domingo, 3 de outubro de 2010

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Em primeiro plano, o Piper PA-18A Super Cub, prefixo N7561D, ancorado no Lago Hood Strip (LHD/Z41), em Anchorage, no Alasca, em 18 de setembro de 2010.


Foto: C.L. Weldy (Airliners.net)

Exército começa se equipar para guerra cibernética

Força Armada fechou contrato com a Panda para aquisição de licenças e troca de experiência em segurança online

O termo guerra cibernética aos poucos se populariza. Cada vez mais países incluem em sua política de defesa nacional uma estratégia voltada para defesa no ciberespaço. No Brasil, não é diferente. De acordo com o general Antonino dos Santos Guerra Neto, do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX) do Exército brasileiro, por orientação do Ministério da Defesa a instituição passou a desenhar essa estratégia e, dentro desse trabalho, estava a necessidade de se firmar uma parceria com uma companhia especializada em segurança.

A parceria está selada. Após um processo de licitação, o Exército fechou com a Panda Security a aquisição de 37,5 mil licenças da plataforma Panda Security for Enterprise. Mas, além disso, será feito um trabalho de cooperação onde as duas partes saem ganhando: a empresa de segurança por ter acesso a todo o conhecimento do Exército e necessidades que podem vir a gerar novos produtos, além de abrir as portas no governo federal; o Exército por ganhar treinamento para 700 profissionais e vivenciar uma troca de experiência que incluirá visitas ao laboratório da Panda, em Bilbao, na Espanha.

"Somos mais de seiscentas organizações militares no Brasil e precisávamos de uma solução de alto nível técnico e com condição econômica satisfatória", aponta o general Santos Guerra. "Mas não queríamos apenas uma compra, mas um fornecedor disposto a uma parceria." De acordo com o militar, foram seis meses de trabalho envolvendo testes de soluções para saber quais atenderiam melhor as necessidades da instituição.

Apesar de a compra estar vinculada a uma licitação regida pela regra do menor preço, ele queria certificar-se de que os participantes do processo teriam condições de atender às necessidades. Hoje, o Exército tem uma rede com mais de 60 mil PCs. O contrato fechado ficou em R$ 292,5 mil, um valor bem abaixo do mercado. Cada licença que custa em torno de R$ 460 por dois anos, saiu por menos de R$ 8 para o mesmo período. "Reduzimos a estimativa de investimento em mais de sete mil por centro", frisa o general, lembrando que o custo com segurança antes da licitação estava na casa dos R$ 12 milhões anuais.

Isso porque, antes desse contrato com a Panda, não havia um direcionamento de padronizar, cada organização fazia sua licitação e adquiria a solução. Tanto é que existem softwares de segurança de diversos fabricantes. Agora a regra é que toda a organização utilize a solução da espanhola. Para contornar esse problema, a Panda passará a contar os dois anos de licença a partir de oito meses do início da implantação. Hoje, 10% das licenças estão instaladas e 350 militares foram treinados para uso da ferramenta.

Como o modelo de compra é por Ata de Registro de Preço, há possibilidade de expandir a solução para Aeronáutica e Marinha, se assim for o desejo das instituições. Santos Guerra lembra que as licenças adquiridas neste momento cobrem 60% da base de computadores, mas assinala que a licitação tem validade de 12 meses, deixando no ar a possibilidade de novas compras no período. Sem dar números exatos, o militar lembra que é preciso um sistema robusto pelas tentativas de invasão. "Elas são enormes, centenas por dia. Mas não tivemos nenhuma que causasse prejuízo, apenas desconforto."

Além do software de segurança, treinamento e colaboração na construção de ferramentas, o contrato garante que a Panda analisará, em até 24 horas, qualquer conteúdo virtual com suspeita de código malicioso que trafegar na rede do Exército.

Fonte: Vitor Cavalcanti (itweb.com.br) - Imagem: thejunction.net

Helicóptero faz manobras assustadoras

A galera do GRASP Lab (Laboratório de Robótica Geral, Automação, Sensores e Percepção), da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, criou um helicóptero quadrotor que assusta. O veículo, que se movimenta muito bem até sem controle remoto, faz manobras inacreditáveis, como invadir janelas e acertar objetos em movimento.

O vídeo aí em cima é o mais novo de todos, foi publicado pelo usuário TheDmel no dia 15, e já recebeu mais de 29 mil visualizações.

A máquina consiste em quatro motores, cada um ligado a um jogo de hélices. Com isso ele é mais estável que um helicóptero normal, e permite manobras mais arrojadas e agressivas. Os modelos tripulados de quadrotores não foram muito bem sucedidos, mas uma geração recente de Veículos aéreos não-tripuláveis (chamados de UAVs) conseguiu aplicar tecnologias avançadas como a que você vê aí em cima.

Já faz um tempo que esses veículos dão piruetas, mas essa galera da GRASP passou da conta.

Em maio eles postaram um vídeo (acima) mostrando o quadrotor deles dando um, duas e até três voltas no ar. No mesmo vídeo a maquininha voadora passa por janelas, em qualquer posição. vertical, horizontal, de cima para baixo, de baixo para cima... Passa no meio de dois obstáculos, e gruda em alvos pré determinados, mesmo que ele esteja de ponta cabeça!

Em julho eles (vídeo acima) acoplaram uma garra no bichinho, assim ele pode pegar objetos no meio do voo. Aí eles acoplaram a garra em mais de um quadrotor, fazendo com que eles carreguem coletivamente objetos mais pesados.

Em agosto a novidade foi a implementação de uma câmera de vigilância (vídeo acima), que serve para espionagem tanto quanto para segurança ou monitoramento.

Agora a novidade são sensores que fazem com que eles passem por meio de aros jogados no ar, e estabilizadores automáticos de voo, mesmo que ele comece a funcionar nas condições mais adversas.

Enquanto ele estiver bonitinho servindo de distração para os internautas em vídeos tudo bem. Mas imagina essas máquinas entrando pela sua janela enquanto você dorme, carregando e soltando uma bomba. Ou melhor, imagina quatro deles, carregando uma super-bomba, entrando pela janela do metrô em que você está, e mesmo se você conseguir acertar ele com um taco de beisebol ele vai voltar à trajetória programada? Medo.

Por outro lado, toda essa tecnologia pode estar do lado da nossa diversão. Se você tiver um iPhone pode se interessar por esse brinquedinho, que alia as funcionalidades do celular da Apple com um quadrotor!

Fonte: virgula.uol.com.br

Portugal reteve aviões e deu guarida a pilotos durante a II Guerra Mundial

Durante a II Guerra Mundial mais de 600 aviadores e 134 aviões militares aterrissaram ou caíram em território nacional, contou à agência Lusa Carlos Guerreiro com base num trabalho de investigação.

Como resultado da "utilização" de Portugal pelos pilotos e aviadores americanos, ingleses e alemães, muitos ficaram "internados" no Alentejo e dezenas de aviões reverteram para Portugal.

O escritor Carlos Guerreiro iniciou a investigação deste tema há 15 anos, publicou um livro e lançou agora uma página eletrônica (www.landinportugal.org) com dados novos, outros atualizados, sobre os aviões, pilotos e tripulações militares que combateram na II Guerra Mundial e que, por vários motivos, ficaram em solo português.

De acordo com o autor do livro "Aterrem em Portugal", Carlos Guerreiro, durante o conflito mundial de 1939 e 1945, os "primeiros pilotos a cá chegar foram os franceses e os belgas", que fugiram da ocupação nazi na Europa, os "últimos foram os alemães que fugiam da investida dos aliados, contra os nazis".

Num só dia - 15 de janeiro de 1943 - aterraram em Lisboa "11 aviões Bell 'P-39/P-400 Aircobra' e um em Aveiro, devido a um erro de navegação do avião guia (B-25), quando seguiam para o norte de África". Os caças ficaram sem gasolina e tiveram de aterrar na Portela e em São Jacinto, refere o autor.

Estes caças, de origem norte americana, "acabaram por ficar em Portugal e o Governo de Salazar pagou posteriormente 20 mil dólares por cada um" para integrarem a força aérea, de acordo com os documentos recolhidos pelo investigador.

Com o número crescente de tripulações "internadas", designação técnica dada pelo Governo aos pilotos e tripulações estrangeiras, "Salazar teve que arranjar um local controlado, fechado e longe dos olhares dos adidos e espiões estrangeiros, tendo escolhido a cidade de Elvas, no Alentejo", na pensão Internacional, referiu o autor.

Na opinião de Carlos Guerreiro, Portugal podia ter sido esmagado pelas potências envolvidas na Guerra, mas neste caso, "Salazar geriu de forma muito hábil e inteligente a questão dos pilotos", já que estavam cá (em Portugal) todos e o Governo negociava com todas as potências envolvidas no conflito.

Cerca de meia centena de pilotos acabaram mesmo por morrer em Portugal, devido à "queda das aeronaves ou por combates aéreos, ficando ingleses e alemães sepultados no país", nos cemitérios de Aljezur e Beja (alemães) e em Sagres, Lisboa, Porto e Loriga, na Serra da Estrela (ingleses), com os americanos a levarem os restos mortais dos seus pilotos.

A passagem de aviões e comboios de navios ao largo de Portugal levou a estórias de espionagem "muito curiosas", como por exemplo a do faroleiro do Cabo de São Vicente, que comunicava via rádio para a embaixada alemã em Lisboa a "passagem de navios aliados ao largo da costa algarvia", referiu o autor.

Os alemães, com as informações do faroleiro, davam ordens aos seus bombardeiros estacionados no sul de França para afundar os cargueiros com mantimentos e armamento, à entrada do mar Mediterrâneo, tendo alguns acabado por cair ou aterrar no Alentejo.

Já no final do conflito, Portugal "acolheu um avião alemão, um protótipo Junker, quando a tripulação fazia testes de gelo" e aproveitou para fugir para território nacional, trazendo roupas civis e malas de viagem consigo.

Carlos Guerreiro continua a recolher documentos, estando agora a analisar os depoimentos do tribunal de Nuremberg, contendo actividades de roubo de componentes de aviões que caíram em território nacional, por pessoas de várias aldeias alentejanas.

Com a informação disponível na Internet, em língua inglesa e em português, o autor tem "recebido muito material novo, de familiares de pilotos que passaram ou estiveram em Portugal durante o período da II Grande Guerra".

Fonte: SIC (Portugal)

Lady Gaga vira arma de aeromoças para chamar atenção de passageiros

Tripulação usou coreografia da cantora para apresentar procedimentos de segurança

Você presta atenção nas instruções de segurança antes da decolagem do avião? Pois aeromoças de uma companhia aérea das Filipinas descobriram uma maneira de resolver o problema.

Apelaram para o fenômeno Lady Gaga e conseguiram capturar a atenção de todo mundo a bordo (veja abaixo). Ao som de Just Dance, elas mostraram os procedimentos de emergência durante uma coreografia inspirada na performance da cantora americana.

A empresa, Cebu Pacific Airlines, disse que o objetivo era chamar a atenção dos passageiros para algo importante, mas sem ser chato. A companhia, porém, também se preveniu em relação a possíveis críticas. A apresentação das aeromoças só ocorreu quando o voo estava em altitude de cruzeiro. Foi uma espécie de versão especial para aqueles que não prestaram atenção quando a aeronoave estava em solo.

Veja a apresentação, gravada por um passageiro:

Fonte: Diário Catarinense

Foto espacial: Io, a lua mais estranha do universo

Essa foto incrível de Io, uma das luas de Júpiter, tenta retratar o satélite em “cores verdadeiras” – ou seja, como nós, humanos, a veríamos a olho nu. A imagem foi feita pela sonda Galileu, em 1999 (a sonda orbitou júpiter de 1995 até 2003).

As cores incríveis de Io vêm de sua superfície cheia de enxofre e de pedras de sílica. Além disso, seu solo possui muitos vulcões que estão ativos. Tudo isso por causa de ondas gravitacionais vindas de Júpiter e de outras luas do planeta, que fazem com que a pedra derretida do interior de Io cheguem à superfície com mais facilidade.

Os vulcões são tão ativos que estão, literalmente, fazendo com que o interior do satélite venha à tona, fazendo com que ele vire do avesso. A lava de Io é tão quente que até brilha no escuro.

Fonte: Hypescience - Foto: Nasa

Avião russo faz pouso de emergência após ameaça de bomba

Um avião russo com 73 passageiros realizou um pouso de emergência neste domingo (3), após uma denúncia anônima sobre uma bomba a bordo, segundo autoridades.

O avião Yakovlev Yak-42, da empresa Grozny Avia (similar ao da foto acima), que viajava de Moscou para a capital chechena Grozny (voo GOZ-723), aterrisou em um aeroporto perto da cidade de Volgogrado, afirmou Sergei Izvolsky, um porta-voz da Autoridade Federal de Aviação da Rússia, Rosaviatsia.

"Todos os passageiros estão a salvo," disse Izvolsky à Reuters. Segundo ele, as autoridades retiraram os passageiros do avião e estavam em busca de explosivos.

A Rússia combate a insurgência islâmica na Chechênia -onde rebeldes separatistas já travaram duas guerras com a Rússia desde meados da década de 1990- e nas províncias vizinhas de maioria muçulmana no Cáucaso do Norte.

Rebeldes islâmicos assumiram a responsabilidade pelos ataques fatais em trens nos últimos anos, mas não houve ataques com vítimas em aviões de passageiros na Rússia desde que mulheres chechenas explodiram dois aviões em 2004, matando cerca de 90 pessoas.

Fonte: Conor Humphries (Reuters) via O Globo - Foto: Dmitriy Pichugin - Russian AviaPhoto Team (Airliners.net)

Avião que levava Garotinho para o Rio é obrigado a retonar a Campos

O ex-governador Anthony Garotinho, candidato a Câmara dos Deputados pelo PR, teve que retornar a Campos, depois de decolar com destino ao Rio.

O avião em que ele viajava apresentou defeito em uma das hélices, e isso, aliado aos fortes ventos, levou o comandante da aeronave a decidir pelo retorno.

Garotinho, que votou pela manhã em Campos, embarcou para o Rio de Janeiro às 14h, onde pretendia acompanhar as apurações em uma central no bairro da Glória. Segundo seu assessor de imprensa, Renato Homem, após alguns minutos de vôo o problema foi detectado e o avião retornou. O assessor acrescentou que foi um grande susto. Estavam na aeronave ele, o ex-governador e o comandante. Garotinho vai acompanhar as eleições em Campos e deve seguir para o Rio amanhã.

Fonte: Aloysio Balbi (O Globo)