segunda-feira, 29 de março de 2010

Foto do Dia

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O McDonnell Douglas MD-82 (DC-9-82), prefixo PJ-MDC, da Insel Air, aproximando-se do Aeroporto St. Maarten - Princess Juliana (SXM/TNCM), passando sobre Maho Beach, nas Antilhas Holandesas, em 09 de março de 2010.


Foto: Zaninger Jonathan (Airliners.net)

Aeroporto de Singapura recebe prêmio de Melhor Aeroporto do Mundo 2010

Os vencedores do Skytrax World Airport Awards foram anunciados em cerimônia em Bruxelas, na Bélgica, como parte do Passenger Terminal Expo., pela alta administração de aeroportos em todo o mundo.

Trinta prêmios diferentes foram apresentados pelo presidente da Skytrax, Edward Plaisted.

O título de melhor aeroporto do mundo foi para o Aeroporto Changi, de Singapura, denominado Aeroporto do Ano 2010, tendo recebido também os títulos de Melhor Aeroporto em áreas de lazer e amenidades e de Melhor Aeroporto da Ásia.


Top 10 dos melhores aeroportos do mundo (entre parenteses, a colocação em 2009)

1 - Singapore Changi Airport (3)

2 - Incheon International Airport (1)

3 - Hong Kong International Airport (2)

4 - Munich Airport (5)

5 - Kuala Lumpur International Airport (7)

6 - Zurich Airport (4)

7 - Amsterdam Schiphol Airport (8)

8 - Beijing Capital International Airport (17)

9 - Auckland International Airport (10)

10 - Bangkok Suvarnabhumi Airport (16)

Na América do Sul, os melhores foram:


1 - Aeroporto de Lima, Peru

2 - Aeroporto de Santiago, Chile

3 - Aeroporto de Buenos Aires, Argentina

Fonte: worldairportawards.com

Brasileiro estreia em penúltimo no Air Race, mas ganha elogios do campeão

Adilson Kindlemann cai para a repescagem e fica em 14º; inglês Paul Bonhomme vence a prova de abertura do Mundial em Abu Dhabi

O estreante Adilson evitou a desclassificação e cumpriu o percurso até o fim na prova no sábado

O brasileiro Adilson Kindlemann terminou em 14º e penúltimo lugar em sua estreia no Mundial de Air Race, na etapa de Abu Dhabi, realizada no sábado. O fato de ter completado a prova como calouro, no entanto, atraiu elogios do vencedor da prova e atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Para Adilson, levar o avião em perfeitas condições até o fim, mesmo com ventos fortes e temperatura alta. foi uma vitória pessoal.

- Foi uma condição totalmente diferente do treino de sexta, com um vento muito mais forte, então é como se fosse novamente meu primeiro dia no circuito de Abu Dhabi - explicou Adilson.

O estreante Adilson evitou a desclassificação e cumpriu o percurso até o fim na prova deste sábado

Ao fim da prova, Bonhomme elogiou o brasileiro:

- No Air Race, estamos no nível mais alto de pilotagem do mundo. Para qualquer estreante, é um grande passo. Não se esqueça de que Hannes Arch passou de estreante inexperiente em 2007 para campeão do mundo no ano seguinte - lembrou o inglês.

Com a vitória deste sábado, Bonhomme garantiu seu 12º triunfo na carreira ao cravar o tempo de 1m14s06. O também inglês Nigel Lamb e o húngaro Peter Besenyei completaram o pódio.

- Foi uma das etapas mais difíceis que já disputamos. Espero que ano que vem as temperaturas estejam mais baixas. Ar quente e aviões de corrida não combinam muito bem - disse.

Paul Bonhomme faturou a primeira etapa

Adilson vai competir novamente em Perth, na Austrália, daqui a três semanas, nos dias 17 e 18 de abril. Nos dias 8 e 9 de maio, será realizada a etapa do Rio de Janeiro.

Confira os resultados da etapa de Abu Dhabi:

FINAL FOUR:

1) Paul Bonhomme, GBR, 1:14.06
2) Nigel Lamb, GBR, 1:14.92
3) Peter Besenyei, HUN, 1:21.18
4) Michael Goulian, EUA, DNS (problema mecânico)

SUPER EIGHT:

5) Peter McLeod, CAN, 1:20.40
6) Kirby Chambliss, EUA, DSQ
7) Matthias Dolderer, ALE, DSQ
8) Matt Hall, AUS, DNS (problema mecânico)

TOP-12:

9) Nicolas Ivanoff, FRA, 1:22.76
10) Yoshihide Muroya, JAP, 1:23.76
11) Hannes Arch, AUT, DSQ
12) Alejandro MacLean, ESP, DNS (problema mecânico)

REPESCAGEM:

13) Martin Sonka, TCH, 1:39.78
14) Adilson Kindlemann, BRA, 1:56.57
15) Sergey Rakhmanin, RUS, DSQ

Confira aqui a galeria com as melhores fotos da etapa de Abu Dhabi.

Fonte: Globoesporte.com - Fotos: Divulgação / Getty Image

Vinho brasileiro nas alturas

À primeira vista, um rótulo ser associado a comida de avião não é lá muito positivo, levando em conta que os cardápios servidos a bordo são geralmente alvos de críticas, perdendo em desprezo apenas para a culinária hospitalar. Mas para as vinícolas, a inclusão na carta de uma companhia aérea pode ser uma ótima oportunidade, e uma marca brasileira acaba de dar um importante passo nesse mercado.

Embora a negociação não esteja fechada, o Salton Volpi Chardonnay teve seu embarque autorizado nas aeronaves da empresa alemã Lufthansa. E outras três cantinas nacionais (Boscato, Casa Valduga e Miolo) estão em fila de espera, contando com a indicação do master of wine Markus Del Monego e o peso dos prêmios recebidos na Anuga Wine Special, feira realizada na Alemanha no final do ano passado. Com essas referências, as vinícolas gaúchas esperam também ser credenciadas pela Lufthansa.

Como voar nem sempre é barato, estar presente nas refeições nas alturas significa se aproximar de um público de poder aquisitivo interessante para qualquer cantina, por isso a disputa por uma vaga. Existe inclusive um concurso internacional que anualmente indica as melhores seleções enológicas das companhias aéreas. O Cellars in the Sky Awards é promovido pela revista Business Traveller e na última edição deu à TAM o troféu de melhor branco servido em primeira classe, no caso o Michel Picard Puligny-Montrachet 1er Cru Les Chalumeaux 2006, da região da Borgonha, na França.

Além de divulgação alternativa, conquistar um assento nesse mercado representa vendas garantidas. Para se ter uma ideia, só a companhia portuguesa TAP, que renovou sua carta de 15 rótulos na virada do ano, prevê um consumo de 660 mil garrafas em suas aeronaves ao longo de 2010.

Fonte: Maurício Roloff (Pioneiro) - Foto: Divulgação

Queda de avião em área residencial mata um no Quênia

Acidente com monomotor ocorreu na cidade de Dagoretti.

Piloto morreu, mas não há notícias sobre vítimas em terra.


Bombeiros e policiais quenianos trabalham em local de acidente aéreo nesta segunda-feira (29) em área residencial da cidade de Dagoretti.

O piloto morreu na queda. Não há informações sobre vítimas no solo.

Fonte: G1 - Fotos: AP / Stephen Mudiari

Acidentes aéreos devem cair 45% em seis anos

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) anunciou nesta segunda-feira em Montreal que espera reduzir em 45% a taxa de acidentes aéreos no mundo em seis anos, apesar de prever um aumento de 10% ao ano do tráfego aéreo nos próximos anos.

Para alcançar esse objetivo, a OACI aposta, entre outras ações, em um aumento de 10% ao ano do nível de aplicação das normas internacionais por seus 190 Estados membros, graças a novos poderes.

O plano foi divulgado pela diretora da denominada comissão técnica de "navegação aérea" da OACI, Nancy Graham, na abertura nesta segunda-feira à tarde em Montreal (Canadá) de uma conferência extraordinária da agência da ONU, reunindo cerca de 660 delegados de 150 países.

O número de acidentes mortais no mundo caiu quase pela metade nos últimos dez anos, passando de 26 em 2000 para 14 em 2009, enquanto o número de vítimas foi de 654, contra 955 de antes, indicou Graham. Entretando, a taxa global de acidentes "infelizmente permaneceu estável" durante o mesmo período, ou seja, em cerca de quatro por um milhão de voos por ano.

Fonte: AFP

Empresa aérea é condenada a pagar R$ 43 mil por danos morais

A juíza Fabiana da Cunha Pasqua, em substituição na 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, determinou à United Airlines Inc. o pagamento de R$ 43 mil a um advogado e à sua família por danos morais. Ela avaliou que a família passou por uma situação que foi “muito além do mero dissabor, do que se poderia considerar tolerável”.

De acordo com o processo, o advogado programou uma viagem ao exterior com a sua família. Ele, sua mulher e dois filhos embarcaram em São Paulo e, após 40 minutos de voo, a aeronave apresentou problemas. Depois de algumas horas de pânico e histeria entre os passageiros, o piloto conseguiu fazer um pouso de emergência.

No aeroporto, o advogado ficou sabendo que, naquela mesma noite, outros dois aviões da companhia apresentaram panes mecânicas, sendo forçados a retornar ao aeroporto. No dia seguinte, a família embarcou em outra aeronave da mesma companhia, mas esta, novamente, apresentou problemas, causando novo pânico e novo retorno. Os passageiros tomaram conhecimento de que o avião em que estavam era um dos que tinham apresentado problemas na noite anterior.

Após dois dias, a família chegou ao seu destino. Mas na data do retorno ao Brasil, teve mais problemas: o voo da mesma companhia aérea foi cancelado, devido à prática de overbooking (situação em que são vendidas mais passagens do que o número de assentos disponíveis). Quando a família finalmente chegou ao Brasil, o advogado teve a sua bagagem extraviada.

Caso fortuito

A companhia aérea contestou os fatos, alegando que o evento foi um caso fortuito, isto é, um imprevisto. Negou a ocorrência do overbooking e do extravio da bagagem. Documentos e depoimentos, no entanto, confirmaram a ocorrência de overbooking e comprovaram que, por três vezes consecutivas e em curto período de tempo, os aviões da companhia apresentaram defeito em voos destinados aos EUA.

A magistrada não verificou nos autos a ocorrência de caso fortuito, força maior ou quaisquer das excludentes previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ela esclareceu que o Código Civil, ao tratar do transporte de pessoas, estabelece em seu artigo 734 que somente motivo de força maior é capaz de elidir a responsabilidade da transportadora. Assim, a juíza concluiu que os eventos foram previsíveis e evitáveis. “A companhia agiu de forma temerária, visto que disponibilizou voos em aeronaves com reiterados problemas.”

Fabiana Pasqua constatou ainda que os danos sofridos pela família foram graves: a vida foi exposta desnecessariamente ao perigo, houve sensação de pânico e dois dias foram perdidos. “Não se pode tolerar que os dias de descanso programados por uma família sejam desperdiçados ou transformados em momentos de sofrimento por prestação de serviço defeituosa”, concluiu.

A decisão está sujeita a recurso.

Fonte: Fórum Lafayette via Portal UAI

Diretoria do Snea é reeleita para triênio 2010/2013

As empresas aéreas brasileiras reconduziram, em assembleia, a atual diretoria colegiada do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) para mais um mandato à frente da entidade, no triênio 2010/2013. O órgão representativo do setor permanecerá sob o comando de José Márcio Mollo, presidente, e dos diretores Ronaldo Jenkins, Técnico, e Arturo Spadale, administrativo financeiro. O Snea representa 22 empresas aéreas, sendo 12 nacionais e dez estrangeiras.

Na mesma assembleia, foi eleito também o Conselho Consultivo do sindicato, constituído pelos presidentes e representantes das empresas aéreas nacionais fialiadas: Absa, Air Minas, Azul, Master Top, NHT, OceanAir, Pantanal, Passaredo, Tam, Trip, VRG (Grupo Gol) e WebJet.

Veja os nomes que compõem a diretoria e o conselho consultivo do Snea:

Presidente: José Mário Caprioli dos Santos – Trip (diretor presidente)
Suplente: Renan Chieppe (presidente do Conselho de Administração da Trip)
Secretário Geral: José de Anchieta Hélcias (Consultor)

Conselho Consultivo

ABSA - Norberto Maria Jochmann (diretor presidente)
Air Minas - Urubatan Helou (diretor presidente)
Azul – Adalberto Febeliano (diretor de Relações Institucionais)
Gol - Constantino de Oliveira Júnior (diretor presidente)
Gol – Henrique Constantino (membro do Conselho de Administração da Gol)
Gol – Alberto Fajerman (diretor de Relações Institucionais)
Suplente: Carla Coelho (diretora jurídica)
NHT - Pedro Antonio Teixeira (diretor presidente)
OceanAir – Renato Pascowith (diretor executivo)
Psntnal – Euzébio Angelotti (diretor administrativo)
Passaredo - José Luiz Felício Filho (diretor presidente)
Tam – Líbano Barroso (diretor presidente)
Tam – Paulo Castello Branco (vice presidente comercial e Planejamento)
Tam – Basílio Dias (gerente de Assuntos Regulatórios)
Suplente: Luiz Claúdio Aguiar (diretor jurídico)
Webjet – Júlio Rudge Perotti (diretor presidente)

Fonte: Snea via Portal Panrotas

MPF-ES entra com ação para barrar ampliação de aeroporto

O Ministério Público Federal no Espírito Santo entrou com uma ação contra a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) nesta segunda-feira para tentar impedir a retomada das obras de ampliação das pistas do aeroporto de Vitória.

Na liminar, o MPF pede que a Infraero deve atualize os planos Diretor e Específico de Zona de Proteção Aeroportuária e os submeta à aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no Comando da Aeronáutica antes de continuar as obras.

O plano Diretor, que orienta a implantação, desenvolvimento e ampliação de aeroportos, diz que a pista atual de 1.750 m passe a ter 1.900 m quando ampliada. Porém, a proposta da Infraero é de que a pista atual tenha 2.180 m e a projetada 2.535 m.

Já o plano Específico de Proteção de Zona Aeroportuária, que determina a área de proteção no entorno do aeroporto, também deve ser atualizado, de acordo com o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, já que a ampliação da pista modifica a zona de proteção. Segundo o procurador, construções próximas à pista ampliada podem atrapalhar o pouso e a decolagem de aeronaves e oferecer riscos à segurança da população local e usuários do aeroporto.

Mazzoco afirma ainda que a Infraero precisa atualizar e oficializar os planos para que não haja um desperdício de gasto público, caso seja impossível ampliar o comprimento das pistas por razões de segurança. De acordo com o MPF, as obras estão orçadas em R$ 115 milhões.

Fonte: Terra - Foto: es.gov.br

Caso Gol-Legacy: Procuradoria recorre contra absolvição de dois controladores de voo

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR-1) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) contra a absolvição de dois controladores de voo envolvidos no caso Gol-Legacy. Em 2006, a colisão do Legacy com um avião da Gol causou a morte de 154 pessoas no norte de Mato Grosso. Se condenados, os controladores poderão pegar de dois a sete anos de prisão.

Em dezembro de 2008, o TRF-1 confirmou a absolvição dos pilotos do avião Legacy, de dois controladores de voo e a absolvição parcial de outros dois, afirmando que não houve negligência pelos servidores públicos.

Segundo o procurador regional, Osnir Belice "os controladores teriam agido com negligência sim, já que não adotaram as medidas necessárias para evitar a colisão das aeronaves, o que os torna diretamente culpados no caso".

As investigações comprovaram que os controladores demoraram a tentar estabelecer contato com o Legacy, mesmo sabendo que o avião entraria em uma área crítica, que apresentava falhas de cobertura de radar. Além disso, não alteraram a frequência do canal de contato - o que possibilitaria a comunicação entre a torre e o avião - e não avisaram ao superior imediato a ocorrência do problema.

Os controladores também teriam violado o item 14.7.5 das Instruções do Comando da Aeronautica (ICA), ao não avisarem o piloto do Legacy que o transponder da aeronave estava desligado. Quando o Legacy entrou na região de controle da Amazônia, os controladores pararam de tentar contato com os pilotos, deixando a responsabilidade com a outra área de controle, e não alertaram para as dificuldades de contato com o avião.

Fonte: O Globo

Balão fica preso em torre de telefonia durante festival em Santa Maria (RS)

Vento e pouca visibilidade ocasionaram o acidente

Um balão ficou preso em torre de telefonia durante festival de balonismo em Santa Maria, na manhã deste domingo (28). Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos. Por volta das 10h, a equipe do Corpo de Bombeiro trabalhava na remoção do balão que ainda está sobre a torre que fica no centro da cidade.

O acidente ocorreu em função do vento e da pouca visibilidade. O sistema de telefonia da cidade não foi afetado. A equipe participava do Segundo Festival Internacional de Balonismo que encerra hoje na cidade.

Confira fotos do 2º Festival Internacional de Balonismo de Santa Maria.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Ronald Mendes / Roselaine R Zanini

Foto inédita de Mimas, uma das luas de Saturno, lembra Pac-Man

Melhor mapa de temperatura já obtido do satélite foi divulgado pela Nasa.

Imagem foi captada pela sonda Cassini, que orbita o planeta desde 2004.

Referências pop - Imagens de uma das luas de Saturno lembram a Estrela da Morte de Guerra nas Estrelas e o game clássico Pac-Man

O mapa de temperatura com a maior resolução já obtida de Mimas, uma das luas de Saturno, trouxe uma surpresa para os cientistas da Nasa, a agência espacial americana. Obtida pela sonda Cassini, a imagem lembra Pac-Man, game clássico dos anos 80, prestes a devorar um biscoito ou algo que o valha. Mimas, uma lua pequena e gelada, também aparece na imagem à direita, em luz visível. Essa imagem também foi alvo de comparações, desta vez com a Estrela da Morte de “Guerra nas Estrelas”.

A Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997. O nome é uma homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 das dezenas de luas de Saturno: Jápeto (ou Iapetus), Reia (ou Rhea), Tétis (ou Tethys) e Dione. Com 5,6 toneladas, a Cassini chegou a Saturno em meados de 2004, após sete anos de viagem. A sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008. Como continuou plenamente operacional depois disso, está fazendo ‘hora-extra’ desde então, com sucesso.

Veja também: Sonda flagra luas de Saturno em novos ângulos.

Fonte: G1 - Foto: Nasa / JPL / Goddard / SWRI / SSI

Parentes de vítimas do voo da Air France entram com ação nos EUA

Parentes dos passageiros mortos no acidente do ano passado com um avião da Air France na costa do Brasil entraram com cerca de duas dezenas de ações judiciais por morte acidental em Miami contra a Airbus, alegando que a fabricante da aeronave A330 caiu devido a falhas no avião e de componentes fabricados nos Estados Unidos.

A Airbus, unidade da Companhia Europeia de Defesa Aeronáutica e Espacial, classificou as ações como sem fundamento.

"Não acreditamos que elas estejam bem fundamentadas", disse o porta-voz da Airbus Americas, Clay McConnell. "Agiremos para que elas sejam indeferidas."

Os processos foram abertos numa corte distrital dos Estados Unidos pelas famílias dos passageiros a bordo do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 1 de junho de 2009, cerca de 3 horas e meia depois de decolar do Rio de Janeiro.

A aeronave que iria para Paris, na França, caiu no mar a 1.088 quilômetros da costa brasileira durante uma tempestade, matando todas as 228 pessoas a bordo.

A agência de investigação de acidentes aéreos da França (BEA, na sigla em francês) conduz um inquérito sobre o acidente, mas ainda não esclareceu qual foi a causa do desastre.

Na semana passada, a agência retomou as buscas pelas caixas-pretas do avião, que se acredita que estejam a uma profundidade de 4 mil metros no Atlântico perto da costa do nordeste brasileiro.

Um escritório de advocacia de Miami chamado Podhurst Orseck abriu 23 ações judiciais por morte acidental na Flórida em nome das famílias dos passageiros e espera abrir outros 10 nas próximas semanas, disse o advogado do escritório Steve Marks.

As ações idênticas alegam que o avião caiu porque defeitos de design e fabricação teriam deixado os pilotos sem dados precisos para manter altitude e velocidade de voo.

As especulações sobre a causa do acidente durante a tempestade concentram-se no possível congelamento dos sensores de velocidade da aeronave, que aparentemente deram leituras inconsistentes e podem ter afetado outros sistemas.

As ações afirmam que o radar meteorológico, o detector de gelo e o anemômetro forneceram informações erradas, enquanto outro equipamento apresentou falha e os motores não tiveram força o suficiente para fazer a aeronave se recuperar de uma perda na velocidade.

Entre os acusados estão a Airbus e o Thales Group, da França, e suas subsidiárias norte-americanas. Também estão citadas as companhias norte-americanas Honeywell International Inc, Motorola Inc, Intel Corp, Rockwell Collins, Hamilton Sundstrand Corp, General Electric, Goodrich Corp, Rosemount Aerospace, Dupont Co, Judd Wire Co e Raychem Co.

Marks, o advogado dos reclamantes em Miami, afirmou que as ações são da alçada das cortes norte-americanas porque as companhias ou têm sede ou operam nos Estados Unidos.

"Como muitas empresas norte-americanas são fabricantes de componentes, o sistema jurídico dos Estados Unidos tem um interesse singular em garantir que os céus estejam seguros", afirmou Marks.

O desastre foi o primeiro acidente fatal envolvendo um A330 em operação, que voou pela primeira vez em 1992, afirmou o porta-voz da Airbus McConnell, acrescentando que 667 aeronaves desse modelo estão atualmente em atividade.

Sete pessoas morreram durante um voo de teste de 1994 em Toulouse, na França, num acidente atribuído a erro do piloto.

A Air France não é citada nos processos, porque leis e tratados diferentes governam a imputabilidade da companhia aérea, afirmou Marks.

O governo brasileiro formou um comitê de compensação com as seguradoras da Air France e as famílias das vítimas para determinar o valor do pagamento às famílias.

Neste mês, uma seguradora da Air France, a Axa, anunciou que iria recorrer da decisão de um tribunal brasileiro para que a companhia aérea pagasse 1,16 milhão de dólares de indenização para uma família de vítima. A seguradora disse então que não aceitava a decisão como precedente, porque a indenização deveria ser decidida pelo comitê.

Fonte: Jane Sutton (Reuters) via O Globo

Embraer nega superfaturamento de contrato com Aerolíneas

Companhia diz que fechou contrato em termos consistentes com o mercado

A Embraer divulgou nota nesta segunda-feira (29/03) negando possíveis irregularidades no processo de venda de aeronaves para a companhia Austral Líneas Aéreas, do grupo da estatal Aerolineas Argentinas. O comunicado dizia que a Embraer fechou o contrato em termos "rigorosamente consistentes com as referências de mercado".

Os rumores de irregularidade começaram nesta segunda-feira, depois que o jornal "La Nación", da Argentina, publicou uma matéria levantando suspeitas sobre as operações envolvendo as duas empresas. Segundo a matéria, a companhia argentina teria pago preços excessivos na compra de aviões da Embraer.

A empresa brasileira havia fechado contrato em maio de 2009, para entregar 20 aviões à Austral Líneas Aéreas. Na manhã desta segunda-feira uma operação foi realizada em Buenos Aires para buscar documentos de compra dos aviões no escritório da companhia aérea.

Segundo a assessoria de imprensa da Embraer, o avião modelo 190 pedido pela Austral Líneas Aéreas tem preço de tabela de 39,5 milhões de dólares, com base nas condições econômicas do início de 2009. Nenhuma aeronave do pedido foi entregue à empresa argentina, acrescentou a assessoria.

Fonte: Portal Exame

Voo da Azul a partir de CGH será para Porto Seguro (BA)

O primeiro destino a receber voos da Azul a partir do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, é Porto Seguro (BA). Os voos serão realizados nos finais de semana em horários ainda não definidos.

Durante o Fórum Panrotas, na segunda quinzena do mês, o presidente da companhia, Pedro Janot, mostrou descontentamento com a resolução nº 2 da Anac, referente à distribuição de slots em Congonhas.

Fonte: Portal Panrotas

TAP nomeada para melhor companhia aérea da Europa

'World Travel Award 2010' em votação

A TAP integra a lista das melhores companhias aéreas europeias, estando nomeada pelo segundo ano consecutivo para o restrito grupo de finalistas escolhidos por profissionais do sector de Turismo de todo o mundo para receber o World Travel Award 2010 relativo a esta categoria.

A votação online já se encontra aberta e podem votar não só os profissionais do setor, como também os consumidores. Em:

http://www.worldtravelawards.com/vote

No âmbito destes prémios, os mais ambicionados da indústria do Turismo a nível mundial, a TAP é actualmente reconhecida como a “Companhia Aérea Líder Mundial para a América do Sul.”

Fonte: Diário de Notícias

Pouco juízo: que tal passear nas asas de um avião?

A equipe brasileira de Wing Walking em ação

A equipe Piratas do Ar, uma das mais famosas do mundo - e loucas também!

Os Piratas do Ar em ação. o Wing Walking é dos esportes radicais mais perigosos do planeta

Wing Walking com passagem de um lado para o outro da asa. Não é para qualquer um...

Convenhamos que uma vida sem um pouquinho de aventura não tem a menor graça, certo? Afinal, todo mundo gosta de sentir aquele friozinho na barriga. E a busca por adrenalina parece não ter mesmo limite.

Pense que a ideia de deixar a terra firme para trás em um avião deixa muita gente com medo. Agora, imagine-se, durante o voo, saindo da aeronave para dar um passeio em suas asas. Nesse cenário maluco você ainda pode inventar de plantar bananeira e, pra marcar um grand finale, dar um salto de paraquedas. Parece loucura demais para ser real? Pois esse é o Wing Walking.

O esporte surgiu nas primeiras décadas do século passado de forma bem amadora. Conforme foi conquistando adeptos e encantando as pessoas em apresentações, foi se profissionalizando. Hoje existem aproximadamente 200 praticantes, em equipes espalhadas pelo mundo todo, inclusive no Brasil.

O show, que geralmente acontece em um modelo biplano, é basicamente composto por acrobacias. Mas se torna ainda mais inusitado quando o wingwalker decide passar para um segundo avião, ou mesmo para um trem, um carro ou até um barco.

Se você se empolgou com a maluquice, antes de pensar em procurar um instrutor é bom se lembrar de que esse é um passo mais perigoso do que se alistar para uma guerra. Não, não é exagero! A matemática é simples: um soldado estrangeiro no Iraque tem probabilidade cinco vezes maior de voltar para casa vivo do que quem decide dar uma voltinha para fora do avião.

Pois é, quando falamos que não existe limites para deixar a adrenalina nas alturas não estávamos brincando. E aí, tem pouco juízo para encarar a aventura?

Serviço
Equipe Wingwalking
Tel.: (11) 3904-4542

Fonte: Redação Custom Editora (Especial para Terra)

Nasa cria pôsteres inspirados em filmes de Hollywood

Astronautas posam em poses inspiradas em filmes como 'Matrix' e 'Jornada nas Estrelas'

Astronautas da Expedição 16 posam para pôster inspirado no filme 'Matrix'

A vida imitou a arte no departamento que cria os pôsteres de divulgação das missões e expedições da Nasa.

Alguns anos atrás, a equipe de designers da agência espacial americana criou um cartaz diferente dos convencionais para divulgar uma de suas missões, a expedição 16, lançada em outubro de 2007.

O cartaz da expedição, que levou três astronautas à estação Espacial Internacional, foi baseado no pôster do filme de ficção científica Matrix.

Os pôsteres da Nasa têm o objetivo de divulgar as missões e os astronautas que nelas tomam parte, mas eles costumavam ser bastante tradicionais, sem grandes atrativos. Mas o pôster inspirado no filme Matrix deu tão certo que a ideia acabou vingando.

Um dos artistas que trabalhou para a Nasa e produziu alguns dos pôsteres, Amy Gish, disse ao site Gizmodo que seus colegas passaram a ter mais liberdade na hora da criação, e que os astronautas também ganharam com a novidade.

"A maioria das tripulações se divertem posando para os pôsteres - acredito que, provavelmente, seja uma folguinha de todo o treinamento sério que eles têm que fazer para as missões", disse ele.

Entre os cartazes, há pôsteres inspirados em filmes da série Jornada nas Estrelas, Armageddon e Onze Homens e um Segredo.

Alguns dos cartazes também foram inspirados em histórias em quadrinhos.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Helicóptero militar cai no sul do Afeganistão

Um helicóptero da força militar internacional no Afeganistão caiu nesta segunda-feira no sul do país, informou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e assegurou que as informações iniciais descartavam vítimas fatais.

Todo o pessoal a bordo foi levado a instalações médicas próximas, disse a Otan sem dar outros detalhes.

Jilani Farah, subchefe da polícia na província de Zabul onde aconteceu o acidente, disse que houve 14 feridos, incluindo membros da coalizão internacional e três soldados e um policial afegãos.

O grupo extremista Talibã assumiu em um mensagem em seu site a responsabilidade pelo incidente, que aconteceu no distrito de Atghar.

A Otan dise que o caso está sendo invetigado, mas que não havia sinais de que os rebeldes tenham derrubado a aeronave.

Fonte: AP via O Globo

TAM anuncia novos voos

Diante das boas perspectivas para o desempenho da aviação em 2010, a TAM revisou projeções. Otimista, o presidente da TAM, Líbano Barroso, adiantou a abertura de novas rotas neste ano como o novo voo de longo curso para a Europa ou África.

Também adiantou que o reajuste dos bilhetes domésticos deverá ser menor, ficando em 5% (era de até 10%). Já a previsão para as rotas internacionais é de que os valores em dólar deverão subir em torno de 10%.

Fonte: Zero Hora

Gol lança nova classificação de tarifas

A Gol anunciou hoje o lançamento de uma nova estrutura de classificação das tarifas. Confira: Comfort, Flexível, Programada e Promocional. A mudança, segundo a empresa, simplifica as famílias de tarifas para facilitar o entendimento.

A tarifa Flexível é voltada para clientes que precisam de flexibilidade na alteração de horários e datas dos voos. A Programada, por sua vez, oferece melhores preços para viagens programadas com antecedência. A Promocional tem relação com as tarifas de menor preço, geralmente fruto de oferta. Na Comfort, os benefícios são: maior espaço entre as poltronas, acesso às salas Vip Smiles, prioridade no check-in, entre outros.

“Estamos personalizando nossos serviços para atender às necessidades de cada perfil de viajante, trazendo mais benefícios por um menor preço”, afirma o diretor de Yield e Alianças da Gol, Marcelo Bento.

Fonte: Portal Panrotas

FAB comemora 40 anos da Base Aérea de Manaus

A Força Aérea Brasileira comemorou ontem (28), quarenta anos da Base Aérea de Manaus, com atividades abertas ao público.

As comemorações tiveram início às 9h com acesso gratuito da população às dependências da Base, podendo conhecer aeronaves e equipamentos usados pela Força Aérea.

O público pode assistir as atividades programadas de aeromodelismo, paraquedismo e plastimodelismo.

O evento de ontem (28), chamado “Domingo Aéreo”, consta no calendário da instituição para o mês de Outubro, durante a semana do aviador e da Força Aérea, que tem levado muitas pessoas , que colaboram com doações de alimentos e depois são doados para instituições filantrópicas.

Além dos quarenta anos de instalação da Base, também foi comemorado a criação do primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira. A Base Aérea de Manaus está localizada na Colônia Oliveira Machado , zona Sul de Manaus.

Fonte: Portal Amazônia - Foto: Divulgação

Ex-presidente da Infraero assume chefia da Aeronáutica

Ex-presidente da Infraero entre 2008 e 2009, o tenente-brigadeiro-do-ar Cleonílson Nicácio da Silva assumiu, na semana passada, a chefia do Estado Maior da Aeronáutica. Na solenidade estavam presentes o atual presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, o ex-presidente da empresa, Sérgio Gaudenzi, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, além de outras autoridades das diversas instâncias governamentais.

“Tenho um carinho muito grande pela Infraero. A empresa me proporcionou uma experiência muito importante e me deu a oportunidade de lidar com o setor aéreo com mais profundidade”, afirmou Silva durante a posse.

Fonte: Portal Panrotas

Pomba em turbina obriga avião da TAM a abortar decolagem no Paraguai

O piloto de um avião brasileiro que hoje (29) se preparava para decolar do aeroporto Silvio Pettirossi, nos arredores de Assunção, teve que abortar a manobra depois que uma pomba entrou na turbina esquerda da aeronave.

"Poderia ter acontecido uma catástrofe terrível", disse à Agência Efe o assessor de imprensa da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), José Villalba.

O Airbus 320, operado pela TAM e com capacidade para 156 passageiros, teve a decolagem atrapalhada pelo incidente, mas nenhum dos ocupantes do aparelho se machucou.

Villalba ressaltou que o estrondo causado pela entrada da pomba na turbina causou um "grande susto aos passageiros", que serão transferidos para um outro avião.

Fonte: EFE via Terra

Trem-bala entre Curitiba e São Paulo custará US$ 6 bi

Programa prevê estudos e elaboração do projeto. Se sair do papel, trem permitirá viagem de 360 quilômetros em 1 hora e 40 minutos

Dentre as novidades do PAC 2 está o trem-bala ligando Curitiba a São Paulo. Mas, para entrar nos trilhos, o projeto dependerá de recursos estimados em US$ 6 bilhões – mais que o dobro da soma de todos os recursos federais previstos para o Paraná pelo programa até 2014: R$ 5 bilhões.

O que o PAC 2 prevê, por en­­quanto, é a alocação de recursos para estudos e a elaboração do projeto da segunda linha do Trem de Alta Velocidade (TAV), ligando Curitiba à capital paulista, conforme consta no Plano Nacional de Viação, do Ministério dos Trans­­portes.

O plano original prevê uma linha entre Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro. Em junho, o governo deve lançar o edital para licitação do trecho, com um ano e meio de atraso – a previsão inicial era para dezembro de 2008.

O ramal paranaense deve ter como base o estudo desenvolvido pelo Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), que estima o custo para a implantação do trecho.

O projeto prevê partidas de hora em hora, das 6 às 22 horas, todos os dias, entre as duas capitais. A velocidade do trem-bala chegaria a 300 quilômetros por hora e a viagem de 360 quilômetros seria feita em 1 hora e 40 minutos.

Veja o trajeto que seria percorrido pelo trem de alta velocidade.

Fonte: Alexandre Costa Nascimento (Gazeta do Povo) - Foto: David-Chang/EFE

Aeroporto de Teófilo Otoni (MG) ganhará melhorias

Em visita na semana passada a Teófilo Otoni – município no norte de Minas Gerais, perto da divisa com a Bahia –, o governador mineiro, Aécio Neves, assinou a liberação de R$ 2,3 milhões, por meio da Secretaria de Transportes e Obras Públicas, para a execução de melhoramentos no aeroporto da cidade. A informação é da Agência Minas.

Entre as intervenções previstas no aeroporto, estão a revitalização da sinalização noturna, recuperação da pista e do terminal de passageiros e instalação de equipamentos contra incêndio.

Fonte: Portal Panrotas

ANA diz que apenas cobra à euroAtlantic sobretaxas que existem em lei desde 1999

A Ana – Aeroportos de Portugal, empresa que gere os aeroportos portugueses, nega que tenha aumentado as taxas de parqueamento de aeronaves a meio de um exercício anual , como alegaram os pilotos da companhia aérea euroAtlantic Airways (EAA).

Recorde-se que os pilotos da EAA acusaram a ANA de pretender acabar com a empresa por manter a aplicação de sobretaxas absurdas e por exigir o pagamento de 2,4 milhões de euros, valor resultante do parqueamento das aeronaves.

Em comunicado, a ANA esclarece que contrariamente ao que alega a euroAtlantic não houve qualquer aumento de taxas a meio de um exercício anual. O que se passou foi que a sobretaxa em vigor há vários anos (ao abrigo do Decreto Regulamentar nº12/99, a que sucedeu posteriormente o Decreto Regulamentar nº 24/09, de 4.9; e da Portaria nº 1312/08, de 12.11) passou a ser devida com mais frequência para os utilizadores que não cumpram os limites de estacionamento impostos.

Ou seja, a ANA diz que só está a cobrar o que está na lei e que apenas não tinha cobrado até ao verão passado porque até então o estacionamento prolongado não causava prejuízo às restantes operações.

Quando começou a afectar o tráfego no aeroporto, a ANA passou a cobrar pelo estacionamento prolongado.

A empresa acrescenta no comunicado que, quando uma aeronave estacionada ultrapassa o período estabelecido (actualmente 18 horas), o aeroporto indaga quanto tempo adicional se pretende de estacionamento. Se essa necessidade for acomodável sem prejuízo para as restantes operações, é autorizado o período adicional.

Por outro lado, acrescenta, as sobretaxas são aplicadas a qualquer aeronave nas mesmas circunstâncias seja qual for o transportador ou operador não sendo portanto um exclusivo da euroAtlantic Airways.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Pilotos da euroAtlantic acusam ANA de querer acabar com empresa

Os pilotos da euroAtlantic acusam a ANA de pretender acabar com a empresa por manter a aplicação de sobretaxas absurdas e por exigir o pagamento de 2,4 milhões de euros, valor resultante do parqueamento das aeronaves.

- A nossa dívida é de 2,4 milhões de euros, só de sobretaxas. Quando acabarmos a nossa conversa, o valor poderá ser muito maior, afirmou o representante dos pilotos da euroAtlantic Airways, Mário Alvim de Faria, referindo-se às sobretaxas em vigor no Aeroporto da Portela, em Lisboa, aplicáveis aos aviões que estão parqueados.

Recorde-se que no Verão passado a ANA, a entidade responsável pela gestão dos aeroportos portugueses, notificou as transportadoras aéreas que às taxas de estacionamento, 169,36 euros no caso dos aviões mais leves e 1.086,24 euros nos mais pesados, seriam adicionadas sobretaxas de 43,92 euros, aplicáveis a partir da 18.ª hora e renováveis a cada quinze minutos.

- Ao aplicar estas sobretaxas, a ANA está querer a matar a empresa. Estamos a gastar dinheiro a fazer viagens com aviões vazios para estacionarmos no Aeroporto de Faro, que aplica as taxas normais, ou em França, que nem sequer aplica quaisquer taxas. É a única solução pois, com a crise, chegamos a estar parados mais de seis dias , salientou o comandante Mário Faria. A companhia detém actualmente cerca de 60 pilotos e oito aviões, o último dos quais, um Boeing 777, começou a operar em Janeiro passado.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Problemas de gestão da Varig surpreenderam Gol

Três anos após a aquisição da companhia aérea, Constantino Júnior, presidente da Gol, revela as dificuldades enfrentadas após a compra

Há três anos, em uma operação de US$ 320 milhões, a Gol adquiriu a Varig - ou o que havia restado dela. Na época, a Gol estava interessada na marca Varig, em sua operação internacional, no programa de fidelidade Smiles e nos slots de Congonhas - horários de pouso e decolagem no aeroporto mais rentável do País. Mas quase nada saiu como o esperado.

A marca Varig praticamente desapareceu. Hoje, a bandeira só está presente em voos para três destinos: Aruba, Bogotá e Caracas. As operações de longo curso, como viagens para a Europa, não estão mais nos planos da companhia e o número de slots disponíveis, apesar de relevante, foi reduzido após o acidente da TAM em Congonhas e as restrições impostas ao aeroporto.

Em entrevista ao Estado, Constantino Júnior, presidente da Gol, fez um balanço desses três anos: contou que não esperava a desordem nos processos que encontrou na Varig e falou sobre o futuro da ex-gigante do setor aéreo: "Não vemos uma oportunidade no mercado doméstico para explorar esta marca."

O que deu certo e o que deu errado na aquisição?

É difícil colocar assim. A gente enxergava alguns ativos importantes: espaço nos principais aeroportos brasileiros; direito de explorar algumas rotas internacionais; o Smiles, o maior programa de relacionamento da América Latina. Mas a empresa vinha passando por um processo de deterioração da qualidade operacional. Foi surpreendente para mim encontrar uma empresa de aviação naquele estágio.

Quais foram essas surpresas?

Eles não estavam negligenciando as questões de segurança. Era algo mais voltado às questões de controles. Às vezes tinha surpresa de uma turbina que estava num fornecedor que nós não sabíamos. Os processos da empresa praticamente não existiam. De repente, aparecia uma nota fiscal em uma gaveta, uma coisa que na Gol está muito distante da realidade. Não tinha protocolo (de contrato com fornecedores), não tinha uma centralização. Isso foi surpresa, mas faz parte do negócio. Se estivesse tudo certo, talvez não houvesse um vendedor.

Na época da compra, a expectativa era que a Gol, junto com a Varig, ganhasse participação de mercado e ultrapassasse a TAM. Por que isso não aconteceu?

A aquisição da Varig não estava voltada à conquista da liderança em participação de mercado. Estava muito mais voltada a um fortalecimento da posição da empresa nos principais mercados, leia-se Sul e Sudeste, que é o principal pólo gerador de tráfego no Brasil. E isso a Varig nos trouxe.

Um dos principais problemas logo após a aquisição foi com os voos internacionais. Qual foi o erro da Gol?

Partimos para os voos de longo curso (para a Europa e o México), mas não tivemos êxito. Nós talvez tenhamos cometido um erro estratégico: oferecer um produto sem um diferencial, fosse ele a redução de custo ou melhoria substancial na qualidade do serviço. Entramos nos voos internacionais com aviões que não eram os mais modernos, isso implicou um maior consumo de combustível. Outro ponto: a Varig não tinha acordo de code share (cooperação para o transporte de passageiros) com nenhuma companhia aérea. Tínhamos um prazo para colocar esses voos em operação e conseguimos. Mas o fato é que nosso produto não gerava atratividade.

E agora, qual será o destino da marca Varig?

Apesar de estar sendo usada pontualmente, a marca Varig ainda é reconhecida pelo serviço. Assim, ela vai continuar a atender destinos onde o atributo das duas classes dentro do avião (a econômica e a mais sofisticada) é valorizado. Mas nós não percebemos, hoje, uma oportunidade no mercado doméstico para explorar essa marca. Entendemos que o modelo da Gol, para voos curtos, é o mais adequado: é mais espartano em relação ao serviço de bordo, mais voltado à eficiência e tem custo menores com tarifas menores.

A empresa pretende reativar os voos para a Europa e México?

Não. Queremos apenas expandir para o Caribe e fazer voos charter. A partir de junho, todos os 14 aviões que adquirimos na época da compra da Varig estarão voando (até agora, alguns deles ainda estavam sem operar). As aeronaves estão sendo reconfiguradas para uma classe única, com 260 assentos.

O senhor enxerga outros problemas da aquisição?

Passamos por situações que foram ocasionadas por questões exógenas. Um dos principais ativos eram os slots em Congonhas, que tiveram um valor operacional importante nessa transação. Dois meses após a aquisição da Varig, houve o acidente em Congonhas e as restrições ao aeroporto foram impostas. Ao mesmo tempo, a Varig tinha poucos aviões e muitos slots em Congonhas. E a Gol tinha, proporcionalmente, muito mais aviões que slots. Mas, sem a autorização do Cade, não conseguíamos realmente extrair a sinergia da equação.

A compra da Varig saiu cara?

Não é questão de pagar barato ou caro. A Varig não vinha bem, mas ela fazia sentido para uma empresa como a Gol, que tinha como extrair um benefício. Diria que foi negociado, que foi um preço justo. Pagamos US$ 98 milhões em dinheiro, o restante em ações. Apenas um acordo de emissão de cartões de crédito entre Gol, Smiles, Banco do Brasil e Bradesco permitiu a empresa capitalizar recursos de R$ 250 milhões. Na época, a Varig vinha dando muito prejuízo, exigia aporte de capital. Porém, se você observar, depois desse outubro, os resultados passaram a ser positivos.

Há novos planos de parcerias no exterior?

Temos parcerias com empresas como Air France/ KLM, American e Aeroméxico, integrando os programas de milhagem. Tenho acordo de confidencialidade, mas estamos conversando na Europa, nos Estados Unidos e na África.

A Gol ainda tem de lidar com heranças da Varig?

Esqueletos a gente não tem nenhum. A preocupação foi executar o plano de recuperação judicial, o que já fizemos. Cumprimos todos os pontos previstos naquele contrato. Não temos preocupação. Dizer isso talvez seja um exagero, mas estamos muito tranquilos.

Quais são os planos para o caixa da Gol, atualmente acumulado em mais de R$ 1,5 bilhão?

Isso atende ao objetivo de manter o nível de caixa equivalente a 20% das receitas dos últimos 12 meses. Estamos elevando o patamar para algo em torno de 25%. A indústria é muito volátil, passa por ciclos e é demandante de caixa. Isso nos dá conforto para buscar melhor negociação com os fornecedores, baixar o custo de dívida da empresa. Um caixa forte faz parte da estratégia financeira conservadora.

Quais serão os vetores de crescimento da Gol daqui para frente?

Estamos estudando a nova classe média. Identificamos que, em um raio de 100 quilômetros dos aeroportos em que a Gol opera, existe uma população de 11 milhões de pessoas que poderia considerar a possibilidade de voar de avião. Hoje, temos entre 15 e 16 milhões de pessoas viajando de avião no Brasil. Falamos de um potencial enorme. Estamos tentando entender qual é a necessidade de cada uma dessas comunidades. Algumas iniciativas já estão sendo tomadas, como a flexibilização do Voe Fácil, nosso programa de parcelamento de passagens que tem 2 milhões de clientes. Também queremos ter ações específicas para três grupos: os migrantes, os universitários e os usuários de internet.

Mas, para trazer a nova classe média para o setor, não é preciso melhorar a infraestrutura aeroportuária?

No passado, nenhum especialista no setor projetava um crescimento de 3,5 vezes o PIB, o que se ouvia era que a demanda era inelástica. Houve uma grande mudança de cenário. É evidente a necessidade de investimentos em infraestrutura e isso afeta diretamente o nosso negócio. Hoje, o que estamos fazendo é desviar as conexões de São Paulo para os aeroportos de Confins, Brasília e Galeão. Em número de voos, todo o nosso crescimento já se dá fora de São Paulo. Outra medida que estamos tomando é trocar nossa frota por aviões 25% maiores, para levar mais passageiros.

Fonte: Débora Thomé (O Estado de S.Paulo)

Tripulantes da British Airways realizam terceiro dia de greve

Os tripulantes de cabine da British Airways realizam nesta segunda-feira o terceiro de seus quatro dias de greve em meio a uma nova guerra de declarações entre o sindicato e a companhia aérea britânica, enquanto a oposição parece ter encontrado um novo filão eleitoral.

"O serviço da British Airways está sendo severamente prejudicado pela greve", declarou um líder do sindicato Unite, que convocou essa greve de sete dias dividida em duas etapas, a primeira das quais foi concluída há uma semana, causando transtornos nos planos de voo de milhares de passageiros.

Segundo o sindicato, que representa 12.000 tripulantes de cabine da companhia, apenas 42% dos voos previstos pela empresa partiam de Heathrow, o maior aeroporto do país, nesta segunda-feira, na maioria aviões alugados de outras companhias aéreas.

Um porta-voz da companhia, no entanto, declarou que em torno de 70% dos voos de longa distância e 55% dos voos de curta distância estavam partindo.

O principal sindicato britânico convocou esta greve para protestar contra cortes no quadro de funcionários e outras medidas de austeridade que a direção impôs para reduzir as perdas provocadas pela crise econômica, e não descartou novas greves caso a disputa entre as partes não seja resolvida.

Fonte: France Presse via G1