quinta-feira, 27 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Vickers 827 Viscount, prefixo PP-SRC, da VASP, no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), no Rio de Janeiro, em outubro de 1973. Mais tarde, essa aeronave foi vendida para a empresa aérea uruguaia Pluna, onde passou a voar com o prefixo CX-BIY.


Foto: Vito Cedrini
(Airliners.net)

Segundo vulcão maior e mais potente pode entrar em erupção na Islândia

Após o caos aéreo na Europa, causado pela erupção do vulcão Eyjafjallojkull, que causou transtornos e prejuízos a companhias aéreas e passageiros em todo o mundo, um vulcão ainda maior e mais potente ameaça entrar em atividade na Islândia, o Katla, informam especialistas britânicos. Em abril, durante o caos aéreo, especialistas afirmaram que já houve outros casos em que o Katla entrou em erupção após o Eyjafjallojkull, entrar em atividade.

"Uma erupção a curto prazo do vulcão Katla, maior e mais potente que a do Eyjafjallojkull, é uma grande possibilidade", afirma os especialistas do Instituto para a Redução de Riscos e do Número de Catástrofes, ligado ao University College London (UCL).

Turistas retidos no Nepal após nuvem de cinzas vulcânicas

"É muito provável que as erupções na Islândia, moderadas ou importantes, combinadas com condições meteorológicas apropriadas, provoquem uma repetição das perturbações recentes do transporte aéreo", destaca o relatório.

Outro documento, publicado pelo Instituto de Física de Londres, afirma que cientistas descobriram que as nuvens de cinzas vulcânicas que sobrevoaram recentemente na Escócia geravam uma carga elétrica que pode ter danificado os aviões.

Katla

Em abril, durante o auge da erupção do Eyjafjallojkul, vulcanologistas islandeses chegaram a afirmar que uma erupção embaixo do glaciar Eyjafjallojkull poderia levar o vulcão Katla a entrar em atividade.

O Katla (foto acima de 1918) tem uma camada muito mais grossa de gelo na sua superfície e foi o magma tocando o gelo no Eyjafjallajokull que provocou a grossa nuvem de fumaça e pó que parou o tráfego aéreo europeu por seis dias. Ele entrou em erupção pela última vez em 1918.

Na época cientistas manifestaram preocupação dizendo que as explosões de lava poderiam ter reflexo no vulcão vizinho, causando uma erupção no Monte Katla, um vulcão "extremamente poderoso" localizado debaixo de uma geleira próxima.

"O Eyjafjallajokull dificilmente faz um movimento sem o Monte Katla querer entrar em ação", disse Pall Einarsson, um geofísico na Universidade da Islândia. "É, portanto, de extrema importância observar os eventos com cuidado".

Uma erupção no Monte Katla poderia derreter grandes quantidades de gelo e causar enormes inundações, potencialmente afetando uma cidade próxima de 300 pessoas, afirmou Einarsson. Três erupções anteriores do Eyjafjallajokull causaram erupções no Katla.



Fonte: Folha Online - Mapa: Arctic Portal - Fotos (na sequência): Binod Joshi (AP) / Arquivo BNSA

Saiba mais: Os Tentáculos da Al-Qaeda

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Fonte: iG (com Reuters e AFP)

EUA abandonam doutrina da "guerra ao terror"

EUA abandonam expressão "guerra ao terrorismo"

Nova estratégia norte-americana destaca os perigos do extremismo local e reforça a necessidade de engajamento diplomático




A Casa Branca apresentou nesta quinta-feira sua nova Estratégia de Segurança Nacional, que coloca o conflito armado como último recurso e se distancia assim da doutrina da guerra preventiva e do unilateralismo estabelecido por George W. Bush.

Em seu lugar, a nova estratégia, de 52 páginas (veja o arquivo em inglês - em .pdf), enfatiza a colaboração com os países aliados e o fortalecimento das instituições internacionais como ferramentas para resolver os conflitos. "Nosso foco é uma estratégia que amplie nossas fontes de influência no mundo e nos permita usá-las para fazer frente aos desafios do século 21", afirmou o vice-conselheiro nacional de segurança do presidente Barack Obama, Ben Rhodes.

A nova estratégia de segurança nacional do presidente Barack Obama aponta a rede Al-Qaeda como o principal inimigo dos Estados Unidos e não faz mais referência à "guerra contra o terrorismo", segundo um documento divulgado pela Casa Branca nesta quinta-feira.

"Tentaremos deslegitmar o uso do terrorismo e isolar aqueles que o praticam", afirma o documento. "Não é uma guerra mundial contra uma tática - o terrorismo - ou uma religião - o Islã", completa o texto. "Nós estamos em guerra com uma rede específica, Al-Qaeda, e os terroristas que a apoiam em seus esforços para atacar os Estados Unidos e nossos aliados", conclui o documento.

De acordo com as novas diretrizes, o governo Obama "levará o combate" contra os extremistas "ali onde eles tramam seus planos e treinam, no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália e além", indicou na quarta-feira o assessor na luta contra o terrorismo da Casa Branca, John Brennan.

A Estratégia de Segurança Nacional, a primeira do presidente Obama, é um documento que o governo americano emite no começo de cada mandato, por exigência do Congresso, e fixa as prioridades diplomáticas e defensivas do país.

O texto destaca a ameaças que representam os indivíduos radicais que não têm o perfil tradicional dos terroristas, como o jovem nigeriano que tentou explodir um avião em território americano no Natal, ou o pai de família americano de origem paquistanesa suspeito de ter planejado um atentado com carro-bomba em Nova York no último 1º de maio.

"Nossa melhor defesa contra essa ameaça reside em famílias, comunidades locais e instituições bem equipadas e informadas", informou o documento, completando que "o governo vai investir em espionagem".

Segundo Ben Rhodes, o documento apresentado nesta quinta-feira representa "um giro de 180 graus" nas diretrizes de segurança nacional para fazer frente a desafios como o terrorismo internacional e o doméstico, assim como a mudança climática e a proliferação nuclear. "Vamos alimentar a cooperação para resolver os problemas globais com o apoio de nossos aliados", indicou Rhodes, que acrescentou que também se dará a prioridade ao aprofundamento das relações com potências emergentes como China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul.

Economia e diplomacia

A nova doutrina de segurança do governo de Barack Obama determina ainda a necessidade de somar engajamento diplomático e disciplina econômica com poder militar para impulsionar o lugar dos Estados Unidos no mundo.

Em meio a uma economia ainda frágil e déficits recordes, o governo também reconheceu que os Estados Unidos precisam lidar como prioridade nacional de segurança as tarefas de impulsionar o crescimento e colocar a situação fiscal em ordem.

A nova tática considera o bem-estar econômico como um dos pilares para garantir a segurança do país e advoga por uma "nova base" mediante o aumento do uso de energias limpas e a redução do déficit fiscal. Mas também quer promover o bem-estar econômico fora do país, já que é certo que "golpes à economia global podem precipitar o desastre", assinala o documento.

Fontes: iG / Globo News

Mulher processa após ser esquecida dormindo em voo por 4 horas

Ela entrou com ação contra a Trans States e United Airlines.

No processo, Ginger McGuire alega negligência e sofrimento emocional.


A americana Ginger McGuire, de Ferndale, no estado de Michigan (EUA), dormiu durante um voo e foi esquecida a bordo por quatro horas após o desembarque na Filadélfia. A mulher entrou nesta quinta com um processo contra as companhias aéreas Trans States e United Airlines, alegando negligência e sofrimento emocional, segundo o "Detroit News".

Leia mais sobre o assusto AQUI.

Ginger McGuire mostra como ela estava dormindo

Fonte: G1 (com agências) - Foto: Brandy Baker/The Detroit News/AP Photo

Viracopos será o terceiro aeroporto de São Paulo

Oficialmente, o governo não admite que desistiu de construir outro aeroporto na região metropolitana paulista

Os investimentos anunciados para o Aeroporto Internacional de Viracopos para socorrer os terminais de Guarulhos e Congonhas durante a Copa do Mundo de 2014, aliados aos recursos previstos para ampliar a capacidade dos atuais 3,5 milhões para 9 milhões de passageiros anuais até 2015, deixam claro que o governo já decidiu que Viracopos será o terceiro grande aeroporto paulista. Oficialmente, o governo não admite que desistiu de construir mais um aeroporto na região metropolitana paulista, mas, nos bastidores do Ministério da Defesa, a informação é de que o projeto saiu da pauta por falta de área para a implantação e que a opção é tornar Viracopos o terceiro grande aeroporto paulista.

Em nota, o ministério informou que o crescimento da demanda dos próximos anos será atendido especialmente pela ampliação de Viracopos e pela melhoria do aproveitamento dos demais aeroportos, como a construção de um terceiro terminal em Guarulhos. Segundo o ministério, desde 2007 são realizados estudos para a construção de um novo aeroporto na área metropolitana de São Paulo e uma das possibilidades é, quando decidida a obra, que seja feita mediante concessão. O projeto, informou o ministério, destina-se ao atendimento da demanda de médio e longo prazo da região e não às necessidades de curto prazo.

“Viracopos é a grande reserva nacional e será o grande aeroporto do século 21”, disse o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Nicolau Gualda. Nas relações de investimentos previstos para os próximos anos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a construção de um novo aeroporto não aparece. “Não se falou mais no assunto porque não há área para abrigar um novo aeroporto. Foi mais um fogo de palha, como tantos que já vimos por aí”, disse o professor. Gualda acredita que o direcionamento dos investimentos para o aeroporto de Campinas sinalizam a opção por torná-lo o terceiro aeroporto paulista o que, segundo ele, é uma decisão acertada.

Para o especialista em infraestrutura aeroportuária e ex-superintendente da Infraero em Viracopos, Mozart Mascarenhas Alemão, Viracopos é a solução de médio prazo para São Paulo. “Guarulhos ainda tem como crescer, com o terceiro terminal, mas Congonhas chegou no limite. A opção do governo fica entre construir um terceiro aeroporto em São Paulo ou investir pesado em Viracopos”, afirmou. “Sairá mais barato investir em Viracopos e tecnicamente é muito mais viável. A distância de 90 quilômetros de São Paulo será equacionada com o trem de alta velocidade.”

Fonte: Maria Teresa Costa (Agência Anhangüera de Notícias/Cosmo On line) via Fórum Contato Radar - Foto: ImageShack.us

Aéreas parcelam passagem para conquistar classes C e D

Consumidores, no entanto, têm de ficar atentos aos juros cobrados pelas empresas

Depois do cartão de crédito, as empresas aéreas investem cada vez mais em programas de parcelamento de bilhetes para conquistar clientes da classe média. A Gol, por exemplo, oferece prazos de até 36 meses para pagar a passagem. A TAM financia em até 24 vezes. As aéreas querem, com isso, conquistar pelo menos 30% das classes C e D, ou seja, uma população estimada em 100 milhões de pessoas que ganham entre R$ 804 e R$ 4.807.

A TAM fechou um acordo com a Caixa Econômica Federal para dividir o valor da passagem em até 24 vezes. Em março, o presidente da empresa, Líbano Barroso, explicou que a medida vai ajudar o consumidor a contornar um aumento neste ano de pelo menos 5% no preço de passagens nacionais e de 10% nas tarifas internacionais, que são calculadas em dólares.

Já a Gol conta com o Voe Fácil, programa próprio de parcelamento de bilhetes em até 36 vezes. O diretor comercial da empresa, Eduardo Bernardes Neto, conta que o sistema já é utilizado por 2 milhões de pessoas e consegue “trazer para o transporte aéreo um público que não viajava de avião”.

- O Voe Fácil está focado nas classes C e D. Nossas pesquisas mostram que mais de 80% dos clientes do programa estão voando pela primeira vez.

O executivo da Gol afirma que “novos produtos estão sendo estudados dentro do Voe Fácil”. Uma das novidades que estão em estudo é a compra pré-paga. Essa modalidade permitiria ao consumidor pagar as passagens em parcelas antes da viagem.

A Webjet também tem seu programa próprio de parcelamento de passagens: o Vai Voando. Com o recurso, o passageiro pode comprar em até 12 vezes sem juros, mas a venda é exclusivamente pré-paga. Na modalidade, o consumidor não precisa comprovar renda. Basta imprimir os boletos bancários em casa e começar a pagar, explica o diretor de vendas da empresa, Alcimar Ribeiro.

- O interessante do programa é que podem viajar pessoas que não têm crédito, como quem está com o nome no SPC [Serviço de Proteção ao Crédito], ou não conseguem comprovar renda. A qualquer tempo e hora o cliente pode desistir [da compra] e pedir o reembolso. Ou ele pode usar o crédito e comprar passagem para outro destino.

A Azul Linhas Aéreas também parcela passagens. A empresa, que atua em 20 cidades brasileiras, divide as compras em dez vezes sem juros. A Azul Viagens, a agência de turismo da empresa, oferece as mesmas condições de parcelamento para seus pacotes.

Para se cadastrar no programa da Gol, o interessado precisa apresentar renda mensal a partir de um salário mínimo (R$ 510). É necessário também preencher um formulário com dados pessoais no site da companhia.

Fonte: Raphael Hakime (R7) - Imagem: cabecadecuia.com

Barulho de aviões durante a madrugada deve diminuir a partir da segunda quinzena de junho em Brasília

Três órgãos ligados ao controle aéreo brasileiro receberam notificação por conta dos ruídos provocados em pousos e decolagens. Terão de se adaptar até 15 de junho

Fluxo intenso no terminal aeroviário candango: turbinas dos aviões incomodam o bem-estar de moradores de Lago Sul, Park Way e Núcleo Bandeirante


O barulho de aviões durante a madrugada, que tanto incomoda alguns moradores do Lago Sul, Park Way e Núcleo Bandeirante, deve diminuir a partir da segunda quinzena de junho. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) notificou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para que aeronaves de modelos específicos (veja quadro) sejam impedidas de pousar ou decolar no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek entre as 22h e as 7h — a maioria dos equipamentos tem mais de 40 anos (*). As instituições têm 30 dias para apresentar um plano de metas que contemple a redução de ruído nas proximidades do aeroporto candango. A proibição passa a valer a partir de 15 de junho.

A principal reclamação diz respeito a aeronaves cargueiras e de tecnologia antiga, que atrapalham dos moradores próximos ao terminal há anos. Assim, essa não é a primeira vez que os três órgãos são notificados. Em 2008, o Ibram solicitou que um estudo de metas fosse elaborado a fim de adequar os níveis de emissão sonora das aeronaves aos permitidos pela legislação vigente. O pedido, no entanto, foi questionado pela Infraero e posteriormente julgado pelo Ibram, que considerou as recomendações pertinentes. “A Infraero já procurou o Ibram, mas nenhuma medida foi adotada até agora. Corridos os 30 dias para resposta, começaremos a aplicar multas caso as aeronaves desrespeitem a notificação”, afirmou o fiscal do Ibram responsável pela autuação, Aldo Fernandes. O valor da punição não é fixo.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) determina que o som em áreas residenciais deve ficar em 50dB, durante o período diurno, e 45 dB, no noturno. Segundo o Ibram, no entanto, em regiões como o Park Way, se registrou níveis de som provenientes de aeronaves com 90 dB. No Lago Sul, foram notificados ruídos de cerca de 70 dB. “O período noturno é sem dúvida mais crítico. Recebemos diariamente muitas reclamações relativas ao aeroporto, por isso pretendemos resolver essas questões o mais rápido possível”, destacou o fiscal.

Sono ruim

Segundo o professor de Física da Universidade Católica de Brasília (UCB), Sérgio Garavelli, um ruído que ultrapassa 70 dB é considerado muito elevado. O especialista também mediu a poluição sonora em áreas próximas ao aeroporto de Brasília e constatou que em cidades como o Riacho Fundo I, onde são registrados níveis de som de 82 dB, começa a ser desencadeado um quadro fruto do tráfego aéreo. “Na madrugada, as pessoas percebem mais esse barulho, já que o ruído de fundo é mais baixo, deixando as pessoas mais incomodadas. Isso influi na saúde dos moradores, que têm qualidade de sono ruim”, disse.

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Para a prefeita da QI 17 do Lago Sul, a professora Heloísa Doyle, o barulho noturno é motivo de constante despertar da neta de apenas 40 dias. “Essa noite mesmo eu e ela acordamos com o barulho de um avião. Vamos analisar essa notificação do Ibram, mas continuaremos nos organizando para levar à Anac a nossa reclamação relativa ao constante transtorno a que somos submetidos”, reclamou.

Para o também morador da quadra, o aposentado Cesar Palvarin, a decisão do Ibram resolve parte do problema, mas o barulho das aeronaves durante o dia também deve ser resolvido. “O que foi conseguido não representa nem 20% do que queremos. Nossa reivindicação é para que os aviões decolem sempre da pista nova e sobrevoem as áreas não habitadas. O problema é que nem sempre isso ocorre”, explicou Palvarin.

Procurada pelo Correio, a assessoria da Infraero informou que ainda vai avaliar a notificação e que deve se pronunciar oficialmente, em breve, sobre o assunto. Já a Anac confirmou o recebimento da notificação, mas informou que a competência das questões do Decea, responsável pelo controle do espaço aéreo. O Decea, no entanto, não respondeu aos contatos feitos pela reportagem.

(*) Ultrapassado

Entre as aeronaves proibidas de circular durante a madrugada no aeroporto de Brasília, está o Boeing 707. É o mesmo modelo do Sucatão, o avião presidencial substituído em 2004. Trata-se de um avião equipado com quatro turbinas, fabricado em 1958. Na Europa e nos Estados Unidos, o modelo não faz mais voos regulares por causa do barulho. A aeronave continua em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de cargas.

Memória

Alteração piorou situação

Em abril deste ano, segundo recomendação da Organização Internacional da Aviação Civil, as aeronaves que partem de Brasília devem fazer uma subida mais íngreme na mesma direção da cabeceira da pista até atingir 6 mil pés de altitude (aproximadamente 1,8 mil metros) em relação ao nível do mar. Isso para se afastar da zona residencial o mais rápido possível. Só após atingir a altura recomendada o piloto tem permissão para manobrar em direção ao destino do voo. Acordo firmado entre Cindacta I, Infraero e moradores há três anos determinava que a pista antiga do aeroporto de Brasília, próxima às casas, seria usada apenas para pousos. A nova deverá servir para decolagens, justamente por estar situada mais distante da área residencial. Após atingir determinada altitude, os aviões teriam de manobrar à direita. De acordo com a avaliação dos moradores da QI 17, porém, a mudança só trouxe dores de cabeça. A nova trajetória das aeronaves teria aumentado a incidência do ruído das turbinas nas proximidades da pista de decolagem.

Fonte: Noelle Oliveira (Correio Braziliense)

Greve em aeroportos de Berlim cancela dezenas de voos

Uma greve promovida por funcionários dos aeroportos internacionais de Tegel e Schönefeld, em Berlim, na Alemanha, provocou atrasos e cancelamentos de voos durante a manhã de hoje. Os trabalhadores, que reivindicavam aumento salarial, deixaram seus postos por cerca de seis horas, a partir das 4 h (horário local).

Segundo um líder do sindicato alemão de serviços públicos, apenas em Schönefeld, mais de dez voos foram cancelados. Um porta-voz dos aeroportos disse, no entanto, que o transtorno foi "mínimo", pois funcionários que estavam de folga foram ao aeroporto e assumiram os postos dos grevistas.

O sindicato convocou 2 mil trabalhadores a cruzarem os braços após cinco rodadas de negociação salarial com as companhias aéreas. Segundo o Verdi, esses trabalhadores representam cerca de 90% do efetivo dos aeroportos.

Fonte: Ana Luísa Wesphalen (Valor Online, com agências internacionais) via O Globo - Mapa: wikimedia.org

Em meio a polêmica e incertezas, familiares das vítimas do voo 447 participam de cerimônia em Paris

Cerca de mil familiares das vítimas do voo 447 da Air France, que caiu no oceano Atlântico quando fazia a rota entre o Rio de Janeiro e Paris há um ano, devem participar no próximo dia 1 de junho, em Paris, de cerimônia em homenagem às vítimas do acidente. Pelo menos duas cerimônias serão realizadas na capital francesa, organizadas pela Air France.

Segundo a companhia aérea, a programação em memória do acidente foi definida em conjunto com as associações que representam os familiares das vítimas. Entretanto, pelo menos duas associações entrevistadas pela RFI, a que representa a Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 no Brasil, e a primeira associação fundada na França, a Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do Voo 447, afirmaram que somente foram comunicadas sobre a programação.

A agenda prevê um primeiro encontro, na parte da manhã, no Parc Floral de Paris, onde está previsto um momento de recolhimento, com a leitura de textos sagrados representandos diferentes cultos religiosos : católico, judeu e mulçumano. Durante a tarde, será inaugurado, no cemitério do Père Lachaise, um monumento com 228 andorinhas, lembrando as vítimas do acidente, a exemplo do que foi feito no Parque do Penhasco, no Rio de Janeiro. Além dos familiares, também estarão presentes representantes da Airbus, Air France e do governo francês.

Todos os familiares que viajam a Paris foram convidados pela companhia aérea e terão custeadas as despesas de hospedagem e passagens aéreas. Quem mora no Brasil vai chegar à capital francesa no dia 31 de maio. Inicialmente, a Air France havia proposto às famílias um voo saindo do Rio de Janeiro no mesmo dia e horário do avião que sofreu o acidente. A gafe da Air France não agradou aos familaires e próximos das vítimas.

"A maioria das pessoas, que ainda está muito abalada, veio me pedir : pelo amor de Deus, eu quero ir, mas não posso entrar nesse avião. Assim, atendendo a pedido da associação, a companhia aceitou alterar a data do voo para o dia 30 de maio", explica Nelson Faria Marinho, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, que chega a Paris no próximo dia 31.

Incertezas

Há um ano do acidente com o voo 447 da Air France, que causou a morte de 228 pessoas, ainda são muitas as incertezas e dúvidas sobre as causas da tragédia. Associações dos familiares das vítimas continuam pedindo justiça e muitos denunciam a falta de transparência das autoridades francesas, da Air France, da Airbus e da Agência Francesa de Investigação e Análise para Segurança na Aviação Civil (BEA).

Na última terça-feira, a BEA encerrou, sem sucesso, a terceira fase de buscas pelas caixas-pretas e destroços do avião, sem confirmar data para uma possível quarta fase, o que deixa ainda mais incerta uma conclusão oficial sobre as causas do acidente.

Para Nelson Faria Marinho, as cerimônias que serão realizadas em Paris não passam de "cortina de fumaça", para esconder a verdade sobre o acidente. "Eu quero a verdade. Essa desculpa de caixa-preta que não foi encontrada, é conversa fiada. Tenho certeza que sabem muito mais do que divulgam. Nenhuma cerimônia, nenhuma missa, vai apagar isso aí, enquanto a gente não souber a verdade", afirma Nelson Faria Marinho.

O advogado da Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do Voo 447, Sylvain Meyer, também aponta a falta de transparência nas investigações e acusa o BEA de ser parcial e pouco objetivo. Para ele, não há dúvidas de que falhas nas chamadas sondas pitot, que medem a velocidade das aeronaves em voo, foram a causa principal do acidente.

"A nossa associação foi a primeira a apontar as causas desse acidente. Nós fomos informados, dois ou três dias depois da catóstrofe, por pessoas das empresas envolvidas no acidente, sobre as causas supostas e, aparentemente, exatas do acidente, quer dizer a falha nas sondas pitot, que levou a uma falha no sistema central e que causou o acidente", defende Meyer.

Problemas nos modelos das sondas pitot da marca Thales, que equipavam o Airbus A330 da Air France na época do acidente, vem sendo apontadas como uma das possíveis causas da queda do avião, mas nenhuma conclusão oficial foi anunciada pelo BEA. A própria Air France decidiu recomendar, após o acidente, a troca dos sensores, sem admitir que problemas nos medidores de velocidade tenham sido a causa principal do acidente.

Em julho do ano passado, com base em informações transmitidas pela Airbus que constatavam uma série de incidentes com as sondas pitot, a Aesa (Agência Europeia de Segurança Aérea) também decidiu ordenar às companhias aéreas a substituição dos sensores da marca Thales. A recomendação era a de que todos os A330 e A340 passassem a ser equipados com pelo menos dois sensores pitot produzidos pela norte-americana Goodrich.

Para Sylvain Meyer, as cerimônias em Paris não são suficientes para atenuar a dor dos familiares e próximos da vítima. "Tudo isso, não é suficente para as famílias da vítimas. Somente a verdade pode, eventualmente, atenuar, um pouco, a dor dos familiares. Um monumento? Tudo bem, mas gostaria que soubéssemos tecnicamente o que aconteceu. Mais exatamente, gostaria que nos fosse revelada a verdade, porque eu tenho certeza que as autoridades, a Air France e a Airbus sabem exatamente o que ocorreu".

Embate

O encerramento da terceira fase das buscas não abafa a polêmica e o embate travado recentemente entre especialistas do BEA e a da Marinha Francesa que anunciou ter detectado os sinais da caixa-preta do Airbus A330 da Air France.

Essas divergências esfriaram as relações entre a Marinha, subordinada ao Ministério da Defesa, e a agência, subordinada ao Ministério dos Transportes. A Marinha reafirma ter passado posições de busca corretas para a BEA, e diz que a agência não teria feito o esforço necessário para explorar essas áreas.

Segundo um porta-voz da Marinha, a BEA prefere dizer que houve um engano das Forças Armadas do que assumir que os sinais das caixas pretas do AF 447 foram captados, mas talvez nunca se saiba de onde eles vieram.

Fonte: Ana Carolina Dani (Rádio RFI - Portugal)

TAM tem voos extras entre Rio e Salvador, Natal e Foz do Iguaçu, e Curitiba e Salvador

A Tam Linhas Aéreas está operando, diariamente, voos extras de ida e volta em três trechos. A companhia dispõe de novas frequências ligando os aeroportos Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, a Salvador (BA); de Natal (RN) a Foz do Iguaçu (PR); e de Curitiba a Salvador, estes com escala no Galeão.

Os voos são operados com a moderna aeronave Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros. O voo JJ 9400 parte do aeroporto do Galeão às 07h04 e segue para o aeroporto de Salvador, onde chega às 09h05. Já o percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9401, que decola de Salvador às 20h30 e pousa no Rio de Janeiro às 22h41.

O voo JJ 9402 parte do aeroporto de Natal às 18h30, faz escala no aeroporto do Galeão às 21h29 e segue para o aeroporto de Foz do Iguaçu, partindo às 22h42, onde chega à 00h40. O percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9403, que decola de Foz do Iguaçu às 06h00, faz escala no Galeão às 08h05 e segue para Natal partindo às 09h12, onde chega às 12h20.

O voo JJ 9410 parte do aeroporto de Curitiba às 15h05, faz escala no aeroporto do Galeão pousando às 16h45 e segue para o aeroporto de Salvador partindo às 17h30, onde chega às 19h40. O percurso inverso é realizado pelo voo JJ 9411, que decola de Salvador às 09h43, faz escala no Galeão pousando às 11h51 e segue para Curitiba às 12h27, onde pousa às 13h50.

Fonte: Mercado & Eventos

Azul investe R$ 1 bilhão na frota e planeja foco na classe C

A companhia aérea Azul vai investir até o final de 2011 cerca R$ 1 bilhão para ampliar a frota. Com o investimento o número de aviões da companhia passará de 15 para 40.Além disso a empresa vai dar foco para a classe C, com o projeto batizado de "Crédito Azul" que será lançado em junho e facilitará o pagamento das passagens aéreas em até quatro sem juros.

Os aviões da Embratur começam a chegar em junho e com eles a Azul pretende chegar a marca de 7 milhões de passageiros até 2011. Em 2009, o primeiro ano em que a companhia operou o número de passageiros foi de 2,2 milhões.

Fonte: Mercado & Eventos

Justiça anula dívida que levou Transbrasil à falência

A dívida que levou a Transbrasil à falência já havia sido paga antes da quebra, e o uso indevido das notas promissórias pela credora gerou danos materiais a serem ressarcidos.

Essa foi a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo em relação a uma apelação da General Eletric Capital Corporation, dona dos títulos de US$ 2,7 milhões levados à Justiça que culminaram na falência. Foi a segunda vez que a Justiça paulista decidiu a favor da Transbrasil na ação que pediu a declaração de nulidade dos títulos. Em primeiro grau, a empresa aérea também teve reconhecido o pagamento de sua dívida com a norteamericana GE.

Em 2007, o juiz Mário Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível da capital, concluiu que a dívida usada na ação falimentar já havia sido paga, e anulou os títulos cobrados. Ele condenou as seis empresas do grupo GE a ressarcir os prejuízos causados à Transbrasil pela utilização das notas promissórias. A apelação da GE em relação à sentença foi julgada em fevereiro, e o acórdão, publicado em abril.

Por maioria, a 23ª Câmara de Direito Privado não viu razões para alterar a decisão de primeira instância. Notas promissórias executadas judicialmente, para a corte, foram quitadas por transferências bancárias em valor superior ao cobrado. “Protestos, falências, execuções, cobranças supedaneadas nos indigitados ‘títulos’ esboroam-se, caem no vazio, pois não podem ser sustentados pelo ‘nada’”, exclamou o relator do processo, desembargador J.B. Franco de Godoi, no acórdão.

O TJ condenou as seis empresas a ressarcir todo o lucro cessante e os prejuízos causados à Transbrasil pela utilização das notas promissórias, além de pagar em dobro a quantia cobrada indevidamente. A corte também alterou os honorários advocatícios de 20% sobre o valor da ação, de R$ 38 milhões, para 10% do valor da condenação, a ser apurado em liquidação de sentença. Por unanimidade, a câmara reconheceu a inexigibilidade das seis notas — três delas antes declaradas como executáveis pela Justiça, entre as quais a que foi responsável pela quebra, conforme afirmaram os advogados da Transbrasil, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, do escritório Teixeira, Martins Advogados. A GE contestou o acórdão com Embargos de Declaração, mas o recurso foi rejeitado no início de maio.

De outro lado, a câmara também negou um pedido feito pela Transbrasil, que insistiu que a GE deveria ser condenada por litigância de má-fé, o que não foi aceito nem em primeiro nem em segundo graus, apesar de o relator do processo no TJ concordar com o pedido.

Uma perícia no meio do caminho

Na defesa feita pelo advogado Willian Marcondes Santanta, a GE afirmou que vários contratos foram feitos depois da assinatura das promissórias, renegociando a dívida, mas nenhum deles foi cumprido. A empresa disse ainda que uma perícia feita pela Trevisan a pedido da Transbrasil não poderia ser considerada prova válida, por ter entrado no processo depois do pedido inicial dos advogados. Foi justamente a perícia que comprovou transferências bancárias feitas pela Transbrasil em valor superior ao da dívida. Para a companhia aéra, as notas foram garantidas pela hipoteca de uma das aeronaves, e a dívida foi paga por meio das transferências.

Para o relator do processo, desembargador J.B. Franco de Godoi, foi a própria GE quem se negou a replicar as afirmações dos peritos, para depois insistir na nulidade da prova. “As rés se limitam a alegar que os relatórios da auditoria nem mesmo merecem comentário na medida em que foram produzidos unilateralmente”, disse o relator. “Após essa singela manifestação, ainda vieram aos autos para alegar a desnecessidade da prova pericial e, por fim, recusaram-se expressamente a apresentar documentos relevantes (…). Se houve algum gravame, este decorreu de sua própria conduta de sonegar documentos.” Segundo o acórdão, as empresas se negaram a apresentar registros contábeis e extratos bancários à perícia.

Voto vencido, o desembargador José Marcos Marrone lembrou que três das seis notas promissórias dadas à GE pela Transbrasil tiveram sua executividade reconhecida pela Justiça, apesar das alegações da companhia aérea de que todas foram pagas. Uma das notas, inclusive, foi a que levou à decretação da falência da empresa, em 1999, “decisão essa mantida recentemente pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça”, disse o desembargador. A decisão do STJ que manteve a falência saiu em outubro do ano passado.

Controvérisa contratual

Todo o imbróglio se deve ao arrendamento de aviões e motores pedido pela Transbrasil às credoras. Como a empresa não conseguiu pagar pelos arrendamentos, segundo a Justiça, renegociou os contratos para pagamentos futuros. O primeiro reescalonamento do saldo devedor foi firmado em agosto de 1998, no valor de US$ 10,5 milhões. Como também não foi cumprido, as empresas acertaram, em maio de 1999, um segundo contrato no valor de US$ 22 milhões, já acrescentadas prestações a vencer até agosto do mesmo ano. E é aí que mora a discórdia.

Segundo a companhia aérea, o segundo contrato de reescalonamento, garantido por sete notas promissórias e hipotecas de aeronaves, abrangeu toda a dívida, e foi considerado uma novação. Transferências bancárias ocorridas entre maio de 1999 e abril de 2000, no valor de US$ 21,95 milhões, honraram seis das sete promissórias, de acordo com a perícia da Trevisam. Os títulos, no entanto, foram protestados e executados pelas credoras.

De acordo com a GE, as transferências serviram apenas para quitar aluguéis e reservas de manutenção com os arrendamentos. Como em 2000, o contrato de arrendamento foi rescindido, encerrando a relação entre as empresas quando a dívida recém havia sido paga, a norteamericana afirma que não houve a correta quitação da dívida acumulada.

“A autora não sabia, ao certo, o montante que havia pagado às empresas rés e a que título esses pagamentos foram realizados, nem as empresas rés tinham exato conhecimento do que haviam recebido da autora como pagamento”, afirmou em voto vencido o desembargador Morrone, tentando explicar — e entender — o que aconteceu.

Para a maioria, no entanto, a manobra foi desleal. “Ao protestar os títulos, promover processos executivos e resistir à pretensão da autora nestes autos, as rés acabaram por alterar a verdade dos fatos, pretendendo ocultar fato que ficou incontroverso nos autos, qual seja, o efetivo pagamento das obrigações garantidas pelos títulos”, disse o desembargador Franco de Godoi. Segundo ele, as credoras são obrigadas a arcar com os danos materiais decorrentes da briga que causou a decretação da falência da empresa aérea.

Godoi concordou também com a afirmação da Transbrasil, de que houve litigância de má-fé da GE, e votou pela aplicação de multa de 21% do valor da causa às credoras. No entanto, os demais desembargadores da turma, Rizzatto Nunes e José Marcos Marrone, não chegaram a tanto. Por isso, as empresas estrangeiras só terão de arcar com prejuízos materiais. Ainda cabe recurso.

Clique aqui para ler o acórdão (em.pdf).

Apelação 991.08.040009-0

Fonte: Conjur

Piloto morre em acidente com avião agrícola na Bahia

Jacson Araújo Dariva, 41 anos, será enterrado às 9h desta sexta-feira em Santa Maria (RS), sua cidade natal

O piloto santa-mariense Jacson Araújo Dariva, 41 anos, morreu nesta quarta-feira, quando o avião agrícola que conduzia caiu em uma fazenda de Correntina (foto), no interior da Bahia, quase na divisa com Goiás.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Posse (GO), o acidente aconteceu por volta de 11h de quarta-feira. O avião de Dariva caiu na Fazenda Panorama, uma propriedade que fica em Correntina e tem 22 mil hectares, com plantações de soja, algodão e milho. No momento do acidente, ele pulverizava defensivos agrícolas. O avião ficou totalmente destruído. Dariva morreu na hora da queda.

O corpo de Dariva foi levado de avião da Bahia para Porto Alegre. A previsão é que ele chegue a Santa Maria no início da noite desta quinta-feira. O enterro está marcado para as 9h desta sexta-feira, no Cemitério Santa Rita de Cássia, bairro São José, zona leste de Santa Maria.

Dariva, conhecido como Caco, nasceu em Santa Maria. Formou-se técnico pelo Colégio Agrícola da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), atual Colégio Politécnico. Ele fez o curso de piloto privado no Aeroclube de Santa Maria. Depois, aperfeiçoou-se nos aeroclubes de Alegrete e Cachoeira do Sul. Entre os anos de aprendizado e a profissionalização, foram cerca de 20 anos de experiência na aviação.

Há cerca de cinco anos, Dariva morava em Barreiras, interior baiano, onde fica a sede da empresa de aviação agrícola para a qual prestava serviços.

Fontes: Luiz Roese (Zero Hora) - Foto: interiordabahia.com.br

DCTA constata que não houve pane no motor do Air Tractor que caiu em Resende (RJ)

Uma Comissão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica (Cenipa), composta por quatro investigadores e dois oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, reuniu-se durante todo o dia de hoje (27) na sede da instituição, no Aeroporto Santos Dumond, no Rio de Janeiro, para aprofundar as análises que estão sendo feitas sobre o acidente, ocorrido há um mês, com o monomotor agrícola Air Tractor adaptado para combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Estado do rio de Janeiro, na Rua José Estevam da Motta, no bairro Santa Isabel, em Resende.

O acidente vitimou o piloto, major-bombeiro Jasper Sanderson, 34 anos, e o aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Guilherme Augusto Neto, 28 anos. De acordo com o presidente da Comissão de Investigação, Coronel Investigador da Cenipa, Antônio Augusto Walter de Almeida, a perícia realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, com peças da aeronave coletadas no dia seguinte ao acidente, constatou que não houve pane no motor, mas o investigador adianta que a constatação ainda não é conclusiva, e que duas peças serão enviadas para o Canadá para exames mais detalhados.

- Nos reunimos hoje para emitir o Relatório de Ação Inicial. Nesta etapa dos trabalhos nos baseamos em fatos e na coleta de informações para orientar as pesquisas e testes adicionais que serão utilizados, posteriormente, na fase de análises. - explicou Antônio acrescentando que o relatório final tem o prazo de até 12 meses para ser concluído.

Acidente completa um mês hoje - rua guarda vestígios da tragédia.

Passado um mês do acidente e os moradores do Condomínio Residencial Ricardo Tomás ainda convivem com a falta de luz na Rua José Estevam da Motta. No local onde o avião bateu foi colocado um novo poste, mas a lâmpada até o momento não foi instalada. A fachada do Bloco B, o mais atingido pelas chamas, foi lavada, mas ainda possui muitas marcas que relembram o acidente; esquadrias danificadas e fuligem são visíveis. No meio da rua um buraco feito com o impacto da aeronave no solo, e o cheiro de fumaça que ainda se mantém no ar, denunciam a tragédia.

Fonte: Diário do Vale - Foto: Lúcia Pires

Líbano dispara contra aviões militares israelitas

Aeronaves judaicas violaram o espaço aéreo libanês, na quarta-feira, por três vezes no espaço de duas horas

As baterias antiaéreas do Exército do Líbano dispararam, na quarta-feira, contra vários aviões israelitas que violaram o espaço aéreo do país.

De acordo com a CNN, que cita a agência libanesa de notícias, os aviões israelitas sobrevoaram, a baixa altura, as regiões de Chebaa, Arkub, Hasbaya, no oeste do vale do Bekaa, Iqlim al Tuffah, Jezin e Marjayun, no sul do país.

A mesma agência de notícias avança que o Líbano só disparou as baterias antiaéreas depois de os aviões israelitas terem invadido o espaço aéreo pela terceira vez num período de duas horas, no que pode ser considerado uma violação da disposição 1701 do Conselho de Resolução das Nações Unidas.

Estas acções israelitas coincidem com o desenvolvimento de manobras militares que o Exército de Telavive começou, no domingo, próximo da fronteira com o Líbano, e que provocaram o aumento da tensão entre os dois países.

O chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, advertiu, no domingo, Israel que, caso atacasse o Líbano, mudava a situação na região.

«Se os navios israelitas cercarem a costa, serão bombardeados», frisou.

As violações do espaço aéreo ocorreram um dia depois de o Líbano comemorar o décimo aniversário da retirada israelita do sul do país após 22 anos de ocupação.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: Reprodução/PressTV

Voo direto da Gol para Barbados começará a ser operado dia 26 de junho

A Gol anunciou nesta quinta-feira que vai começar a operar o voo de São Paulo para Barbados, no Caribe, a partir do dia 26 de junho. De acordo com a empresa, o voo será semanal, aos sábados, e será feito com aeronaves da marca Varig.

"Seremos a única companhia aérea brasileira a operar voos para Barbados", afirma em nota Claudia Pagnano, vice-Presidente de Mercado da Gol.

O novo voo sairá do Aeroporto Internacional de São Paulo às 16h35m no sábado, e chegará em Bridgetown, em Barbados, às 21h15m (horário local). Atualmente, a rota para Barbados era feita a partir dos Estados Unidos.

Clique aqui e saiba mais sobre Barbados, a ilha mais oriental do Caribe.

Fonte: Boa Viagem/O Globo

AZUL: Empresa fará voos entre Curitiba e Maringá diariamente

A Azul Linhas Aéreas começará a operar voo entre Curitiba e Maringá, no Paraná, a partir de 7 de junho. O voo será diário e sem escalas. As passagens variam a partir de R$ 109, para viagens de ida e volta e compra com 30 dias de antecedência. De Maringá, a Azul já voa para Porto Alegre (RS) e para Campinas (SP). E, de Curitiba, a empresa faz voos para Campinas.

A companhia aérea conecta 21 destinos no país e conta com frota de 15 aeronaves Embraer 190 e Embraer 195.

Fonte: GSD / Agência Leia

Interrupção de voos por atividade de vulcão custou U$ 5 bi ao PIB global

Europa foi o continente mais prejudicado, com perda estimada de U$ 2,6 bilhões

A interrupção das viagens de avião durante o período de atividade do vulcão islandês Eyjafjallajökull, em abril, não prejudicou apenas as companhias aéreas e os mais de sete milhões de passageiros. Os atrasos e cancelamentos nos voos custaram ao Produto Interno Bruto (PIB) global nada menos que cinco bilhões de dólares. As informações são de um estudo realizado pela consultoria Oxford Economics.

De acordo com a pesquisa, apresentada nesta quarta-feira (26/05) em Pequim, o transporte aéreo emprega mais de 5,5 milhões de pessoas e contribui com 425 bilhões de dólares no PIB mundial, que é de 58,07 trilhões de dólares, segundo informações da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês).

Em apenas sete dias de paralisação, entre 15 e 21 de abril, a redução de voos na Europa foi de mais de 100.000. O resultado foi uma perda de 4,7 bilhões de dólares. As quase cinco mil viagens canceladas até 24 de maio acrescentaram os 5% restantes de perdas aos números finais reportados pela Oxford Economics.

Os adiamentos nas viagens geraram uma perda líquida de 2,2 bilhões de dólares para o setor de aviação. Já as despesas com estrangeiros que não puderam embarcar custaram ao setor mais 1,6 bilhão de dólares.

O prejuízo total não se deve apenas aos gastos diretamente relacionados ao setor. Segundo Adrian Cooper, presidente da Oxford Economics, "além dos efeitos diretos sobre as companhias aéreas e os destinos, a produção econômica foi reduzida. Há ainda uma perda de 490 milhões de dólares causada por funcionários que ficaram impossibilitados de trabalhar."

Outro duro golpe foi o sofrido pelo comércio internacional, especialmente nos segmentos dependentes de produção "na hora exata" (conhecida pela expressão em inglês, just in time). É o caso, por exemplo, dos fornecedores de componentes para equipamentos de alta tecnologia. A Coreia do Sul, grande exportadora desse setor, chegou a ter um prejuízo estimado de 112 milhões de dólares.

O relatório mostra ainda que a Europa foi o continente mais afetado economicamente, com perdas de 2,6 bilhões de dólares em PIB. Em seguida vêm as Américas e a Ásia, com 957 milhões e 517 milhões de dólares, respectivamente.

Fonte: Eduardo Tavares (Portal Exame) - Foto: AFP

210 portugueses retidos em aeroporto da Turquia

Um grupo de 210 turistas portugueses está retido no Aeroporto de Antalya (foto), no sul da Turquia.

Carlos Magalhães, um dos turistas que continua na Turquia, explicou à TSF que o grupo chegou a estar dentro do avião, tendo recebido depois ordens para regressar ao edifício do aeroporto. Este turista garantiu que em seis horas que já dura a espera, nenhuma explicação foi fornecida.

A organização da viagem é da responsabilidade do Círculo de Leitores e da Reflex Hollidays.

Fonte: A Bola (Portugal) - Foto: Imageshack

Polícia investiga incêndio em avião na zona rural de Bocaina (SP)

Segundo a polícia, avião foi encontrado vazio, indício de que a aeronave teria sido usada para transportar drogas ou armas



A Polícia Civil investiga as causas de um incêndio a um avião na zona rural de Bocaina, a 298 km de São Paulo. O avião foi encontrado no meio de um canavial às 8h30 desta quinta-feira, 27. Os funcionários de uma usina perceberam o incêndio e correram para apagá-lo.

Testemunhas viram quatro homens saírem do avião em uma fazenda. Logo depois, eles atearam fogo na aeronave. Ainda de acordo com as pessoas que presenciaram a cena, os homens fugiram em dois carros com várias malas.

A polícia investiga se o avião pegou fogo na queda ou se o incêndio foi provocado para apagar algum indício de irregularidade.

Fontes: G1 (com informações da TV Tem) / Priscila Trindade (estadão.com.br)

EUA testam míssil que supera em seis vezes a velocidade do som

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou na noite de quarta-feira que testou no Oceano Pacífico um míssil de cruzeiro "hipersônico", que superou 7 mil km/h, seis vezes a velocidade do som.

O teste do X-15A Waverider (foto acima) durou mais de 200 segundos.

O recorde de voo hipersónico propulsado com um motor 'scramjet' (estatorreator de combustão supersônica) era de 12 segundos, alcançado pelo X-43 da Nasa (foto acima), um avião experimental não tripulado.

O Waverider partir da Base Aérea de Edwards, na Califórnia, sob a asa de um avião B-52, que o lançou a uma altitude de 50.000 pés ao largo da costa do Pacífico.

"Estamos muito felizes de ter completado a maioria de nossos testes na primeira missão hipersônica do X-51A", disse Charlie Brink, diretor do programa do Laboratório de Pesquisas da Força Aérea na base Wright-Patterson de Ohio.

Os mísseis deste tipo são usados para atacar alvos distantes em menos de uma hora e podem substituir os atuais mísseis balísticos.

Os voos hipersônicos começam em Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som).

Fonte: France Press via Correio Braziliense - Fotos: Wright-Patterson Air Force Base / AFP / Mike Cassidy/US Air Force

Bomba da 2ª Guerra Mundial obriga retirada de 9 mil pessoas em Berlim

Explosivo foi encontrado em obra de canalização do distrito de Zehlendorf.

Edifícios num raio de 500 m foram esvaziados.


Uma bomba da Segunda Guerra Mundial foi encontrada na noite desta quarta-feira (26) na região de Berlim, e obrigou a retirada de cerca de nove mil pessoas que estavam em imóveis próximos.

O artefato, que pesa aproximadamente 500 quilos, é de fabricação americana, e foi encontrado por funcionários de obras de canalização no distrito de Zehlendorf.

Durante mais de seis horas, as forças de segurança esvaziaram todos os edifícios em um raio de 500 metros. A maior parte dos moradores se abrigou em casas de familiares e amigos, mas cerca de mil deles foram atendidos em uma estrutura provisória.

Por ano, a Polícia de Berlim recolhe e desativa entre 25 e 40 toneladas de bombas, granadas e outros tipos de munição e armamento da Segunda Guerra que ficaram enterrados no subsolo da cidade.

O Senado de Berlim acredita que o subsolo da capital alemã tem ainda cerca de três mil bombas aéreas de 250 quilos cada.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: DDP / Reuters