sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boeing de R$ 283 mi faz 30 anos do 1º voo; veja quem já usou




O primeiro voo do Boeing 767 foi no dia oito de abril de 1981
O Boeing 767 estreou no dia oito de abril de 1981 em uma apresentação sobrevoando o Estado de Washington nos EUA, com duração de 2h04, três anos após ter sido encomendado pela United Airlines, que se tornou a primeira companhia a contar com a aeronave em sua frota. A primeira versão foi um 767-200, cuja última entrega foi realizada em 1994. O primeiro voo comercial, já pela United Airlines, foi em 1982, em uma linha que ligava Chicago a Denver.

Trinta anos depois, mais de mil modelos foram fabricados para 65 diferentes companhias, com mais de 7,7 milhões de voos realizados. A marca de mil aeronaves foi alcançada no início deste ano, quando a fabricante entregou o milésimo 767 para a All Nippon Airways (ANA). Até maio de 2011, existiam ainda 56 pedidos de entrega. A América Airlines é a principal cliente da fabricante para o produto, com 75 aviões, um a mais que a Delta Airlines, com 74.

Existem três versões para transporte de passageiros, o 767-200ER, o 767-300ER e o 767-400ER, com capacidades para 181, 218 e 245 pessoas em média, respectivamente. Há também a versão para cargas, o 767 cargueiro, cujas dimensões são as mesmas do 767-300ER. Assim com os tamanhos, os preços também variam. O 767-200 custa US$ 144,1 milhões (R$ 225,8 milhões), enquanto que o 767-300ER sai por US$ 164,3 milhões (R$ 257,4 milhões) e a versão para cargas, US$ 167,7 milhões (R$ 262,7 milhões). O maior da família, o 767-400, também é o mais caro, avaliado em US$ 180,6 milhões (R$ 283,0 milhões).

Para a construção do 767 são utilizadas 3,1 milhões de peças de cerca de 800 fornecedores. O ar que passa pela turbina de um 767-400ER durante uma decolagem poderia encher um dirigível em apenas sete segundos. Já se as turbinas usadas pelas aeronaves fossem colocadas em um automóvel, o carro atingiria cerca de 100 km/h em menos de meio segundo. O tanque de combustível das versões 767-300ER e 767-400ER tem capacidade para armazenar 90,77 mil l.

Fichas técnicas:

Boeing 767-200ER
Número de passageiros: 181 até 255
Comprimento: 48,5 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso Máximo de decolagem: 179.170 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 12.195 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 60,200 lb e GE CF6-80C2 62,100 lb

Boeing 767-300ER
Número de passageiros: 218 até 350
Comprimento: 54,9 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso Máximo de decolagem: 186.880 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 11.070 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 lb e GE CF6-80C262,100 lb

Boeing 767-400ER
Número de passageiros: 245 até 375
Comprimento: 61,3 m
Altura: 16,8 m
Envergadura: 51,9 m
Peso Máximo de decolagem: 204.120 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 10.415 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 pounds e GE CF6-80C63,500 pounds

Boeing 767-300F Cargueiro
Comprimento: 54,9 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso máximo de decolagem: 185.060 kg
Capacidade máxima de carga: 52.700 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 6.025 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 lb e GE CF6-80C262,100 lb

Um 767 operado pela Varig
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Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

Morrem dois filipinos ao explodir bomba da II Guerra Mundial

Duas pessoas morreram e uma sofreu ferimentos graves ao explodir uma bomba de 100 libras da II Guerra Mundial na última quarta-feira (20) em uma zona rural da cidade filipina de Davao, ao sul, informa hoje a imprensa nacional.

Diosdado Maglasang, 49, e Ladislao Mayao, 49, morreram. O ferido foi identificado como Pablito Mayormita, 44.

Segundo divulgou preliminarmente a Polícia, os três homens encontraram o artefato em uma plantação bananeira e manipularam-no até provocar sua detonação.

O oficial Julieto da Cruz indicou ao jornal Mindanao Examiner que o dispositivo provavelmente foi lançado de um avião, no meio dos confrontos no Oceano Pacífico durante a conflagração.

A mesma fonte declarou que o lugar era palco de choques entre as forças estadunidenses e japonesas nessa época.

A Polícia reiterou aos residentes locais os perigos que entranham essas bombas, apesar de sua antiguidade.

Fontes: Prensa Latina / mindanaoexaminer.com - Foto via mindanaoexaminer.com

Lufthansa utiliza biocombustível pela primeira vez em voos regulares; testes começaram semana passada

A Lufthansa passou a utilizar biocombustível em voos regulares pela primeira vez há cinco dias. Durante os próximos seis meses, o Airbus A321-231 da Lufthansa com prefixo D-AIDG estará voando diariamente na rota Hamburgo-Frankfurt-Hamburgo com 50% de uma das turbinas abastecida com querosene biossintético. O uso do biocombustível em motores a jato foi autorizado pela American Society for Testing and Materials (ASTM).

Foto: Markus Scholz/EPA
O bioquerosene tem características semelhantes às do querosene normal e, portanto, pode ser utilizado em todos os tipos de avião sem que se façam necessários ajustes no avião ou nas turbinas. O primeiro voo da fase de testes de seis meses decolou no dia 15 de julho, às 11h15, sob número de voo LH013 de Hamburgo rumo a Frankfurt. Devido à utilização do biocombustível, as emissões de CO2 serão reduzidas em cerca de 1.500 toneladas neste período.

Christoph Franz, presidente da Deutsche Lufthansa AG, disse por ocasião do início do teste de longa duração: “A Lufthansa é a primeira empresa aérea do mundo a utilizar biocombustível em operações de voo regulares diárias. Com isso, damos continuidade à nossa já comprovada e exitosa estratégia de sustentabilidade.” E acrescentou que, como o tráfego aéreo será o único meio de transporte que dependerá de combustíveis líquidos num futuro próximo, a indústria da aviação e o meio científico têm de desenvolver e testar alternativas. Ainda de acordo com Franz, combustíveis fósseis são findáveis. Por isso, além da redução de CO2, o objetivo principal dos testes práticos de longo prazo é o de analisar os efeitos dos biocombustíveis sobre a manutenção e vida útil de turbinas.

A jatropha, planta usada na composição do biocombustível da Lufthansa - Foto: AP

O querosene biossintético utilizado pela Lufthansa é obtido com base em biomassa pura (BtL, Biomass to Liquid) e é composto por jatropha, camelina e gorduras animais. A Lufthansa também está atenta à sustentabilidade dos procedimentos de produção e fornecimento do biocombustível obtido. Os fornecedores são obrigados a comprovar a sustentabilidade de tais procedimentos e a cumprir os critérios de sustentabilidade (“Renewable Energy Directive”) adotados pelo Parlamento e Conselho Europeu. A Lufthansa garante, ainda, que a produção de biocombustíveis não concorre com a produção de produtos alimentícios e que a extração não provoca o desmatamento de florestas tropicais.

O produtor do biocombustível utilizado pela Lufthansa é oriundo da Finlândia. A Neste Oil tem longa experiência na produção de biocombustíveis e há muitos anos trabalha em conjunto com a Lufthansa.

A previsão dos custos totais de realização do projeto para a Lufthansa é de cerca de 6,6 milhões de euros. O projeto conta com mais 2,5 milhões de euros injetados pelo Ministério de Economia e Tecnologia alemão. Ele é parte integrante do projeto global “FAIR” (Future Aircraft Research), no qual, além da compatibilidade de biocombustíveis, também são analisados outros assuntos como, por exemplo, novos conceitos de propulsão e de aviões ou outros combustíveis como gás líquido (LNG).

A utilização de querosene biossintético é um elemento da estratégia de quatro colunas que a Lufthansa adotou a fim de reduzir as emissões globais no tráfego aéreo. O objetivo é alcançar as diretrizes ambientais ambicionadas por meio de uma combinação de diversas medidas como renovação contínua da frota, melhorias tecnológicas no avião ou na turbina, medidas operacionais como lavagem de turbinas ou a utilização de materiais mais leves e uma infraestrutura melhorada no âmbito dessa estratégia. A Lufthansa aumentou sua eficiência de combustível em mais de 30% desde 1991 com base em novas tecnologias. Atualmente, o consumo médio por passageiro em 100 quilômetros é de 4,2 litros de querosene.

Fonte: Portal Fator Brasil

American vai comprar 260 aviões da Airbus e 200 da Boeing

A American Airlines dividiu nesta quarta-feira um pedido de 460 aviões de corredor único avaliados em até 40 bilhões de dólares entre a Boeing e a Airbus e a Safran.

A companhia aérea deve ser a cliente-lançadora do 737 remodelado, que ainda precisa de aprovação da diretoria da Boeing.

A American ainda tem opção de compra de mais 100 aviões 737 e opções e direitos de aquisição de 365 aeronaves da Airbus.

A American começará a receber 130 unidades da atual versão do A320 a partir de 2013. A partir de 2017, a companhia aérea receberá outras 130 unidades do A320neo, com novo motor que promete 15 por cento de economia de combustível.

Disputa por mercado dos EUA

A Boeing e a Airbus competem pelo mercado global de aviões de grande porte, que é estimado em 2 trilhões de dólares nos próximos 20 anos.

No ano passado, a Airbus anunciou que iria remotorizar o A320. O avião, conhecido como A320neo, deve entrar em serviço no final de 2015.

Durante mais de um ano, a Boeing debateu se iria remodelar seu 737 ou partir para o desenvolvimento de uma nova aeronave.

Um novo avião traria mais eficiência ao mercado, mas estaria pronto apenas por volta de 2020.

Mas a demora da Boeing em tomar uma decisão deixou a porta aberta para a Airbus conseguir maciças encomendas pelo seu A320neo de clientes que não queriam esperar por uma decisão da fabricante norte-americana.

A Airbus dominou a Paris Air Show no mês passado com encomendas por seu A320neo.

Para garantir parte da encomenda da AMR - e talvez outros pedidos de empresas aéreas dos EUA -, a Boeing concordou em remotorizar seu avião. A AMR não fazia pedido por um Airbus desde o final dos anos 1980.

Assista a matéria do Jornal da Globo:


Fontes: Kyle Peterson (Reuters - com reportagem adicional de Tim Hepher, Roy Strom, Karen Jacobs, Blaise Robinson e Cyril Altmeyer) / Jornal da Globo (TV Globo) - Foto: Colin Braley (Reuters)

Irã diz ter abatido avião dos EUA espionando instalação nuclear

O Irã disse na quarta-feira que abateu um avião não-tripulado de espionagem dos EUA sobre a sua instalação nuclear de Fordu, um dia depois de o país confirmar a instalação de uma nova geração de centrífugas de enriquecimento de urânio.

"Um avião de espionagem não-tripulado dos EUA que voava sobre a cidade sagrada de Qom, perto da instalação de enriquecimento de urânio de Fordu, foi abatido pelas unidades de defesa aérea da Guarda Revolucionária", disse o deputado Ali Aghazadeh Dafsari ao Clube dos Jovens Jornalistas, ligado à TV estatal iraniana.

"O avião... estava tentando coletar informações sobre a localização da instalação", disse ele, sem dar mais detalhes nem informar quando o incidente aconteceu.

A instalação nuclear de Fordu foi construída sigilosamente dentro de uma montanha fortificada, perto de Qom. O Irã só admitiu sua existência depois de o local ser identificado por agências ocidentais de inteligência, em 2009.

Na terça-feira, a chancelaria iraniana deu a entender que confirmava o teor de uma reportagem divulgada na semana passada pela Reuters, mostrando que o Irã estava instalando mais dois modelos avançados das centrífugas usadas para refinar urânio.

O urânio enriquecido, dependendo do seu grau de pureza, pode ser usado como combustível de usinas nucleares, ou na produção de armas atômicas. Governos ocidentais acusam o Irã de ter intenções bélicas secretas, mas Teerã diz que seu objetivo é apenas gerar energia com fins pacíficos.

Em janeiro, o Irã já havia anunciado o abate de dois aviões ocidentais de reconhecimento, não tripulados, no golfo Pérsico. O Pentágono negou a notícia, mas admitiu que alguns aviões de espionagem haviam caído no passado, por problemas mecânicos.

Os EUA e Israel não descartam o uso da força militar para destruir instalações nucleares iranianas, e Teerã alerta que reagiria atacando o Estado judeu e alvos norte-americanos na região do Golfo.

Analistas dizem que a retaliação iraniana poderia vir também pelo fechamento do estreito de Ormuz, pode onde passa cerca de 40 por cento do petróleo comercializado no mundo.


A Guarda Revolucionária do Irã em 20 de julho
 Fonte: Reuters via Terra - Foto: Reuters

Avião da Azul tem problema e voo atrasa quase 1 hora

Aeronave chegou a decolar, mas teve que descer para manutenção preventiva

Passageiros do voo das 10h50 da companhia aérea Azul com destino ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, levaram um susto ontem (20).

A aeronave chegou a decolar, mas teve que retornar ao solo por apresentar problemas e exigir manutenção preventiva. Todos os passageiros tiveram que descer e a medida provocou tumulto. O voo só saiu às 11h39.

Esta é a segunda vez, desde que começou a operar no aeroporto de Marília no dia 1º de julho, que um avião da empresa apresenta problemas e o voo sofre atraso.

No último dia 17, o ATR-72 da empresa também apresentou problemas e teve que passar por manutenção.

A empresa diz lamentar o transtorno, mas ressalta que o procedimento é uma medida de segurança.

Fonte: Taís Iatecola (Agência BOM DIA)