terça-feira, 29 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A380-861, prefixo A6-EDG, da Emirates, sendo 'descongelado' no Aeroporto Internacional Incheon (ICN/RKSI), em Seul, na Coreia do Sul, em 7 de janeiro de 2010.


Foto: ChangKyu Kim-Korea Aero Photos (Airliners.net)

Passageiro curioso causa despressurização de avião na China

No último sábado (26), o Boeing 737-85C(WL), prefixo B-5306, da Xiamen Airlines (foto acima), partiu do Aeroporto Internacional Hangzhou Xiaoshan, na China, para realizar o voo doméstico MF-8377, em direção a Nanning.

Com cerca de 20 minutos de voo, a tripulação notou que a pressão da cabine estava rapidamente diminuindo. Em seguida, iniciaram uma descida de emergência até atingirem os 10 mil pés. Pouco tempo depois, descobriram que a saída de emergência localizada sobre a asa esquerda da aeronave estava com indicação de aberta.

A tripulação decidiu retornar a Hangzhou, onde o avião pousou em segurança cerca de 40 minutos após a partida.

O passageiro sentado ao lado da saída de emergência localizada na posição da asa esquerda disse à tripulação que, por curiosidade e precaução, havia tentado descobrir como abrir a porta em caso de emergência e, portanto, tinha puxado a alça.

A polícia chinesa levou o homem sob custódia e o mesmo ficou cinco dias em detenção.

Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: lyle xy (JetPhoto)

Turbulência severa deixa 6 feridos em voo no Texas (EUA)

Nesta segunda-feira (28), um Embraer ERJ-145, da American Eagle, realizava o voo MQ-3224 entre Greensboro, na Carolina do Norte e Dallas, no Texas, levando a bordo 36 passageiros e três tripulantes.

Por volta das 23:00 (hora local), quando estava a 36 mil pés, em rota, a pouco menos de duas horas a leste de Longview, no Texas, o avião encontrou uma turbulência severa que causou ferimentos a seis ocupantes.

A tripulação, então, decidiu desviar a rota para Longview, onde realizou um pouso seguro.

A companhia aérea informou que um passageiro idoso sofreu uma fratura na perna. Além desse senhor, outro passageiro e uma aeromoça foram levados para um hospital com ferimentos graves. Três outros passageiros foram atendidos no aeroporto com ferimentos leves.

Imagem em infravermelho do satélite GOES-E em 28 de junho às 23:45 Z:


Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Imagem: NASA

Iberia assina fusão de US$ 10 bi com British Airways

A companhia aérea espanhola Iberia informou nesta terça-feira que assinou um contrato de 8 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões) de fusão com a British Airways para criar a terceira maior companhia aérea do mundo, após chegar a um acordo sobre o deficit do fundo de pensão da BA.

A fusão foi acertada sob os termos anunciados em abril, mas ainda precisa se aprovada pelos acionistas, o que deve ocorrer em novembro. Além disso, a Iberia tem três meses para avaliar o acordo da BA com seu fundo de pensão, que chegou a ameaçar o acordo.

O acordo acontece depois que as companhias aéreas da Europa foram impactadas por concorrentes de baixo custo que ganharam terreno em rotas de curto e médio alcance.

A companhia aérea combinada terá um valor de mercado de US$ 8 bilhões e uma frota de 408 aeronaves que atende cerca de 58 milhões de passageiros por ano em 200 aeroportos. Juntas, as empresas irão operar 1.700 voos por dia, com 60.282 funcionários e faturamento de 15 bilhões de euros (US$ 20,2 bilhões).

Fonte: Reuters via Folha.com

Obama anuncia nova política espacial em que enfatiza cooperação internacional

Os Estados Unidos não mais "correm contra um adversário" pela conquista espacial e, por isso, devem focar na colaboração internacional para levar à frente projetos na área, afirmou o presidente Barack Obama esta semana em mais um anúncio de mudanças na política espacial de seu país, informa Cesar Baima em reportagem publicada pelo 'Globo' nesta quarta-feira. Além de reforçar o chamado à indústria americana para desenvolver tecnologias para voos comerciais de baixa órbita, como já havia feito em discursos em janeiro e abril deste ano, a nova política de Obama admite pela primeira vez o controle do uso militar do espaço, além de buscar cooperação para lidar com o problema do chamado "lixo espacial".

Iniciado nos anos 50, o programa espacial americano tem suas origens na competição com a antiga União Soviética, adversária dos EUA na Guerra Fria, período em que o mundo conviveu com a paranoia do holocausto nuclear e viu a construção de projetos de grande magnitude, como a chegada do homem (americano) à Lua em 1969. Já nos anos 1980, a Iniciativa de Defesa Estratégica do então presidente Ronald Reagan, também conhecido como projeto "Guerra nas estrelas", previa a construção de uma "escudo" antimísseis no espaço e acabou por ajudar a empurrar ainda mais a economia soviética rumo à bancarrota que precipitou a queda da "cortina de ferro".

Agora, no entanto, são os EUA que começam a ver minguar seu poderio econômico e, com isso, o governo efetua sucessivos cortes de orçamento e projetos da NASA, a agência espacial americana. Ainda este ano, os ônibus espaciais americanos realizam suas últimas missões, o que deixará o país na dependência dos antigos rivais russos para levar e trazer seus astronautas da Estação Espacial Internacional até que a iniciativa privada americana desenvolva novas tecnologia para voos de baixa órbita, como quer Obama.

- Não mais estamos correndo contra um adversário. De fato, um dos nossos objetivos principais é promover a cooperação e a colaboração pacíficas no espaço que não só vão afastar conflitos como ajudar a expandir nossa capacidade de operar em órbita e além - disse o presidente americano.

Mas, para dividir os custos da exploração espacial com outros países, inclusive a China, atual rival dos EUA na área, o governo americano teve que ceder num ponto crucial: avaliar e eventualmente assinar um tratado que limite o uso militar do espaço, comprometendo-se a "considerar propostas e conceitos de medidas de controle de armas, desde que sejam equânimes, efetivamente verificáveis e que melhorem a segurança nacional dos EUA e seus aliados".

Além disso, os EUA atualmente rastreiam mais de 20 mil objetos em órbita da Terra, sendo que 94% deles são considerados lixo. Esses dados agora serão compartilhados com outros países para evitar eventuais colisões, como a que no início do ano passado levou à destruição de um dos satélites da rede telefonia Iridium por um satélite russo de comunicação Cosmos desativado, que espalhou ainda mais destroços em órbita.

Fonte: O Globo - Imagem: NASA

MAIS

Clique e acesse a National Space Policy (em .pdf)

A farofa no avião

As empresas aéreas vêm há tempos buscando fórmulas para baratear o preço das passagens aéreas. Foi-se a época em que elas forneciam cafés da manhã suntuosos para os passageiros no aeroporto de Congonhas antes do embarque. Hoje, se o consumidor ganhar uma barra de cereais já deve se dar por satisfeito. E se ele chegar ao aeroporto sem comer passa fome.

Para reduzir custos, as empresas aéreas vêm tomando uma série de medidas. O espaço entre as poltronas foi sensivelmente diminuído, a ponto de tornar extremamente penosa a viagem dos passageiros de alta estatura e prejudicando o conforto de todos. Outras tendências surgiram nos Estados Unidos, como o não fornecimento de alimentação durante os vôos internos, a cobrança pela bagagem despachada e por maior espaço para as pernas. A primeira delas já está sendo adotada aqui no Brasil.

Nos Estados Unidos quem faz um vôo entre Chicago e Honolulu, que tem mais do que sete horas de duração, recebe da companhia aérea apenas duas rodadas de refrigerante. Se quiser mais, tem a opção de comprar pacote de "snacs", ou seja, salgadinhos diversos, que são absolutamente inadequados para alimentar os passageiros.

Não é por outra razão que essa cobrança pela comida acabou institucionalizando a farofa nos aviões. Cada passageiro leva para a aeronave a alimentação que bem entender. A maioria leva hambúrgueres e batatas fritas, vendidas no próprio aeroporto, mas há quem leve ovo cozido, frutas e diversos outros tipos de alimentos.

Como as empresas aéreas passaram a cobrar pela alimentação nos vôos internos, muito provavelmente os consumidores brasileiros passarão também a levar lanche para dentro das aeronaves, o que não pode ser proibido, já que o Código de Defesa do Consumidor veda, no seu art. 39, I, a prática da chamada "venda casada". Se a alimentação é vendida no interior da aeronave, o passageiro não pode ser impedido de levar sua própria alimentação.

Se a empresa aérea vende lanche no interior na aeronave, nada impede que o consumidor leve de casa o seu próprio lanche, ou mesmo algum produto por ele adquirido no próprio aeroporto antes do embarque. Obviamente que existem limites para esse comportamento, já que os demais consumidores não podem ser importunados, com o cheiro de comidas exóticas, por exemplo.

Dentro do bom senso, o consumidor pode levar sua própria alimentação e sucos, até. Não pode levar para o interior da aeronave bebidas alcoólicas, porque a ingestão exagerada de álcool pode comprometer a segurança do vôo. A farofa no avião, portanto, está permitida.

Por: Arthur Rollo (Advogado especialista em Direito do Consumidor e doutorando pela PUC/SP) via Monitor Mercantil

TAM fortalece sua rota e eleva aposta no mercado doméstico

Depois de ocupar o espaço deixado pela Varig e se fortalecer no mercado internacional, companhia aérea programa compras e mais rotas em 2011 para ampliar presença nos céus do Brasil.

Em expansão no mercado internacional, a companhia aérea TAM resolveu concentrar atenção no crescimento doméstico.

Depois de ocupar o espaço deixado pela Varig nos voos de longa distância, vai ampliar atuação no Brasil a partir da aquisição da Pantanal que começará a receber novas aeronaves - para chegar a localidades ainda não atendidas - a partir do ano que vem.

Paulo Castello Branco (foto), vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, estima que o mercado encerre o ano com crescimento de 18% e o preço das tarifas, calcula, deve ser reajustado em 5%.

A seguir os principais trechos da entrevista concedida ao Brasil Econômico:

Brasil Econômico - A TAM anunciou recentemente a compra de 20 aeronaves e tem mantido seus investimentos, apesar dos problemas de infraestrutura detectados no setor aeroportuário...

Paulo Castello Branco - O que acontece com uma empresa do porte da TAM - que é líder de mercado e opera internacionalmente como a única brasileira a atuar fora da América Latina - é que isso quer dizer que o nosso planejamento de frota requer aviões maiores. E o número desses aviões tenderá a continuar crescendo. No mercado doméstico basicamente operamos com os Airbus. Temos família do A320 e do A321 que também são utilizados para uma série de voos dentro da América do Sul. Mas é possível que ainda neste ano para a Argentina estejamos operando com A330 e para o Chile com o 777. O nosso planejamento de frota está mantido. O que a gente espera é que a infraestrutura aeroportuária comece a dar sinais de que vai acompanhar essa evolução.

Mas vocês continuam investindo, então devem esperar que o mercado cresça, ainda assim. Haverá aumento de tarifas nesse contexto?

É evidente que existe uma deficiência de infraestrutura. Mas, mesmo assim, nossa expectativa é de que o mercado cresça neste ano alguma coisa em torno de 18%. O PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer alguma coisa em torno de 6%. Eu calculo um aumento no valor médio das tarifas de mais uns 5% este ano para o mercado doméstico. Já o mercado internacional tem variações de preços em dólar e está extremamente aquecido, com aproveitamento médio da ordem de 80% praticamente para todos os destinos que a gente voa. Então, os preços em dólar devem se manter dentro da mesma linha.

Independentemente da infraestrutura, o mercado já teria condições de absorver a expectativa de demanda da companhia?

Hoje há melhor distribuição de renda, crédito abundante... Temos cerca de 46 milhões de passageiros voando no Brasil. Nisso há uns 20 milhões de CPFs (Cadastros de Pessoas Física), porque muitas pessoas voam várias vezes. Numa população de 190 milhões de habitantes isso mostra uma possibilidade imensa de crescimento do setor aéreo. Voar no Brasil já deixou de ter aquela aura de glamour. Avião no Brasil caminha para ser uma commodity.

E essa aposta está focada no mercado doméstico?

A aposta no mercado doméstico é irreversível. Neste ano, no segundo semestre, estamos trazendo sete aviões para o mercado local (de A319, A320 e A321). É a nossa prioridade, continuamos acreditando no aumento de operações para as cidades que a gente opera e em novos destinos. Recentemente compramos a Pantanal que é uma aposta para atingirmos mais e mais cidades, continuar cobrindo o interior de São Paulo e operar novas rotas. Estamos levando a operação da Pantanal, de vários voos que ela fazia do interior de São Paulo, para o aeroporto de Guarulhos (SP). E vamos ter rotas de maior intensidade como Curitiba, Porto Alegre e Brasília já com jatos Airbus em Congonhas (SP). Em Guarulhos vamos continuar com os aviões ATR pela Pantanal neste ano, até definirmos quais aeronaves vão substituí-las. Novos destinos serão operados a partir do momento que colocarmos novos aviões, o que já deve ocorrer no ano que vem. O mercado doméstico é muito impressionante. Todas as classes de trabalhadores tiveram aumentos acima da média da inflação. Isso trouxe de volta o brasileiro para dentro do avião. Ao mesmo tempo em que a política econômica foi fantástica, a infraestrutura pode inibir o crescimento.

E na TAM?

Na TAM a gente não para de crescer, certo? Tem o interior de São Paulo, tem vários novos voos a partir do Rio de Janeiro para o Sul do país e em várias outras localidades. Recentemente inauguramos uma rota Galeão-Goiânia. Internacionalmente teremos um voo do Rio para Frankfurt a partir de agosto e também Rio e Londres três vezes por semana. Haverá ainda um voo São Paulo-Bogotá no segundo semestre, inaugurando rota para a Colômbia.

Esses planos envolvem a necessidade de repensar o planejamento de aquisição de aeronaves e expansão de rotas?

Hoje não. Estamos mantendo o planejamento porque ele já era extremamente agressivo quando o fizemos, há três anos, acreditando em constante crescimento do mercado. Há rotas novas internacionais que seguramente ao longo desses anos, até 2020, vamos colocar, especialmente com a nossa entrada na Star Alliance. Há alguns mercados que a TAM ainda não opera. Estamos abrindo escritórios na Ásia, em Hong Kong, no Japão e na China. Tem mercados que não voamos com nossas aeronaves propriamente - mas que oferecem muitas possibilidades. A TAM opera, por exemplo, para China, não sozinha, mas indo até Madri e fazendo Madri-China com a Air China. Há muitos mercados a serem explorados. A África também é um deles. No segundo semestre vamos fazer acordo com a ANA para operar de Londres para Tóquio. Tem muita coisa a ser feita. Literalmente, o céu é o limite!

Fonte: Cláudia Bredarioli (www.brasileconomico.com.br)

Tartaruga de 5 cm tumultua voo e tira meninas de avião

Neytiri foi colocada no lixo de aeroporto.

Garota reencontrou animal de estimação.

Uma tartaruga de cinco centímetros que estava enjaulada tumultuou um voo da AirTran Airways em Atlanta, no estado da Geórgia (EUA). A dona do animal, uma menina de 10 anos, e suas irmãs foram retiradas do avião.

Carley Helm (foto) foi avisada pelas aeromoças de que não poderia voar com Neytiri e teria que se livrar do animal. A menina foi retirada do vôo durante uma conexão. Ela argumentou que os funcionários de embarque estavam cientes da presença da tartaruga.

Chateada, a garota colocou Neytiri no lixo do saguão do aeroporto e voltou para seu assento, aos prantos.

Annie, 13, e Rebecca, 22, irmãs da jovem, ficaram desoladas com a situação. Já em casa, elas comunicaram o pai, que pediu para um funcionário do aeroporto recolhesse a tartaruga até que ele pudesse ir buscá-la.


Fonte: G1 - Fotos: AP

Ex-piloto de avião abandona os voos para pilotar o próprio negócio

Nelson Lamartine até tentou manter as duas carreiras, mas ficar longe da empresa durante as viagens pesou para que ele optasse pela vida empreendedora

O carioca Nelson Lamartine (foto), 57 anos, conheceu o mundo - literalmente - antes de ingressar no universo do empreendedorismo. Por mais de 30 anos ele dedicou sua vida à aviação. Em 1979 começou a trabalhar na Varig e pilotou os aviões da empresa até aparecerem os problemas financeiros da companhia. Em seguida, virou piloto particular, mas nessa época, em paralelo a vida pelos ares, Lamartine já conduzia seus negócios. “Meus filhos eram pequenos e frequentávamos muitas festinhas de aniversário. Foi aí que tive a ideia de montar um bufê infantil com minha esposa”, lembra. Nascia o embrião da casa de festas Folia Encantada.

Durante um ano o casal fez planos e pesquisou a melhor maneira de começar o empreendimento. Há 15 anos, em um terreno de 1.200 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ergueram a casa especializada em festas infantis. “Fomos a feiras do setor de festas e diversão na Flórida (EUA) e visitamos casas do mesmo ramo em São Paulo para ver como funcionava”, afirma Cristina, mulher de Lamartine e sócia no empreendimento. “Tudo para saber como era desde o primeiro parafuso a ser usado até a vassoura para encerrar a limpeza”.

O casal afirma que, na época, o Rio de Janeiro carecia de bufês infantis. “No Rio, só havia uma casa especializada em festas infantis”, afirma Lamartine. Dois anos depois de abrir a primeira unidade da Folia Encantada, a quantidade de reservas viabilizou a abertura de um segundo bufê. E três anos mais tarde o casal abriu uma terceira unidade, todas no mesmo terreno, somando um investimento de aproximadamente R$ 250 mil.

Atentos ao mercado, Cristina e Lamartine percebera que alguns empresários começavam a alugar espaços para fazer outros tipos de festas - de debutante e bar mitzvahs, por exemplo. A demanda convenceu Lamartine. “Em 2005 tomei coragem e comprei um terreno de 10 mil metros quadrados no Itanhangá [bairro do Rio de Janeiro]”, diz. Com um investimento de R$ 3 milhões, o empresário fundou o Espaço Lamartine, dedicado a eventos que comportam de 200 a 700 pessoas, sejam casamentos, festas de debutantes ou eventos corporativos. Agora, enquanto Cristina e os filhos administram os bufês infantis, o Espaço Lamartine fica por conta do ex-piloto, que deixou de vez a profissão dois anos depois de começar a trabalhar como piloto particular. “As viagens, fossem turísticas ou de negócios, muitas vezes demoravam e eu acabava ficando tempo demais longe da família e da empresa”, afirma o empresário.

Hoje, o faturamento do Espaço Lamartine cresce entre 30% e 40% ao ano, enquanto que os ganhos com os bufês infantis aumentam cerca de 7% ao mês.

Fonte: Marcus Vinicius Pilleggi (revistapegn.globo.com)

Satélite argentino chega ao Brasil para testes antes de lançamento

Durante oito meses, o satélite passará por exames nas instalações brasileiras

Um satélite fabricado na Argentina foi levado para um laboratório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, São Paulo, onde será submetido a uma última etapa de testes antes de seu lançamento nos Estados Unidos em abril, informaram fontes oficiais.

As operações para transportar o satélite SAC-D começaram na sexta-feira, em Bariloche, onde foi desenvolvido, rumo ao Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos, afirmou um comunicado da Chancelaria argentina.

O transporte do satélite "saiu perfeitamente", afirmou Claudio Corigliano, da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (Conae), encarregado do desenvolvimento do equipamento.

O satélite foi transportado em um caminhão do Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas (Invap), em Bariloche, a 1.600 quilômetros ao sul de Buenos Aires, até o aeroporto local, de onde foi levado para o Brasil em um avião da Força Aérea americana.

Durante oito meses, o satélite passará "por testes rigorosos para verificar o correto funcionamento de seus sistemas eletrônicos e de comando em um ambiente que recria as condições que terá que enfrentar no espaço quando estiver em órbita", afirma a nota.

Depois, o satélite argentino será enviado para os EUA, onde a Nasa (agência espacial americana) o preparará para seu lançamento no dia 1º de abril de 2011, da base Vandenberg, na Califórnia, a bordo do foguete Delta II.

O objetivo do satélite SAC-D, de 1.400 quilos, será medir a umidade do solo e a salinidade de mares e oceanos em escala global para elaborar alertas antecipados de inundações e modelos climáticos em longo prazo, informou o comunicado.

O projeto para o lançamento do satélite conta com a participação da Conae em associação com a Nasa e as agências espaciais de Brasil, França, Canadá e Itália.

Em janeiro de 2011, o equipamento será transportado para os EUA, de onde será lançado para orbitar a uma distância aproximada de 657 quilômetros da Terra.

Fonte: EFE via Estadão - Imagem: esr.org

Embraer entrega 20º avião para cia. aérea francesa

A Embraer entregou o 20º E-Jet à Régional - Compagnie Aérienne Européenne, uma subsidiária integral do Grupo Air France. O Embraer 170, com 76 lugares, foi a última aeronave do pedido.

“Com 53 jatos Embraer em operação pela Régional, é muito gratificante ter a confiança do Grupo Air France em nossas aeronaves. É uma honra para nós e estamos totalmente comprometidos em apoiar as operações e o desenvolvimento da frota deste importante cliente”, disse o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva.

Fonte: Portal Panrotas

Brincadeira de tripulante em caça da RAF é flagrada por fotógrafo

Um tripulante de um caça Tornado da RAF (Royal Air Force) foi fotografado em pleno voo com uma pequena placa com uma seta apontando para o piloto onde se lia "Eu estou com um estúpido" (I'm with stupid).

A aeronave havia partido da Base Aérea de Lossiemouth para um exercício de alta velocidade através dos montes de Snowdonia, no noroeste do País de Gales, no Reino Unido, que foi realizado na semana passada.

Um fotógrafo de aviação capturou a brincadeira do navegador. Um porta-voz da RAF disse que era um momento "alegre" e insistiu que a tripulação não havia posto em perigo a aeronave.

Fonte: BBC News via Blog Notícias sobre Aviação

Incidente entre vice-presidente paraguaio e comandante da Varig

O vice-presidente do Paraguai Federico Franco (foto) teria se envolvido num incidente na manhã da última sexta-feira (25) com o comandante de um avião da Varig em razão da não aterrissagem no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, a capital paraguaia, por causa da neblina.

A aeronave, o Boeing 767-300, prefixo PR-VAB, realizava um voo charter da África do Sul - com escala em São Paulo - para Assunção. Às 05:00 (hora local) na aproximação ao Aeroporto Silvio Pettirossi, uma névoa espessa se estendia por todo a área, impossibilitando a aterrissagem.

O comandante informou aos passageiros as orientações recebidas da torre de controle de que teria que procurar um terminal alternativo. Foi nesse momento, segundo declarações de um dos passageiros, que o vice-presidente se levantou e foi para em direção a cabine exigindo da tripulação falar com o comandante do voo.

Franco exigiu que o comandante aterrissasse a aeronave e chegou a chamá-lo de inútil, o que foi ouvido pelo passageiro que falou com o jornal ABC Digital.

O comandante disse que não iria desobedecer as instruções do pessoal da torre de controle e que não poria em perigo a vida de todos os passageiros.

O voo foi então desviado para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Finalmente, mais tarde, o avião retomou o voo e pousou às 11h00 na Base Aérea de Luque com o vice-presidente e os demais passageiros.

O pessoal do controle de voo paraguaio confirmou que o nevoeiro impediu a aterrissagem e decolagem de alguns voos no início da manhã de sexta-feira e, que a normalização das operações, ocorreu no meio da manhã.

Nem Franco, nem Gol

Insistimos em diversas ocasiões para falar com a companhia aérea, mas ela não respondeu aos telefonemas. O vice-presidente Franco não foi encontrado para dar sua versão.

Fontes: ABC Digital/Fórum Contato Radar via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: hacer.org