos eixos responsáveis pelo funcionamento do rotor de cauda se rompeu em voo.

A hipótese já havia sido aventada no dia do acidente. Antes de cair de uma altura de quase 40 metros, o aparelho girou pelo menos quatro vezes em torno do próprio eixo, comportamento característico de panes no rotor de cauda. O próprio piloto reportou, por rádio, dificuldades em manter a estabilidade do helicóptero. Ao que tudo indica, a fratura ocorreu próximo da extremidade do eixo menor, que trabalha conectado à caixa de transmissão e ao eixo maior.

O que os peritos querem saber agora é o que provocou a quebra. O leque de hipóteses é amplo - vai desde um esforço excessivo, provocado, por exemplo, pelo travamento da caixa de transmissão, até uma remota falha no material. Os eixos e as demais peças tidas como indispensáveis para o funcionamento da aeronave são produzidos em duralumínio, uma resistente liga metálica composta de alumínio, magnésio, cobre, manganês e silício.

O motor e todo o sistema de transmissão do helicóptero foram removidos pelos investigadores militares do 4º Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4). O motor será inspecionado na sede da fabricante, a Turbomeca. As peças que teriam apresentado falha seguiram para os laboratórios do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). Elas serão submetidas a análises microscópicas, que deverão revelar o exato perfil da fratura. Com base nesses resultados, a Aeronáutica produzirá o relatório final, apontando os fatores contribuintes e emitindo recomendações para evitar que a mesmo problema se repita.

Fonte: Agência Estado via UOL Notícias - Foto: Filipe Araújo/AE

Há 12 anos: Incêndio destrói Aeroporto Santos Dumont‘

13/02/1998



O fogo começou de madrugada e só foi controlado de manhã. A fumaça chegou a atingir a altura do Corcovado. No prédio, não havia equipamentos modernos de prevenção de incêndios.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

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