segunda-feira, 21 de junho de 2010

Piloto anuncia gols em voo durante jogo do Brasil

Passageiros puderam ver os fogos que anunciaram a vitória da seleção

No segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, nem todos os torcedores puderam deixar a rotina de lado para assistir à partida. No último domingo (20), às 15h30, passageiros cruzavam o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro no momento em que o Brasil entrava em campo contra a Costa do Marfim.

Ao mesmo tempo, pilotos e tripulação continuavam em suas funções para garantir a pontualidade das viagens programadas. Como o brasileiro sempre consegue dar um “jeitinho”, um computador portátil com acesso ao jogo ao vivo, posicionado estrategicamente em uma das cadeiras da sala de embarque, salvou o dia dos torcedores. Cerca de 30 pessoas aproveitaram o tempo antes da chamada para a viagem para conferir alguns lances do jogo.

Mas quem pensou que ao entrar no avião o jogo estaria perdido, se enganou. Entre informações corriqueiras sobre o voo, o comandante da empresa aérea Gol fez questão de anunciar o segundo gol do Brasil aos passageiros. Ele chegou a trocar os times, mas deu o recado bem-humorado.

“Como nós somos pessoas de sorte, acabamos de fazer mais um gol contra a Costa Rica, opa, Costa do Marfim”, informou o piloto do voo 1916, que seguia do Rio de Janeiro para Campinas, às 16h55 deste domingo.

Cerca de 20 minutos depois, o Brasil fez o terceiro gol na partida. Após dizer o tempo previsto para o término da viagem e a temperatura no Aeroporto de Viracopos, o comandante fez uma pausa e atualizou o resultado do jogo, com direito aos nomes dos jogadores que fizeram os gols.

“E a boa notícia é que o Brasil continua ganhando da Costa do Marfim. O placar é de 3 a 1. Os dois primeiros gols foram do Luís Fabiano e o último foi do Elano”, completou entusiasmado.

Lá de cima, no avião ainda a muitos pés de distância do solo, passageiros puderam ver pela janela os fogos de artifício que anunciaram a vitória do Brasil quando tudo terminou.

Fonte: Patricia Teixeira (EPTV)

Avião sem uma asa: Agência nega falha em anúncio da Oi

Segundo a agência NBS, responsável pelo anúncio, distorção da imagem aconteceu devido à captura por meio de uma lente grande angular

Imagem original usada na elaboração do anúncio; propaganda foi parar no PhotoshopDisasters

A agência de publicidade NBS, responsável pelo anúncio da Oi que foi parar no blog PhotoshopDisasters, divulgou uma nota onde nega que tenha ocorrido falha no tratamento da fotografia.

Segundo o PhotoshopDisasters (imagem acima), a imagem do anúncio teria excluído uma das asas do avião da companhia aérea TAM.

Segundo a NBS, a distorção da imagem aconteceu devido à captura por meio de uma lente grande angular. Para endossar sua posição, a NBS divulgou a foto original do anúncio e uma outra capturada na mesma perspectiva.

"Na nossa peça, a aeromoça fica em cima da sombra da asa do avião, o que facilitou a criação do equívoco", diz a nota.

A NBS também enviou um pedido ao PhotoshopDisasters para que o anúncio seja retirado da galeria.

O anúncio original mostra um avião da TAM acompanhado da mensagem "Aguarde. Você vai voar muito mais longe com a Oi". A peça faz parte de uma campanha onde a operadora de telefonia móvel vai divulgar sua marca pelos aeroportos do Brasil por meio dos aviões da companhia aérea.

Uma aeronave da companhia foi estampada apenas com o logotipo da operadora e deve começar a circular a partir desta semana.

Anúncio final aprovado pela direção de arte da NBS

Airbus da TAM que vai levar o logo da Oi fotografado na mesma perspectiva dentro do hangar

Fontes: Vinicius Aguiari (INFO Online) via Blog Notícias sobre Aviação - Imagens: Divulgação

Câmara votará por maior proteção aos passageiros do setor aéreo

Multa para quem desistir de viajar deve ser de 5% do valor do bilhete

Os passageiros de avião passarão a contar com garantias estabelecidas no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). Na próxima quarta-feira (23), a Câmara dos Deputados deverá votar proposta que modifica quase 50 dos 324 artigos sobre as regras para o setor aéreo no País.

Com a alteração, os passageiros poderão ser amparados pela legislação caso haja problemas em suas viagens. É o caso das multas máximas para os casos de desistência do voo pelo consumidor que, atualmente, não tem regulamentada essa cobrança.

De acordo com informações da Agência Câmara, em situações de desistência com antecedência mínima de sete dias da data do voo, a penalidade máxima a ser cobrada pela empresa será de 5% do valor da passagem. Já se o passageiro desistir após esse prazo, a multa será de até 10%.

Em relação as compras pela internet, o consumidor será reembolsado de maneira integral, se desistir da passagem até sete dias após sua aquisição. O Código de Defesa do Consumidor já prevê essa regra, porém, ela não costuma ser aplicada entre as companhias.

Benefícios

No que diz respeito aos atrasos, o CBA atual afirma que o passageiro deve aguardar por no mínimo quatro antes de embarcar em outro voo equivalente ou receber o reembolso integral do valor já pago.

Pelas novas bases, diante de um atraso de duas horas, os passageiros terão direito a refeições, cartões telefônicos e acesso a internet. Acrescida mais uma hora, a companhia terá de oferecer um outro voo no mesmo dia ou na data que o cliente escolher, endossar o bilhete a terceiros ou receber o reembolso integral do valor pago.

Seguem os mesmos parâmetros os casos de cancelamento de voos ou recusa de embarque em razão de overbooking.

Para o diretor-executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Roberto Pfeiffer, as mudanças ainda são tímidas. "Não faz sentido limitar essa escolha à espera de três horas no aeroporto, já que um atraso qualquer, por menor que seja, pode causar grandes prejuízos como a perda de um compromisso importante ou de uma conexão em outro aeroporto.”

Código de Defesa do Consumidor

Conforme o texto, o Código de Defesa do Consumidor passa a ser aplicado subsidiariamente ao CBA. Dessa forma, qualquer situação que não esteja prevista nas regras da aviação será regulamentada pelo CDC. Para Roberto Pfeiffer, a mudança é importante, mas insuficiente.

"A citação do Código de Defesa do Consumidor no Código Brasileiro de Aeronáutica é importante porque, embora os tribunais costumem aplicar o CDC nos conflitos no setor aéreo, as empresas não costumam cumprir essas regras", ressalta.

Segundo ele, a aplicação do CDC deveria ser conjunta, não subsidiária ao CBA. Ou seja, os dois códigos, segundo ele, deveriam ser aplicados ao mesmo tempo, sem hierarquia entre as normas. Dessa forma, qualquer conflito entre as leis seria resolvido da forma que mais beneficiasse os passageiros.

Mais mudanças

Além das alterações em questão, o aumento do limite para participação do capital estrangeiro com direito a voto nas empresas aéreas brasileiras também deverá ser votado.

Atualmente, o limite para participação é de apenas 20%. Em caso de aprovação pelos deputados, a participação máxima subirá para 49%.

"Hoje, nós temos apenas duas grandes companhias aéreas atuando no País, mas temos possibilidade de ter pelo menos três ou quatro. Essa mudança nos dará mobilidade a custos cada vez menores",afirma o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), autor da proposta.

Rocha Loures acredita que a mudança vai reforçar a capacidade de investimento das empresas nacionais e levar mais competitividade para o setor.

Proposta

A proposta é um substitutivo resultante dos 31 projetos de lei sobre o tema em tramitação na Câmara. O texto abrange assuntos como a composição do capital das empresas aéreas, a definição dos órgãos e entidades que vão regulamentar o setor e os direitos dos passageiros nos casos de atrasos e cancelamentos de voos e overbooking.

O projeto é um substitutivo resultante dos 31 projetos de lei sobre o tema em tramitação na Câmara. Segundo Rocha Loures, o texto promete modernizar o setor e revitalizar aqueles artigos defasados, oriundos de um tempo em que o transporte aéreo era muito menos difundido.

O substitutivo seria votado no último dia 9 pela comissão especial destinada a tratar do assunto, mas um pedido de vista adiou a deliberação. Depois dessa votação, a proposta ainda será analisada pelo Plenário.

Fonte: InfoMoney/UOL Economia

Encontrados destroços de avião que estava desaparecido na África

Todos os 11 ocupantes morreram no acidente.

Milionário australiano do setor da mineração estava a bordo.


Foto do local da queda - AFP/French Army via Aviation Herald

Equipes de resgate encontraram na segunda-feira (21) os destroços do avião que levava executivos de uma mineradora australiana que estavam desaparecidos na região central da África desde sábado (19).

Um helicóptero mobilizado pela empresa mineradora localizou a área da queda no cume ocidental do Monte Avima, em Sangha, no Congo, próximo a fronteira com Camarões e Gabão.

Uma equipe com 10 militares franceses, incluindo médicos, foi enviada imediatamente ao local do acidente através de helicóptero. Quase duas horas depois, a empresa foi informada que não havia sobreviventes.

Havia 11 pessoas a bordo (dois tripulantes e nove passageiros), das seguintes nacionalidades: seis australianos, dois franceses, dois britânicos e um americano, incluindo o magnata da mineração Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália, e cinco executivos de três mineradoras australianas - Gindalbie, Sundance Resources e Western Areas.

Os cinco executivos australianos: LtoR Craig Oliver, John Carr-Gregg, Ken Talbot, Geoff Wedlock e Don Lewis

O avião CASA C-212-CB Aviocar 100, prefixo TN-AFA, acidentado, sumiu logo depois de ter decolado sábado (19) do Aeroporto de Yaounde, capital de Camarões, rumo a Yangadou, no Congo.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / The Sydney Morning Herald / ABC Online via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: NBK / sundanceresources.com.au / Site Desastres Aéreos / Michael Fabry (JetPhotos) - Mapa: itouchmap.com - Atualizado em 12.07.10 com o modelo e o prefixo correto da aeronave, foto do local da queda e número de vítimas - Agradecimento: Simon Hradecky (Aviation Herald)

Avião com 101 passageiros se acidenta na decolagem na R.D. do Congo

Restos do pneu estourado atingem sistema hidráulico da aeronave e causa pane no motor esquerdo

O avião saiu da pista ao realizar o pouso de emergência


Um avião das linhas domésticas da República Democrática do Congo (RDC) acidentou hoje (segunda-feira, 21) em Kinshasa quando um pneu arrebentou na decolagem, sem causar vítimas entre os 101 passageiros a seu bordo, segundo informações de um correspondente da AFP.

O avião McDonnell Douglas MD-82 da companhia congolesa Hewa Bora Airways fez meia volta pouco depois de sua decolagem do aeroporto de Kinshasa (Kinshasa-N'Djili) quando o piloto constatou um arrebentamento de um dos pneus da aeronave, que efetuava a ligação Kinshasa-Goma (leste) via Kisangani (nordeste) no voo EO-121.

Segundo o correspondente da AFP, testemunha do acidente, o piloto pousou num terreno coberto de capim junto ao aeroporto, após ter despejado o combustível do reservatório do aparelho para evitar uma explosão.

O acidente não causou nenhuma vítima entre os 101 passageiros.

A empresa disse que um pneu do avião sofreu uma ruptura durante a decolagem devido à má condição do asfalto da pista.

"Devido ao estado deplorável da pista do aeroporto de Kinshasa, um dos pneus do nosso avião sofreu uma ruptura na decolagem. Os destroços do pneu danificaram um circuito hidráulico do avião e do motor esquerdo", disse a companhia em um comunicado em seu website.

O piloto "seguiu os procedimentos operacionais da empresa e tomou a decisão de retornar ao aeroporto de Kinshasa usando um motor na aterrissagem, sem causar ferimentos, pouco antes do meio-dia (11:00 GMT).

Ele disse que a falha hidráulica impediu o trem de pouso de ser implantado e fez com que o avião ultrapassasse a pista.

Os acidentes de aviação são frequentes na RDC, e todas as companhias aéreas congolesas - cinquenta identificadas - figuram na lista negra da União Europeia, que lhes interditou o sobrevoo de seu espaço aéreo.

O acidente o mais mortífero até a data ocorreu em 15 de Abril de 2008, da mesma companhia Hewa Bora, quando um avião caiu próximo do aeroporto de Goma, causando cinquenta mortes e mais de uma centena de feridos.

Em seu site na internet, a companhia apresenta-se como a "número um" na RDC.

Fontes: Angola Press / ASN / Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: Site da Empresa - Mapa: Google Earth

Como as seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para África do Sul

O Blog Notícias sobre Aviação buscou informações sobre como as 32 seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para a África do Sul. Não foi possível até o momento obter todos os dados, mas, em alguns casos há informações mais detalhadas e fotos das aeronaves. Se você tiver mais informações, mande, por gentileza, que publicarei dando o crédito à informação.

África do Sul
Anfitriã

Alemanha

Lufthansa
Airbus A380-841(D-AIMA)
Foto: Fynn Wolfram
Rota: FRA-JNB (voo LH2010 - inaugural)

Argélia

Air Algerie
Airbus A330-200 (7T-VJW)
Foto: Helmut Bierbaum
Rota: ALG-JNB (charter)

Argentina

SAA - South African Airways
Airbus A340-200 (voo SA227 - regular)
Rota: EZE-JNB

Austrália

Qantas
Boeing 747-438 (VH-OJS)
Foto: Herzer Laurenz
Rota: MEL-JNB (charter)

Brasil

TAM
Airbus A330-223 (PT-MVN)
Foto: Globespotter Photostream
Rota: CWB-BSB-JNB (charter)

Camarões

MD-80
Foto: Hussein Malla (AP)

Chile

LAN Airlines
Boeing 767-316/ER (CC-CWG)
Foto: Sean Mowatt
Rota: SCL-MQP (voo LAN1356)

Coreia do Norte

Air France
Airbus A340-300
Rota: FNJ-KIX-JNB

Coreia do Sul

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: ICN-NRT-VIE-JNB

Costa do Marfim
?

Dinamarca

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMO)
Foto: Dominik Zimmermann
Rota: CPH-JNB (regular)

Eslováquia
?

Eslovênia
?

Espanha

Iberia
Airbus A340-313X (EC-KZI)("Miguel Hernandez")
Foto: Christophe Ramos
Rota: MAD-JNB (charter)

Estados Unidos

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: IAD-JNB (voo SA208 - regular)

França

Blue Line
Airbus A310-325/ET (F-HBOY)
Foto: Fabio Ferioli - Spot IT
Rota: RUN-JNB (charter)

Gana

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: LHR-JNB

Grécia

Hellenic Imperial Airways
Boeing 747-200B

Holanda

KLM Royal Dutch Airlines
Rota: AMS-CDG

Air France
Airbus A380-800
Rota: CDG-JNB (regular)

Honduras

TACA
?
Rota (TACA): TGU-SAL-LIM-GRU

TAM
Airbus A330 -223 (PT-MVM)
Foto: Sean Mowatt
Rota (TAM): GRU-JNB

Inglaterra

Virgin Atlantic Airways
Airbus A340-642 (G-VRED)
Foto: Mark Kwiatkowski
Rota: LHR-JNB (regular)

Itália

Alitalia
Boeing 777-243/ER (I-DISA)
Foto: Sean Mowatt
Rota: MXP-JNB (voo AZ8080)

Japão

JAL - Japan Airlines
Boeing 747-446 (JA8918)
Foto: Remo Garone
Rota: NRT-GVA-CPT (charter)

México

Lufthansa
Boeing 747-400
Rota: FRA-JNB (voo 5467 - regular)

Nigéria

Arik Air
Airbus A340-500
Foto: Skyscrapercity.com
Rota: LHR-DUR

Nova Zelândia

Emirates
Rota: GRZ-FRA-DXB-JNB

Paraguai

SAA - South African Airways
Rota: MAD-JNB

Portugal

TAP Portugal
Airbus A340-312 (CS-TOC)
Foto: Diego Ruiz de Vargas - Iberian Spotters
Rota: LIS-JNB

Sérvia

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Foto: Reprodução/YouTube
Rota: MUC-JNB (regular)

Suiça

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMN)
Foto: Ben Wang
Rota: ZRH-JNB (voo LX288 - regular)

Uruguai

Hi Fly
Airbus A340-313X (CS-TQM)
Foto: Tiago Palla - Portugal Spotters
Rota: MVD-EZE-JNB

Fontes: Jon Ostrower (Flightglobal.com) / Site Desastres Aéreos / Airliners.net / 2010 FIFA World Cup Developments / via Blog Notícias sobre Aviação

Inglaterra segue na liderança do Red Bull Air Race

Bem diferente do desempenho na Copa do Mundo, a Inglaterra é o país que domina a temporada 2010 do Red Bull Air Race. E neste domingo, dia 20, os ingleses mostraram que quando o assunto é Corrida Aérea são eles que saem na frente. Líder do campeonato, com 53 pontos, o inglês Paul Bonhomme foi o campeão da quinta etapa do Mundial, realizado pela primeira vez na cidade de Nova York. Nigel Lamb, também britânico, ficou em segundo e o norte-americano Kirby Chambliss em terceiro.

Desta vez, a prova foi realizada no rio Hudson, próximo à Estátua da Liberdade, cartão postal da big apple. Bonhomme ganhou ao percorrer os 5 quilômetros de percurso em apenas 1 minuto, 10 segundos e 1 centésimo. Com o triunfo, o piloto conquista a décima segunda vitória em sua história no Mundial.

Além da habilidade do piloto inglês, o erro do austríaco Hannes Arch na finalíssima favoreceu a chegada de Bonhomme ao primeiro lugar no pódio. Campeão da etapa Rio de Janeiro, Arch aniquilou qualquer chance de ganhar a corrida ao estourar um dos Air Gates, e ser penalizado.

Na classificação geral, o líder Bonhomme (53 pontos) é seguido pelo austríaco Hannes Arch com 48 pontos. Nigel Lamb está em terceiro com 47 pontos. “Foi incrível e que visual! Pude apreciá-lo durante toda a prova. Foi um dia em que me concentrei em mim, no meu avião e no circuito da prova. Agora, acho que posso comemorar um pouco”, disse o campeão.

Próxima corrida está marcada para o dia 08 de agosto em Lausitz, Alemanha. Depois, o Mundial de Corrida Aérea segue para Budapeste (Hungria) no dia 20/08, e encerra a temporada 2010 no dia 05 de setembro em Lisboa (Portugal).

Classificação geral

Primeiro lugar: Paul Bonhomme (GBR) – 53 pontos
Segundo lugar: Hannes Arch (AUT) – 48 pontos
Terceiro lugar: Nigel Lamb (GBR) – 47 pontos
Quarto lugar: Kirby Chambliss (EUA) – 35 pontos
Quinto lugar: Pete McLeod (CAN) – 29 pontos

Fonte: 360graus.terra.com.br - Foto: Divulgação/Red Bull Air Race

"Santos Dumont chinês" constrói o próprio avião para realizar sonho de voar

Um sapateiro chinês que sequer completou o ensino fundamental fez o primeiro voo em sua aeronave caseira. Huang Jianjun, de 34 anos, abandonou o trabalho na indústria de calçados em 2004 para se dedicar ao sonho de voar.

Ele começou a comprar livros para estudar aviação e projetar sua aeronave. "Eu sempre quis fazer meu próprio avião", disse Huang ao China News Network.

Após seis anos e um gasto de cerca de 10 mil euros, o chinês finalmente decolou em seu avião. O aparelho atingiu uma altura de 500 metros até retornar à Terra com sucesso.

Agora, ele não quer voltar a trabalhar como sapateiro e só pensa em continuar aprimorando seu projeto. Em outras palavras, Huang Jianjun é praticamente um Santos Dumont made in China...

Fonte: virgula.uol.com.br - Foto: Reprodução/Orange News

Número de aéreas é recorde, mas menos cidades são atendidas

Aviação: Com custos mais elevados, companhias regionais buscam rotas mais rentáveis até em capitais.

A aviação comercial brasileira vive um momento peculiar em termos de porte. São 27 empresas nacionais, 56 internacionais, 419 aeronaves e 49.331 trabalhadores, segundo dados do Anuário Estatístico do Transporte aéreo de 2009, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Como o primeiro estudo desse tipo que consta no site da Anac é de 1995, possivelmente o setor tem hoje a maior operação de sua história.

Apesar da marca recorde, as 27 empresas aéreas brasileiras em operação atendem hoje 121 cidades, sendo que em 1998, quando existiam 22 companhias, 169 municípios eram servidos pelo transporte aéreo. O levantamento foi realizado pelo Valor, em parceria com a Anac. Os dados foram obtidos dos anuários de 1995 a 2009.

Para empresários e especialistas do setor, o levantamento mostra as dificuldades que companhias aéreas regionais estão enfrentando. Com infraestrutura inadequada em cidades de médio e pequeno porte, algumas delas estão tendo de arcar com recursos próprios para ter condições mínimas de operação e segurança.

Como as empresas regionais de pequeno porte operam com pouca escala, com aviões para até 20 passageiros, seus custos são maiores do que as de grande porte, que usam aviões com configuração a partir de 140 assentos. Por isso, algumas delas buscam operar em cidades de grande porte, as que oferecem um operação mais rentável.

"Se não houver investimento em infraestrutura aeroportuária, empresas regionais poderão sair do mercado ou mudar para cidades maiores para sobreviver", afirma o presidente e fundador da Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale. A companhia iniciou sua operação em outubro de 2009, ligando cidades do interior do Paraná, como Cascavel, a Curitiba.

A Sol reduziu sua operação em 50%, conta Solano. Atualmente são quatro voos diários entre Cascavel e Curitiba. Em julho deverão ser seis frequências e, em agosto, a empresa deve retomar seu ritmo inicial, mas possivelmente com uma novidade: voos para Florianópolis.

"A aviação regional é um produto caro. O avião pequeno é um produto mais caro. A operação regional não é um produto de massa", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Defesa, trabalha em três frentes para estimular a aviação regional. O diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares, diz que não há um pacote de medidas. Ele conta que as três áreas nas quais o ministério trabalha são infraestrutura aeroportuária, financiamento e incentivo para que o transporte aéreo possa chegar em determinadas localidades.

"Algumas medidas já estão em implementação, outras em estudo, mas para contribuir para o desenvolvimento das linhas regionais e não das empresas individualmente", diz Soares. Ele afirma não acreditar que os gargalos de infraestrutura estariam levando a uma mudança de perfil da aviação regional, em busca de grandes cidades.

O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Juliano Noman, tem opinião parecida. "O mercado hoje é mais sustentável e mais racional. Vejo uma aviação regional mais forte a cada dia", diz.

Entre algumas das medidas para incentivar a aviação regional, a Secretaria de Aviação Civil está trabalhando na reformatação do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), lançado no ano passado, com recursos da ordem de R$ 100 milhões por ano.

Outra frente é o incentivo à utilização de aeroportos de cidades com média ou baixa densidade de tráfego aéreo. A consultoria Mckinsey concluiu recentemente um estudo que identificou 69 aeroportos que podem receber rotas subsidiadas. O custo anual poderia chegar a R$ 200 milhões. "As companhias menores têm um custo até quatro vezes maior do que as grandes", afirma o consultor e associado da Mckinsey Arlindo Eira Filho.

"As empresas regionais têm potencial de crescimento dentro do seu mercado de média e baixa densidade. Se elas atuam com linhas "troncais", é mais para complementar os seus serviços", diz o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Econômico)

Austrália diz que morte de 4 soldados em queda de helicóptero foi acidente

O ministro da Defesa da Austrália, John Faulkner, disse que a morte hoje (21) de quatro soldados, sendo três australianos e uma norte-americano, na queda de um helicóptero no Afeganistão foi um acidente.

Além disso, outros sete militares australianos ficaram feridos, dos quais dois se encontram em estado "muito grave".

O helicóptero Boeing CH-47D Chinook transportava 15 pessoas quando caiu por causas que ainda estão sendo investigadas, mas o Ministério da Defesa não divulgou a nacionalidade das outras cinco pessoas.

O incidente "não foi resultado de ação inimiga", assegurou, em entrevista coletiva, Faulkner, que não divulgou a identidade da outra vítima.

Por sua parte, o chefe do serviço Aéreo de Defesa australiana, Angus Houston, disse que outros helicópteros da coalizão internacional estavam perto e "puderam aterrissar imediatamente e retirar os feridos".

"Não tenho certeza do que aconteceu, uma investigação deverá determinar. (...) Prefiro não especular sobre a causa no momento", acrescentou.

Fonte: EFE via EPA

Alunos acham caverna em Marte

Estudantes da sétima série da Califórnia encontram uma caverna em Marte.

Usando uma câmera a bordo da nave Mars Odyssey, que orbita o planeta vermelho, eles observaram tubos de lava que, muito provavelmente, indicam a existência de um caverna.

Dezesseis alunos do professor Dennis Mitchell, da escola Evergreen, em Cottonwood, estavam examinando esses tubos como parte de um projeto chamado Mars Student Imaging Program, oferecido pela NASA e pela Universidade Estadual do Arizona.

Como parte do programa, os estudantes devem elaborar uma pergunta e então apontar a câmera que orbita Marte para fotografar uma localização geográfica que ajude a esclarecer a questão.

A Mars Odyssey está orbitando o planeta desde 2001, mandando dados e imagens da superfície e permitindo a comunicação com os veículos terrestres no planeta vermelho, Spirit e Opportunity.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU

Americano substitui japonês no posto de "astronauta twitteiro"

Douglas Wheelock já começou a enviar fotos tiradas do espaço pela internet

Quando o astronauta japonês Soichi Noguchi voltou para a Terra no começo deste mês, depois de uma temporada na ISS (Estação Espacial Internacional), os usuários do Twitter ficaram "órfãos" das belas imagens feitas por ele no espaço e enviadas pela internet. Mas, ao que parece, Noguchi ganhou um substituto à altura: o norte-americano Douglas H. Wheelock, que chegou ao laboratório espacial na última quinta-feira (17), já começou a postar boas fotos pelo Twitter.

Neste domingo (20), Wheelock mostrou aos internautas o nascer do Sol (Aurora Astral - foto acima) visto a partir da estação, um laboratório que fica a cerca de 400 km da Terra. Depois, publicou a imagem, reproduzida acima, de uma cena que ele classificou como "obra de arte de tirar o fôlego": a aurora austral sobre o céu do polo Sul.

As auroras ocorrem pela interação entre o vento solar (correntes de partículas eletricamente carregadas emitidas pelo Sol) e moléculas de gás existentes na atmosfera da Terra. Quando as partículas de vento solar atingem o planeta, são atraídas por seu campo e se deslocam para os polos, onde se chocam com moléculas de regiões altas da atmosfera. O processo faz com que seja emitida uma forte luz, que pode ser vista a olho nu. Aurora austral é o nome que esse fenômeno recebe quando acontece próximo ao polo Sul.

O perfil de Wheelock no Twitter é Astro_Wheels.

Fonte: R7

Alemanha lança satélite para fazer mapa tridimensional da Terra

TanDEM-X vai se unir ao TerraSAR-X para mapear os 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície terrestre.

Foi lançado nesta segunda-feira (21) o satélite TanDEM-X, com a missão de compilar o mais preciso mapa em três dimensões da superfície da Terra.

O radar alemão vai voar em formação com um outro satélite idêntico, chamado TerraSAR-X, lançado em 2007.

Juntos, os dois satélites vão medir a variação de altura em todo o globo.

O mapa em três dimensões poderá ser usado para vários fins, entre eles auxiliar aviões militares a voar em alturas extremamente baixas e ajudar equipes de resgate a avaliar onde foram os piores estragos após um terremoto, por exemplo.

"Nosso objetivo é gerar um modelo com resolução e qualidade que não existem hoje", explicou Vark Helfritz, da empresa de imagens por satélite Infoterra GmbH.

"Esse será um produto verdadeiramente global e 'sem costuras' - não será uma 'colcha de retalhos' de dados enviados por diferentes satélites e colocados juntos", disse ele à BBC News.

O TanDEM-X foi levado para o espaço por um míssil balístico intercontinental adaptado, partindo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Órbita

O foguete foi lançado às 5h14 da manhã, hora de Brasília, e um sinal confirmando a separação do satélite foi recebido 29 minutos depois por uma estação de rastreamento na Antártida.

O novo satélite foi colocado em uma órbita polar paralela à órbita do TerraSAR-X, cerca de 514 km acima do planeta.

"É a primeira vez que dois satélites foram colocados em formação tão próxima", disse o brigadeiro Thomas Reiter, ex-astronauta e atual membro do painel executivo do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

"Suas órbitas os aproximam com um mínimo de distância de cerca de 200 metros. Isso será bastante desafiador para os controladores da missão, como você pode imaginar."

Os radares vão emitir pulsos constantes de micro-ondas contra a superfície do planeta. Ao medir o tempo que sinais levam para retornar à sua fonte de origem, os instrumentos determinam as diferenças de altura.

O fato de os dois satélites estarem em formação tão próxima vai permitir que um deles aja como um transmissor/receptor e o outro como um segundo receptor.

Aplicações

Para que o satélite consiga mapear todos os 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra serão necessários pelo menos três anos.

As observações por radar já têm extenso uso em aplicações militares, civis e científicas, como nas recentes avaliações de fenômenos como a erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, e o vazamento de petróleo no Golfo do México.

A visão de micro-ondas do TerraSAR-X permitiu que especialistas pudessem acompanhar e avaliar o status do vulcão islandês apesar de ele estar coberto por uma nuvem de cinzas. No caso do vazamento, o satélite pode acompanhar o avanço da mancha de óleo no mar durante o dia e à noite, graças aos sinais de radar refletidos das águas poluídas.

Com a melhoria na precisão dos dados enviados pelo TanDEM, as aplicações deverão ser estendidas e aprofundadas.

Operadores de celulares, por exemplo, vão usar o modelo digital de elevação para escolher os melhores locais para a instalação de mastros; o setor de aviação poderá usar os dados para planejar rotas aéreas mais seguras; planejadores urbanos poderão avaliar riscos de enchentes com mais precisão e autoridades marítimas poderão usar a informação para rastrear piratas e navios de pesca ilegais.

A missão TerraSAR-X/TanDEM-X é operada por uma parceria público-privada. A Agência Espacial Alemã é dona do hardware, a EADS Astrium construiu os satélites e a Infoterra tem os direitos comerciais exclusivos sobre os dados.

Já há planos para lançar um outro satélite, para dar continuidade ao trabalho dessa missão.

O próximo passo seria uma tecnologia de alta resolução e de grande alcance que permitiria que imagens de grande escala da superfície, extremamente detalhadas, sejam registradas em uma única passagem.

Assista ao lançamento do satélite TanDEM-X:




Fonte: BBC via G1 - Imagem: DLR/Divulgação

Em exame no Senado, o controle de aves nas imediações de aeroportos

A fim de reduzir o risco de acidentes decorrentes da colisão de aeronaves com pássaros, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado vota, nesta terça-feira (22), projeto destinado a reger o uso do solo em áreas próximas a aeroportos.

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), os três maiores aeroportos brasileiros registram quase oito incidentes entre aviões e aves a cada mês. O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, lidera a lista de aeronaves que se chocam com pássaros. Em 2008, foram 50 registros. Aparecem, em seguida, os Aeroportos Internacionais de Guarulhos, com 25 registros, e o de Congonhas, com 16, ambos em São Paulo.

De autoria do deputado Deley (PSC-RJ), o projeto (PLC 74/09) já foi votado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e, depois da CMA, será enviado ao exame da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que o analisará em decisão terminativa.

O projeto distribui em sete capítulos as regras para a diminuição do risco de acidentes aeronáuticos com aves e define como Área de Segurança Aeroportuária (ASA) o entorno dos aeródromos, ou seja, o espaço circular do território, situado em um ou mais municípios, definido a partir do centro da pista de pouso e decolagem, cujos uso e ocupação se sujeitam a restrições especiais.

Veja o que o projeto determina:

a) proibição de implantação de atividade atrativa de aves;

b) cessação, imediata ou gradual, de atividade desse tipo já existente. O responsável deverá observar a legislação ambiental, inclusive quanto à recuperação da área degradada;

c) adequação das atividades com potencial de atração de aves a parâmetros definidos pela autoridade competente no âmbito da aviação;

d) implantação e operação condicionadas de atividades com potencial de atração de aves, como as indústrias de alimentos cujos resíduos podem alimentá-las.

Relator da matéria na CMA, o senador Jefferson Praia (PDT-AM) propõe várias alterações ao projeto, por isso seu voto é pela aprovação de um substitutivo ao texto. Ele deseja, entre outras mudanças, que se enfatize, no corpo da proposição, a responsabilidade da administração municipal na fiscalização e no controle das atividades que atraem pássaros. E afirma em seu relatório:

"O problema que se quer mitigar consiste no risco de colisão entre uma aeronave e um animal voador, normalmente uma ave, denominado pelos especialistas como Perigo Aviário. Apesar da maioria das colisões não causarem acidentes aéreos fatais (aproximadamente um caso em cada bilhão de horas de voo), o Perigo Aviário, no mundo, gera anualmente prejuízos estimados em US$ 1,2 bilhão".

Fonte: Teresa Cardoso/Agência Senado

Saiba mais: Onde comprar moeda estrangeira antes de viajar ao exterior

Economista explica diferenças entre dólar turismo, comercial e paralelo

Os gastos de brasileiros no exterior quase dobraram nos primeiros quatro meses deste ano em relação a igual período de 2009. Dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Banco Central mostram que o volume saltou de R$ 5 bilhões (US$ 2,687 bilhões) para R$ 8,6 bilhões (US$ 4,569 bilhões) no período. Para quem tem viagem marcada para o exterior, os especialistas recomendam a compra de dólares - ou outra moeda estrangeira – antes de embarcar.

Você sabe onde comprar dólares? O BC informa que só podem vender moedas estrangeiras os bancos credenciados. Entretanto, é possível comprar também em agências de viagens ou casas de câmbio. Mas, nestes casos, o risco de adquirir notas falsas é maior e o prejuízo será do comprador.

O BC permite, porém, que as empresas de turismo façam acordos com prestadores de serviço que agilizem “a compra e a venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem de até US$ 3.000 por operação”. O BC disponibiliza uma lista (veja aqui) de empresas e instituições (geralmente ligadas ao turismo) que podem vender moedas estrangeiras.

Cada dólar tem um valor?

Quando o turista for comprar dólares para viajar, provavelmente pagará valor diferente daqueles que aparecem nas cotações dos telejornais. O economista do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) Gílson Garófalo explica que isso ocorre porque, quando se vai viajar, compra-se o dólar turismo - que basicamente serve como parâmetro para as tarifas aéreas e para os turistas.

Já o comercial é usado como base para a compra e venda de mercadorias de estabelecimentos comerciais legais. Por último, o dólar paralelo é o que os economistas chamam de câmbio negro. Isso porque a venda é “escondida” e ocorre nas ruas, geralmente entre pessoas físicas.

Por causa dessa variação de nomes e valores, o BC recomenda aos interessados fazerem pesquisa de preços de moedas estrangeiras porque “a taxa de câmbio pode ser livremente negociada entre o cliente e a instituição financeira autorizada a operar no mercado de câmbio”.

Fonte: Raphael Hakime (R7) - Foto: Bruno Vincent/Getty Images

Brasileiro pode levar até US$ 10 mil para outro país

BC recomenda pesquisa de preço antes de adquirir moeda estrangeira; veja onde comprar

A classe média brasileira, cuja renda mensal vai de R$ 1.115 a R$ 4.807, ganhou quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos. Estima-se que essa fatia da população esteja em torno de 90 milhões pessoas atualmente. Com o aumento do poder aquisitivo e do emprego em alta, o brasileiro viaja e gasta cada vez mais em outros países.

Os dados do Banco Central comprovam esse aumento. Os gastos de brasileiros no exterior quase dobraram nos primeiros quatro meses deste ano em relação a igual período de 2009. Dados divulgados recentemente pelo Banco Central mostram que o volume saltou de R$ 5 bilhões (US$ 2,687 bilhões) para R$ 8,6 bilhões (US$ 4,569 bilhões) no período.

Com as férias de julho e a viagem chegando, surgem as dúvidas: onde comprar dólares? Há uma casa de câmbio oficial? Como declarar os dólares no Imposto de Renda?

O BC informou em nota ao R7 que só estão autorizados a vender moeda estrangeira bancos credenciados e a Caixa, além de sociedades de crédito, corretoras de títulos e valores monetários e corretoras de câmbio - voltados mais para negócios com empresas ou grandes compradores.

O economista do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) Gílson Garófalo explica que é possível comprar moeda estrangeira em qualquer banco autorizado [alguns tradicionais oferecem essa possibilidade] a operar com câmbio ou nas casas de câmbio, mas "normalmente se vende apenas o dólar e o euro”.

- Legalmente, você pode sair do país com até US$ 10 mil ou o equivalente em outra moeda. Acima desse valor, você precisa da uma declaração da Receita Federal ou do Banco Central. Normalmente, isso é feito no próprio aeroporto. Desde que você prove a origem, nada impede que você saia do país com o dinheiro.

O economista ressalta, entretanto, que esse dinheiro pode passar por tributação quando chegar ao destino. Para quem precisa ou simplesmente quer levar mais dinheiro para o exterior, Garófalo indica o cheque de viagem (traveler check), que permite ao turista circular pela cidade sem carregar dinheiro em espécie.

- Além dos traveler checks, você consegue sacar importâncias [dinheiro] na moeda local, independentemente do país em que esteja, e comprar com o cartão de crédito. O limite do cartão de crédito vira dinheiro para saque lá fora. Então, antes de viajar, você pode pedir um aumento do limite.

Fonte: R7 - Foto por Chung Sung-Jun/Getty Images

Retomadas buscas do avião desaparecido na África

As buscas retomaram hoje (segunda-feira) de manhã ao mesmo tempo no Camarões e no Congo para encontrar um avião desaparecido desde sábado entre Yaoundé e a pequena cidade de Yangadou no noroeste do Congo com 11 pessoas à bordo, declararam responsáveis.

"As buscas retomaram com muito mais acuidade. Dispomos de todos os meios para aumentar a eficácia das buscas. Dois helicópteros suplementares foram postos a disposição das equipas de busca", afirmou à AFP o ministro camaronês da Comunicação Issa Tchiroma Bakary.

No Congo, o coronel Pomphile Akoli-Awaya, Comissário do aeroporto Maya-Maya de Brazzaville, precisou que o avião de buscas, que passou a noite em Ouesso, em Sangha, região onde se encontra Yangadou, também retomou as as buscas.

"Estamos na estação seca e por conseguinte há frequentemente nevoeiro na zona florestal. Não é fácil", sublinhou o coronel Akoli-Awaya. "Vai ser necessário recorrer aos pigmeus que têm uma facilidade de mobilidade na floresta para esta operação", acrescentou.

Seis Australianos, dois Franceses, dois Britânicos e um Americano estavam à bordo.

O avião, o Casa C212 Aviocar, prefixo TN-AFD (foto acima), explorado pela companhia congolesa Aero-Services, partiu sábado de manhã de Yaoundé e devia aterrar em Yangadou, pequena cidade mineira congolesa que dispõe de um aeródromo onde apenas podem aterrar pequenos aparelhos.

A Austrália prometeu grandes esforços para encontrar o aparelho e os seus passageiros entre os quais a figura Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália e um dos directores de Sundance Resources, companhia mineira australiana.

A bordo estava igualmente lugar Geoff Wedlock, presidente de Sundance e antigo patrão da divisão minéria de ferro do grupo anglo-australiano BHP Billiton, bem como Natasha Frasco Brian, uma francesa que vive em Brisbane, na Austrália, membro do estado-maior de Talbot.

O aparelho era fretado pela Cam Iron, filial de Sundance Resources.

Fonte: Angop / Site Desastres Aéreos - Foto: Michael Fabry (JetPhotos)

Melhor aeroporto da Europa para a ACI é o de Barcelona

O Conselho de Aeroportos Internacionais (ACI, siglas em inglês), durante sua assembléia geral completada neste final de semana em Milão, qualificou o aeroporto internacional de El Prat, em Barcelona, como o melhor da Europa em relação a infraestruturas gerais.

A qualidade de serviços, oferta comercial e segurança do aeroporto da segunda maior cidade da Espanha foram as indicações de suporte para a escolha. No ano passado a premiação foi dada ao Schiphol, de Amsterdan.

Um outro detalhe também justificou a escolha da aeroporto da cidade catalã. Foi o primeiro da Europa a obter o certificado ISO 14.001. Seu tráfego anual tem capacidade acima de 25 milhões de passageiros.

A ACI representa mais de 400 aeroporto em 46 paises europeus, com 90% do tráfego comercial aéreo do continente.

Fonte: Brasilturis - Foto: jorgetutor.com

Ilha de Santo Antão, Cabo Verde, terá um aeroporto

O próximo grande investimento para a ilha de Santo Antão, Cabo Verde, vai ser o aeroporto, cujos estudos estao já concluídos, afirmou quinta-feira, em Porto Novo, o primeiro-ministro cabo-verdiano citado pela agência noticiosa Inforpress.

De acordo com José Maria Neves, que falava no acto de lançamento da primeira fase das obras de expansão e modernização do porto de Porto Novo, o novo aeroporto, a ser construído em Porto Novo, vai permitir que a ilha de Santo Antão ganhe a "batalha do desenvolvimento".

Por seu turno, o ministro de Estado e das Infra-estruturas, Transportes e Telecomunicações, Manuel Inocêncio Sousa, anunciou que Cabo Verde terá, dentro de dois anos, uma nova e moderna frota de navios tipo "roll-on/roll-off", formada por várias unidades que vão permitir uma transformação dos transportes marítimos inter-ilhas.

De acordo com Inocêncio Sousa, o governo está a investir, neste momento, cerca de 300 milhões de euros na modernização de todos os portos de Cabo Verde, investimentos que constituem “um elemento essencial” no processo de desenvolvimento do país.

O projecto de ampliação e infra-estruturação do porto do Porto Novo, que estará pronto em Outubro de 2011, tem como objectivo dar resposta às necessidades de desenvolvimento económico e social dessa região, fomentando a qualidade nos transportes marítimos de carga e de passageiros.

De acordo com dados oficiais, este projecto instalará uma capacidade operacional suficiente para responder ao aumento do tráfego portuário nos próximos 20 anos, assegurando operações portuárias rápidas, eficientes e em segurança.

Fonte: macauhub - Mapa: caboverde.com

Portugal: Falta de espaço impede ampliação das atividades do Aero Clube do Porto

O Aero Clube do Porto, oficialmente fundado em 1935 mas que conta com uma história de 80 anos, debate-se actualmente com um problema de falta de espaço.

O aeródromo da Maia tem sido usado como apoio às provas da Red Bull Air Race no Porto

A operar no aeródromo da Maia desde 1995, a associação pretende instalar uma oficina de manutenção aeronáutica que lhe permita reduzir os custos de funcionamento e, assim, relançar a actividade. Todavia, o clube não tem, para já, contado com a colaboração da Câmara da Maia para a cedência do espaço de hangar necessário à concretização do projecto.

"Já solicitámos a cedência do meio hangar de que precisamos, mas a abertura tem sido nenhuma", diz Domingos Rosinha, presidente do aeroclube, recordando que a existência do aeródromo maiato se deve, em grande parte, à associação, que apresentou a ideia ao ex-autarca Vieira de Carvalho. "Temos ideias, já começámos a fazer algumas coisas, a escola de pilotagem está a funcionar, mas precisamos das oficinas para reduzir custos e comprar um novo avião para o funcionamento das aulas", explicou aquele responsável ao PÚBLICO.

Segundo os responsáveis do clube, a falta de interesse da Câmara da Maia no projecto poderá estar relacionada com alguma indefinição quanto ao futuro do aeródromo, para o qual está a ser feito um estudo de viabilidade económica. Para além do Aero Clube do Porto, operam na pista de Vilar de Luz uma escola de pára-quedismo e uma escola profissional de pilotagem, à qual a autarquia tem dado prioridade. "Neste momento estamos limitados à emissão de brevets para entusiastas e ao aluguer de horas de voo para pilotos que querem chegar às linhas aéreas, mas mesmo isto é feito em condições muito precárias", refere Domingos Rosinha.

Fundador do aeroporto

Antes de se mudar para o aeródromo da Maia, a associação funcionou durante várias décadas no Aeroporto de Pedras Rubras, que também ajudou a criar, tendo sido "praticamente corrida" das instalações aquando do início das obras de beneficiação e ampliação da aerogare do Francisco Sá Carneiro. O clube viu, então, serem destruídos o hangar, a escola e as demais instalações de que dispunha no local, tendo recorrido ao Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto para tentar ser ressarcido por essas perdas. O processo, porém, arrasta-se há cerca de dez anos e só recentemente decorreram as alegações finais.

O Aero Clube do Porto é uma instituição de utilidade pública e, para além das actividades normais de uma associação deste género, garante, durante o Verão, voos de vigilância dos fogos florestais.

Fonte: Público.pt - Foto: Fernando Veludo/NFACTOS

All Nippon Airways vai comprar 15 jatos MRJ da Mitsubishi Aircraft

A ANA - All Nippon Airways vai comprar 15 aviões de uma unidade de aviação da Mitsubishi Heavy Industries por cerca de 69,2 bilhões de ienes (763 milhões de dólares), em um contrato que impulsiona o projeto do Japão de entrar no mercado regional.

A Mitsubishi Aircraft Corp está ampliando esforços para atrair mais clientes para os jatos MRJ, o primeiro desenvolvido no Japão e que vai fazer concorrência ante os aviões regionais da Embraer.

A ANA informou em comunicado que a encomenda dos 15 jatos MRJ90, de 90 lugares, deve ser entregue entre abril de 2013 e março de 2018.

Os aviões são parte da encomenda de 25 MRJs que a ANA fez em março de 2008. A companhia aérea não havia até agora revelado o preço e outros detalhes do pedido.

Fonte: Mariko Katsumura (Reuters) via Yahoo! Notícias - Imagem: Divulgação