domingo, 28 de novembro de 2010

Em nova revista íntima nos aeroportos dos EUA, passageira diz que "dá para ver tudinho"

Os brasileiros também começaram a ter experiências embaraçosas com o reforço nas revistas dos aeroportos americanos em vigor desde novembro, em uma questão de segurança pública que beirou a perda de privacidade.

A agência americana de Administração de Segurança dos Transportes (AST), após sucessivas ameaças terroristas, decidiu neste mês implantar nos aeroportos do país um scanner que visualiza as pessoas sem roupas.

Quem não quiser se sujeitar ao procedimento, pode fazer uma vistoria manual por um agente com luvas que busca volumes estranhos em qualquer parte do corpo.

A advogada, Ravina Gusmão, 37, não sabe por quê, foi chamada para as duas opções, enquanto estava em Orlando, em uma viagem de sete dias. "Pedem para levantar a mão para cima como se fosse "mãos ao alto". Foi desagradável", disse ela, apalpada em torno do busto em um verificação que durou ao todo dois minutos.

"Já irrita na hora de tirar o tênis, fica quase pelada. Agora mais isso, a televisão americana diz até que [o scanner] dá câncer ", reclama a advogada, ao chegar no Brasil em Guarulhos, São Paulo.

A maioria dos viajantes brasileiros continua passando apenas pelo raio-x e não precisou utilizar as medidas mais invasivas, aplicadas por amostragem ou sob alguma suspeita.

Porém, passageiros desinformados ou com dificuldade de falar inglês acabam não respondendo aos comandos do serviço de segurança e são selecionados.

A aposentada Ivone Sartor, 55, esteve 20 dias em três cidades americanas e ao desembarcar no país, em Houston, Texas, foi solicitada a entrar na cabine do scanner por "desobediência". Ela avançou antes da hora na fila do raio-x e recebeu o tratamento diferenciado.

"Aí apalpou tudo, no bolso, la embaixo, na sola do pé, na cabeça. Tinha tanta gente olhando". Os seguranças também aplicaram uma substância nas palmas das mãos e pontas dos dedos de Ivone, no local onde estavam sua filha, genro e neto. "Acho que checavam se eu tinha drogas", disse a aposentada.

Mesmo os não convocados a fazer a revista íntima podem se sentir desconcertados. As filas de alguns aeroportos estão posicionadas de tal forma que alguns passageiros podem ver corpos nus em uma tela do tamanho de uma TV.

"Na hora que eu estava andando vi um senhor lá, na caixinha. Apareceu tudinho", disse a enfermeira, Vanessa Carvalho, 27, que esteva em Houston com a aposentada Ivone, a passeio.

Fonte: Luciano Bottini Filho (Folha.com) - Foto: Reprodução

Roupa íntima com recados para scanners de aeroportos

O uso dos scanners corporais são cada vez mais frequentes nos aeroportos dos EUA, mas agora há roupa interior que lembra os direitos protegidos pela Constituição.

Nas últimas semanas tem-se assistido a um controle cada vez mais apertado aos passageiros nos aeroportos dos Estados Unidos.

As mais recentes políticas da TSA (Agência de Segurança de Transportes) são os principais alvos de quem viaja e se vê obrigado a passar por um scanner corporal, que despe virtualmente e por completo a pessoa (que pode ser qualquer um, mesmo que não apresente motivos de suspeita). E quem rejeitar passar pelo scanner é revistado dos pés à cabeça se quiser entrar no avião.

Os críticos põem em causa a legalidade deste tipo de controle, apoiando-se na 4ª emenda da Constituição do país, que protege os cidadãos norte-americanos de buscas e revistas não autorizadas por um mandado ou por suspeita de ato ilegal.

É essa 4ª emenda da Constituição norte-americana que agora é impressa em camisetas, meias e roupa íntima masculina e feminina e pode ser comprada por todos.

As peças de roupa têm escrito o texto da 4ª emenda em tinta metalizada, para ser vista através dos scanners, e também há um modelo para crianças, talvez baseado no menino com cerca de 10 anos que foi literalmente apalpado e revistado, que em vez do texto deixa um alerta: "Leiam a quarta emenda, seus tarados".

Fontes: Jorge Fonte (www.expresso.pt) / usefashion.com - Fotos: Reprodução

Segurança nos aeroportos dos EUA aguça criatividade

A controvérsia em torno das inspeções de segurança nos aeroportos dos Estados Unidos estimulou a criatividade das empresas para vender camisetas, fazer publicidade e até comercializar artefatos que "ocultam" as partes "íntimas" do scanner.

Fonte: UOL Mais

Mulher usa biquíni para driblar revista em aeroporto de Los Angeles

O reforço da segurança nos aeroportos dos EUA desagradou alguns passageiros, que além da revista normal, agora também podem ser selecionados para passar pelo scanner corporal.

Na quarta-feira (24), véspera do feriado de Ação de Graças nos EUA, para evitar os alarmes indesejados e o constrangimento de ser barrada na revista, uma passageira tirou o casaco e ficou só de biquíni para passar pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Los Angeles.




A mulher, chamada Corinne, disse em entrevista ao "Indiana's News Center" que decidiu ir só de biquíni porque não queria passar pelo scanner, pois temia os efeitos da radiação.

No aeroporto de La Guardia, uma situação parecida aconteceu quando um homem chegou a ficar só de cuecas para poder passar pela revista.

Além da dúvida sobre os efeitos da radiação, outra reclamação dos passageiros sobre o scanner é a exposição. Em alguns aeroportos, as filas estão posicionadas de tal forma que mesmo os passageiros não selecionados para a revista no scanner podem ver corpos nus dos outros em uma tela.

Um protesto organizado na internet contra as medidas invasivas de segurança estava marcado para ontem, mas, em entrevista à Fox News, uma fonte do governo americano afirmou que poucos aderiram à manifestação e o tempo de espera nas filas nos aeroportos, apesar da nova revista, foi de menos de 10 minutos.

Fonte: UOL Notícias (com agências) -Fotos: indianasnewscenter.com

Homem que mais viajou pelo mundo já rodou 15 milhões de milhas

O britânico Fred Finn, de 70 anos, que tem o recorde oficial de maior viajante do mundo, já conheceu 70% dos países de todo planeta

Wealthy Fred Finn, nos tempos em que ainda viajava com frequência em Concordes: sempre no assento 9A

Um britânico de 70 anos detém o recorde oficial por ser a pessoa que mais viajou em todo mundo. Aos 70 anos, Fred Finn acumula 15 milhões de milhas no ar, o equivalente a 31 idas e voltas para a Lua.

Finn viaja desde os 18 anos, quando foi de Hampshire para Nova York. Depois de 52 anos viajando com frequência, o executivo ainda acumula outro recorde, o de maior viajante a bordo do concorde, aeronave que fazia as viagens mais rápidas do mundo. Foram 718 viagens. E detalhe: sempre no mesmo assento, o 9A.

Ao site Small World, o executivo disse que o concorde era o seu aviação predileto. "Eu pegava o Concorde em Nova York pela manhã, chegava em Londres a tarde e seguia para o Quênia. No café da manhã do dia seguinte já estava em minha mesa", diz.

Aposentado, Finn agora vive na Ucrância, numa pequena vila chamada Komsomolsk, com sua esposa Alla, de 35 anos.

Depois de ter conhecido cerca de 70% dos países do mundo, o britânico diz que agora viaja muito menos, mas ainda tem um desejo: viajar para a Lua.

Com tantas horas de voo acumuladas, Finn tem boas dicas para viajantes:

1. Assim que chegar a um lugar, acerte a hora de seu relógio para o horário local

2. Beba muita água para evitar jet lag (a indisposição causada após muitas horas num avião)

3. Sempre coma de acordo com os horários locais

4. Prefira malas mais duras, que protegem melhor seus pertences

5. Tenha sempre à mão uma ferramenta para consertar a mala, se necesário.

6. Empacote suas roupas como se estivessem saindo da lavanderia, assim elas amassarão menos

7. Tenha sempre um adaptador universal para todo tipo de tomada

8. Sempre leve medicamentos acompanhados de prescrição médica, para o caso de alguém perguntar porque está carregando os remédios

9. Nunca esqueça de passar seus números de contatos para a família

10. Caso fique muito tempo num determinado lugar, comunique a embaixada de seu país

Fonte: Época NEGÓCIOS Online - Fotos: Reprodução

Vasp: Um leilão bem duvidoso

O obscuro consultor Francisco Vivoni comprou a propriedade que pertenceu ao ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo. Mas sua empresa e a origem dos seus recursos são um mistério absoluto Por Eduardo Savanachi

O diálogo abaixo foi travado no fim da tarde da quarta-feira 24, instantes depois que o consultor agrícola Francisco Vivoni, num lance único, no valor de R$ 436 milhões, adquiriu uma das maiores propriedades rurais do Brasil, a Fazenda Piratininga, que pertenceu ao ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo:

– Alô, eu gostaria de falar com o Francisco Vivoni. Aqui é da revista Istoé Dinheiro.

– É ele.

– Soube que o sr. comprou a fazenda do Wagner Canhedo.

– Isso.

– Quais são suas atividades?

– Temos várias empresas. Está tudo lá no site da Conagro.

– Eu entrei, vi que são 11 empresas, mas só tem fotos de bois, frangos, porcos, plantações e nenhuma informação efetiva sobre faturamento, local das atividades...

– Somos uma empresa de capital fechado, não temos que prestar informações financeiras.

– Mas é estranho. Vocês dizem que têm frigoríficos, empresas de bioenergia, de higiene e limpeza, companhias de papel e celulose...

– Nós vamos dominar toda a cadeia do agronegócio.

– A empresa não foi criada especificamente para este negócio da fazenda?

– Ela existe desde 2005.

– Fazendo o quê?

– Foi criada lá fora.

– É uma multinacional, então?

– Tem um escritório em Londres para captar dinheiro de investidores estrangeiros.

– Quem são os investidores?

– É uma empresa fechada.

– Onde é o escritório de vocês?

– Estamos chegando em São Paulo, mas eu fico também em Brasília.

– Seu cartão diz que é na (avenida) Faria Lima o escritório.

– Isso, lá perto do Largo da Batata, não sei direito o nome do prédio.

– Qual era sua atividade antes desse negócio? O sr. trabalhou em alguma empresa rural?

– Sempre mexendo com terra, com fazenda.


Francisco Vivoni é tão misterioso quanto o grupo que comanda. Ele se diz presidente da Conagro, um grupo de 11 empresas, com atuação em alimentos, frigoríficos, higiene e limpeza, pecuária, bioenergia, logística, armazéns-gerais, sementes, celulose e papel, fertilizantes e agricultura.

Mas a empresa não faz parte de nenhuma associação de classe do agronegócio e o site da companhia (www.conagro.com.br), finalizado neste ano, traz apenas fotos genéricas de vários setores do agronegócio.

Seu cartão de visitas indica um endereço em São Paulo (um edifício na avenida Faria Lima, 628, sem indicação do andar ou do número da sala), com telefones de Brasília. E o condomínio localizado naquele endereço diz não conhecer nenhuma Conagro. “Nunca ouvi falar”, diz o porteiro do edifício.

O mistério em relação ao grupo comprador é mais um capítulo de um leilão cercado de batalhas judiciais e marcado por cenas inusitadas. Embora os leiloeiros que organizaram a venda demonstrassem confiança na conclusão do negócio, do lado de fora do auditório do Fórum Trabalhista de São Paulo, era difícil encontrar alguém que mantivesse o mesmo otimismo.

O leilão, determinado pela justiça e vencido por Vivoni (direita), foi para pagar as dívidas de Canhedo (esquerda)

Quando já se preparavam para encerrar o evento, eis que Vivoni, timidamente, ergue o braço e arremata a propriedade. “Estamos acompanhando esse caso já há algum tempo e achamos uma ótima oportunidade de negócios”, afirmou Vivoni.

Até mesmo os leiloeiros se mostravam surpresos com os compradores. “Recebemos várias consultas de grandes grupos e esperávamos até uma disputa maior”, comentou o leiloeiro Antonio Carlos Seavanes.

“As pendências jurídicas foram resolvidas e podíamos ter vendido por um valor maior”, lamenta. Já o empresário Wagner Canhedo, cujas dívidas com a falência da Vasp somam cerca de R$ 1 bilhão, por meio de seu advogado, Carlos Campanha, disse que não iria se manifestar sobre a venda.

Campanha, aliás, protagonizou uma das cenas mais tensas do evento, ao se aproximar dos compradores da fazenda, para dizer que havia uma liminar que suspendia os efeitos do leilão.

“Vocês podem comprar, mas não vão levar até que se tramite o processo. Espero que estejam bem assessorados juridicamente”, disse. Mal acabou a frase, e a juíza Elisa Andreoni ameaçou dar voz de prisão ao advogado.

“O senhor não pode tumultuar o leilão”, bradou. Vitorioso, o empresário Francisco Vivoni se declara otimista. “A fazenda voltará a ser uma das mais produtivas do Brasil”, diz ele.

Mas será que Vivoni, desconhecido por todas as lideranças do agronegócio e dono de uma empresa que hoje possui apenas um website construído às pressas, comprou mesmo a fazenda em seu nome? Uma pergunta que não foi respondida no misterioso leilão da fazenda de Wagner Canhedo.

Fonte: Eduardo Savanachi (IstoÉ Dinheiro) - Imagem: Divulgação/Rogério Albuquerque

TAM admite atrasos e cancelamentos acima da média em seus voos

Problemas seriam decorrentes das fortes chuvas da noite de quinta (25).

Em nota, empresa diz que está se empenhando para normalizar a situação.

Por meio de nota, a TAM informou que apresenta “atrasos e cancelamentos acima da média em vários voos domésticos” neste domingo (28), problema este que deverá se estender até a manhã de segunda-feira (29), de acordo com a empresa aérea. O remanejamento na malha aérea teria sido motivado “pelas fortes chuvas que atingiram a região Sudeste entre a noite de quinta-feira (25) e a madrugada de sexta-feira (26), interrompendo as operações nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos (Campinas), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro).

Como consequência, segundo a TAM, “13 voos que deveriam pousar nos aeroportos paulistas e outros três nos do Rio de Janeiro tiveram de ser alternados para outros aeroportos” neste domingo, “prejudicando a malha aérea e a escala da tripulação”. Além disso, a operação também teria sofrido impacto do fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, nesta manhã. “A prioridade da companhia é operar em total segurança e com respeito à Lei do Aeronauta, com seus limites de jornada, horas mensais e folgas”, completa a nota.

A empresa garante que está se empenhando para normalizar a situação “o mais breve possível”, disponibilizando aviões maiores - que fazem as rotas internacionais - para voar para destinos nacionais. “Os passageiros estão sendo acomodados nos voos mais próximos operados pela própria companhia e também por companhias congêneres, de acordo com a disponibilidade de assentos”, informa a nota. Ao finalizar, a TAM pede “desculpas aos clientes pelos contratempos causados pela meteorologia adversa”.

Até as 18h, a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, havia registrado atrasos em 179 voos em todo o país, o que corresponde a 12,1% do total de 1.478 previstos para o domingo. Além disso, houve 95 cancelamentos, 6,4% do total. O aeroporto com o maior índice de atrasos neste domingo é o de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, com 47 voos fora do horário, 29,6% do total de 159 previstos. Outros 11 ( 6.9 %) foram cancelados.

Fonte: G1

Passageiros ficam 4 horas presos em avião

Nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados

Passageiros do voo MY 3511 da TAM, que partia do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino a Fortaleza, viveram pelo menos quatro horas de apreensão dentro da aeronave. Segundo os passageiros, após atrasar o embarque, a companhia aérea obrigou todos a descer alegando que a tripulação estava incompleta. Só neste sábado, a TAM cancelou outros cincos voos com escala em Guarulhos. Nenhum funcionário da empresa aérea foi localizado.

Balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) aponta que nove voos da Gol Linhas Aéreas e cinco da TAM foram cancelados. De acordo com a assessoria de imprensa da Gol, estes cancelamentos foram programados e, os clientes, avisados com antecedência.

Segundo a Infraero, mesmo com o atraso no voo MY 3511 e o cancelamento dos outros não houve aglomerações nos balcões de embarque. Os passageiros com destino a Fortaleza embarcaram logo depois de descer do primeiro avião. O atraso, segundo a Infraero, foi de três horas.

Fonte: jornal Hoje em Dia via R7 - Foto: Divulgação

Voo é cancelado, e passageiros reclamam de descaso e falta de informação

Passageiros do voo 3770 da TAM, com destino a São Paulo (SP), reclamam da falta de informações por parte da empresa. O que ocorre é que a viagem, marcada para 16h35 (horário de MS) foi cancelado e, segundo clientes, a empresa não está prestando as informações necessárias.

O administrador Agostinho Braga, 35, relata que está desde as 16h30 no Aeroporto Internacional de Campo Grande, e até agora não sabe, ao menos, o motivo do cancelamento.

“Temos informações não oficiais que o motivo foi a falta de tripulação para o avião, mas no guichê da TAM eles não informam nada oficial”, afirmou, por telefone, Agostinho.

O administrador ainda conta que a empresa está remarcando as passagens, porém com muita demora. “Tem muita gente aqui no saguão do aeroporto, eles estão remarcando as passagens de forma muito lenta, e também o problema já foi criado, muita gente perdeu compromissos devido ao cancelamento”.

Um analista, de 28 anos, que conversou com a Reportagem, mas preferiu não se identificar, foi um dos passageiros que perderam compromisso em São Paulo. “Eu tinha que estar hoje mesmo em SP, mas não vai dar”.

O analista relatou que chegou as 15h30 no Aeroporto, e só foi atendido 2h depois. Sua passagem foi remarcada, e ele chegará por volta das 22h15 em Campinas, tendo ainda que pegar um ônibus para chegar à capital paulista.

A Infraero do Aeroporto de Campo Grande confirmou o cancelamento do voo 3770 da Tam, que tinha a previsão de pousar as 16h, vindo de Congonhas. A aeronave retornou à Congonhas, com a identificação 3773.
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Fonte: Vinícius Squinelo (midiamax.com)

Imagens do acidente com avião de carga no Paquistão


Fotos: Athar Hussain (Reuters) / Rizwan Tabassum (AFP/Getty Images) / Akhtar Soomro (Reuters) / Asif Hassan (AFP) / Shakil Adil (AP)