quinta-feira, 13 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 777-219/ER, prefixo ZK-OKA, da Air New Zealand, aterrissando no Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX/KLAX), na Califórnia, nos EUA, em abril de 2010.

Foto: Sam Chui (Airliners.net) - 00:44

Fotos e outras informações sobre o acidente em Manaus (AM)


Dados do Acidente

Data: 13.05.2010
Hora: 15h05
Aeronave: Embraer EMB-810C Seneca II
Prefixo: PT-EUJ
S/n: 810221
Operador: CTA Táxi Aéreo (Cleiton Taxi Aéreo)
Partida: Aeroclube de Manaus (SWFN)
Destino: Aeroporto de Maués (MBZ/SWMW)
Local da queda: Colégio Salesiano Dom Bosco Leste, localizado no bairro de Zumbi dos Palmares, em Manaus, Amazonas
Fase: Subida inicial
Ocupantes: Tripulação: 1 / Passageiros: 5
Total de mortos: 6

O piloto Miguel Vaspeano Lepeco, de 52 anos, tinha mais de 25 anos de experiência, segundo a empresa.

Como foi o acidente:



Fotos: Diego Oliveira (Portal Amazônia) / Michael Dantas (A Crítica/Agência Estado) / Divulgação/Corpo de Bombeiros / João Henrique (JetPhotos) - Vídeo: videosdaamazonia (YouTube)

Confira o perfil das pessoas mortas no acidente

Secretária de Educação e mais 5 morrem em queda de avião no AM

Cinthia Régia Gomes do Livramento (na foto, ao lado do governador) – Secretária de Estado de Educação/Seduc – 45 anos – casada com José Roberto Pinto Serrão, sem filhos. Assumiu a titularidade da Seduc no dia 30 de março de 2010. Desde 2004, era diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe). Formada em Pedagogia pela Ufam, com pós-graduação em Psicopedagogia pela mesma instituição. Amazonense de Manaus.

Karla Patricia Barros de Azevedo – Assessora do Gabinete da Secretária/Seduc – 38 anos. Solteira, sem filhos. Formada em Pedagogia pela Ufam, com pós-graduação em Psicopedagogia pela mesma instituição. Concursada da Seduc desde 1993. Amazonense de Manaus.

Eliana Socorro Pacheco Braga – Gerente de Monitoramento/Seduc – 43 anos. Casada com Israel Arcangelo. Formada em Pedagogia pela Ufam, com pós-graduação em Supervisão Educacional pela mesma instituição. Concursada da Semed há 20 anos estava à disposição da Seduc desde 2004. Amazonense de Novo Airão.

Maria Suely Costa Silva – Técnica da Gerência de Atendimento Educacional Específico, do Departamento de Políticas e Programas Educacionais – Deppe/Seduc, 49 anos. Formada em Teologia pela Ufam, com pós-graduação em Educação Especial. Professora integrada e efetiva da Seduc desde 1993. Amazonense de Coari, mãe de duas filhas: Auristela e Ronalda.

Marivaldo Couteiro Oliveira – Fotógrafo/Seduc – 35 anos. Amazonense de Manaus. Trabalhou no jornal do Commercio e no Jornal Diário do Amazonas. Ingressou na área da Educação, trabalhando como fotógrafo da Semed. Na Seduc, assumiu como fotógrafo desde abril de 2005. Pai de Marivaldo Filho e Mônica Ketlen.

Governador do Amazonas decreta luto oficial de três dias por conta de acidente aéreo

O governador do Amazonas, Omar Aziz, decretou luto oficial de três dias por conta do acidente aéreo nesta tarde em Manaus, que vitimou cinco funcionários do Governo do Estado, lotados na Secretaria de Estado de Educação, em Manaus.

Confira a nota:

"O Governador do Estado do Amazonas, Omar Aziz, secretários de estado, funcionários e colaboradores do Governo, vem de público solidarizar-se com a imensa dor dos familiares e amigos da Secretária Estadual de Educação, Cinthia Regia Gomes do Livramento, e dos servidores da SEDUC Karla Patricia Azevedo (Assessora), Eliana Pacheco Braga (Gerente de Monitoramento), Maria Suely Costa Silva (Técnica do Depto de Políticas e Programas Educacionais) e Marivaldo Couteiro Oliveira (Assessor/Fotógrafo), bem como do Comandante Miguel Vaspeano Lepeco, vitimados de forma fatal pelo lamentável acidente aéreo ocorrido na tarde desta quinta-feira (13/05) em nossa capital.

Para o Governo, este triste episódio significa, além da brusca e inesperada ausência de competentes e dedicados trabalhadores da Educação no cumprimento do dever, a irreparável perda de amigos, irmãos e irmãs, companheiros fiéis e obstinados na luta sem tréguas pelo desenvolvimento de nosso Estado, através do nobre ofício que lhes foi conferido.

Neste momento de grande consternação, o Governo presta total apoio aos familiares das vítimas e, em respeito às suas memórias, cumpre a tarefa de decretar Luto Oficial por três (03) dias, a partir da presente data.

Omar Abdel Aziz
Governador do Estado do Amazonas"

Fonte: Portal Amazônia - Foto: Divulgação/AGECOM

Seis morrem em queda de avião em Manaus

Secretária de Educação do Amazonas está entre as vítimas.

Comitiva viajava em aeronave de pequeno porte para Maués (AM).



Um avião de pequeno porte caiu, na tarde desta quinta-feira (13), no bairro Zumbi, em Manaus. De acordo com a Agência de Comunicação do Governo do Amazonas, as seis pessoas que estavam na aeronave morreram.

Entre as vítimas estavam cinco funcionários da Secretaria de Educação do Amazonas e o comandante. A secretária de Estado de Educação do Amazonas, Cinthia Regia Gomes do Livramento, também integrava a comitiva que viajava para Maués (AM).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave saiu do Aeroclube de Manaus e seguia para Maués. O avião caiu em um terreno de um seminário salesiano e explodiu. As vítimas foram carbonizadas. A perícia da Aeronáutica está no local para investigar as causas do acidente.

Em nota no twitter, o Governo do Amazonas lamentou o ocorrido. O governador Omar José Abdel Aziz decretou luto oficial no Amazonas por três dias devido à morte dos servidores.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

Terminam as obras de recuperação de placas do pátio do Aeroporto Santos Dumont

O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, concluiu as obras de recuperação do pátio de aeronaves. A reforma foi feita no piso da ponte de embarque número 1, onde foram substituídas 103 placas, numa área de 1.680 m². O investimento da Infraero foi de R$ 679,5 mil.

Em janeiro deste ano, o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, vistoriou as obras e prometeu celeridade. O prazo inicial de 180 dias caiu para cerca de 100 dias. As placas tinham cerca de 30 anos e chegaram ao fim da vida útil. "Temos mais essa ponte agora à disposição do passageiro, o que aumenta o nível de conforto para o passageiro que embarca e desembarca no Santos Dumont”, disse o presidente da Infraero.

Obra em janeiro, vista de dentro da ponte embarque 2

Obra do pátio da ponte de embarque 1, concluída no final do mês de abril

Com a reforma do piso, o aeroporto voltará a operar com oito pontes de embarque. Sete estavam operacionais. Além delas, o Santos Dumont possui outra nove posições remotas de embarque.

Fonte e fotos: Infraero

Aeroporto de Guarulhos vai ganhar terminal provisório

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, deverá ter até dezembro um novo terminal de passageiros. Batizado de Módulo Operacional, o espaço terá capacidade para receber até 1 milhão de passageiros por ano, o que ajudará a desafogar os dois terminais existentes.

Os planos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que serão anunciados amanhã, incluem a retomada das obras nas pistas e no pátio de aeronaves, paralisada desde março do ano passado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), além da construção de mais dois módulos operacionais até junho de 2013.

Os módulos operacionais são uma espécie de galpão pré-moldado que reproduz, de forma mais simples, as mesmas configurações de um terminal tradicional. O Aeroporto de Florianópolis foi o primeiro a receber um desses. A estratégia da Infraero é erguer módulos nos aeroportos mais congestionados do País, como Brasília, Goiânia e Vitória, para que se consiga absorver a demanda com um padrão mínimo de conforto, enquanto as obras definitivas não ficam prontas.

Para os técnicos, trata-se de uma solução de baixo custo (R$ 2.500 por metro quadrado), rápida instalação (em média, fica pronta nove meses após o início da licitação) e que pode ser reaproveitada por aeroportos menores.

O primeiro módulo no Aeroporto de Guarulhos será montado no espaço onde hoje funcionam hangares de manutenção. Os outros dois ficarão em áreas antes ocupadas pelas extintas Vasp e Transbrasil - um com capacidade para receber 3 milhões e o outro, 2,5 milhões de passageiros por ano.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: Infraero

Ex-BBB Tessália faz ensaio entre aviões e helicópteros em Curitiba

A ex-BBB Tessália mostrou toda sua sensualidade em um ensaio clicado pelo fotógrafo Sérgio Medonça para seu arquivo pessoal. A morena postou o resultado do trabalho, realizado no hangar Helisul, em Curitiba, em seu blog nesta terça-feira (11).

"De todas as fotos deliciosas que tirei para o ensaio com o fotógrafo Sérgio Mendonça, na HeliSul, hangar de aviões e helicópteros aqui em Curitiba, selecionei três para vocês matarem a curiosidade! Rs... Tem muitas mais fotos, mas vou soltando aos poucos...", escreveu Tessália.

Fonte: Terra - Foto: Reprodução/twittess.virgula.uol.com.br

MAIS

Veja mais fotos de Tessália.

Europa discute novas regras para proibir voos com cinzas vulcânicas

Proposta da Agência de Segurança Aérea reduz drasticamente zona de proibição de tráfego aéreo

A Agência de Segurança Aérea Europeia propôs nesta quarta-feira, 12, novos procedimentos que diminuiriam drasticamente a zona de proibição de voos ao redor de partículas de cinzas vulcânicas, uma mudança que deve reduzir futuros fechamentos do espaço aéreo e atrasos em voos.

Daniel Hoeltgen, porta-voz da agência, afirmou que a nova solução adota a prática americana de impor uma zona de restrição aérea de 190 km a qualquer aeronave próxima de uma nuvem de cinzas. Essa zona é centenas de quilômetros menor do que a usada na Europa agora.

No último mês, grande parte do espaço aéreo europeu foi fechado por cinco dias quando as cinzas de um vulcão islandês atingiram o oeste e o norte do continente. A restrição forçou o cancelamento de 100 mil voos, deixou milhões de passageiros sem embarcar e causou uma perda de mais de US$ 2 bilhões às companhias aéreas.

Muitas empresas criticaram as restrições a voos, as classificando como uma reação desnecessária. Os sistemas americanos e europeus para voar próximo de cinzas diferem fundamentalmente.

As autoridades de aviação europeias têm três zonas - um vasto cinturão onde os voos são proibidos ao longo da área total encoberta pelas cinzas, uma grande zona ao redor onde o espaço aéreo também é fechado e uma parte livre das cinzas, permitida ao tráfego aéreo.

Esse método causou o fechamento de quase todo o espaço aéreo europeu quando ventos levaram as cinzas da Islândia para o continente.

Em contraste, nos Estados Unidos, os voos são proibidos apenas onde a nuvem vulcânica é densa, em um cinturão de 200 km.

Fonte: Associated Press via Estadão - Foto: AP/RUV

UAV: Terroristas são instantaneamente vaporizados (vídeo)

Atenção: O vídeo abaixo pode ofender algumas pessoas. Não o assista se for sensível a conteúdo gráfico.



O vídeo acima mostra um grupo de terroristas sendo vaporizados por um 'unmanned air vehicle' (avião sem humanos dentro) Predator.

Os sujeitos acima estavam tentando improvisar um explosivo no Iraque e são vaporizados por um míssil Hellfire que o Predator lançou contra eles.

Os UAV são parte da revolução tecnológica do armamento militar que coloca apenas o equipamento em risco e não os pilotos. Apesar de pilotar um UAV remotamente ser uma profissão extremamente estressante para os pilotos eles não correm o risco de serem abatidos junto com as suas aeronaves.

Fonte: Gizmodo via HypeScience

UAV: Avião sem piloto ficou ainda mais mortal

A General Atomics Aeronautical Systems divulgou as primeiras imagens públicas e o novo nome de seu novo avião UAV (que não precisa de um piloto) Predator C “Avenger”.

Estas aeronaves são guiadas por um piloto em terra, como se fosse um video game. As imagens mostram um design novo, com 20 metros de envergadura, permitindo uma velocidade de até 740 quilômetros por hora. O avião pode operar a mais de 20 mil metros de altitude, segundo a companhia.

Detalhes futuros sobre as especificações e performance ainda não foram divulgados, mas diretores da companhia reconheceram que uma segunda aeronave já está em produção, com uma fuselagem estendida, aumentando o seu comprimento para cerca de 13 metros.

O primeiro Avenger completou pelo menos três voos de teste, com o primeiro sendo completo no dia 4 de abril, em Palmdale, Califórnia. A aeronave foi feita para operar na mesma função de seu antecessor, o Predator B “Reaper”, mas com maior velocidade de resposta – e podendo carregar radares e sensores infravermelhos.

Além disso, a aeronave foi feita para carregar cerca de 1.400 kg em armas e sensores – como bombas e mísseis teleguiados –, sendo ideal para utilização em combate. As armas podem ser conectadas externamente ou internamente, de acordo com o objetivo das missões.

Entretanto, com o primeiro vôo do Predator C, e os planos para cortes entre os funcionários da Força Aérea, já surgem objeções de opositores – que vêem como uma ameaça aos atuais pilotos, que poderiam perder seus empregos.

Um vídeo sobre como funcionam os UAV:



Fontes: Flight Global / Aviation Week via HypeScience

O que existe por trás do medo de voar

Medo de voar é coisa séria: as mãos suadas e o coração acelerado causados pelo pânico podem ser tão intensos que algumas pessoas simplesmente se recusam a embarcar em um avião. Notícias de acidentes, como a queda do avião 447 da Air France sobre o Oceano Atlântico no dia 31 de maio, reacendem o medo em várias pessoas - até mesmo naquelas que sabem que andar de carro é estatisticamente muito mais perigoso.

Quem tem medo de andar de avião ouve falar sobre problemas da aviação e desastres, e logo começam as preocupações: "As pessoas não prestam atenção às outras estatísticas", afirma Barbara Rothbaum, diretora do programa de Recuperação de Trauma e Ansiedade na Universidade de Emory e professora de psicologia. Uma pesquisa mostra que, nos últimos anos, voar ficou cada vez mais seguro. De acordo com a pesquisa, ocorreram apenas 0.2 acidentes fatais a cada milhão de vôos saídos dos Estados Unidos em 2008, número muito menor que os 1.4 por milhão em 1989.

As chances de se morrer em um acidente de aviação é de uma em vinte mil, comparada com uma em cem em acidentes automobilísticos, e uma em cinco de doenças cardíacas, de acordo com estatísticas divulgadas em 2001. Rothbaum acredita que as pessoas quem têm fobia de avião ignoram os milhões de pessoas que voam com segurança todos os dias, e veem os acidentes como uma confirmação de seus medos. "Eles exageram a probabilidade do perigo", diz, e complementa: "Voar, na realidade, é uma das atividades mais seguras, estatisticamente".

As faces do medo

Aproximadamente 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de algum tipo de medo de aviões, desde ansiedade até fobias intensas (chamada de aviofobia), que impedem a pessoa de utilizar aviões a qualquer custo, afirma Rothbaum. De acordo com ela, metade destas pessoas tem medo de acidentes, enquanto a outra metade sofre de claustrofobia, e corre o risco de sofrer uma crise de pânico na cabine do avião.

De acordo com Barbara, a experiência de voar com segurança não é suficiente para acalmar quem tem a fobia. "As pessoas são muito supersticiosas com seus medos", afirma. Ela conta que pacientes dizem que não entraram em aviões que iriam pegar porque tiveram premonições que algo de ruim aconteceria. "Tento explicar que não era uma premonição, e sim um ataque de ansiedade", diz Rothbaum, que também afirma que os pacientes usam as supostas premonições para embasar seus medos.

Aqueles que chegam a embarcar nos voos frequentemente encaram sua experiência como uma situação de risco, afirma Rothbaum. "Quando saem do avião, parece que querem beijar o chão, como se tivessem escapado de uma experiência de quase morte", diz.

Voando em paz

Quando os passageiros temerosos têm que pegar aviões, frequentemente escondem seus medos com sedativos ou álcool, de acordo com a professora. Alguns de seus pacientes relatam ter organizado viagens de trabalho de modo a chegar um dia antes ao local do trabalho, para que possam se recuperar da auto medicação antes do início das atividades.

Apesar de todos os problemas relatados, um tratamento para a fobia - que não envolve a bebida - está disponível. Rothbaum e outros estudiosos utilizaram terapia com realidade virtual com muito sucesso após apenas oito sessões semanais. Os pacientes passaram a aprender a avaliar sua situação logicamente em vez de emocionalmente quando sentem ataques de pânico, praticando métodos de relaxamento. A experiência virtual se adapta às necessidades de cada pessoa, acalmando aqueles que temem o voo.

Rothbaum alerta que se a pessoa deixa de comparecer a eventos sociais, como casamentos, ou até a recusar ofertas de emprego pelo medo de voar, é aconselhável procurar ajuda profissional para superar o problema.


Fonte: Live Science via HypeScience - Fotos: Getty

MAIS

As 10 fobias mais bizarras do mundo.

Aplicativo para celular tranquiliza passageiro que tem medo de voar

Pensando nos clientes que tem medo de voar, a empresa aérea Virgin Atlantic desenvolveu um aplicativo que envia mensagens para tranquilizá-los

Além das mensagens, o aplicativo fornece vídeos durante o voo, e informações a respeito do avião e do voo, como o movimento das asas e turbulência. Se os usuários ficarem muito ansiosos ou com medo, podem clicar em um botão que os ajuda com exercícios de respiração e outras dicas.

O aplicativo custa US$ 4,99 e foi desenvolvido em parceria com a empresa Mental Workout.

Diariamente, milhares de pessoas viajam pelo mundo a negócios ou lazer. Embora seja um hábito muito comum hoje em dia, muitas dessas pessoas morrem de medo de voar. Pensando em conseguir mais clientes e também fidelizar os atuais, a companhia aérea Virgin Atlantic decidiu testar um novo serviço, um aplicativo para iPhone chamado Flying Without Fear, que envia mensagens tranquilizando os usuários que estão com medo, como "isso é natural. Nós sabemos que você está com medo. Você vai ficar bem".

Fonte: revistapegn.globo.com - Imagem: Divulgação

Show de manobras no ar e na pista em Santa Cruz do Sul (RS)

A pista de São José da Reserva, próxima do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, está sendo preparada para receber grandes craques do aeromodelismo gaúcho neste fim de semana. Nomes como o lajeadense Gustavo Ewald e os porto-alegrenses Gustavo Alonso, o Gugu, e Sidnei Ferraz, o Sid, já confirmaram presença no 1º Santaer – Encontro de Aeromodelismo de Santa Cruz do Sul. O evento deve reunir cerca de 50 aeromodelistas de todo o Estado que darão um show de manobras e acrobacias com pequenos aviões.

Mas as atrações não serão apenas aéreas. Na pista, a emoção também estará garantida, com apresentações de automodelismo. A novidade surgiu há pouco tempo, quando o evento já estava agendado. Por isso, a organização do Santaer trabalha em algumas adaptações. “Estamos construindo uma pista provisória especialmente para o automodelismo. Mas a intenção é unir os dois esportes e investir em algo definitivo no futuro”, diz um dos organizadores, Estênio Frantz.

De acordo com ele, Santa Cruz do Sul conta com uma equipe de automodelismo que surgiu há pouco mais de um ano. Até então, o grupo treinava na pista de bicicross, mas sentia falta de uma estrutura especializada. O evento será uma oportunidade para o automodelismo conquistar um espaço próprio e ainda divulgar o esporte, assim como o aeromodelismo.

Além da nova pista, uma estrutura com área coberta e praça de alimentação está sendo preparada para o público. A expectativa da organização é receber cerca de 1.500 pessoas.

No sábado e no domingo, a movimentação começa às 8h30 e se estende até o fim do dia. A entrada é franca. Para quem quiser almoçar no local, será oferecido churrasco ao preço de R$ 15,00 com reserva e R$ 16,00 na hora. As reservas podem ser feitas pelo telefone (51) 9198 4048, com Estênio. Mais informações estão disponíveis no site do Clube de Aeromodelismo de Santa Cruz do Sul (www.cascs.com.br).

Fonte: Rose Bianca (Gazeta do Sul) - Foto: Lula Helfer (Ag. Assmann)

Ruído de helicópteros atormenta moradores de vários bairros do Rio

O movimento no heliponto do Morro da Urca (foto), utilizado, principalmente, para sobrevoos a pontos turísticos da cidade é a dor de cabeça dos moradores do bairro. De acordo com Karin Bruning, de 39 anos, o barulho dos helicopteros atrapalha o rendimento de seu trabalho.

– Sou consultora e trabalho de casa. Sempre que faço em uma vídeoconferência a pessoa do o outro lado da linha pergunta o que está acontecendo, se estou em algum aeroporto, tamanho o barulho dos helicópteros. Aqui, paga-se um IPTU altíssimo para ter tranquilidade, mas não é o que acontece – reclama.

O técnico industrial Rogério Meirelles, de 50 anos, também morador da Urca, compara o barulho dos helicópteros ao tráfego dos aviões do Aeroporto Santos Dumont.

– O barulho dos helicópteros é mais incômodo por causa da constância, o movimento aqui é tão grande que não nos deixa esquecer que temos ouvidos. Os aviões passam rápido, não incomodam tanto – analisa.

Para a estudante gaúcha Flávia de Melo, de 16 anos, há três meses morando na Urca, o movimento de helicópteros é um empecilho ao bom rendimento escolar.

– Além de atrapalhar minha soneca de depois do almoço, que tem de ser feita com plug no ouvido, é impossível me concentrar com essa barulheira. A mesma coisa quando estou assistindo à TV ou falando ao telefone – disse.

Na Lagoa, onde há dois outros helipontos de grande movimentação, a reclamação é quanto ao horário em que são feitos os pousos e decolagens, inclusive na base da Coordenadoria Adjunta de Operações Aéreas (Caoa), vinculada a Coordenadoria Militar do Gabinete Civil, do governo do estado.

– Os associados contam que aeronaves voam depois das 22h. É um desrespeito ao descanso das pessoas – critica Ana Maria Campitelli Simas, presidente da Associação de Moradores da Fonte da Saudade e Adjacências (Amofonte).

Para a presidenta da Associação de Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), Regina Chiaradia, além dos voos panorâmicos, o problema do barulho dos helicopteros é agravado em dia de eventos na Enseada de Botafogo ou no Aterro do Flamengo.

– A associação recebe muitas reclamações, principalmente em dias de shows musicais ou atos religiosos, quando o ruído dos helicopteros que sobrevoam a multidão para filmá-la supera o da parafernália de som. É extremamente barulhento, sem falar no risco de queda de uma dessas aeronaves sobre o público – alerta.

A Secretaria estadual do Ambiente, órgão incumbido de fiscalizar a poluição sonora no Rio de Janeiro, informou que só age mediante reclamações formais.

No verão, Urca pode receber cem voos por dia

O maior transtorno para os moradores de áreas com grande fluxo de helicópteros ocorre no verão, época em que pode haver até cem decolagens por dia apenas no heliponto do Morro da Urca. Na Lagoa, o movimento cresce no mesmo período do ano por conta de empresários que viajam para casas de praia ou de campo em aeronaves.

Na base da Coordenadoria Adjunta de Operações Aéreas, que também fica às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, de onde partem as aeronaves do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e das polícias, a coordenadoria Militar do Gabinente Civil do Governo estadual, responsável pela área, informou que os voos são feitos de acordo com as demandas dos órgãos, inclusive no horário noturno.

Questionado sobre o tamanho do tráfego de helicópteros, Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), responsável por autorizar a saída de cada helicoptero que decola na cidade, não informou quantos voos diários, em média, são feitos no Rio.

Fonte: Caio de Menezes (Jornal do Brasil) - Foto: Alexandre L. Rosa (panoramio.com)

Bolsa e curso online visam elevar oferta de piloto

Anac reage à possível escassez de profissionais com iniciativas para reduzir os custos de formação

Para se antecipar a uma eventual carência de pilotos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começa a editar medidas para aumentar a formação de profissionais. Com a constatação de que o custo de treinamento é o maior entrave, a Anac oferece bolsas e permite parte da formação à distância.

Desde o ano passado, a agência oferece bolsas para financiar 75% do curso prático de pilotos privados e comerciais. O programa receberá investimento de R$ 3 milhões neste ano, mas esbarra em um número reduzido de interessados. Das 135 bolsas oferecidas em 2009, 23 ficaram remanescentes, por falta de interessados aptos a participar do programa. A agência precisou abrir um novo processo seletivo para preencher essas bolsas.

Neste ano, o programa ampliou a oferta de bolsas para 213 e recebeu 405 inscrições. A seleção ainda está em curso e depende da aprovação dos candidatos em uma prova teórica. A participação do programa é aberta a pessoas com 18 a 35 anos, aprovadas na prova teórica na Anac e que fizeram 25% das horas de voo exigidas pela agência. “Não abrimos para o público em geral para priorizar pessoas que já estão comprometidas coma profissão e evitar desistências”, afirma Sidney Nogueira, superintendente de desenvolvimento de pessoas da Anac.

Para obter a licença de voo nas companhias aéreas regulares, o piloto precisa de aprovação em provas teóricas e práticas e um currículo com, no mínimo, 1.500 horas de voos. Em geral, as aulas são ministradas nos aeroclubes, mas em abril, a Anac aprovou o primeiro curso à distância para piloto.

A primeira escola a oferecer a modalidade foi o Aerocurso.com, sediada em Rolândia (PR) e parceira da rede de ensino profissionalizante Microlins. Com um custo de R$ 1.100, os alunos terão 280 horas teóricas online. O curso não exclui a necessidade de aulas práticas, que terão quer ser feitas nos aeroclubes.

“O curso à distância vai facilitar principalmente a capacitação de pilotos que não moram perto de aeroclubes”, afirma Wagner Garbelini, diretor da escola. A meta do Aerocurso.com é formar mil alunos neste ano. A primeira turma deve começar neste mês.

Esta é a segunda vez que Garbelini tenta oferecer um conteúdo técnico para pilotos à distância. Há 15 anos, o empresário fez um projeto para veicular na Rede Vida um programa educativo chamado Telecurso Santos Dumont. A iniciativa foi aprovada pelo Departamento de Aviação Civil, órgão hoje extinto e substituído pela Anac, mas não foi ao ar por falta de patrocínio.

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: AE

Aéreas podem exigir menos experiência de pilotos

Empresas não vão abrir mão de formação de qualidade mesmo com escassez de profissionais, mas podem contratar pessoas mais jovens

A disputa mais acirrada por mão de obra pode mudar os requisitos exigidos pelas companhias aéreas para a contratação de pilotos. Hoje, as grandes empresas priorizam profissionais experientes, que já atuaram em concorrentes ou em companhias de aviação executiva, regional ou de táxi aéreo. Com a escassez prevista de profissionais para os próximos anos, elas podem exigir menos experiência e investir em treinamento próprio da equipe, afirma o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins.

A mudança de requisitos não vai reduzir a qualidade dos pilotos, segundo Jenkins. A tendência no setor é de uma valorização de profissionais com diploma universitário na aérea de aviação. “Quanto melhor a formação básica de um piloto, mas facilmente ele se adapta a novas tecnologias”, diz o diretor do Snea.

Há 20 instituições de ensino superior que oferecem graduação na área de ciências aeronáuticas, segundo informações da Anac. Poucas, no entanto, são gratuitas, o que aumenta ainda mais o custo de capacitação da categoria.

Entre as faculdades particulares, um dos cursos mais tradicionais é o de ciências aeronáuticas da PUC-RS, criado em 1993 em convênio da universidade com a Varig. Com cerca de 70 vagas por ano, a mensalidade custa cerca de R$ 2.000, segundo o professor do curso, Enio Dexheimer. “A maioria dos alunos são jovens de classe média, apaixonados por aviação.”

Ao ingressas nas companhias aéreas de grande porte, os pilotos passam por uma nova bateria de treinamentos, específicas para as aeronaves operadas. A tendência no setor é aumentar o investimento em capacitação dentro das próprias empresas.

A Azul, por exemplo, criou uma universidade para treinar pilotos e comissários de bordo, sem custos para os funcionários. Os investimentos já somaram U$$ 22 milhões, 90% deles aplicados no simulador de voos da companhia, inaugurado neste mês, segundo o vice-presidente operacional da companhia, Miguel Dau.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Aéreas temem escassez de pilotos para novos aviões

Apenas planos de expansão de frota de Gol, TAM e Azul contemplam 107 novas aeronaves até 2014, que demandarão cerca de mil pilotos

O descompasso entre o ritmo de crescimento do mercado brasileiro de aviação e a velocidade de formação de pilotos preocupa as companhias aéreas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O temor é que faltem profissionais para pilotar as novas aeronaves que reforçarão a frota das empresas nos próximos anos. O setor aéreo ensaia uma reação, com incentivos a treinamentos, mas esbarra em um número reduzido de interessados.

Apenas os planos de expansão de TAM, Gol e Azul contemplam pelo menos mais 107 aeronaves em operação até 2014. Hoje, a frota das três companhias aéreas soma 305 unidades. Cada aeronave nova requer a contratação de seis a dez pilotos, segundo o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins. De acordo com as estimativas, serão necessários cerca de mil pilotos para operar apenas as novas aeronaves das três companhias aéreas nos próximos cinco anos. “A necessidade é muito maior. As empresas também precisam repor os profissionais que se aposentam ou deixam o emprego por outros motivos”, afirma Jenkins.

O número de licenças emitidas para pilotos é pequeno se comparado à demanda por transporte aéreo, que cresceu 35% nas rotas domésticas no primeiro trimestre de 2010, de acordo com a Anac. Em todo o ano passado, apenas 258 licenças para pilotos de linhas aéreas foram concedidas. “Hoje não há carência de mão de obra, mas, com esse crescimento no setor, temos que nos preocupar com o médio prazo”, afirma Jenkins.

O custo elevado para a formação e o pagamento de salários menos atrativos nesta década diminui o interesse dos jovens pela profissão de piloto, afirma Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, entidade que representa pilotos e comissários de bordo. O investimento em cursos teóricos e práticos para a formação de pilotos varia de R$ 100 mil a 150 mil, segundo estimativas de especialistas, mas o salário inicial é de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Para pilotos mais experientes, remuneração chega a R$ 20 mil.

“Ninguém mais fica rico como piloto”, afirma Enio Dexheimer, professor do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS e ex-comandante da Varig. Os salários da categoria encolheram com o excesso de oferta de mão de obra provocado pela falência de grandes empresas nos últimos 20 anos, como Vasp, Varig e Transbrasil. E os custos de formação aumentaram. “Na década de 60, um salário mínimo comprava mais de dez horas de voo nos aeroclubes. Hoje, compra no máximo duas”, diz Dexheimer.

Por falta de empregos ou para receber melhores salários, muitos pilotos foram para o exterior trabalhar nas companhias internacionais. A estimativa de especialistas consultados pelo iG é que cerca de 500 pilotos brasileiros voam em empresas estrangeiras. O contrário não pode acontecer. Mesmo com as aéreas internacionais em crise, o Brasil não pode aproveitar estes profissionais, porque a legislação do setor proíbe a contratação de estrangeiros, com raras exceções.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

TAM entra em aliança global de companhias aéreas

A companhia aérea TAM oficializou hoje seu ingresso à Star Alliance, uma aliança de 27 companhias aéreas que permite o acesso a 1.167 destinos em 181 países.

Em março, o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, estimou que a inclusão da empresa ao grupo garantiria um incremento de 30 mil passageiros na média dos voos diários da companhia.

Essa iniciativa também vai permitir aos clientes de programas de fidelização da TAM acumular e resgatar pontos em voos operados por companhias aéreas da Star Alliance, que, entre seus membros, inclui a Air Canada, a Continental Airlines, a Lufthansa e a TAP.

Da mesma forma, os clientes de programas de fidelidade das companhias aéreas parceiras poderão acumular pontos em voos da TAM, além de resgatar seus pontos na rede da empresa brasileira.

Em nota, Barroso afirma que a Star Alliance dará à TAM uma maior gama de serviços, o que vai permitir oferecer aos clientes uma "experiência de viagem prática e integrada".

"Sempre haverá uma empresa parceira para estender a nossos passageiros serviços diferenciados, no mesmo patamar de qualidade, em todas as partes do mundo", diz o executivo. "Nossa marca passará a ser global e a Star Alliance terá uma forte presença na América do Sul", afirma o presidente da TAM, que oferece mais de 40 destinos no Brasil e dez destinos na América do Sul.

Por sua vez, Jaan Albrecht, presidente da Star Alliance, afirma, na mesma nota, que a aliança terá condições de oferecer produtos mais competitivos nas rotas para a América do Sul. "Com a TAM Linhas Aéreas, ganhamos uma companhia aérea baseada na América do Sul, um importante mercado para a aviação e lar de muitas economias que vêm apresentando crescimento", diz.

As negociações voltadas ao ingresso da TAM ao grupo tiveram início em 2006 e a companhia aérea já investiu aproximadamente R$ 40 milhões para preparar sua entrada, o que incluiu trabalhos de adequação de sistemas de gestão de passageiros e de check-in.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

Líbia forma comissão para investigar queda de avião

O ministro dos Transportes da Líbia, Mohamed Zidan, afirmou ontem (12) que o país vai formar ma comissão para investigar as causas da queda de um avião ontem no aeroporto de Trípoli, capital líbia.

Em entrevista coletiva à imprensa, Zidan revelou que a caixa preta do avião já foi encontrada e que especialistas vão tentar recuperar a gravação das conversas entre a aeronave e a torre de controle antes da queda. Segundo ele, apesar de as causas do acidente ainda serem desconhecidas, já é possível adiantar que ela não tem qualquer relação com ato terrorista.

Segundo departamento responsável pela aviação civil do país, as instalações e equipamentos do aeroporto de Trípoli estão de acordo com as normas internacionais.

Fonte: Shi Liang (China Radio International - CRI)

Açores: Ilha do Corvo sem voos da SATA há 8 dias

A SATA ainda não revelou se conseguiu efectuar todos os 62 voos extraordinários que programou para Quarta-Feira.

Hoje, já estão a ser efectuadas ligações entre as várias ilhas do arquipélago e até para os destinos europeus.

Na quarta-Feira, 12 de Maio, a ilha do Corvo não recebeu nenhum avião da companhia aérea açoriana, mas, a SATA já anunciou que deve efectuar a referida ligação ainda esta Quinta-Feira.

O Corvo está sem ligações há mais de 8 dias: o último voo foi realizado a 5 de Maio.

Em primeiro lugar, os voos foram afectados pelas condições climatérias e depois vieram as cinzas do vulcão Islandês que impediram os DASH Q-200 de operar na mais pequena ilha da Região Autónoma.

O tempo, entretanto, melhorou, as cinzas estão a dispersar, a SATA continua sem escalar o Corvo, embora já tenha prometido um voo para hoje, mas isto não deixa de ser motivo para que o deputado do PPM, Paulo Estêvão, acuse a companhia de abandorar os corvinos: "o Corvo é a ilha mais pequena do arquipélago e a mais desprotegida da Região" - acusa o deputado - "e exigimos que a SATA intregre a ilha na programação dos seus voos extraordinários".

Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal do Corvo, Manuel Rita, embora conformado com a situação, tentou ontem, junto da companhia aérea e da "Atlânticoline", assegurar uma operação alternativa, que permitesse que os passageiros com destino ao Corvo pudessem chegar à ilha, através das Flores.

Mas, os voos extraordinários, com escala nas Flores, não conseguiram transportar todos os passageiros retidos.

Retidos no Corvo, estão também dezenas de passageiros a aguardar ligações para outras ilhas, nomeadamente, doentes que esperam deslocação para o Hospital da Horta, ilha do Faial.

Preocupados estão também os pais dos alunos do Corvo que foram participar nos Jogos Desportivos Escolares, e que estão fora da ilha há 10 dias.

Fonte: Ricardo Freitas / Carlos Tavares (RTP Açores) - Foto: Fernando Pimentel

Nasa começa a pesquisar o avião do futuro

A sigla Nasa, geralmente é associada a projetos espaciais, mas na realidade, Nasa significa Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço. E assim, a agência firmou uma série de contratos com indústrias norte-americanas para pesquisar novos modelos de aviões comerciais.

A Boeing vai desenvolver estudos para um novo avião supersônico, maior, mais eficiente e mais rápido do que o Concorde do século passado. A Lockheed Martin, também contribuirá com um estudo para um jumbo supersônico. Na área do transporte subsônico, ou seja, de aviões que voem a 900 quilômetros horários, como os Airbus de hoje em dia, o desafio é criar o chamado "avião ultraverde", que causará um impacto mínimo no meio ambiente.

A pesquisa com o "avião verde", também ficará a cargo da Boeing, empresa que começou projetando aviões de bombardeio, e hoje divide o mercado do transporte aéreo com a Airbus européia. Fala-se em motores movidos a hidrogênio, que produziriam apenas vapor de água como escapamento e de novas asas e fuselagem que reduziriam pela metade o consumo de combustível.

Os contratos envolvem uma soma de 12,4 milhões de dólares que serão divididos entre seis equipes industriais. É pouco, mas por enquanto ninguém vai construir nada. Os engenheiros devem apenas identificar as tecnologias que precisam ser desenvolvidas, os sistemas de propulsão e as fuselagens mais adequadas. Os grupos também devem determinar quais os avanços tecnológicos necessários para que os novos aviões comecem a voar entre 2030 e 2035, na terceira década do século vinte e um.

O último grande salto na tecnologia aeronáutica aconteceu em 1960, há meio século atrás. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos precisava de um enorme avião a jato, capaz de transportar tanques e um batalhão inteiro de soldados até as regiões de conflito na Ásia, do outro lado do planeta. Todas as grandes indústrias americanas apresentaram estudos e a Lockheed Martin venceu, construindo o C-5 Galaxy que, por muito tempo, foi o maior avião do mundo, até ser superado pelo Antonov russo, duas décadas depois.

A Boeing perdeu a concorrência, mas usou a tecnologia dos motores, criada para o Galaxy, para revolucionar o transporte aéreo com o Boeing 747 Jumbo. Com o jumbo, os aviões deixaram de ser estreitos charutos de metal e ganharam cabines com dez fileiras de poltronas, parecendo salas de cinema. Foi o início da era dos aviões subsônicos "wide body" (fuselagem larga) que continua até hoje.

À espera de mudanças

Os jatos usados atualmente pela empresas aéreas, como a família do Airbus 300, o Boeing 767 e 777 são sucessores do velho 747, do século passado.

O problema é que a velocidade desses aviões não aumentou em cinquenta anos. Eles ainda voam a 900 quilômetros horários, o que faz com que uma viagem do Brasil para a Europa dure doze horas e uma viagem ao Japão ou a Austrália, dure um dia inteiro. O resultado são passageiros cansados, estressados e já houve até casos de mortes, causadas por tromboses, geradas pelo aperto entre as poltronas da classe turística.

A aviação militar rompeu a barreira do som em 1950, mas a aviação comercial supersônica ficou restrita a um único modelo, o Concorde franco-britânico que voou de 1970 ao ano 2000 e não deixou um sucessor.

O Concorde foi uma grande realização tecnológica, mas um fracasso do ponto de vista comercial. Era estreito, apertado e consumia combustível demais, o que tornava muito alto o preço da passagem. Apenas duas empresas estatais voaram com ele, a Air France e a British Airways. Na década de 1960, enquanto os europeus construíam o Concorde, a Boeing tentou criar um jumbo supersônico, o Boeing 2707 que poderia levar até 400 passageiros a uma velocidade de Mach 2 (2400 quilômetros horários). Com ele, o tempo de viagem seria reduzido pela metade. Seria possível chegar na Europa em seis horas de vôo e no Japão em apenas doze horas. Mas o projeto enfrentou problemas e quando o governo cortou o financiamento, a Boeing desistiu do avião supersônico.

Em 1982, o governo do presidente Ronald Reagan tentou ir além do supersônico com o projeto do X-30, "Expresso do Oriente". O X-30 seria um avião hipersônico suborbital que voaria na fronteira do espaço sideral, a uma velocidade de mais de dez mil quilômetros horários.

O projeto ocupou a Nasa durante dez anos, mas fracassou quando os engenheiros foram incapazes de desenvolver o novo motor, um scramjato movido a hidrogênio. E a humanidade continuou aturando dias de viagem dentro de aviões lentos e desconfortáveis.

Se o novo projeto da Nasa der certo, a próxima geração pode voar com mais conforto e eficiência. Mas só em 2030.

Fonte: Jorge Luiz Calife (Diário do Vale)

Boeing lança avião espião que não precisa de piloto

Avião tem 15 metros de envergadura e voa em altitude superior a 12 mil metros

A empresa Boeing revelou o seu mais recente projeto. Batizado de Phantom Ray, é um avião a jato de 11 metros de comprimento, 15 metros de envergadura e que consegue voar em uma altitude superior a 12 mil metros, em uma velocidade de 988 km/h.

O jato foi desenhado para ser de difícil detecção por radares e o motor fica instalado bem profundamente dentro da fuselagem, para ser mais difícil a detecção por calor em infravermelhos. Seu grande trunfo, contudo, é ser controlado remotamente, o que tira o piloto do perigo e permite manobras que um piloto humano não resistiria ao executar.

O avião pode ser alternativa para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O Phantom Ray foi desenvolvido em dois anos e está agendado para testes no meio do ano, com lançamento oficial no mercado em dezembro.

Fontes: revistapegn.globo.com / Daily Mail - Fonte: Divulgação/Boeing

Aeronave derrama óleo na pista e provoca atraso de cinco voos em Congonhas

Segundo a Infraero, problema ocorreu na pista de manobra para decolagem

O derramamento de óleo de uma aeronave em uma pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, provocou o atraso de cinco voos na manhã desta quinta-feira (13). De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o problema ocorreu por volta das 8h20 na pista de manobra para decolagem, também chamada de taxiway.

A estatal que administra os aeroportos diz que a pista principal não foi afetada. Por volta das 9h50, uma equipe fazia a limpeza no local onde ocorreu o incidente. O aeroporto opera com restrições, mas sem a ajuda de instrumentos.

Além dos atrasos, dois voos tiveram de ser alternados para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

O avião, do tipo Fokker 100, da Avianca (ex-OceanAir), tinha como trajeto o caminho Belo Horizonte-Brasília. Não há informações sobre os motivos que causaram o derramamento.

Fonte: R7

Manobra arriscada evita queda de avião em Minas



Uma manobra arriscada evitou a queda de um avião de pequeno porte em Poços de Caldas, interior de Minas Gerais. O trem de pouso falhou, e o monomotor teve que descer de barriga, na pista do aeroporto. (07/05/2010)

Fonte: UOL Vídeos / UOL Notícias

"Scanner corporal" em aeroporto do Rio gera desconfiança



Equipamento inédito nos aeroportos do país, e já instalado no Galeão, no Rio de Janeiro, o "scanner corporal" permite a visualização de armas, explosivos e drogas em passageiros considerados suspeitos. Mas também gera polêmica: passageiros estão divididos quanto a possível invasão de privacidade da nova medida.

Fonte: André Naddeo (reportagem) / Vagner Masseaux (imagens) / Danielle Immendorff (edição de imagens) TV UOL / UOL Notícias

Imprensa holandesa identifica menino sobrevivente de tragédia aérea

O único sobrevivente do acidente do avião da companhia Al Afriqiyah, que deixou 103 mortos em Trípoli, é, "segundo todas as probabilidades", Ruben van Assouw, um menino de nove anos natural de Tilburg (sul da Holanda), informa um jornal holandês.

"Recebemos uma ligação telefônica das autoridades que afirmaram que o menino mencionou o nome Ruben", afirmou a suposta avó da criança - que permanece internada em Trípoli -, An van de Sande, ao jornal regional Brabants Dagblad.

Ruben voltava de um safari na África do Sul com o irmão Enzo, de 11 anos, a mãe Trudy, 41, e o pai Patrick, 40, completa o jornal.

"Dois prováveis membros da família do menino viajaram em um avião disponibilizado pelas autoridades holandesas", informou à AFP Francesco Mascini, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

O menino foi submetido a várias intervenções cirúrgicas e sua vida não corre perigo.

"Até que os dois prováveis parentes o vejam, não podemos afirmar com certeza qual é a identidade do menino", completou Mascini.

A Federação Holandesa de Turismo informou que 61 holandeses morreram na catástrofe, mas o número ainda não foi confirmado pelo governo da Holanda.

Foto: AFP via UOL Notícias

Sobrevivente de acidente aéreo na Líbia se encontra numa condição estável

Familiares visitam Ruben


O único sobrevivente do acidente de quarta-feira de um Airbus A330-200, permanece hospitalizado nesta quinta-feira em Trípoli em situação estável, um dia depois da catástrofe que matou 103 pessoas e ainda não teve as causas esclarecidas.

"Ele foi submetido a várias operações nas pernas. Ele teve fraturas simples, mas também fraturas múltiplas", declarou um médico que supervisionou as cirurgias, entrevistado pelo canal estatal líbio, que exibiu imagens do menino com as pernas engessadas.

"Ele acordo e a situação é estável. Mas não reage muito aos cuidados da equipe médica", completou.

Os familiares do único sobrevivente do acidente aéreo na Líbia chegaram esta manhã a Tripoli.

Além dos tios do rapaz holandês que se encontra hospitalizado em Tripoli, o governo de Haia enviou um grupo de seis especialistas que vão investigar as causas do incidente e identificar as vítimas.

"Quado o estado de saúde permitir será repatriado para a Holanda", afirma um comunicado da chancelaria holandesa.

Fonte: Diário IOL