sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cursos ensinam viajantes a sobreviver a queda de avião

A fumaça encheu a cabine do avião e toda atividade parou repentinamente. Enquanto o capitão gritava ordens de evacuação, os passageiros tiveram a reação natural: congelaram.

A "emergência", criada com ajuda de fumaça cênica num simulador de cabine, fazia parte de um curso de segurança inusitado da British Airways. Dezesseis pessoas representando os principais clientes empresariais da companhia aérea, junto com funcionários de sua agência de propaganda, treinaram como descer de rampas infláveis, abrir as pesadas portas dos aviões e correr em cabines destruídas e cheias de fumaça. Eles também aprenderam dicas simples mas que podem salvar vidas.

"Os que realmente pensam no que fariam são os que saem primeiro", disse Geof Gearon, um dos instrutores da BA.


Estatisticamente, é possível sobreviver à maioria dos acidentes aéreos, mas uma hesitação pode matar ou ferir. Uma análise de 283 acidentes no mundo inteiro em que houve mortes descobriu que apenas 31% dos passageiros sobreviveram, segundo um estudo de 2008 da Secretaria de Aviação do Reino Unido.

Nos preciosos primeiros momentos depois que o avião cai, quando especialistas dizem que meio segundo de vantagem pode ajudar alguém a chegar primeiro a um corredor, os elementos mais básicos da natureza humana são revelados. Alguns instintos ajudam na sobrevivência e outros atrapalham a fuga. Algumas pessoas entram em pânico e começam a empurrar, agredir e brigar. O cérebro de muitos se desliga e eles demoram para reagir. É por isso que prática e familiarização podem ajudar. Hesitar no topo de uma rampa inflável de três andares de altura pode atrair um empurrão que faz a pessoa rolar e quebrar o tornozelo. Pesquisas mostram que até praticar como abrir o cinto de segurança pode ajudar. Em média, 6% dos passageiros são atrasados por problemas com o cinto na hora de abandonar a aeronave, segundo o estudo da autoridade britânica.

Quando um 737 se chocou com outro avião na pista do Aeroporto Internacional de Los Angeles, em 1991, dez passageiros morreram sufocados pela fumaça enquanto faziam fila para a saída de emergência na asa. Eles tiveram problemas para abrir a porta de emergência e dois começaram a brigar, disseram sobreviventes, o que atrasou a fuga das pessoas.

No famoso pouso de um jato da US Airways no Rio Hudson, em Nova York, em 2009, apenas 10 dos 150 passageiros lembraram de pegar um colete salva-vidas antes de abandonar o avião, e só cerca de metade pegou o assento flutuante, segundo o relatório da Comissão Nacional de Transportes dos Estados Unidos. Todos sobreviveram.


A BA criou um curso de um dia para passageiros sobre segurança em emergências há cinco anos, a pedido da petrolífera BP. Outras empresas, muitas delas no setor petrolífero e que portanto enviam funcionários para áreas pouco desenvolvidas, começaram a enviar grupos dos viajantes mais veteranos para o curso.

Parece estranho uma companhia aérea querer treinar as pessoas para enfrentar uma catástrofe, mas a British Airways acredita que o curso gera fidelidade nos clientes e ajuda a acalmar os viajantes mais nervosos. Ano que vem a companhia pretende abrir o curso, que custa US$ 210, para viajantes individuais, permitindo até que os passageiros usem suas milhas para participar. Cerca de 11.000 pessoas já passaram pelo treinamento.

"Ensinamos as pessoas as reagir mais rápido que todo mundo para que cheguem primeiro ao corredor e sejam os primeiros a descer a rampa inflável", diz Andy Clubb, instrutor de comissários de bordo que criou e comanda o curso para passageiros.

Mas não é simplesmente a sobrevivência do mais forte. Outros passageiros que veem alguém agindo positivamente tendem a imita-lo, e os passageiros treinados se tornam líderes, o que agiliza o processo inteiro para abandonar a aeronave.

A principal lição: passe dois minutos antes da decolagem pensando no seu próprio plano de emergência para estar preparado, em vez de ficar paralisado ou em pânico. Conte quantas fileiras há entre você e as saídas, na frente e atrás, para que você saiba quando chegar a uma se estiver rastejando sob uma nuvem de fumaça.

Clique sobre a imagem para ampliá-la (em inglês)
Realizado no centro de treinamento de tripulação da BA no Aeroporto Heathrow, em Londres, o curso expõe os participantes a várias simulações em diferentes imitações de cabines. Numa das emergências simuladas, os participantes ouviram os comunicados tradicionais antes da decolagem e, como o viajante típico, ignoraram as orientações de segurança dos comissários de bordo. Depois de uma decolagem simulada a fumaça começou a invadir a cabine.

Os comissários de bordo começaram a gritar para os passageiros tirarem os cintos e se aproximar. E eles fizeram isso, até os que estavam sentados ao lado de uma das saídas de emergência na asa.

As saídas de emergência da asa são operadas pelos passageiros. Ninguém manda você abrir. "Tento conseguir o assento da saída por causa do espaço extra, mas não abriria a porta antes de alguém mandar. Isso abriu meus olhos para essa questão", disse Aiden Whitty, que programa viagens para a empresa de comunicação Thomson Reuters.

O treinamento com fumaça é o exercício mais importante. Os participantes foram colocados numa câmara de fumaça aquecida para simular condições reais e descobriram como ficam desorientados. Quanto mais se moviam, mais fumaça se espalhava. O melhor é se jogar no chão e sair o mais rápido possível.

"Possivelmente é uma das coisas mais aterrorizantes pela qual você pode passar", disse Sue Thorne, outra instrutora da BA.

Clubb diz que os assentos numa distância de cinco fileiras da saída são os com mais probabilidade de sobrevivência.

Quando a turma praticou abrir saídas de emergências, os participantes ficaram surpresos com o peso delas — cerca de 18 quilos para a saída da asa de um 737.

"Sou uma dessas pessoas que não olha para o cartão de instruções de segurança. Nem lembro mais o número de vezes que já sentei na fileira da saída de emergência e essa responsabilidade nunca passou pela minha cabeça", diz Paula Wilson, que trabalha numa consultoria em Londres.

Clique aqui para acessar a matéria original em inglês.


Fonte: Scott McCartney (The Wall Street Journal) - Imagens: Benjamin Thomas (The Wall Street Journal)

Azul prevê aumento do preço das passagens devido à alta do dólar

Para o presidente da Azul, mercado de aviação não tem como absorver o repique da moeda americana


Pedro Janot, presidente da companhia aérea Azul, acredita que a alta do dólar vai atingir o mercado de aviação no país. E, para os passageiros, uma má notícia: essa alta deve ser repassada para os consumidores, via aumento das tarifas.

O executivo participou, nesta sexta-feira, do EXAME Fórum. Segundo ele, boa parte dos empréstimos das companhias aéreas é em moeda americana. “Não acredito que o dólar volte ao patamar de menos de 1,57 real, e o setor aéreo não terá como segurar essa mudança no câmbio”, disse.

Janot voltou a defender o interesse da companhia em possuir o seu próprio terminal de passageiros. “Esta será nossa diferença: oferecer o serviço completo. Vamos entrar na disputa e não estamos interessados se as concorrentes vão ou não participar. O edital de licitação deve ser lançado hoje e vamos trabalhar para isso”, afirmou o executivo.

IPO

Com relação à abertura de capital da Azul, o executivo afirmou que a companhia já está com tudo pronto para ir à bolsa, mas o momento não é propício. “Para vender, é preciso que haja comprador”.

Questionado se o IPO da Azul poderia sair ainda neste ano. Janot foi enfático. “Desculpa, mas isso eu não posso dizer”.

Fonte: Daniela Barbosa (Exame.com) - Foto: Reprodução

Embraer prevê demanda igual ou melhor em 2012

Em entrevista à Bloomberg, presidente da empresa disse que pedidos continuam mesmo em mercados onde a crise global está mais forte

Embraer 195: alemã Lufthansa comprou cinco unidades
A Embraer vai continuar com o mesmo ritmo de produção de aeronaves, ao contrário do que fez a concorrente Bombardier. Segundo presidente da empresa, Paulo César de Souza, a demanda em 2012 deve ficar em linha ou acima da registrada neste ano. “Se você olhar o nosso backlog e comparar com o da Bombardier, vai conseguir ver rapidamente qual o motivo pelo qual eles estão reduzindo a produção. Eles não estão vendendo o avião. Nós estamos”, disse ele à Bloomberg.

Embraer e Bombardier disputam o mercado de jatos regionais, com cerca de 100 assentos. Segundo Souza, a demanda percebida pela Embraer tem sido boa para um período de crise inclusive em regiões mais afetadas, como Estados Unidos e Europa.

A necessidade de renovação de frota de companhias americanas e europeias sustenta a procura por aviões da Embraer. “Claro que se o mercado estivesse com economia forte, sem essa crise, poderíamos estar vendendo mais”, disse ele.

Na quinta-feira, a companhia anunciou a venda de cinco aviões modelo E- 195 à Lufthansa, por 200 milhões de dólares. Além desses cinco pedidos, em 31 de agosto a Embraer também acertou a venda de 10 jatos E-190 à Kenya Airways. A carteira de 261 pedidos da empresa, contabilizados no fim do segundo trimestre, era avaliada em 15,8 bilhões de dólares.

Fonte: Marcio Orsolini (Exame.com) - Foto: Divulgação

Empresa sul-africana projeta primeiro avião para missões de reconhecimento do continente

Uma empresa sul-africana do ramo da defesa revelou ontem, em Joanesburgo, o projeto do que poderá vir a ser o primeiro avião para missões de reconhecimento e patrulhamento desenhado e construído na África.


Fotos: Denis Farrell/AP Photo
De acordo com Paul Potgieter, diretor executivo da Aerosud, o projeto, batizado Ahrlac (Advanced High Performance Reconnaissance Light Aircraft), já entrou na fase de testes em túnel de vento, podendo entrar em produção num futuro muito próximo, em virtude do grande interesse nele demonstrado por várias governos e instituições.

Trata-se de um pequeno aparelho a jato com dois lugares, desenhado para desempenhar múltiplas tarefas, possuindo uma seção inferior da fuselagem que pode ser substituída em pouco tempo e com facilidade por módulos técnicos, para permitir o desempenho de missões diferenciadas, tais como transportar sensores, armamento, aparelhagem electrônica e até abastecimentos que podem ser largados com paraquedas.

Foto: APA
O aparelho terá seis pontos de ancoragem para armas, podendo dois deles serem usados para a fixação de tanques auxiliares de combustível. Com a autodefesa em mente em missões de risco, o Ahrlac poderá ser equipado com um canhão de 20 milímetros.

Com um desenho frontal que permite grande visibilidade, graças a um cockpit elevado e com uma enorme área envidraçada, e um esqueleto de metal, embora com muitos componentes de materiais compósitos, o aparelho, desenhado eletronicamente pela Aerosud, poderá levantar e aterrissar em pistas curtas (550 metros com carga máxima).

Foto: ahrlac.com
A aeronave vai destinar-se aos patrulhamentos fronteiriços e costeiros, segurança interna, proteção ambiental, gestão de desastres naturais e missões militares, afirmam os seus construtores. Terá um raio de ação de 1.150 milhas náuticas e uma velocidade de cruzeiro de 300 nós (cerca de 540 quilômetros por hora), com uma capacidade máxima de carga superior a 800 quilos.

Paul Potgieter afirmou estar neste momento em construção um protótipo em tamanho real do aparelho, prevendo-se para o próximo ano o primeiro voo de testes do Ahrlac. Para além de alguns modelos de pequenas aeronaves de lazer, nunca uma empresa sul-africana se tinha aventurado no desenvolvimento e construção de um avião com fins comerciais ou militares.

Denel AH-2 Rooivalk - Foto: Divulgação
O helicóptero de combate Rooivalk (foto acima), desenhado e construído pela empresa Denel há 26 anos, e que neste momento equipa as forças armadas sul-africanas, é o único projeto verdadeiramente sul-africano no campo da aeronáutica.

Fontes: Jornal de Angola / The News Tribune (AS) - Pesquisa e edição: Jorge Tadeu

Ex-funcionários da companhia aérea Pan Am se reúnem 20 anos depois

Ex-funcionários da Pan Am, que foi a companhia aérea mais importante dos Estados Unidos por seis décadas, se reunirão em Miami em data que coincide com os 20 anos do desaparecimento da empresa, cuja imagem desfruta de uma atenção sem precedentes na cultura pop retrô.

'Esperamos mais de 600 pessoas, entre ex-funcionários, familiares, amigos e amantes da aviação', afirmou nesta quinta-feira à Agência Efe Harry Frahm, coordenador da reunião.

O primeiro voo da Pan American World Airways foi em outubro de 1927 para transportar correio entre Key West (Flórida) e Havana.


Agora, 84 anos depois, antigos trabalhadores da companhia aérea que foi considerada a mais glamourosa do mundo em décadas, se reúnem do dia 20 a 23 de outubro em Miami, cidade onde foi criada e teve sua sede durante muitos anos.

'Fomos uma família muito especial que deixou um legado sem igual no mundo da aviação', lembrou Vito Cutrone, ex-piloto e atual presidente da Academia Internacional de Voo Pan Am, a única divisão que sobrevive da empresa que agora é ícone cultural do século XX.

'Costumavam nos tratar como se fôssemos embaixadores dos EUA, tal era o respeito que a companhia ganhou no mundo todo', afirmou Cutrone, na mesma linha em que opinam outros colegas, como Carmen Von Lippke: 'Todos queriam trabalhar ali, quando consegui o emprego minha família não conseguia acreditar'.

Em declarações à Efe, esta instrutora e ex-responsável pela segurança defendeu que prova do 'carinho e admiração por esta empresa é que 20 anos após seu fechamento ainda há milhares de pessoas pelo mundo que se interessam em saber sua história'.

Certamente, tudo relacionado à Pan Am está despertando um interesse renovado nos EUA, devido em grande parte à recente estreia de uma ambiciosa série de televisão do canal 'ABC'. Quase 11 milhões de pessoas viram o primeiro capítulo.

'No domingo reunimos 140 ex-empregados para ver a estreia e relembrar aqueles velhos tempos', destacou Carmen, acrescentando que as aeromoças, que apareceram vestidas com seus antigos uniformes, tinham conhecimentos de 'idiomas e enfermaria, além de boa presença e educação'.

Além disso, acabam de finalizar em Broadway 'Catch Me If You Can' ('Prenda-me se for Capaz'), musical inspirado em filme de mesmo nome e que narra a história real do trapaceiro Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCaprio), que se fez passar por piloto da Pan Am.

Seja pelo que for, a imagem da companhia aérea ganhou destaque na cultura pop retrô, entregue à elegância dos anos 1950 e 1960 nos EUA, que está na moda graças em parte a séries como 'Mad Men' e 'The Hour', onde nunca falta homens fumando e bebendo sem pudor.

'Seria lindo recuperar algo daquela época, o respeito mútuo e a figura da mulher muito elegante e chique, que gostava de brilhar elegante, fina e feminina, cultivar a sutileza. As meninas da Pan Am eram um exemplo', frisou Carmen.

Os participantes da reunião de outubro visitarão as instalações da academia de voo, que possui uma loja de lembranças onde trabalham ex-funcionários da companhia aérea. A imagem da Pan Am ainda evoca com nostalgia o glamour de uma época na qual viajar em avião era um luxo ao alcance de poucos.

Além disso, será realizada uma festa no hangar onde eram alojados os míticos 'clippers' (nome dos aviões) da Pan Am, no início da aviação moderna, quando para voar as pessoas colocavam suas melhores roupas.

A Pan Am foi a primeira companhia aérea a circular o planeta, em 1942, e chegou a contar com uma cota de 75% do setor aéreo quando ele ainda estava dando os primeiros passos, conectando 160 países, mas declarou falência em 1991.

Fonte: MSN Notícias

TAM é condenada a pagar danos morais por overbooking

Por unanimidade de votos, os membros da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia mantiveram a sentença que condenou a Tam Linhas Aéreas S/A ao pagamento de 10 mil reais a título de indenização por danos morais, causados a um passageiro. O acórdão (decisão do colegiado) foi publicado no Diário da Justiça desta sexta-feira, 30 de setembro de 2011.

A Tam foi condenada, em 1º grau, pelo juiz de direito Carlos Roberto Rosa Burck, da comarca de Presidente Médici (RO), por ter causado overbooking no voo JJ-3588. Segundo consta nos autos, no dia 4 de dezembro de 2010, o passageiro (autor da ação) fez o check in e embarcou na aeronave. O voo o levaria de São Paulo a Brasília. Porém, a viagem não ocorreu naquele momento, pois a comissária convocou todos os passageiros com destino a Porto Velho para desembarcarem e viajarem num outro horário disponível.

Segundo o passageiro, o motivo do desembarque ocorreu pela preferência dada pela empresa-ré à delegação do time do Corinthians, cujas passagens foram adquiridas no próprio dia do embarque. Ainda segundo ele, outras pessoas também tiveram que descer do avião, passando humilhação e constrangimento.

Inconformada, a Tam Linhas Aéreas S/A recorreu ao Tribunal de Justiça, 2º grau, sustentando que a ocorrência de overbooking não configura ato ilícito ou abusivo. Disse ainda que o passageiro não demonstrou ter sofrido situação vexatória ou humilhante e que tudo não passou de mero dissabor, razão pela qual não teria obrigação de indenizar. Alegou também que a indenização fixada pelo magistrado foi abusiva, pois deixou de observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

Para o relator, desembargador Péricles Moreira Chagas, é salutar afirmar que no direito brasileiro qualquer dano causado a alguém, seja este material ou imaterial, deve ser indenizado. "É assim que manda o nosso ordenamento jurídico, quer na expressa norma do art. 186 do Código Civil, quer nas legislações especiais. À luz da Constituição, o dano moral é nada mais do que a violação do direito à dignidade".

Ainda de acordo com o desembargador, o fato do passageiro ter entrado no avião e depois ter sido convidado a se retirar, mesmo tendo feito o check in, caracteriza a prática de ato abusivo. "Em relação ao valor da indenização, deve-se observar que este não compensa os danos sofridos, os quais são intangíveis, entretanto tem por finalidade abrandar os sofrimentos causados".

Apelação n. 0002660-14.2010.8.22.0006

"Temos pilotos suficientes no Brasil"‎

Rodrigo Duarte, presidente da Abraphe, não concorda com a importação de mão de obra estrangeira para a aviação no país

Nos últimos anos, a Abraphe – Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero – tem vivido um período especial. Com o boom do mercado de asas rotativas no Brasil, cresceu a responsabilidade da entidade em reforçar ainda mais as campanhas relativas a temas como segurança de voo e prevenção de acidentes.

Continue lendo a matéria de Tiago Dupim e a entrevista com Rodrigo Duarte, clicando AQUI.

Fonte: Avião Revue

Aviação agrícola se articula contra proibições de aviões em lavouras

Reuniões em Brasília e no Espírito Santo marcaram, nas duas últimas semanas, a movimentação do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola

Conforme o presidente do sindicato aeroagrícola, Nelson Antonio Paim, ele deve se reunir na próxima segunda-feira (dia 2) com diretores e consultores técnicos do Sindag para tratar dos próximos passos. O encontro vai ocorrer na sede do Sindicato, em Porto Alegre e o objetivo é montar uma pauta para informar à sociedade sobre a importância da aviação para o agronegócio.

A movimentação começou com uma lei municipal aprovada no início de agosto, em Vila Valério, no Espírito Santo. O dispositivo, que outras prefeituras estudam copiar, proibiu o uso de aviões no município. Mas não barrou o uso de agrotóxicos e nem o emprego da pulverização terrestre - com uso de tratores, pulverizadores costais e outros equipamentos. O que, segundo Paim, pode gerar justamente um efeito contrário ao defendido por quem combate excessos no uso de produtos químicos.

Volumes e preparo técnico

"Enquanto uma pulverização aérea utiliza de 2 a 30 litros de defensivos por hectare, se o mesmo produto for aplicado com equipamento terrestre, o volume sobre de 60 a mil litros por hectare. Além disso, o avião é o único meio fiscalizado, e bastante", pondera. Conforme o presidente do Sindag, a atividade é vigiada pela ANAC, Ministério da Agricultura e pelos órgãos ambientais de cada Estado.

Outro argumento é o de que a aviação agrícola exige alto preparo técnico de toda a equipe envolvida no processo. "O piloto tem que ter o curso de piloto comercial e mais 400 horas de vôo para poder fazer o curso de piloto agrícola. As empresas precisam ter um engenheiro agrônomo responsável e toda a operação precisa ser acompanhada, em terra por um técnico agrícola formado e com curso complementar para o setor", enumera Paim.

Na avaliação do presidente do Sindag, toda a polêmica ocorre basicamente pela falta de informação a respeito da importância da aviação para a agricultura. "Aviões agrícolas são usados também para proteger as florestas com adubação sólida e para combater incêndios florestais. Em outros países, aeronaves são usadas também e para a pulverização de inseticidas biológicos contra mosquitos da febre amarela e da dengue."

O passo a passo junto a autoridades

Espírito Santo
Sobre a proibição de aviões agrícolas em Vila Valério, o Sindag enviou correspondência à prefeitura e à Câmara de Vereadores locais, pedindo a revisão da lei. No dia 20 de setembro, o presidente Nelson Paim esteve na Assembléia Legislativa capixaba, onde se reuniu com o presidente da Comissão de Agricultura, deputado Atayde Armani. A ideia foi buscar apoio para uma saída amigável para o impasse e, ao mesmo tempo, conseguir espaço para argumentar contra iniciativas semelhantes em outros municípios capixabas.

O deputado Armani disse ter entendido que a proibição não se justificava e que iria interceder na questão. Junto com Paim, estavam o consultor de Meio Ambiente do Sindag, Ivo Lessa, e representantes da empresa Aeroverde Aviação Agrícola Ltda, da cidade de Aracruz (que atendia a produtores rurais em Vila Valério).

Brasília
Já no dia 21 o roteiro foi em Brasília, onde Paim esteve na ausculta técnica na Subcomissão Especial Sobre o Uso de Agrotóxicos e Suas Conseqüências à Saúde, da Comissão de Seguridade Social e Família. O presidente do Sindag falou sobre a atividade da aviação agrícola, sua legislação, operação, benefícios, e sua necessidade para o aumento na produtividade de alimentos. O debate envolveu também ambientalistas, assessores parlamentares e representantes da ANAC e do Ministério da Agricultura. A sessão foi presidida pelo deputado federal Osmar Terra (PMDB/RS). Depois da sessão, Paim e Lessa visitaram parlamentares.

O consultor de Meio Ambiente do Sindag voltou na última terça-feira à capital federal, onde representou o Sindicato em uma audiência com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. A conversa foi também com o Chefe de Política Agrícola do Ministério, Caio Rocha, e serviu para estreitar a comunicação entre as duas entidades. Além de gerar uma pauta com as demandas do setor, o Sindag busca ajuda também do governo federal para desmistificar o papel da aviação no agronegócio.

Fonte: midianews.com.br

G650: 100% primeira classe

O novo Gulfstream G650 é o jato executivo mais veloz (e caro) da história


O tempo poupado viajando de continente a continente com maior rapidez reflete-se em dígitos a mais na sua conta.” A publicidade do novo Gulfstream G650, da americana Gulfstream Aerospace, revela para quem o jatinho, que terá a maior autonomia de voo já conseguida, vem sendo produzido: milionários atarefados que podem desembolsar 64,5 milhões de dólares.

Capaz de fazer o percurso São Paulo-Londres ou São Paulo-Nova York sem escalas, com oito passageiros e quatro tripulantes a bordo (tem uma autonomia de voo de 12 964 km), o jato atinge 982 km/h, o mais próximo que um avião civil chega da velocidade do som. No momento, a aeronave passa por certificações e deve entrar em serviço em 2012.

Duzentas unidades já foram encomendadas — e há brasileiros na lista de espera. “Cinco ou seis anos atrás, nosso mercado eram basicamente os EUA. Agora, 60% das vendas são internacionais. Os clientes brasileiros estão voando em aviões maiores porque precisam fazer negócios fora do país”, disse o presidente da Gulfstream, Joe Lombardo.

A novidade foi uma das grandes atrações da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace), a maior feira de aviação executiva da América Latina, realizada em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, entre os dias 11 e 13 de agosto.

Dá para instalar TV de cristal líquido e os assentos de couro reclinam totalmente
A cabine do G650, com 14 m de comprimento, 2,59 m de largura e 1,95 m de altura, pode ser configurada em 12 layouts diferentes, para até 18 pessoas. Os assentos de couro reclinam totalmente. Também é possível instalar um ou dois sofás que se transformam em camas de casal, mesa de reuniões para quatro pessoas, armário com monitor de cristal líquido de 26 polegadas, cozinha e bar. A parte traseira normalmente é reservada para um amplo toalete e o bagageiro.

Com DVD, telefone via satélite e internet sem fio, o jatinho vira um escritório itinerante. Um sistema de pressurização faz com que os passageiros tenham a sensação de estar a 1 478 metros de altura enquanto cruzam os céus a mais de 15 mil metros, ajudando a reduzir a fadiga em voos de longa duração. Ou seja: nada de perrengues com o jetlag.

Fonte: Revista Alfa - Imagens: Divulgação

Jornalista faz transmissão histórica ... de dentro do banheiro do avião

Comentarista de política da rede americana MSNBC resolveu inovar ao entrar ao vivo dentro do toalete - e não era brincadeira


Em uma transmissão histórica para o jornalismo – ou algo assim –, o comentarista político da prestigiada rede de TV americana MSNBC, Mark Halperin, entrou ao vivo no programa “Way to Early”de dentro de um banheiro de um avião da Delta Airlines, que partira de Los Angeles rumo à Nova York.

Sim, você leu isso mesmo. Ele entrou no ar de dentro do banheiro, em algum momento enquanto o avião sobrevoava o estado de Colorado, usando o Skype para se comunicar com o âncora do programa. Apesar do cenário inusitado, Halperin manteve a seriedade ao fazer seu comentário do dia sobre as eleições presidenciais americanas do ano que vem. Quem não conseguiu ficar muito sério foi o âncora. Confira o vídeo:


Fonte: Época NEGÓCIOS Online - Imagem: Reprodução

Autoridades acreditam que existam sobreviventes de queda de avião na Indonésia


As equipes de resgate continuam a procurar, na ilha de Sumatra, na Indonésia, eventuais sobreviventes do desastre de avião que ocorreu ontem de manhã.

As autoridades acreditam que possam existir sobreviventes entre as 18 pessoas que estavam a bordo, depois de terem sido descobertas partes intactas da aeronave e uma das portas aberta.

No entanto, ainda não conseguiram chegar ao local, que fica perto da vila montanhosa de Bahorok, devido ao terreno e às condições atmosféricas.

Apesar dos esforços, ainda não foram encontrados os 14 passageiros - dos quais quatro crianças - e os quatro tripulantes.

Recorde-se que o avião Casa C-212-100 Aviocar, prefixo PK-TLF, da companhia local PT Nusantara Buana Airyang, fazia uma viagem entre Medan e Kutacane.

Fontes: A Bola (Portugal) / Aviation Herald - Foto: AFP

Porta de avião que caiu em Anápolis (GO) é retirada para investigação


A porta do avião que caiu sobre duas residências na cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia, no início da noite de quinta-feira (29), foi retirada do local e será levada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília (DF).

A informação foi dada à reportagem da TV Anhanguera pelo capitão Félix, da Base Aérea de Anápolis. Ele informou que apenas um número de série foi encontrado na porta da aeronave. A partir dele, a procedência do avião será investigada.

Segundo moradores, o avião decolou do aeroporto de Anápolis, que fica a cerca de dois quilômetros do bairro Jardim Tesouro. Um forte barulho foi ouvido e, em segundos, o objeto atingiu as casas. “Daqui do chão, a gente via as pessoas dentro do avião”, observa Célio Moreira, dono de uma das casas atingidas.

Lucilene Gomes, dona da outra residência danificada, conta que havia saído de casa e que, quando retornou, levou um grande susto. “Eu saí um pouquinho para ir a uma venda. Quando voltei, o pessoal já estava aí na rua. Já estava tudo quebrado”, relata.

A porta do avião ficou presa no muro da casa vizinha. Segundo Célio Moreira, após o acidente, a aeronave teria retornado ao aeroporto. Ele conta que minutos depois, em um carro, quatro rapazes procuraram um morador para buscar a porta. “Eles queriam retirar a peça do avião para levar, mas eu disse que antes iria chamar a polícia para que eles (os rapazes) paguem pelo prejuízo”, relembra.

A rua foi interditada pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros para aguardar a perícia. “É necessário realizar aqui no local uma perícia para levantar realmente quais foram as causas deste acidente”, explica o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Dewilson Altino Mateus.

Telhado danificado

Segundo o Corpo de Bombeiros de Anápolis, uma casa teve parte do telhado danificada e a outra não sofreu grandes estragos. Populares afirmaram que se tratava de um monomotor. De acordo com os bombeiros, não houve vítimas.

A Polícia Militar (PM) da região ainda não sabe dizer as causas do acidente. Segundo moradores, o avião pousou no aeroporto sem a porta.

A equipe de reportagem da TV Anhanguera foi até o aeroporto da cidade, mas ninguém quis gravar entrevista. Também foi tentado contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas as ligações não foram atendidas.

Fonte: G1/GO, com informações da TV Anhanguera - Foto via Mogitronic News

Pará: Aeronáutica pericia avião que caiu na BR-163


Três peritos do Seripa (Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aeronáuticos) já estão em Santarém, oeste paraense, para levantar informações sobre a queda de uma aeronave, que vitimou duas pessoas na Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá), ocorrida na tarde da quinta-feira (29). Os corpos das vítimas já estão no Instituto Médico Legal do município.

Os peritos devem recolher evidências que possam apontar a causa do acidente, até o momento desconhecida. A aeronave caiu logo após a decolagem, no aeroporto de Santarém. 'A única coisa que sabemos até agora é que ela tinha acabado de passar por uma manutenção, motivo pelo qual o mecânico de voo estava dentro da aeronave', comentou o suboficial Marcelo, do Seripa.

Ainda segundo ele, os peritos devem fazer imagens dos destroços do avião. O levantamento que pode mostrar se houve falha mecânica ou operacional vai gerar um relatório, com prazo de 30 dias para ser concluído. A investigação completa tem até um ano para ser concluída.



Fonte: Portal ORM

Pará: Mecânico escapa de acidente de carro e morre em avião

A sorte não se repetiu no segundo acidente

O carro do mecânico ficou destruído
O mecânico de aviões Rosivaldo, uma das vítimas fatais do acidente com a aeronave Bonanza prefixo PT-AVK, ocorrido na tarde desta quinta (29) por volta das 16h, escapou ileso de um acidente grave ocorrido no dia 13 deste mês.

Na ocasião, Rosivaldo conduzia um automóvel Ford fiesta, e estava retornando sozinho do aeroporto Maestro Wilson Fonseca, quando perdeu o controle do carro e capotou várias vezes até colidir com uma árvore no lado esquerdo da rodovia.

O carro ficou destruido mas Rosivaldo não se feriu, foi levado ao hospital e liberado em seguida.

Fonte: No Tapajós / Postado por Estado do Tapajós

Queda de avião faz dois mortos em Santarém (PA)


Duas pessoas morreram na queda do avião modelo Beech D35 Bonanza, prefixo PT-AVK, que aconteceu por volta das 15h de ontem (29), na Comunidade de Lavras, em Santarém, oeste do Pará.

Segundo testemunhas, o proprietário da aeronave e piloto Raimundo Araújo, e o mecânico conhecido como Rosivaldo faziam um voo de manutenção no avião, quando, após uma pane, ele caiu em um local de mata fechada.

Com o impacto da queda, o piloto e o mecânico foram trucidados, enquanto que o avião ficou em destroços. Homens do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local, assim como policiais militares, Corpo de Bombeiros e representantes da Infraero.

Após a constatação da morte dos dois passageiros do avião, peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) fizeram a remoção dos corpos para a sede do órgão. Depois da necrópsia, os corpos das duas vítimas foram entregues a seus familiares.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que inspetores foram os primeiros que observaram o avião cair e acionaram a Infraero e o Centro Integrado de Operações (Ciop).

As primeiras informações após o ocorrido foram de que o local do acidente fica cerca de 20 quilômetros distante da área urbana de Santarém, e mais 4 quilômetros para dentro do mato, após a rodovia BR-163.

Técnicos do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) seguiram ontem à noite para a área do acidente, onde será feito o levantamento de dados como as condições da aeronave, o trajeto do voo e informações sobre a qualificação técnica do piloto Raimundo Araújo.

Resumo

O piloto Raimundo Araújo era bastante experiente, com mais de 20 anos de voo, e já havia trabalhado nas empresas Penta Taxi Aéreo, Fretaxi e Tail Taxi Aéreo. Ultimamente, havia adquirido a referida aeronave que caiu. Peritos relataram que os corpos das vítimas ficaram totalmente irreconhecíveis.

Fonte: Diário do Pará - Foto via diadiaprogresso.com

Porta de avião atinge duas residências em Anápolis (GO)

Acidente aconteceu no Setor Jardim Tesouro na noite de quinta-feira (29).

De acordo com Corpo de Bombeiros do município, não houve vítimas.


A porta de um avião atingiu duas residências no setor Jardim Tesouro, em Anápolis (GO), a 55 km de Goiânia, no início da noite desta quinta-feira (29). Segundo o Corpo de Bombeiros do município, uma casa teve parte do telhado danificada e a outra não teve grandes danos.

Populares afirmaram que se tratava de um monomotor. De acordo com os bombeiros, não houve vítimas.

A Polícia Militar (PM) da região ainda não soube dizer as causas do acidente. Segundo moradores, o avião pousou no aeroporto sem a porta.

Fonte: Danielly Sodré (G1/GO)