sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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O Airbus A380-861, prefixo F-HPJA, da Air France, segue para o oeste após decolagem do Aeroporto Charles de Gaulle (Roissy) (CDG/LFPG), em Paris, na França. Mais adiante, um Boeing 747 segue para o leste, em 31 de janeiro de 2010.


Foto: Anthony Guerra-AirTeamImages (Airliners.net)

Avião movido a energia solar poderá voar por até cinco anos ininterruptos

Máquina deverá ficar pronta até 2014 e funcionará como plataforma de estratégia e comunicação para ações militares dos EUA

Imagine um avião capaz de voar por cinco anos usando apenas a energia solar. A máquina de impressionante autonomia está próxima de se tornar realidade. A Boeing Commercial Airplanes (BCA) acaba de assinar um contrato com a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados do Departamento de Defesa dos EUA (DARPA, na sigla em inglês), para desenvolver o veículo aéreo não tripulado (VANT) SolarEagle.

A aeronave faz parte do programa Vulture II da Boeing Phantom Works, que prevê o desenvolvimento de uma máquina de grandes dimensões capaz de possibilitar a instalação de vários paineis solares. Sendo assim, o SolarEagle terá uma envergadura de 400 pés, ou aproximadamente 121,92 metros, e motores elétricos movidos a hélice que otimizarão o uso da energia solar acumulada em suas células de combústivel.

O SolarEagle deverá ficar pronto até 2014 e funcionará como plataforma de comunicação, inteligência, vigilância e reconhecimento em altitudes superiores a 18,3 mil metros.

O contrato entre a empresa e o governo dos EUA para o desenvolvimento da aeronave foi avaliado em US$ 89 milhões.

Fonte: Olhar Digital - Imagem: Divulgação/Boeing

Dois estilos de voar

Duas empresas criadas pelo comandante Rolim tiveram destinos diferentes: a TAM se tornou a maior do País, mas a Sete só agora ganha força para crescer

O empresário Luiz Vilella, 58 anos, não consegue esconder a alegria quando fala sobre os planos para a Sete Linhas Aéreas, companhia de sua propriedade sediada em Goiás. A empresa acaba de receber o primeiro de três EMB Brasília, um avião de 30 lugares fabricado pela Embraer, inaugurando uma nova fase de crescimento.

“Vamos voar para Palmas (TO) e Altamira (PA)”, diz o empresário. Quem o vê fazendo previsões modestas para os padrões da aviação brasileira não imagina que sua história se confunde com a de um dos mais lendários empreendedores do setor no País: o comandante Rolim Amaro (1942-2001), fundador da TAM.

Pronto para a decolagem: Araújo (a esq.) e Vilella, com o primeiro dos três Brasília encomendados pela Sete

Além de criar a TAM, Amaro fundou, em 1976, a Sete Táxi Aéreo, que, na época, explorava a aviação executiva. Mas, na década de 80, Rolim preferiu vender a Sete para Vilella e se dedicar exclusivamente à TAM.

O final da história todos conhecem: a TAM tornou-se uma gigante, líder de mercado, enquanto o grupo Sete (formado pela Sete Táxi Aéreo e a Sete Linhas Aéreas) não é nem uma fração da empresa controlada pela família Amaro.

Hoje, a primeira transporta perto de 2,5 milhões de passageiros por mês e a segunda apenas três mil (leia quadro). Fundadas pelo mesmo empreendedor, as empresas, definitivamente, trilharam caminhos completamente diferentes.

Ao que se deve isso? “O Rolim sempre foi muito mais agressivo nos negócios do que eu”, diz Vilella sobre o seu estilo de gestão. E prossegue: “Se eu fosse fazer tudo de novo, talvez fosse mais agressivo, talvez me aventurasse mais. Acabamos de comprar um Brasília, mas se fosse o Rolim ele já estaria encomendando mais 20”, diz Vilella.

Em pessoa: para fazer a TAM, Rolim assumiu vários riscos. Quando comprou o primeiro Fokker, passou um dia inteiro com dor de barriga

O empresário relembra uma passagem que revela muito do arrojo de Rolim. “Certa vez, ele me disse que, depois de comprar seu primeiro Fokker, passou um dia inteiro com dor de barriga, de nervoso. Outra vez, num almoço, contou que, pelo terceiro mês consecutivo, pagava os salários dos funcionários com dinheiro do banco e que o crédito estava acabando”, relembra. “Sou mais prudente. Não passei por isso.”

Mas Vilella também não viu sua empresa decolar como a de Rolim, que buscou mercados mais disputados, como o paulista. Afinal, o risco que se corre em qualquer negócio serve tanto para o mal como para o bem. Vilella tornou-se amigo de Rolim de tanto se cruzarem nos aeroportos brasileiros: ele, transportando executivos do Frigorífico Bordon entre São Paulo e as fazendas da empresa.

Rolim transportando tudo o que era possível embarcar nos seus pequenos Cessna. “Até porco vivo ele levava nos aviões”, diz Vilella. A Sete Táxi Aéreo possui hoje 13 aviões, enquanto a Sete Linhas Aéreas, que faz voos de Goiânia para 14 cidades do Pará e Tocantins, conta com seis.

Mas isso, diz Ériston Araújo, sócio de Vilella, vai mudar. “Os novos aviões vão nos ajudar a dobrar o número de passageiros que transportamos”, conta Araújo. “Acredito que no final de 2011 a demanda de passageiros exija que a nossa frota cresça para dez aviões”, explica.

O investimento nos três Brasília consumirá US$ 6 milhões. “A Sete está em transformação e aproveita um excelente momento do mercado”, diz Paulo Sampaio, diretor da consultoria Multiplan. “Isso inclui uma ligação inteiramente nova entre Goiânia e Belém, que aumentou muito sua rentabilidade”, diz.

Hoje, as companhias regionais estão divididas em dois grupos. “Em um deles estão Trip, Passaredo e Pantanal, que devem responder por 93% do mercado, enquanto as outras disputam o restante”, diz Sampaio. “As estatísticas mostram que as empresas aéreas regionais brasileiras crescem, em média, a uma taxa de até duas vezes e meia a do PIB”, conta André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.

“Neste ritmo, nos próximos 20 anos, esse setor vai triplicar de tamanho”, calcula o consultor. Para aproveitar esse momento, entretanto, é preciso contar com a sorte. “Sobre isso, o Rolim dizia o seguinte: Todas as vezes que a sorte o procurou na empresa, entre as 8 da manhã e as 6 da tarde, ele estava lá”, diz Vilella.

Fonte: Paulo Brito (IstoÉ Dinheiro) - Fotos: Cristiano Borges / Marcio Jumpei / Divulgação

Anac aposta em competição por outorga de aeroporto em Natal

O superintendente de regulação econômica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, disse estar animado pelo interesse das empresas do setor aéreo em competir no leilão do aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante, que será construído na região metropolitana de Natal (RN).

"Temos recebido grupos dos mais diversos, que procuram a agência para esclarecimentos específicos do edital", afirmou o superintendente, após participar da primeira audiência pública para discutir as regras da licitação.

Mesmo apostando numa disputa acirrada na licitação, a audiência pública contou com a presença de poucos representantes do setor aeroportuário. Noman avalia que a participação formal dos principais grupos interessados virá na última semana de audiência pública, prevista para acabar no próximo dia 24.

Entre as condições favoráveis da licitação - aquelas que devem garantir o retorno financeiro dos empreendedores - está o fim da operação de voos comerciais no aeroporto de Augusto Severo com a inauguração do novo aeroporto.

Instalado na região, Augusto Severo tem movimentação - embarques e desembarques - de 1,9 milhão de passageiros por ano e 23 mil pousos e decolagens. Esse aeroporto não será desativado, mas ficará restrito ao uso militar.

A Anac prevê a realização do leilão em fevereiro do próximo ano. Até lá, a agência tem que concluir a consulta pública, submeter o edital à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), para, enfim, publicar as regras da licitação.

A expectativa é de que os consórcios de empresas constituídos para o leilão sejam compostos por empresas aéreas, administradores de aeroportos e, até mesmo, construtoras - sejam essas companhias nacionais ou estrangeiras.

As companhias aéreas terão uma participação limitada a 10%, enquanto o administrador de aeroportos deve ter pelo menos cinco anos de experiência em gestão aeroportuária.

O prazo de concessão será de 28 anos, incluindo o período máximo para construção de 3 anos. A ideia é que o aeroporto atenda ao aumento da demanda com a realização da Copa do Mundo de 2014, dado que Natal está entre as cidades-sede do evento.

O lance mínimo da licitação foi fixado em R$ 3,7 milhões pela concessão. O valor do contrato é de R$ 650,24 milhões.

Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo - Foto: Infraero

Empresa italiana mostra assento para viajar em pé

Espaço entre as poltronas é de 58 centímetros, abaixo dos 76 centímetros da classe econômica convencional

Certas coisas sempre podem piorar. Quem costumeiramente viaja de avião sabe quanto é o incômodo se espremer entre poltronas com espaço cada vez mais estreitos oferecidas pelas companhias aéreas. Agora, um viajante não precisará sofrer mais sentado.

A empresa italiana Aviointeriors criou a versão de poltronas para os passageiros viajarem praticamente de pé. Chamado de SkyRider, o assento foi uma das grandes peças que chamaou atenção na exposição norte-americana "Interiores de Aviões 2010", que ocorreu nesta semana em Long Beach, nos Estados Unidos.

O espaço entre as poltronas é de 58 centímetros, abaixo dos 76 centímetros que é a média da indústria de aviação na classe econômica. Segundo a empresa, a posição do assento do passageiro é semelhante ao de um piloto de moto scooter (lambreta), no qual senta-se e fica-se com os pés apoiados no piso do veículo.

Segundo a empresa, o SkyRider é destinado a uma nova classe básica de passageiros. A empresa italiana admite que a ideia é acomodar cada vez mais passageiros dentro do avião. “O SkyRider foi concebido e projetado para oferecer a possibilidade de reduzir ainda mais os preços dos bilhetes aéreos e manter a rentabilidade, permitindo o uso da capacidade máxima de passageiros do avião”, informou a empresa, em comunicado.

Mas a fabricante italiana recomenda que o assento seja usado apenas em aviões com voos com duração máxima de 3 horas – o tempo que leva para percorrer a distância entre São Paulo e Recife.

Fonte: iG - Fotos: AFP

Embraer mostra família de jatos Phenom na África do Sul

A Embraer exibirá pela primeira vez na África do Sul os jatos executivos Phenom 100 e Phenom 300, das categorias entry level e light, juntamente com o super midsize Legacy 600, na mostra estática do maior evento aeroespacial do continente africano. A Africa Aerospace & Defense (AAD 2010 – www.aadexpo.co.za) será realizada na base da Força Aérea Sul-Africana em Ysterplaat, próximo à Cidade do Cabo, de 21 a 25 de setembro.

“Temos a satisfação de mostrar o Phenom 100 e o Phenom 300 juntos na Cidade do Cabo pela primeira vez”, disse Colin Steven, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Europa, África e Oriente Médio – Aviação Executiva. “Os visitantes poderão conhecer os mais recentes e modernos jatos executivos da Embraer e as características de vanguarda dos Phenom, bem como a combinação inigualável de conforto luxuoso, amplo espaço e desempenho do Legacy 600.”

O Phenom 100 e o Legacy 600 já estão em operação na África do Sul, com o importante apoio do Grupo AdoAir Aviation, um centro de serviços autorizado da Embraer sediado em Joanesburgo. A primeira entrega do novo Phenom 300 para um cliente sul-africano está programada para este mês.

A Embraer também promoverá os outros jatos executivos do seu portfólio na AAD 2010, incluindo o midlight Legacy 450, midsize Legacy 500, large Legacy 650 e ultra-large Lineage 1000.

Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: Divulgação/Embraer

Avião que fez pouso forçado no Interior de SP não era usado no tráfico de drogas

Aeronave fazia voo irregular e foi encontrada em canavial de Boa Esperança do Sul

A Polícia Civil de Boa Esperança do Sul descartou a hipótese de que o avião bimotor encontrado abandonado no dia 3 de setembro em um canavial era usado para o tráfico de drogas. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) fez uma vistoria na aeronave.

Segundo a polícia, a aeronave passava por reforma na cidade de São Manuel e fez um pouso forçado durante um voo irregular de teste. No dia da queda, cães farejadores não conseguiram detectar vestígios ou presença de droga.

O bimotor estava com o registro de autorização de vôo suspenso desde 10 de abril de 2003 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) tinha vencido em 31 de março de 1998. O dono do avião é um advogado de Campinas. A aeronave está apreendida em Araraquara, mas, segundo o delegado Ricardo Farah, deve ser liberada ao proprietário para ser reformada e legalizada.

Fonte: EPTV - Foto: Claudio Dias

Companhia venezuelana suspende operações para revisão após acidente

A companhia aérea estatal venezuelana Conviasa anunciou nesta sexta-feira que suspendeu seus voos por duas semanas para revisar seus procedimentos internos, em razão do desastre que deixou 17 mortos no começo da semana.

Em seis anos de operações, o acidente foi o primeiro de um avião da Conviasa e suas causas ainda são desconhecidas.

"Em virtude dos fatos ocorridos nos últimos dias (...), a Conviasa decidiu suspender temporariamente suas atividades comerciais", afirmou um comunicado da empresa.

A suspensão irá até 1o de outubro "com o objetivo de realizar uma ampla auditoria técnica e avaliar os protocolos e procedimentos de uso", diz o comunicado.

O avião acidentado, um ATR 42 que havia decolado da ilha turística de Margarida, caiu na segunda-feira com 51 pessoas a bordo em um dos pátios da siderúrgica estatal Sidor, quando estava a cerca de 10 quilômetros do aeroporto internacional de Ciudad Guayana, no sudeste do pais.

Na quinta-feira, um avião da Conviasa com 97 passageiros a bordo, que cumpria uma rota local, fez uma aterrissagem de emergência. Um dia antes, outra aeronave da mesma companhia teve de regressar ao aeroporto após decolar por causa de fogo na cabine.

A Conviasa foi criada pelo presidente Hugo Chávez em 2004, com o objetivo de que a Venezuela voltasse a ter uma companhia aérea própria, já que a Viasa fora liquidada em 1997.

Fonte: Diego Oré (Reuters) via O Globo

Avião dos EUA faz pouso de emergência no Paquistão

Um avião americano que levava 176 pessoas resgatadas de uma zona inundada no norte do Paquistão fez uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Islamabad, sem ocorrência de vítimas, indicou nesta sexta-feira um funcionário da aviação civil.

"Um aparelho americano C-17 assinalou que seus quatro motores pararam quando ia aterrissar em Islamabad", afirmou Mukhtar Ahmed Butt, porta-voz da autoridade da aviação civil paquistanesa.

O avião levava a bordo pessoas resgatadas da cidade de Skardu (norte), atingidas pelas fortes inundações das últimas semanas.

Fonte: AFP

Avião sai da pista em aeroporto na Zona Oeste do Rio, dizem bombeiros

Haveria pelo menos três pessoas a bordo.

De acordo com a Infraero, as operações ocorrem normalmente no aeroporto.


O avião Cessna 500 Citation, prefixo PT-LCC, da empresa Decta Engenharia, saiu da pista no Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira (17). As informações são do Corpo de Bombeiros.

Ainda segundo os bombeiros, haveria pelo menos três tripulantes a bordo que não teriam se ferido.

De acordo com a Infraero, as operações ocorrem normalmente no aeroporto.

No dia 12 de agosto, uma aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, e caiu de baixa altitude nas águas da Baía de Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos.

Fontes: G1 / O Dia Online - Foto: Reprodução/TV Globo