sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Terceiro aeroporto em SP é dúvida para privatização

Projeto do novo aeroporto de São Paulo elaborado pela Andrade Gutierrez e Camargo Correa
A definição do valor da taxa que será cobrada sobre a receita bruta do consórcio vencedor e se será ou não concedida autorização para a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo estão entre as principais dúvidas da EcoRodovias com relação ao processo de privatização dos aeroportos. "Essas questões são essenciais para elaborar o cálculo financeiro", afirmou à Agência Estado Marcelino Rafart de Seras, presidente da empresa.

A EcoRodovias anunciou na semana passada que firmou um memorando de entendimentos com a alemã Fraport para participarem juntas do programa de licitação dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, marcado para 22 de dezembro.

O executivo disse que profissionais das duas empresas começaram a analisar no final de semana, junto com advogados e técnicos, a minuta do edital divulgada no final da tarde da sexta-feira (30). "Até o dia 20 pretendemos enviar ao governo as nossas considerações", afirmou Seras, sem dar detalhes com relação a outros pontos do edital sobre os quais a empresa pedirá esclarecimentos.

Sobre o anúncio de que será criada uma taxa de conexão, a ser paga pelas empresas aéreas, Seras considera a medida "correta". "Ela existe em todo lugar do mundo, menos nos aeroportos brasileiros", afirmou. De modo geral, o executivo avalia que a minuta do edital veio em linha ao que era esperado. "Não houve nada surpreendente, há um embasamento atrativo."

Sobre o fato de que um mesmo grupo só poderá operar um dos três aeroportos, o presidente da EcoRodovias disse compreender que a intenção do governo é estimular a concorrência, mas na sua opinião essa limitação poderia se restringir aos aeroportos localizados no mesmo Estado, como é o caso no de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e de Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital. "Não entendi porque essa regra também tem que valer para Brasília", afirmou.

O presidente da EcoRodovias também tem dúvidas sobre um aspecto operacional fundamental do leilão: o fato de que a disputa pelos três aeroportos será simultânea, mas um mesmo grupo não poderá operar mais de um aeroporto. "Não entendemos muito bem como funcionará a disputa viva-voz", disse.

De acordo com Seras, a preferência da EcoRodovias e da Fraport é pelo aeroporto de Guarulhos, em primeiro lugar, e o de Viracopos, em segundo. "Eles têm uma boa combinação entre o transporte de passageiros e o de carga."

O executivo também não descarta a negociação com terceiros para formação de um consórcio. "Já conversamos com outros interessados, mas todo mundo está conversando com todo mundo no mercado. Não há nada definido." Segundo ele, no momento a EcoRodovias e a Fraport estão focadas em concluir o estudo técnico e contratar consultores financeiros.

Questionado sobre o fato de a minuta do edital conter uma cláusula que impede empresas que tenham apresentado estudos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de participar do leilão, Seras disse que, a priori, não acha correto. "O governo incentivou essas empresas a apresentarem seus estudos para auxiliar na formatação da modelagem. Não faz sentido agora elas serem penalizadas com essa imposição. Dessa forma, ninguém mais compartilhará seus estudos com o governo", afirmou.
 
Fonte: Agência Estado - Imagem: Reprodução

Avião da TAM sofre falha técnica e retorna a Guarulhos (SP)

Passageiros com destino à Paris tomaram um susto na madrugada desta sexta-feira (7).

O voo JJ-8108 da companhia área TAM decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 23h57, e "precisou retornar ao aeroporto de origem devido à necessidade de uma manutenção não programada".

Segundo o passageiro Leonardo di Bernardi, a aeronave apresentou falhas técnicas, com flaps travados e falta de aceleração e, antes de voltar ao aeroporto, o piloto foi obrigado a dar várias voltas sobre a cidade de Bragança Paulista.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, os passageiros foram reacomodados em outro avião, cuja decolagem aconteceu às 3h41. A previsão de pouso na capital francesa era para as 14h31 desta sexta-feira, no horário de Brasília.

A aeronave envolvida no incidente foi o Airbus A330-203, prefixo PT-MVH (foto ao lado).

Fontes: Leonardo di Bernardi (vc repórter/Terra) / Aviation Herald - Foto: Johnson Barros (Airliners.net) (Atualizado com dados e foto da aeronave em 11/10/11 às 11:46 hs.)

FAB testa motor de combustão supersônica inteiramente brasileiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) testa um motor hipersônico inteiramente brasileiro em seus laboratórios. O projeto visa compreender melhor as características do projeto e as capacidades da unidade que é desenvolvida como parte do programa do 14-X, que estuda e prepara uma aeronave hipersônica nacional.

FAB segue o desenvolvimento do motor hipersônico do 14-X

Os testes realizados pela FAB buscam entender melhor o funcionamento da verdadeira usina de força que terá a missão de carregar o futuro protótipo. Nos experimentos do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), os engenheiros procuram parâmetros para compreender o regime de combustão do motor a velocidades extremas e o funcionamento da admissão e escoamento do ar que causará a combustão dentro dele.

A aeronave será capaz de atingir velocidades muito superiores à do som – daí o termo hipersônico. A velocidade do som é de aproximadamente 1.240 km/h e a distinção entre um veículo supersônico e um hipersônico está em quanto eles superam o limite do som: um avião supersônico rompe a barreira, já o hipersônico vai muito além. Em linhas gerais, considera-se hipersônico o veículo que supera cinco vezes o som.

O projeto do motor do 14-X prevê uma unidade SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), uma turbina sem partes móveis, capaz de altas velocidades. Isso significa que ele usará o oxigênio do ar como elemento de combustão.

Princípio do motor SCRAMJET, que "suga" o ar a velocidades supersônicas
Todo o desenho e geometria da aeronave irá comprimir o ar e o fará entrar numa câmara, onde encontrará o combustível. Lá, o ar, injetado à velocidades supersônicas, queimará o hidrogênio combustível e será expelido em velocidades maiores que a do som. É dessa capacidade de expelir o gás da combustão que virá o empuxo da nave.

Trata-se do mesmo princípio dos foguetes espaciais contemporâneos, com a vantagem de não precisar carregar tanques enormes de oxigênio, o que pode reduzir custos e aumentar largamente a eficiência. No resumo, quanto mais rápido for o avião, menos esforço o motor precisa fazer para queimar combustível. Quanto mais rápido queimar, mais rápido voa a aeronave. Inteligente, não?

Mais sobre o 14-X

A tecnologia do projeto não para por aí. Outra solução interessante está na forma de sustentação do 14-X no ar. Como o veículo voará a velocidades muito superiores ao som, criará ondas de choque na atmosfera. Essas ondas, em resumo, são zonas de alta-pressão onde o modelo irá “surfar”. Com a sustentação vinda do choque dessas massas de ar, o modelo poderá ser desenvolvido com o mínimo de arrasto aerodinâmico, favorecendo e muito sua eficiência. Mais uma vez, no resumo: quanto mais rápido o avião voar, menos asa ele precisa para se manter.

A ideia é que o 14-X, nome que remete ao pioneirismo do 14-bis de Santos Dumont, seja capaz de atingir velocidades 6 a 10 vezes superiores à do som, daí a classificação de hipersônica. O 14-X será um veículo não tripulado, capaz de dar a volta ao mundo em poucas horas e de levar satélites ao espaço interior. O desenvolvimento da nave hipersônica brasileira ofereceria novas perspectivas nas áreas da aviação, e mesmo da exploração espacial. O primeiro voo do protótipo estava previsto para 2010, mas atrasos fizeram a FAB reprogramar a estreia da nave para 2012.

Fonte: techtudo.com.br (com informações da FAB)

GOL 1907: Apelação contra os pilotos do Legacy não foi julgada

Familiares das vítimas do voo 1907, da Gol, ainda aguardam que a Justiça apresente decisão contra acusados

O Jato Legacy que chocou-se contra um Boeing da Gol
Cinco anos depois do acidente envolvendo o jato Legacy pilotado pelos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e o Boeing da Gol que fazia o voo 1907, ainda não há uma decisão final no processo criminal contra os pilotos.

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 aguarda decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal, em Brasília, contra a sentença do juiz Murilo Mendes, em Mato Grosso, que transformou em trabalhos comunitários – numa instituição brasileira nos Estados Unidos – as penas de quatro anos e meio por homicídio culposo aplicadas a Lepore e Paladino, respectivamente piloto e copiloto do jato.

Segundo a presidente da associação, Rosane Gutjahr, quando a sentença transitar em julgado no Brasil, a entidade vai pressionar o governo para que interceda junto ao governo norte-americano a fim de que os dois pilotos cumpram sentença na prisão “e não fiquem apenas servindo cafezinho na embaixada brasileira em Washington”.

De acordo com Rosane, os pilotos foram considerados culpados pela morte de 154 pessoas, por terem cometido cinco infrações às regras internacionais de voo, sendo a primeira ter decolado com o dispositivo anticolisão desligado.

Além disso, ressalta, eles desligaram o transponder (sistema de comunicação por rádio do avião) e só o religaram após a colisão com o jato da Gol, o que lhes permitiu aterrissar ilesos na base aérea da Aeronáutica em Cachimbo, no Pará.

O terceiro ponto indicado foi o fato de eles terem voado em espaço aéreo de separação reduzida, sem autorização para isso – o que motivou autuação e multas a eles aplicadas.

Os dois também não respeitaram o plano de voo entregue em São José dos Campos (SP), antes da decolagem, que estabelecia três altitudes diferentes para a viagem até Manaus, e voaram sempre a 11 mil metros, altitude em que estavam ao colidirem com o avião da Gol, quando deveriam estar a 10 mil metros.

Por último, eles não acionaram o Código de Falha de Comunicação, embora tivessem tentado por 12 vezes comunicar-se com o controle de voo de Manaus antes da colisão. Eles não conseguiram contato porque o transponder do Legacy se encontrava desligado.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com - Foto: Divulgação/FAB

Deputado Newton Cardoso diz que sofre muito por ter avião e reclama do tráfego aéreo quando vai a Brasília e São Paulo

O deputado Newton Cardoso em imagem de arquivo
O ex-governador mineiro Newton Cardoso (PMDB-MG), que faz parte do grupo de deputados federais mais ricos do país, só viaja em avião de sua propriedade, mas, mesmo assim, tem se queixado do "caos aéreo nacional".

Na Câmara, Newtão, como é conhecido, integra a Comissão de Viação e Transporte e, lá, faz seu palanque, relatando as agruras que tem passado nos ares e nos aeroportos do Brasil. Na sua aeronave, com capacidade para seis lugares, o parlamentar dá carona para deputados mineiros no trecho Brasília-Belo Horizonte e viaja também muito a São Paulo, onde tem negócios.

- Tenho sofrido muito por ter avião particular. Vou ter que ir de ônibus ou de avião de carreira?! Viajar no meu próprio avião é um problema. É uma enorme fila - disse Newton Cardoso em reunião da comissão na semana passada.

O deputado contou também que, se naquele momento, embarcasse para São Paulo, teria problemas para pousar em qualquer um dos aeroportos da capital paulista. E disse que enfrenta esse mesmo problema em Brasília.

- Se quisermos ir para São Paulo agora, em avião particular, ninguém consegue descer. Chegando lá, fica, no mínimo, 40 minutos para descer na cidade. Ontem (quarta-feira) foi a mesma coisa aqui em Brasília. Um aeroporto moderno, mas para descer aqui precisa meia hora. É uma fila de aviões. Uma estupidez - afirmou.

Nessa reunião da comissão, os parlamentares aprovaram convite para ouvir o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys. Querem perguntar sobre a situação dos aeroportos e sobre a declaração que ele teria dado de que é desnecessário construir outro aeroporto em São Paulo. Newton Cardoso defendeu a demissão de Guaranys, pois, para ele, o Brasil não tem como sediar a Copa:

- Não temos condição. Ou suspende a Copa ou o governo faz aeroportos.

Cardoso afirmou nesta quinta-feira que enfrenta problema no tráfego aéreo toda semana e reclamou das revistas a que é submetido nos aeroportos:

- É um constrangimento.

Perguntado se não considerava seu problema menor diante dos vivenciados pelos usuários comuns dos aeroportos, respondeu:

- Do jeito que está não é privilégio nenhum ser dono de avião. Todo mundo reclama. Não sou só eu.

Fonte: Evandro Éboli (O Globo) - Foto: Ailton de Freitas/O Globo

Azul recebe primeiro ATR 72-600

Foto: Dn280 (Airliners.net)
A Azul recebeu hoje (07/10) a primeira aeronave modelo ATR 72-600 entregue para a América Latina. A cerimônia aconteceu na fábrica da ATR, em Toulouse, na França, com as presenças do presidente da aérea, Pedro Janot, e do presidente da fabricante, Felippo Bagnato.

Batizada de Azul Tango Romeo, o avião prefixo PR-ATR, dá início a série de 30 aeronaves encomendadas pela Azul até 2015 e deve entrar em operação em novembro. A expectativa é que até o final do ano, mais dois ATR72-600 sejam incorporados à malha. A companhia tem ainda mais 10 opções de compra do novo modelo.

A frota de oito ATRs 72-200 será gradativamente devolvida à fabricante na medida em que os novos ATR72-600 chegarem. Além destes, a Azul conta ainda com 33 jatos da família Embraer 190/195.
 
Fonte: Mercado & Eventos

TAM deve expandir centros de manutenção até 2016

Objetivo é crescer 20% ao ano; empresa planeja aumentar os serviços para clientes externos

O TAM MRO, centro de manutenção, reparo e revisão geral da TAM, planeja crescer 20% em média por ano até 2016. Para isso a unidade de negócios deverá aumentar a receita com serviços prestados a clientes externos, aprimorar processos e sistemas e buscar parceiros estratégicos alinhados ao seu plano de negócios.

Responsável pela manutenção de aeronaves da frota da TAM Linhas Aéreas, o TAM MRO também presta serviços para clientes externos desde 2008. Com sede no Centro Tecnológico da TAM, em São Carlos (SP), atua ainda em estações de manutenção de linha de diversos aeroportos no Brasil.

Segundo nota à imprensa, de janeiro e agosto deste ano o TAM MRO realizou 80 checks e cerca de 76 mil reparos de componentes em 20 diferentes oficinas. No mesmo período, o atendimento a terceiros, em número de checks realizados, já cresceu 240% na comparação com o mesmo período de 2010.

O setor de reparos e manutenção preventiva de aeronaves movimenta aproximadamente US$ 2 bilhões por ano na América Latina. Diante da perspectiva de crescimento do setor, a unidade se prepara para garantir estrutura suficiente para atender o aumento da demanda. Para isso, lançará, no próximo ano, projetos para ampliar sua capacidade produtiva. Destaque para a construção de hangares de alta produtividade e de novas oficinas em São Carlos.

Fonte: Agência Estado via Exame.com

Tecnologia reduzirá barulho no Santos Dumont


O Departamento de Controle do Espaço Aérea (Decea) vai usar, a partir do início do ano que vem, uma tecnologia de última geração que reduzirá sensivelmente o ruído nas operações de pouso e decolagem no Aeroporto Santos Dumont, minimizando os transtornos para os moradores dos bairros próximos.

As informações foram dadas à Agência Brasil pelo coronel Júlio César de Souza Pereira, chefe de Planejamento Estratégico Operacional do Decea, órgão vinculado ao Ministério da Defesa e que tem a incumbência de planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo brasileiro.

Aviões

Segundo o coronel Pereira, a tecnologia está sendo testada, inicialmente, em parceria com a Gol Linhas Aéreas, e “permitirá que as aeronaves possam voar em uma trajetória bem mais precisa, em descida contínua, constante e com menos utilização dos motores”. Segundo o militar, isso que reduzirá de forma considerável, os ruídos que tanto incomodam os moradores de bairros como Flamengo, Santa Teresa, Urca e Glória.

O coronel adiantou, ainda, que a nova tecnologia - que já foi utilizada experimentalmente na semana passada – também permitirá às aeronaves realizar operações de pouso e decolagem “em condições meteorológicas adversas, evitando o fechamento constante do terminal aeroportuário e reduzindo os transtornos para os passageiros”.

O chefe de Planejamento Estratégico Operacional do Decea confirmou que algumas das medidas já começam a ser testadas a partir do dia 20, como havia antecipado ontem (5) a presidenta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio, Marilene Ramos.

“Embora a segunda fase do programa só comece a ser implementada no início do próximo ano, ainda em outubro nós daremos início à primeira fase do planejamento desenvolvido pelo Decea com vistas a reduzir os ruídos no Santos Dumont”. O coronel Pereira explicou que, na primeira fase, a Decea passará a adotar uma nova trajetória para a chamada Rota 2, na qual os aviões vão poder reduzir o uso dos motores sem o comprometer a estabilidade.

“Hoje, com a tecnologia atual, na Rota 2, a aeronave obrigatoriamente tem que voar muito baixo por um longo período, o que causa o excesso de ruídos Como o voo é nivelado muito baixo, isto faz com que a aeronave tenha que usar mais um motor para manter o avião estabilizado. O que nós estamos buscando é, com a tecnologia já existente, adotar uma trajetória que possa fazer o pouso da melhor maneira possível e que atenue ao máximo o nível de ruídos”.

Fonte: Nielmar de Oliveira - Edição: Vinicius Doria (Agência Brasil) via INFO Online

AF447: pilotos dizem que novo relatório traz mais elementos

O Sindicato Nacional dos Pilotos de Linha (SNPL) da França declarou que o relatório de especialistas judiciais apresentado nesta semana sobre o acidente do voo AF 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo em 1º de junho de 2009, fornece "elementos essenciais" que faltavam ao informe apresentado meses atrás.

"Segundo os especialistas judiciais, após o mau funcionamento das sondas anemométricas, hoje em dia sabemos não apenas que os pilotos não tinham informações sobre a velocidade do avião, mas também que as altitudes que apareciam na cabine não eram as corretas", indicou em um comunicado o SNLP Alpa (presente na Air France).

De acordo com o sindicato, diante de tal situação "os pilotos buscaram recuperar a altitude acreditando que estavam abaixo de sua altitude de cruzeiro". O SNPL expressou sua surpresa pelo fato de o Escritório de Investigações e Análises (BEA) "não ter analisado e nem sequer evocado elementos essenciais em seu informe" intermediário apresentado há alguns meses.

Nestas condições, o SNLP declara-se respaldado em sua decisão de não participar mais das investigações do BEA.

Em seu relatório anterior de etapa - o documento final do BEA será apresentado em 2012 -, os pilotos indicaram que haviam decidido deixar as investigações técnicas do acidente após uma polêmica sobre a decisão de retirar da versão definitiva do documento uma recomendação que envolvia a construtora aeronáutica europeia Airbus. Este informe apontou para uma série de erros dos pilotos.

As investigações técnicas do acidente estão a cargo do BEA. A justiça francesa deve determinar as responsabilidades. Por enquanto, a Air France e a Airbus foram acusadas de homicídio culposo.
 
Fonte: AFP via Terra

Avião da TAM tem problema técnico e fica por 2h em solo na Bahia

Infraero diz que problema da aeronave foi no motor.

Voo vinha de São Paulo e seguia em Porto Seguro, com escala em Salvador.

Um Airbus A321 da TAM que faz o voo 3602 teve problemas técnicos na hora de decolar no Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães. Pouco antes de decolar o piloto detectou uma pane e a aeronave ficou no solo para verificação de motor. Tripulação e passageiros foram encaminhados para o saguão do aeroporto, após intervenção da Infraero.

De acordo com informações da Infraero, após quase duas horas de verificação do motor, os passageiros foram encaminhados para o avião, que recebeu autorização para decolar. A aeronave veio de São Paulo e seguia para Porto Seguro. Todos os passageiros seguiram no voo.

O G1 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da TAM, mas não teve resposta

Fonte: G1/BA