terça-feira, 5 de outubro de 2010

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O Vickers 952F Vanguard, prefixo SE-FTH, da Air Trader, na aproximação para a aterrissagem na pista 30 do Aeroporto Stockholm-Bromma (BMA/ESSB), na Suécia, em 19 de setembro de 1972. Esta aeronave viria a se acidentar em Marselha, na França, em 06.02.1989.

Foto: Kjell Nilsson (Airliners.net)

Cem anos depois, os animais da corrida ao Pólo Sul vão finalmente aparecer no mapa

Carta aeronáutica da rota entre a Nova Zelândia e a Antártida terá nomes dos cães e pôneis que ajudaram os desbravadores Roald Amundsen e Robert Falcon Scott a conquistar o continente gelado

Cães da expedição Amundsen, em 1911-1912: dos 52 animais que iniciaram a travessia, apenas onze sobreviveram


Com quase um século de atraso, a imortalidade cartográfica será concedida aos cães e pôneis que suportaram grande parte da carga na corrida de 1911-1912 entre o norueguês Roald Amundsen e o inglês Robert Falcon Scott para ser o primeiro a chegar ao Pólo Sul.

Os pólos, do Sul e do Norte, eram o espaço sideral daqueles tempos, um mistério e um desafio, e chegar lá primeiro incendiou as rivalidades pessoais e nacionais da mesma forma que a corrida espacial para a Lua nos anos 1960. A equipe de Amundsen chegou ao Pólo Sul cinco semanas antes, enquanto Scott e seus homens famintos congelaram até a morte na caminhada de volta. Na morte, Scott foi aclamado herói.

O mapa atual da Antártida é pontilhado com os nomes dos dois e de outros exploradores e cientistas, colocados em platôs e vales, mares e geleiras. Mesmo seus benfeitores e outros notáveis, incluindo hoje obscuros personagens da realeza europeia, foram reconhecidos. Mas em nenhum lugar há uma só menção para as contribuições dos cães e dos equinos, que historiadores e especialistas polares concordam, pelo menos no caso dos cães, terem sido indispensáveis para a descoberta.

Isso está mudando, de forma modesta, como resultado da campanha inspirada por um coronel da Força Aérea americana e da antecipação para o próximo ano das façanhas de Amundsen e Scott.

Em breve, a rota das aeronaves de transporte de suprimentos na primavera, depois do rigoroso inverno austral, nos mapas aeronáuticos da principal via de tráfego aéreo entre a Nova Zelândia e a Estação McMurdo, na Antártida, terá pontos com os nomes dos onze cães de Amundsen e dos pôneis de Scott.

Os pontos de navegação nessa estrada aérea irão homenagear, entre outros, Helge, Mylius e Uroa (cães Greenland de Amundsen) e Jimmy Pigg, Bones e Nobby (os pôneis manchurianos e siberianos de Scott). Vários dos nomes dos animais foram modificados para estar em conformidade com o padrão de cinco letras para denominação dos pontos de navegação, onde em intervalos de poucas centenas de quilômetros os pilotos devem comunicar pelo rádio para os controladores de tráfego aéreo seu tempo de chegada, posição e condições meteorológicas.

No novo mapa, por exemplo, o nome de Helge aparece completo, mas Uroa se tornou Urroa, e Jimmy Pigg virou Jipig. Anteriormente, os nomes dos pontos de navegação eram apenas um conjunto de letras geradas por computador, que não significavam nada. Uma exceção, o último ponto perto da costa da Antártida continuará a ser designado Byrrd, de almirante Richard E. Byrd, um dos exploradores mais famosos do continente americano.

As alterações no mapa dificilmente colocarão Helge no mesmo grau de evidência como a Terra de Marie Byrd, homenagem à esposa do almirante. E somente pilotos, navegadores e controladores de voo devem botar os olhos na fina linha em curva da rota A338, do sul até Christchurch.

Para o coronel Ronald Smith, navegador da Força Aérea americana e ex-comandante da Operação Frio Profundo, o braço militar de apoio à pesquisa na Antártida, a Carta Aeronáutica do Centenário Amundsen-Scott é o ápice de uma campanha pessoal de dois anos para compensar a falta de reconhecimento público do papel dos animais na corrida para o pólo.

Como nomes de animais não são permitidos no mapa do continente, Smith, 54 anos, voltou suas atenções para as cartas que ele conhecia tão bem ao voar na rota Christchurch-McMurdo ao longo dos anos. "Todo mundo para quem eu contava dizia 'parece ótimo, vai nessa'", disse ele, em uma das várias entrevistas nos últimos tempos.

A Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia, responsável por aquele setor do espaço aéreo, endossou a ideia e assegurou a aprovação pela Organização Internacional de Aviação Civil. A Fundação Nacional de Ciência americana, que gerencia a pesquisa científica naquela parte da Antártida, também aprovou. "E não houve reações contrárias dos militares", acrescentou Smith.

A partir daí, Lynne Cox, um autor americano que está escrevendo um livro sobre Amundsen, ajudou o coronel a compilar os nomes dos 52 cães que começaram a expedição de Amundsen em 19 de outubro de 1911, identificando os que chegaram ao pólo e os onze que sobreviveram no final. Enquanto esteve na Noruega, Cox trabalhou com arquivistas para determinar o destino dos que não chegaram ao pólo e para registrar as versões abreviadas dos nomes de modo a não parecerem bobos ou muito semelhantes a outros pontos internacionais de navegação aérea.

Com a aproximação do centenário, há vários planos para cerimônias na parte mais baixa do mundo, no posto avançado operado por americanos conhecido como Estação do Pólo Sul Amundsen-Scott. Cruzeiros estão preparando viagens especiais de turismo para as águas da Antártida e indivíduos de vários países buscam permissão para reencenar as caminhadas polares. A Noruega propôs uma nova corrida ao pólo, em snowmobiles.

Mas nenhum cão deve ser convidado para a ocasião. Na década de 80, descobriu-se que eles estavam espalhando cinomose, fatal para as focas locais. Assim, por um acordo internacional de 1993, os cães foram banidos do continente gelado onde uma vez eles ajudaram a fazer história.

Fonte: Veja.com - Foto: Hulton Archive/Getty Images / nytimes.com

Sexto Boeing 787 Dreamliner é aprovado após voo teste

A Boeing testou ontem (segunda, dia 4) a sexta aeronave do modelo 787 Dreamliner, que voou por uma hora e quatro minutos (foto acima). O avião utilizado foi o ZA006, que é o segundo da frota equipado turbinas da Genx.

“É ótimo incorporar nosso último avião testado à frota”, comemorou o vice-presidente e gerente geral do programa do 787, Scott Fancher. “Estamos focados em completar os testes necessários para a certificação do 787 com turbinas de Rolls-Royce, visto que este é o primeiro modelo que entregamos”, completou ele.

Ministrado pelos comandantes Bill Robertson Christine Walsh, o teste verificou critérios como barulho, operações em temperaturas extremas, segurança e desempenho em operações estendidas.

Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Elaine Thompson (AP) / Divulgação/Boeing

7º Fórum Anual ALTA acontece no Panamá

De 17 a 19 de novembro acontece o 7º Fórum Anual ALTA (Latin American and Caribbean Air Transport Association) de Líderes de Companhia Aéreas, no Panamá. O evento tem como objetivo promover o desenvolvimento da aviação latinoamericana.

Cerca de 500 líderes do setor participam do encontro, incluindo CEOs e presidentes de companhias aéreas da América Latina e Caribe, além de ministros e autoridades da aviação civil.

Fonte: Mercado & Eventos

Pluna reprograma voos devido à paralisação no Uruguai

Para evitar que a paralisação geral convocada por sindicatos do Uruguai prejudique seus passageiros e sua própria operação, a companhia aérea uruguaia Pluna vai ajustar sua operação na quinta-feira, 7 de outubro. Como alternativa a quem já comprou o bilhete, a empresa está oferecendo a reprogramação dos voos, a transferência para outras companhias aéreas ou o reembolso da passagem aos clientes que desistam da viagem.

A Pluna recomenda a todos os seus passageiros verificar detalhes da viagem, chegar três horas antes do voo, realizar check-in online e levar apenas bagagens indispensáveis para facilitar o processo de embarque. Mais informações no site www.flypluna.com.

Fonte: Boa Viagem (O Globo)

Tripulação de helicóptero do Governo do Acre é afastada por causa de mulheres

O piloto e o co-piloto de um helicóptero de propriedade do governo do Acre foram afastados de suas funções nesta terça-feira (5) pela secretária Márcia Regina de Sousa Pereira, da Segurança Pública, por causa das fotos de duas mulheres dentro da aeronave.

As mulheres também foram fotografadas na companhia da tripulação e de policiais numa praia deserta do Rio Acre. Além do afastamento, a secretária determinou a abertura de sindicância para apurar as responsabilidades e prometeu aplicar sanções disciplinares.

As fotografias foram divulgadas em blogs do Acre. A secretária divulgou uma nota em que reprova a “conduta da tripulação do helicóptero Cel. João Donato, que permitiu o ingresso de pessoas estranhas no interior da aeronave”.

- O helicóptero do Estado tem realizado um trabalho sério e responsável - afirma a nota.

A secretária de Segurança lembrou que o helicóptero está há um ano em operação, já salvou vidas, ajudou a combater queimadas e apoiou o trabalho das polícias Militar e Civil no enfrentamento à criminalidade, alem de ter atendido ao Tribunal Regional Eleitoral nas últimas eleições para garantir acesso às regiões isoladas do Acre.

Apesar do desfecho no âmbito administrativo, o Ministério Público do Acre não manifestou intenção de acompanhar o caso e apurar possível improbidade.

O helicóptero de R$ 7,9 milhões foi adquirido em 2008 pelo governador do Acre Binho Marques (PT), após o ex-governador Jorge Viana, atualmente senador eleito, ter assumido o conselho de administração da fabricante Helicópteros do Brasil S.A (Helibras).

No mês passado, por causa de irregularidades na compra do helicóptero modelo Esquilo AS 350B2, o Ministério Público Federal no Acre entrou com ação civil de restituição de patrimônio público para anular o contrato celebrado entre a empresa (Helibras) e o Estado.

O valor corrigido, a ser devolvido pela Helibrás, caso a Justiça Federal decida pela anulação do contrato, é de R$ 9,2 milhões. Na fuselagem da aeronave foi pintada uma estrela vermelha. Para o MPF, a estrela do PT; para o governo, a estrela do Estado do Acre.

Fonte: Altino Machado (Blog da Amazônia/Terra Magazine)

Nasa dá luz verde à missão para estudar antiga atmosfera marciana

A agência espacial americana aprovou esta terça-feira uma missão que busca determinar as razões pelas quais Marte perdeu sua atmosfera original, há bilhões de anos, informou a Nasa em um comunicado.

O Laboratório de Física Espacial e Atmosférica da Universidade do Colorado (LASP), em Boulder (oeste dos Estados Unidos), é a responsável pela missão, batizada de MAVEN (concepção artística baixo), sigla em inglês para o projeto 'Atmosfera de Marte e Evolução Volátil'.

Nas pesquisas sobre o passado do clima no planeta vermelho, os cientistas estudaram o potencial de Marte para abrigar vida em seus diferentes períodos.

"A missão incluirá três instrumentos principais para analisar em particular a atmosfera marciana e sua interação com o sol", disse Bruce Jakosky, vice-diretor do LASP (Laboratório de Física Atmosférica e Espacial) e cientista chefe do projeto.

"Uma melhor compreensão da alta atmosfera marciana e da perda no espaço dos componentes voláteis como o CO2 (dióxido de carbono), dióxido de nitrogênio e água é necessária para avançar seriamente em nossa compreensão sobre Marte", disse Jakosky no comunicado.

Indícios da superfície marciana, inclusive formações geológicas parecidas a leitos secos deixados por antigos rios e a presença de minerais que se formam só na presença de água, sugerem que Marte teve, em seu passado distante, uma atmosfera líquida densa com água em sua superfície.

Grande parte desta atmosfera se perdeu como resultado de uma mudança catastrófica do clima.

Fonte: AFP - Imagens: NASA/Goddard Space Flight Center

Pesquisadores descobrem por que algumas auroras “tremem” no céu

Luzes piscantes são explosões provocadas pelo campo magnético da Terra

Quem olha para o céu do Alasca, do norte do Canadá ou da Rússia pouco antes do amanhecer consegue ver um leve brilho esbranquiçado da aurora boreal. Depois de olhar por alguns minutos, as luzes começam a piscar como se alguém estivesse brincando com o interruptor de luz.

É uma aurora pulsante, formada por luzes que piscam a cada cinco a 40 segundos. Cientistas tentaram descobrir o que causa esse efeito por décadas.

Agora, Yukitoshi Nishimura, da Universidade da Califórnia, cientistas da Nasa, cinco aeronaves e um pequeno exército de câmeras apontado para o céu descobriram que a energia é provocada pelo campo magnético da Terra.

Nosso planeta é como um ímã gigante. Linhas magnéticas invisíveis se estendem de um pólo ao outro do planeta – são elas que fazem a agulha da bússola se mover e ajudam aves migratórias a encontrar seu caminho.

Esse campo magnético também protege a vida na Terra dos raios solares, um feixe de partículas cuspidas pelo Sol que bombardeiam nosso planeta sem parar.

Essas partículas são varridas da superfície de nosso planeta pelo campo magnético, criando explosões de energia eletromagnética chamadas de ondas sibilantes (que assobiam).

Nishimura e o grupo Themis, da Nasa, descobriram que essas ondas aparecem em intervalos regulares nos mesmos lugares na forma de manchas de luz. Quanto mais fortes as ondas, mais brilhante a luz.

Os cálculos mostraram que essas ondas sibilantes interagem com elétrons do campo magnético da Terra, fazendo-os cair na atmosfera e criando um show com as luzes da aurora, da mesma forma que um tubo de raios catódicos criava imagens na tela de um velho aparelho de TV.

As descobertas da equipe poderão ajudar os cientistas a mapear o campo magnético da Terra com muitos detalhes e continuarão a rastrear a dança da aurora boreal e a música das ondas por trás dessas luzes.

Veja mais fotos:

Fonte: R7 - Fotos: NASA (via AFP - Getty Images) / Lucas Jackson (Reuters) / Pekka Sakki (AFP - Getty Images) / Colorado Mountain College / Bob Martinson (AP) / John and Sallie Carlson / Balazs Mohai ( EPA) / Arian Schuessler ( Mason City Globe Gazette via AP) - Gráfico: Science/AAAS

Aeronáutica lança paraquedas iluminativo nesta terça-feira em Florianópolis

Atividade no Sul da Ilha de Santa Catarina faz parte de treinamento militar

Um esquadrão da Aeronáutica faria na noite desta terça-feira, entre 19h e 20h, o lançamento de paraquedas iluminativos próximo à praia do Campeche, no Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. A atividade faz parte de um treinamento do Grupo de Transporte de Tropa (GTT).

Este tipo de paraquedas costuma ser utilizado em uma missão noturna e serve para iluminar uma área, quando são feitas buscas.

O GTT permanece em Florianópolis até quarta-feira para a formação e manutenção operacional de militares em missões de busca e resgate na aeronave C-130 Hércules. A equipe de pilotos e os observadores atua em operações envolvendo acidentes.

Esses militares, por exemplo, trabalharam nas missões que encontraram partes da fuselagem do voo Airbus 447, da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em maio de 2009, e também no acidente do voo Gol-1907, que se chocou com um jato Legacy em setembro de 2006 e caiu em uma região de mata fechada no Mato Grosso.

Esquadrilha da Fumaça

Para quem gosta de avião, a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) abrirá os portões no próximo fim de semana. Haverá uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça na tarde de sábado, às 16h, e o tradicional Portões Abertos no domingo, das 9h às 17h.

Fonte: Diário Catarinense

Avião cai em Bahamas e deixa oito mortos

A polícia de Bahamas afirmou que um pequeno avião caiu hoje (5) em um lago logo após decolar, matando todas as oito pessoas a bordo.

Um funcionário da autoridade de aviação civil das Bahamas disse que o avião, um Cessna 402 - que pode transportar até 10 pessoas -, caiu no Lago Killarney a leste do aeroporto na ilha New Providence depois de decolar rumo a outra ilha no sul do país.

O oficial Hulan Hanna afirmou à agência AP que sete corpos foram retirados do lago. Uma oitava pessoa que tinha sofrido uma lesão no pescoço morreu após ser retirada dos escombros.

Hanna acrescentou que o avião tinha decolado do aeroporto da capital, Nassau, logo após as 12h (horário local) e uma falha em um motor teria provocado a queda.

O avião se dirigia para a ilha de San Salvador, no sul do país. Todos os tripulantes eram bahamenses.

Uma investigação estava em andamento para determinar a causa do acidente.

Fontes: UOL Notícias (com AP) / Reuters via O Globo - Mapa: thenewsoftoday.com

Boeing fecha encomenda de 60 aviões 737-800 Next Generation

A Boeing e a nova empresa de leasing Air Lease Corporation finalizaram uma ordem de 60 novos 737-800s Next-Generation. O pedido, anunciado pela primeira vez em julho na feira Farnborough, deve ser entregue até 2017. Além dos 54 pedidos confirmados, o negócio inclui seis opções extras por seis aeronaves adicionais.

"O 737 Next-Generation é o campeão de vendas mundial por uma série de razões muito boas", analisa Jim Albaugh, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes. "As linhas aéreas e as operadoras de leasing continuam confiantes na capacidade excepcional que o avião tem de entregar ótimo desempenho operacional e financeiro na mais ampla gama de aplicações", completou.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação/Boeing

Justiça tenta leiloar avião pela segunda vez em Ribeirão Preto

Novo leilão acontece nesta quarta-feira (6), às 15h, no interior de SP.

Na primeira tentativa, ofertas não atingiram valor mínimo de R$ 150 mil.


A Justiça Federal tenta leiloar pela segunda vez nesta quarta-feira (6) uma aeronave modelo Corisco II (foto acima), fabricada pela Embraer, no Fórum de Ribeirão Preto, a 313 quilômetros de São Paulo. A primeira tentativa de venda do veículo fracassou no último dia 22 de setembro, quando as ofertas não atingiram o valor mínimo de R$ 150 mil estipulado pela Justiça.

No segundo leilão, a arrematação será feita pelo maior valor ofertado desde que ele não caracterize uma oferta abaixo do valor de mercado da aeronave – o que será decidido pelo juiz a partir das ofertas feitas.

A venda do avião, mediante leilão, foi determinada no dia 1º de setembro pelo juiz Gilson Pessotti, da 4ª Vara Federal em Ribeirão Preto, em um procedimento de alienação de bens que corre em segredo de Justiça.

A competência exclusiva da 4ª Vara é julgar crimes contra o sistema financeiro nacional e os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direito e valores. Os interessados no produto podem visitar a aeronave no aeroporto do município, acompanhados por um delegado da Polícia Federal.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/Justiça Federal

Problema hidráulico em avião da Webjet atrapalha voo para Fortaleza

Um problema hidráulico em avião da companhia aérea Webjet atrapalhou a viagem dos passageiros do voo 6736, com destino a Fortaleza, na tarde desta terça-feira (5).

Após decolar às 16h do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, a aeronave voou por uma hora até que o piloto detectou um problema hidráulico e retornou a Brasília.

Passageiros contaram que o comandante avisou no rádio que havia uma pane, mas não deu detalhes. Um dos 126 passageiros passou mal. Ele foi retirado de ambulância e levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Os demais passageiros ficaram na sala de embarque aguardando informações.

De acordo com a companhia, após serem realocados em outro voo da Webjet, 109 passageiros partiram para o destino, sendo que os 17 que desistiram de viajar, pediram reembolso da passagem ou mudaram de companhia.

Fontes: Lucas Tolentino (Correio Braziliense) / DFTV via O Globo / Globo News

Punta Cana, na República Dominicana, é o aeroporto que mais cresce na América Latina

Com 4,1 milhões de passageiros internacionais atendidos no último ano e aumento anual de 11,2%, o aeroporto de Punta Cana, na República Dominicana, encabeça a lista dos aeroportos com maior crescimento percentual na América Latina, segundo estudo feito pela revista americana especializada Latin Business Chronicle, baseado nos dados do Conselho Internacional de aeroportos.

De acordo com a publicação, a lista dos dez melhores é completada pelos aeroportos internacionais de São Paulo, Cidade de México, Cancun, Buenos Aires, La Havana, Bogotá, Santiago de Chile, Lima e Caracas.

A seleção foi realizada entre os 50 principais aeroportos da região, baseada nas informações e estatísticas do Conselho Internacional de Aeroportos, com sede na Suíça. O Aeroporto Internacional de Punta Cana é o principal da República Dominicana e, até agosto de 2010, foi responsável por 90% das chegadas de visitantes ao país, o que equivale a 2,9 milhões de pessoas, sendo o de maior movimento de turistas da República Dominicana.

Fonte: Brasilturis - Fotos: Gerald Oskoboiny / stancluster.com

Internet sem fio durante o voo

Passageiros da JetBlue vão ter acesso à internet sem fio a partir de 2012.

A empresa anunciou a instalação de Wi-Fi via satélite em 160 aviões, em parceria com a Via Sat. O custo para os viajantes ainda não foi definido.

Fonte: O Estado de S.Paulo - Foto: jetblueflickr

Gestão e regulação dos aeroportos brasileiros

As taxas não são suficientes para cobrir todos os custos de investimento.

Por Ronaldo Seroa da Motta

A nossa deficiência aeroportuária contrasta fortemente com a de outros países, inclusive com nossos vizinhos da América do Sul. A gestão de aeroportos tem logrado êxito em muitos lugares graças ao espetacular desempenho dos serviços aéreos nas últimas décadas que permitiu receitas crescentes para o financiamento de instalações cada vez mais seguras, confortáveis e eficientes. Com a desregulamentação do setor aéreo, a concorrência aumentou e entraram novas empresas com uma ampla diversidade de produtos e preços declinantes As taxas que as empresas aéreas pagam por diversos serviços que utilizam nos aeroportos, desde o uso da pista e terminais ao manuseio das bagagens, embora não representem uma parte significativa dos seus custos, podem ser decisivas na lucratividade dos voos porque as outras despesas com manutenção, mão de obra e combustível não podem ser comprimidas por questões óbvias de segurança. Logo uma região que oferece serviços aeroportuários bons com taxas competitivas atrai voos e, assim, os aeroportos, mesmos os internacionais, fazem parte de uma estratégia de desenvolvimento regional.

Outra realidade é que em nenhum aeroporto essas taxas são suficientes para cobrir todos os custos de investimento, em particular os de construção das pistas. Dessa forma, o serviço aeroportuário, à semelhança de outros setores de infraestrutura, tem parte do seu financiamento subsidiado. Assim, o primeiro passo nas gestões de sucesso em aeroportos, como em qualquer outro setor a ser regulado, começa com a definição dos objetivos financeiros que serão cumpridos com a arrecadação das taxas e dos compromissos de financiamento e subsídios. O segundo passo é a regulação dos indicadores de eficiência e qualidade de gestão que serão exigidos em troca dessa arrecadação e subsídios. Embora não haja uma fórmula de gestão que seja a melhor, e sim aquela que mais se ajusta à realidade econômica, jurídica e institucional do país, as opções vencedoras têm sido sempre aquelas onde a gestão, seja pública ou privada, é bem regulada.

Opção seria fazer concessões à gestão privada e cobrar tarifas para financiar as instalações deficitárias.

Nos países de baixa e média renda e dimensões não continentais, onde um grande aeroporto atua quase como um monopolista natural, a gestão privada tem sido eficiente quando resolve a equação financeira acima mencionada. Os casos de fracasso, quando analisados sem paixão, foram, em grande parte, ocasionados pela fraca atuação do regulador, que não criou os incentivos corretos. Nos países de alta renda ou, mesmo nos de renda média, mas com dimensões continentais, como o Brasil, há necessidade de uma rede de aeroportos onde convivem e competem mais de um grande e vários de médio e pequeno porte. Nesses casos, há que se compatibilizar lógicas regionais com lógicas de competitividade do setor.

Quando a concorrência nos serviços aéreos é grande, com várias grandes empresas, como nos Estados Unidos, uma solução é dividir a gestão dos aeroportos com essas empresas. O resultado natural é cada empresa escolhendo seu porto numa região e dela fazendo seu ponto de conexão. Entretanto, numa economia onde os serviços aéreos ainda são concentrados, como no Brasil, essa solução poderia aumentar ainda mais a concentração do setor.

Uma alternativa para o Brasil seria aquela similar à adotada nas telecomunicações que divide a rede de infraestrutura em blocos. Cada bloco teria um conjunto de aeroportos licitado para concessão à iniciativa privada e esses blocos competiriam entre si. A vantagem aqui é que cada bloco poderia carregar aeroportos lucrativos juntos com outros menos lucrativos, obrigando a um subsídio cruzado. A intenção é boa, mas só se mostrará factível se o montante desse subsídio não invalidar economicamente todo o bloco ao inviabilizar os portos lucrativos.

Devido aos altos custos dos aeroportos, as experiências desse modelo mostram que tal opção gera muitas renegociações indesejáveis desses blocos com atrasos nos investimentos. Ainda há histórias de sucesso com a gestão pública regulada, isto é, aeroportos que são administrados por empresas públicas por contratos de gestão, monitorados por um órgão regulador e, quase sempre, com participação dos governos e das comunidades locais num conselho de gestão.

Nesses casos, o órgão regulador defende em audiência pública a equação financeira de taxas e subsídios e os indicadores de gestão. A empresa pública assina contrato e se submete a sanções pelo seu não cumprimento. Não há nenhuma outra instância hierárquica entre o regulador e a gestão do aeroporto quando da aplicação das penalidades. Essa abordagem, contudo, é frágil se a autonomia da agência reguladora também o for para lidar com uma empresa pública. Uma opção intermediária, até talvez mais realista, seria fazer concessões de aeroportos lucrativos à gestão privada e cobrar pela concessão uma contribuição para um fundo que financia a gestão pública de aeroportos deficitários.

Enfim, como em qualquer setor de infraestrutura, as histórias de fracasso só acontecem quando a gestão, seja pública ou privada, não é regulada de forma eficiente e transparente. Infelizmente, esse ainda é o caso dos nossos aeroportos, onde a definição das taxas aeroportuárias e os indicadores de gestão não fazem parte do contrato de concessão e muito menos da supervisão dos serviços. Ou seja, no momento que se discutem novas formas de gestão para os nossos aeroportos, é importante lembrar que elas dependem também da capacidade de regulação. Os aeroportos do Brasil precisam de um choque de gestão, mas antes de tudo e, principalmente, precisam de regulação.

* Ronaldo Seroa da Motta é pesquisador do Ipea, especialista em regulação econômica e ambiental, ex-diretor da Anac.

Fonte: Valor Online via administradores.com.br

Trip recebe um Embraer 175 e três ATR este mês

A Trip Linhas Aéreas recebeu, neste mês, um jato Embraer 175 e três turbo-hélices da ATR. Com isso, a aérea passa a contar com 38 aviões na frota, sendo sete jatos.

O Embraer 175 e o ATR da Trip

A meta da companhia, no entanto, é somar 40 aeronaves até o final deste ano. “Iniciamos nossas operações há 12 anos. Hoje, somos líderes no mercado regional e os jatos da Embraer, grande parceira nesta trajetória, nos auxiliam a interligar grandes distâncias em menor tempo e com todo o conforto que os passageiros requisitam”, explicou o diretor de Marketing e Vendas da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula.

Já ao abordar o modelo ATR, o executivo destaca o alto desempenho em pistas curtas, o que é essencial para a operação da aérea em pequenos aeroportos. “Já temos a segunda maior frota de ATR do mundo e atendemos ao maior número de destinos [79] no Brasil”, conclui Evaristo.

Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Divulgação

Decisão sobre novo 737 da Boeing pode ser adiada para 2011

A decisão da Boeing sobre reprojetar ou não seu modelo 737 pode ser adiada deste ano para o próximo, afirmou um executivo da empresa nesta terça-feira.

Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes, disse em entrevista à Reuters que a fabricante norte-americana de aviões têm mantido contato com os clientes do 737, mas que as respostas têm divergido.

"É uma situação muito dinâmica... anteriormente nós dissemos que tomaremos uma decisão este ano, mas levaremos tempo, todo tempo necessário para tomar a decisão correta", disse Tinseth, acrescentando que a decisão pode ficar para 2011.

A Boeing tem considerado uma nova versão de seu 737 ou simplesmente acrescentar um novo motor ao velho design, uma medida que aceleraria sua fabricação.

Tinseth disse que a economia global - que afeta a demanda mundial por viagens e a saúde do mercado de aviação - está melhorando "um pouco melhor que o antecipado" este ano.

Fonte: Mariko Katsumura e Antoni Slodkowski (Reuters) via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação/Boeing