quinta-feira, 19 de abril de 2012

Empresa usa escândalo com prostitutas para promover voos para Colômbia

A companhia aérea norte-americana Spirit lançou campanha que lembra o recente escândalo de prostituição do exército dos Estados Unidos para oferecer voos baratos para Cartagena, Colômbia, a partir de US$ 19,80.


A propaganda lembra o escândalo em que 11 agentes e pelo menos dez militares foram acusados de levar prostitutas a um hotel no balneário de Cartagena, onde o presidente americano, Barack Obama, participava da Cúpula das Américas no início deste mês.

O anúncio mostra um agente fazendo sinal de silêncio em frente a seis mulheres que sorriem para ele.

Não é a primeira vez que a Spirit lembrou de escândalos em suas propagandas. A companhia já havia feito anúncios em que fazia referência à separação do ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenneger e do uso de drogas do ator Charlie Sheen.

Aérea com anúncios polêmicos

A companhia aérea irlandesa Ryanair, conhecida por oferecer voos de baixo custo, anunciou há duas semanas algumas medidas inusitadas para tentar reduzir o peso das aeronaves e, com isso, economizar combustível. Entre elas está o estímulo para que as aeromoças percam peso.

O porta-voz da Ryanair, Stephen McNamara, disse que cada quilo a menos é importante para a economia geral de combustível.

Além da perda de peso das aeromoças, a Ryanair reduzirá o tamanho da sua revista de bordo e passará a servir menos gelo nas bebidas dos passageiros. A companhia aérea ainda considerou tirar os braços dos assentos, mas a proposta foi deixada de lado.

A empresa aérea tem um calendário com funcionárias em poses sensuais e já teve problemas na Justiça por causa de anúncios polêmicos.

Fonte: UOL - Imagem: Reprodução/Spirit Airlines

Infraero ignorou TCU ao contratar Delta Construções

Empresa foi chamada, sem licitação, para construir terminal no aeroporto de Guarulhos

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A Delta foi contratada sem licitação pela Infraero por R$ 85,7 milhões para construir o terminal 4 do aeroporto de Guarulhos (SP), apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmar que a empresa “dificilmente” se habilitaria, caso participasse de concorrência pública. Até a presidente Dilma Rousseff defendeu, em 2011, a dispensa de licitação para entregar a obra em dezembro; porém, o terminal só entrou em operação em fevereiro, por causa de um desabamento. O Ministério Público Federal de São Paulo diz que a Infraero jogou dinheiro fora e que a obra emergencial é subaproveitada.

O TCU e o MPF apontaram contratação irregular por dispensa de licitação e contrato celebrado sem a devida comprovação da capacidade técnica da Delta. Em outubro de 2011, os auditores do TCU afirmaram que a empreiteira, principal fornecedora do governo federal, só havia construído pistas e pátios de aeroportos, não terminais de passageiros.

“Desse modo, é improvável que a referida empresa possua atestados de execução de instalação de sistemas e equipamentos para esteiras de transporte automatizado, de modo que dificilmente seria habilitada no caso da realização de uma concorrência para contratação do objeto em tela”, disseram os técnicos do TCU.

Mesmo construído para 5,5 milhões de passageiros/ano, o terminal 4 de Guarulhos está subaproveitado, afirma o procurador da República Matheus Magnani. Segundo ele, o atraso e o esvaziamento do terminal comprovam que não havia emergência.

— O Estado brasileiro jogou dinheiro fora. Esse arremedo de terminal não era necessário — diz Magnani, autor da ação que pediu a suspensão cautelar da obra.

A Infraero informou que a Delta apresentou o menor preço e que os requisitos de capacidade técnica foram integralmente cumpridos. A estatal admite que apenas a Webjet usa o terminal 4, e diz que negocia com outra empresa a ocupação do espaço. Procurada, a Delta não se manifestou.

Fonte: O Globo - Arte: G1

Aeroporto de Congonhas terá mais 119 pousos e decolagens nos fins de semana


O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, terá mais 119 pousos e decolagens nos fins de semana. Isso significará um aumento de 15% no número de operações do terminal, que atualmente já conta com 765 pousos e decolagens nos dois dias. Aos sábados, as operações passarão de 371 para 429 no horário das 6h às 22h30. Já aos domingos, o total de pousos e decolagens subirá de 394 para 455.

Esse acréscimo está dentro do número de slots (horários de pousos e decolagens) permitido em Congonhas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas até hoje as companhias aéreas não tinham tido interesse em utilizá-los. A Anac planejava ontem redistribuir quase o dobro deles - 227 slots (125 no sábado e 102 no domingo). No entanto, só houve interesse para 119.

Além de aumento na oferta de voos, vizinhos já temem o crescimento dos transtornos. 'Obviamente vão se multiplicar. Imagina ter no fim de semana barulho igual ao de segunda a sexta? É insuportável', diz o presidente da Associação de Moradores do Entorno do Aeroporto, Edwaldo Sarmento. Segundo ele, a intenção é pressionar para que a Justiça restrinja o horário de operação do aeroporto. O caso está na 3.ª Vara de Fazenda Pública - a intenção é retardar em uma hora a abertura do terminal, das 6h para as 7h. 'Não temos como contestar o número de slots porque a legislação permite esse aumento. O que podemos é fazer pressão para que aprovem medidas mitigadoras.'

Seis empresas terão mais voos nos fins de semana - a Webjet ficou com 38 slots, a Gol com 32, a Passaredo com 16, a TAM com 15, a Avianca com 14 e a NHT com 4. Até 18 de maio, a Anac deverá divulgar o resultado da habilitação das empresas participantes - após esse processo, as companhias poderão solicitar os novos horários de transportes.

De acordo com a legislação atual, em Congonhas, cada intervalo de uma hora pode ter no máximo 30 movimentos (pousos e decolagens), o que resulta em 496 slots por dia. Os slots de segunda a sexta-feira já estão todos esgotados.

Fonte: Nataly Costa e Rodrigo Brancatelli (estadao.com.br) via MSN Notícias

Pesquisa mostra que 99,1% das bagagens despachadas foram entregues a seus proprietários

Aviação tem 6,5 milhões menos malas extraviadas em 2011


Apesar no crescimento no tráfego aéreo no ano passado, menos bagagens foram extraviadas, segundo pesquisa da consultoria internacional Sita. A pesquisa mostra que em 2011, 99,1% das bagagens despachadas foram entregues adequadamente a seus proprietários, o que representa uma melhora de 20,3% na gestão das bagagens, em relação a 2010. O desempenho significou economia de 500 milhões de euros, segundo o estudo.

A pesquisa da Sita mostra ainda que 6,5 milhões de malas a menos foram extraviadas no ano passado, na comparação com 2010, quando um total de 32,3 milhões de peças de bagagem despachadas não foram entregues corretamente. Segundo o diretor da Sita, Francesco Violante, desde 2007 houve uma redução em mais da metade no número de bagagens extraviadas, passando de 18,8 malas para cada mil passageiros, em 2007, para 8,99 malas para cada mil passageiros em 2011.

Para a consultoria, a melhora na gestão das bagagens despachadas é resultado de ações combinadas entre as companhias aéreas, aeroportos e funcionários de apoio em terra, em parte por causa do Baggage Improvement Programme criado pela Iata. Entre as principais razões para o extravio de bagagens, segundo a Sita, está a bagagem dos passageiros que realizam conexões. A maioria das bagagens, segundo o estudo, chega a seus proprietários em até 48 horas após o fim do voo, sendo que em 2011 cerca de 640 mil malas foram “extraviadas para sempre”.

Classe A troca aeroportos por aluguel de jatinho

A Global Aviation está inaugurando dois novos hangares em São Paulo e no Rio de Janeiro para atender clientes das classe A e AA que estão trocando os vôos comerciais pela aviação executiva. Para atender essa demanda, que cresce 20% ao ano, a empresa oferece um tipo especial de serviço, chamado de posse compartilhada da aeronave.

O programa funciona assim: um grupo composto por até cinco pessoas compra uma cota de uma aeronave e tem direito a voar por até vinte horas por mês. Segundo Ricardo Gobetti, sócio e presidente da Global, essa é uma opção para quem quer os benefícios e exclusividade de vôos privativos, mas não viaja com tanta frequência para poder adquirir e manter sua própria aeronave.

Fonte: Marcelo Osakabe (Coluna do Felipe Patury - Época)

O que a Gol deveria aprender com a Delta Air Lines, sua sócia

Enquanto a americana, que detém 3% da Gol, vai bem, a brasileira já cortou até o tradicional amendoim dos voos


Manaus, Campina Grande, Teresina. Desde fevereiro, os internautas que voam pela americana Delta Air Lines já vislumbram na janela de destinos do site um bom punhado de nomes brasileiros. A possibilidade é fruto de um acordo com Gol, anunciado em dezembro do ano passado.

Depois de investir 100 milhões de dólares na companhia, a Delta ganhou um assento no conselho e uma participação de 3% no negócio. Seus clientes, por sua vez, passaram a contar com a possibilidade de realizar conexões a partir de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre para 43 destinos no Brasil. A Gol também deverá usufruir da malha da Delta quando começar a voar para os Estados Unidos. Ainda sem prazo para virar realidade, a investida já ganhou o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no fim de fevereiro.

É certo que a busca por sinergias operacionais, compartilhamento de milhagens e melhoria na distribuição do tráfego é comum às companhias. Mas os resultados apresentados por elas têm divergido diametralmente desde então. De janeiro até agora, a Delta acumula alta de 30,1% na bolsa de Nova York. As ações da Gol, por sua vez, despencam 15,5% por aqui.

Nesta semana, os papéis da empresa até ensaiaram uma recuperação depois de divulgados rumores sobre uma possível desoneração da folha de pagamento para o setor aéreo, acompanhada de redução de ICMS para o combustível de aviação. Mas o governo negou a intenção de colocar o pacote de bondades de pé, jogando para baixo o ânimo que embalou momentaneamente a empresa.

Veja por que, em meio a tormenta, a Gol anda mais para Webjet do que para Delta Air Lines.

O peso de uma aquisição

Segundo Ray Naild, analista de companhias aéreas do banco de investimento Maxim Group, as fusões e aquisições na área costumam envolver uma boa dose de complicações. Em entrevista ao The Wall Street Journal ele afirmou que a Delta teria sido a única representante do setor nos Estados Unidos a contornar com destreza os problemas decorrentes da união de frotas, sistemas e culturas diferentes.

E as compras não foram poucas. Ao longo dos anos, a companhia absorveu a Northeast Airlines, a Western Airlines, a divisão latina da Pan Am Atlantic e a Northwest Airlines. Com a última operação, ocorrida em 2008, a Delta ganhou o posto de segunda maior companhia aérea do país, transportando anualmente cerca de 160 milhões de passageiros.

Para Naidl, uma grande vantagem da Delta frente às concorrentes seria o fato da maioria de seus funcionários não ser sindicalizada. Em última instância, isso acabaria facilitando a integração entre os times. De qualquer forma, lidar com os empregados não parece ser o calcanhar de Aquiles da empresa. Em 1982, inclusive, os funcionários se uniram para dar à companhia seu primeiro Boing 767, batizado de "The Spirit of Delta". O gesto aconteceu em meio a uma crise econômica, responsável por fazer a Delta reportar prejuízo depois de 35 anos no azul.

Esqueletos no armário

No caso da Gol, os problemas com aquisições remontam à compra da Varig, em 2007. De olho na força da marca, no programa de fidelidade Smiles e nos horários de pouso e decolagem que seriam incorporados em Congonhas, a Gol desembolsou 275 milhões de dólares pela empresa.

Algum tempo depois de fechado o negócio, o próprio Constantino Júnior, presidente da Gol, admitiu que não contava com a bagunça que encontrou nos processos da Varig: a companhia sequer unificava seus contratos com fornecedores. O acidente com aeronave da TAM em Congonhas em 2007 também acarretou a diminuição de operações do aeroporto - e acabou minando o potencial de ganho da Gol nesse sentido.

Mauro Martins, especialista em aviação, sustenta que a centralização dos voos em um lugar rentável não deixa de ser um grande trunfo. "A Delta tem um hub muito grande em Atlanta, então você acaba reduzindo custos e ganhando escala ao direcionar todos os passageiros inicialmente para lá", afirma.

Com a aquisição da Webjet, feita no ano passado, a Gol mirou novamente o ganho de slots (autorizações de pouso e decolagens) em Congonhas. Nesta quarta, as duas companhias levaram 70 slots dos 119 distribuídos pela Anac para operações de fim de semana no aeroporto. No total, são 227 "janelas" disponíveis para sábado e domingo.

Mas a compra da companhia também teve seu lado amargo. Embora a aprovação final do negócio ainda dependa da aprovação do Cade, o impacto da aquisição já mexeu com os resultados da empresa, que foi a terceira companhia brasileira a perder mais dinheiro em 2011. Além da incorporação das dívidas que superam 200 milhões de reais, a Gol teve que aumentar as reservas para lidar com gastos de manutenção e devolução de aeronaves da Webjet.

Tesoura nos gastos

A valorização do real, que afetou o preço do querosene, e a multa por rescisão de contratos com fornecedores também ajudaram a Gol a perder 710,4 milhões de reais em 2011, ante lucro de 214,2 milhões em 2010. Para reverter o resultado, a empresa mexeu no alto escalão, extinguindo uma vice-presidência e quatro cargos de diretoria. Até agora, mais de 200 tripulantes e pilotos foram desligados e 80 dos 900 voos diários da companhia foram cortados.

Mas é provável que a mudança que mais impacte o consumidor seja o sumiço do lanchinho grátis em 250 voos. Os amendoins, biscoitos e batatinhas foram suspensos no começo do mês nas viagens com duração superior a uma hora e meia. Nestes casos, o passageiro precisará colocar a mão no bolso se quiser enganar o estômago.

"A Gol está replicando o modelo da Webjet para garantir um lucro marginal", diz Mauro Martins. Para ele, as margens no setor aéreo são tradicionalmente apertadas. Mas enquanto nos Estados Unidos, as aéreas contam com uma demanda mais previsível, por aqui as empresas encaram o desafio de atender a uma base crescente de clientes encarando, adicionalmente, o desafio de proteger o capital das variações do dólar e as consequências da falta de infraestrutura no país.

"Se você vai pousar e não há espaço no aeroporto, os minutos a mais que o avião fica em órbita já podem matar a lucratividade do voo", diz. Enquanto a Gol parece incorporar de vez o espírito de baixo custo e baixa tarifa para atravessar seu calvário, a Delta se permite ser mais generosa com seus passageiros. Além de oferecer guloseimas e bebidas não-alcóolicas em todos os voos domésticos, a companhia oferece dezenas de opções no seu menu pago para viagens mais longas. O último balanço anual da companhia dá embasamento para a empresa apostar nos mimos. Em 2011, a Delta lucrou 854 milhões de dólares, um avanço de 44% em relação ao ano anterior.

Fonte: Marcela Ayres (Exame.com) - Imagem: Lia Lubambo (Exame)

União Europeia aprova transferência de dados de passageiros para os EUA

Acordo vigorará ao longo dos próximos sete anos

O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira, em Estrasburgo, na França, um novo acordo sobre a transferência de dados pessoais de passageiros aéreos europeus para os Estados Unidos, que vigorará ao longo dos próximos sete anos.

O texto, que estabelece as condições legais para a transferência desses dados e abrange questões como prazos de armazenamento de registros, finalidade da sua utilização, e garantias de proteção de dados, foi aprovado pelo Parlamento Europeu com 409 votos, 33 abstenções, e 226 votos contra, incluindo o da própria relatora da posição da assembleia, Sophie Veld (Os Verdes), que retirou o seu nome do relatório por a assembleia não ter seguido a sua recomendação.

O acordo, estabelecido no quadro da luta antiterrorismo, obriga as companhias aéreas europeias que voam com origem, destino ou fazem escala nos Estados Unidos, a facultar às autoridades norte-americanas acesso às suas bases de dados, com as informações fornecidas pelos seus passageiros quando estes compram os bilhetes de avião, incluindo os dados dos cartões de crédito.

O acordo será agora formalmente aprovado pelos ministros da Justiça e Assuntos Internos, na reunião agendada para 26 de abril em Estrasburgo, e vigorará ao longo de 7 anos, substituindo o acordo provisório implementado em 2007, enquanto decorriam as complexas negociações entre europeus e norte-americanos.

Fonte: tvi24 / SM (Portugal)

Após 101 dias, esloveno completa volta ao mundo em avião ecológico

Biólogo Matevz Lenarcic planejava terminar percurso em cerca de 75 dias.

Aeronave premiada pela Nasa percorre 80 km com 1 litro de combustível.

O biólogo esloveno Matevz Lenarcic, de 53 anos, terminou nesta quinta-feira (19) no aeroporto de Brnik, na cidade de Liubliana, uma volta ao mundo de 100 mil quilômetros a bordo de um avião ultraleve, após 101 dias de viagem. Seu objetivo era completar o percurso com o consumo mínimo de combustível possível, dando assim um exemplo de preservação do planeta.

Matevz Lenarcic desembarca após o pouso no aeroporto de Brnik nesta quinta (19)

Ele partiu em 9 de janeiro do aeroporto de Liubliana, para percorrer 100 mil quilômetros, passando por seis continentes, três oceanos, 120 parques nacionais, pela Antártida e pelo Everest. Tudo isso em 101 dias. A previsão inicial era de que a viagem durasse cerca de 75 dias.

Seu avião ultraleve, um Pipistrel Virus-SW914, foi construído pela Pipistrel, uma empresa eslovena especializada em aeronaves leves. A empresa venceu em 2011 do prêmio da Nasa concedido à aviação ecológica por ter conseguido percorrer 200 milhas (321,8 km) em menos de duas horas utilizando menos de um galão (3,79 litros) de combustível por ocupante, o equivalente a 80 km por litro.

O biólogo celebra jogando champagne sobre o avião

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: Srdjan Zivulovic/Reuters

Banda larga em aviões será lançada em 2014

Empresas americana e britânica anunciaram acordo para desenvolver serviço de internet em voos


O grupo industrial americano Honeywell e o britânico Inmarsat, líder mundial em comunicações móveis por satélite, anunciaram nesta quarta-feira um acordo para desenvolver serviços de banda larga em voos.

"Em virtude do acordo, Honeywell desenvolverá, produzirá e distribuirá o hardware de voo que permitirá que os usuários se conectem à (futura) rede Global Xpress da Inmarsat" durante suas viagens de avião, disseram ambos os grupos em um comunicado.

A rede Global Xpress estará disponível para a indústria da aviação em 2014.

"Os viajantes poderão fazer de tudo durante o voo, quase em qualquer parte do mundo: utilizar as redes sociais em tempo real, realizar videoconferências ou desenvolver apresentações multimídia", indicou o comunicado.

"Os passageiros disporão durante o voo de uma conexão rápida para seus iPhhones, celulares, tablets e computadores".

"Com este novo serviço, o fluxo de informação não se detém quando as portas do avião se fecham", disse o diretor geral de Honeywell Aerospace, Tim Mahoney, citado no comunicado.

Fonte: AFP via band.com.br - Foto: Reprodução

Homem engole droga, passa mal em voo e avião faz pouso de emergência

Voo iria a Bahia e foi desviado para Fortaleza após homem passar mal.

Suspeito está em hospital tomando laxante para expelir cocaína.

Um passageiro com droga no estômago passou mal durante um voo e o avião em que viajava teve que fazer um pouso de emergência em Fortaleza, de acordo com a Polícia Federal no Ceará. O suspeito está internado no Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF) desde domingo (15) e passa bem, segundo o hospital.

Segundo a Polícia Federal, o voo iria a Salvador, na Bahia, e teve que ser desviado quando o suspeito sofria espasmos no avião. De acordo com o IJF, o paciente foi recebido com sacos de cocaína no estômago. Um dos sacos estourou e a droga entrou na circulação sanguínea do paciente. A identidade do suspeito não foi revelada pela Polícia Federal.

Ainda de acordo com o IJF, o paciente está tomando laxante para expelir de forma natural a droga. Uma parte da cocaína ainda se encontrava no estômago do suspeito. O paciente correu risco de morrer, mas já teve melhora.

O suspeito está internado sob escolta policial e deve ser encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Ceará quando receber alta hospitalar e responderá por tráfico interestadual de drogas. A Polícia Federal não revelou a identidade do suspeito.

Fonte: André Teixeira (G1)

Ônibus espacial é retirado de avião após transporte entre cidades

Discovery foi da Flórida até Washington, onde ficará exposto.

Última viagem da nave foi em março de 2011.


O ônibus espacial Discovery foi retirado nas primeiras horas desta quinta-feira (19) do avião Boeing 747 ao qual ele estava acoplado. A nave espacial aposentada desde março de 2011 foi transportada do Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Flórida, para a capital Washington, onde ficará exposto em um museu.


Para ser retirado do avião, o Discovery foi suspenso por um guindaste, enquanto o Boeing manobrava e taxiava na pista. Apesar de já ter viajado mais de 238 milhões de quilômetros, a nave não tem motores capazes de fazê-la voar sozinha entre as cidades americanas. Ela ia ao espaço impusionada por um foguete e retornava para a aterrissagem como um planador.

Fonte: G1 - Fotos: Reuters/Bill Ingalls/Nasa/Divulgação

Capitais têm operação padrão da PF em aeroportos

Segundo Fenapef, aeroportos de todas as capitais do Brasil aderiram.

Policiais protestam contra funcionários terceirizados que fazem as triagens.


A Polícia Federal realiza, nesta quinta-feira (19), operação padrão nos aeroportos das capitais brasileiras, segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

Aeroportos aderiram à operação de forma distinta, informa a Fenapef. Em alguns aeroportos, os policiais federais vão checar a documentação e bagagens de todos os passageiros que desembarcarem ou embarcarem no país, em vez de realizar uma triagem prévia. Em outros, contarão só com distribuição de folhetos informativos, por exemplo.

Em todos os casos, a operação dura um turno comercial, o que equivale a quatro ou cinco horas, dependendo do estado, segundo a Fenapef.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que não está fazendo balanço relacionado à operação padrão e que, portanto, não pode estimar quantos voos serão afetados durante esta quinta-feira.

Segundo a empresa, nesta quinta, de um total de 989 voos domésticos, 49 (5%) foram cancelados e 89 (9%) atrasaram até as 11h e 31 (3,1%) atrasaram entre 10h e 11h. Dos 67 voos internacionais, três atrasaram desde a 0h e um permanecia atrasado até as 11h.

São Paulo

A operação padrão acontece no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na manhã desta quinta-feira. Até as 9h, não havia filas no embarque internacional e doméstico nos terminais 1 e 2 do aeroporto. Passageiros que desembarcavam não relatavam problemas nem filas.

Brasília

Segundo o Sindicato dos Policiais Federais (Sindipol) de Brasília, parte do efetivo de três delegacias do estado será remanejado nesta quinta para o aeroporto para reforçar a operação padrão.

Policiais da delegacia de repressão a entorpecentes, de controle de químicos e da fazendária vão complementar a força regular do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek - quatro policiais federais, segundo o sindicato, que considera o ideal cinquenta policias.

Paraná

Agentes da PF realizam a operação padrão nos aeroportos internacionais Afonso Pena, na região de Curitiba, e de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O ato deve intensificar a fiscalização feita normalmente nos voos internacionais e nacionais, além de promover a distribuição de panfletos sobre as condições de trabalho nos terminais.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a previsão é que haja distribuição de panfletos por volta das 11h, segundo o sindicato, e operação padrão no Galeão deve ocorrer a partir das 16h.

Protesto

A operação padrão foi decidida em assembleia geral realizada em 27 de março, em protesto contra o número de funcionários terceirizados que fazem a triagem de passageiros nos embarques e desembarques dos voos, além da deficiência e precariedade da Polícia Federal nos aeroportos.

Segundo a assessoria de imprensa da Fenapef, "os constantes cortes orçamentários, a burocratização do trabalho policial, o esvaziamento do trabalho preventivo e repressivo da PF e os baixos salários de agentes, escrivães e papiloscopistas contribuem para o agravamento do quadro."

Para o presidente da federação, Marcos Wink, o efetivo da PF é insuficiente para o trabalho e ainda é "absorvido pela burocracia gerada pelos inquéritos policiais”. Em nota, ele informou que "é comum um estrangeiro ser recepcionado por uma pessoa estranha aos quadros da corporação e executando funções de estado."

Wink citou o exemplo de um funcionário terceirizado da PF que foi preso no Rio Grande do Norte quando extorquia dinheiro de um turista estrangeiro.

A Polícia Federal informou, por meio da assessoria de imprensa, que o movimento é da Fenapef e que não se pronunciaria sobre a operação padrão.

Fonte: G1 - Foto ilustrativa: Agência Estado

Índia testa com sucesso seu 1º míssil nuclear de longo alcance

Projétil tem raio de ação superior a 5.000 km, o que inclui a China.

Só China, Rússia, França, EUA e Reino Unido têm mísseis semelhantes.


A Índia realizou nesta quinta-feira (19) o primeiro lançamento de teste de um novo míssil de longo alcance com capacidade nuclear que pode impactar o território chinês e países não asiáticos, e coloca o país no seleto grupo de países detentores de mísseis balísticos intercontinentais.

O míssil Agni V, de um alcance de 5.000 km (classe IRBM dos mísseis intermediários de menos de 6.400 km) foi lançado às 08H05 local (00H35 de Brasília) de uma base situada no mar junto ao Estado de Odisha.

O míssil de 50 toneladas e 17 metros de altura pode alcançar alvos em todo o território chinês, assim como no resto da Ásia e inclusive em certos países da Europa, segundo especialistas.

Apenas China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), com um alcance de mais de 5.500 km.


O primeiro-ministro chinês, Manmohan Singh, felicitou os cientistas pelo lançamento bem-sucedido do míssil, segundo um comunicado transmitido por seu gabinete.

O ministro da Defesa, A.K. Anthony, mencionou o "impecável sucesso" e classificou o lançamento como "um avanço maiúsculo no programa de mísseis da Índia", de acordo com a versão de seu porta-voz.

No entanto, o chefe da agência responsável pelo desenvolvimento das tecnologias militares (DRDO), V. K. Saraswat, disse à rede de televisão NCTV que se trata de um "fato histórico que honra nosso país no domínio da tecnologia de mísseis".

"Somos atualmente uma potência dotada de mísseis sem igual na maior parte dos países do mundo", acrescentou.

A DRDO, que fabricou o míssil, pretendia realizar o disparo na quarta-feira à noite, mas a operação precisou ser adiada devido ao mau tempo.

A terceira maior economia asiática iniciou nos últimos anos um enorme programa de aquisições militares para modernizar seu exército, e busca fortalecer seus meios de defesa, em especial em relação à China. A fronteira entre China e Índia é motivo de discussões desde a década de 1980, e ambos os países se enfrentaram em uma curta guerra em 1962.

De acordo com Ravi Gupta, porta-voz da DRDO, este míssil tem "um efeito dissuasivo para evitar as guerras e não foi desenvolvido contra nenhum país em particular", assegurando que se trata de um programa "puramente defensivo".

Agni, que significa "fogo" em sânscrito, é o nome dado a cinco mísseis desenvolvidos pela DRDO a um programa lançado originalmente em 1983.
Enquanto os mísseis de curto alcance Agni I e II (de até 2.500 km) foram desenvolvidos diante da ameaça hipotética do Paquistão, os modelos Agni III e IV (de até 3.500 km ) já foram percebidos como meios de dissuasão para a China.

Índia e Paquistão, vizinhos e rivais, se enfrentaram em três guerras desde a partilha e independência em 1947.

"Agni V pode alcançar alvos no coração da China, liberando potencialmente mísseis de menor potência para uso contra o Paquistão ou boa parte do Oeste e Sul da China", disse Poornima Subramaniam, do Centro de Análises sobre Defesa IHS Jane.


Shannon Kile, especialista em armas nucleares no Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz (SIPRI), em Estocolmo, considerou que o Agni VI faz parte de um desenvolvimento importante no âmbito das aspirações da Índia de jogar um papel mais importante no cenário internacional.

Ao mesmo tempo, o alcance do míssil "dará aos estrategistas indianos do setor de defesa uma maior margem de manobra sobre a opção de localização dos lançadores de mísseis, acrescentou.

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: Ministério de Defesa da Índia / AP Photo

Coreia do Norte divulga imagens de lançamento fracassado de foguete

Lançamento provocou alarme na comunidade internacional.

Também nesta quinta, Índia anunciou lançamento de míssil nuclear.

O foguete norte-coreano (à esquerda) e o míssil nuclear indiano,
em imagens divulgadas nesta quinta-feira (19)


A Coreia do Norte divulgou nesta quinta-feira (19) as primeiras imagens do lançamento de seu novo míssil balístico, que fracassou.

A imagem foi divulgada, via agência Yonhap, pelo Ministério da Defesa. O lançamento gerou preocupação na comunidade internacional.

Também nesta quinta-feira, a Índia anunciou o lançamento de seu primeiro míssil nuclear de longo alcance, com um raio de ação superior a 5 mil quilômetros.

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: AFP

Piloto do avião estava distraído com o celular e o pouso precisou ser abortado


Uma investigação do Australian Transport Safety Bureau descobriu o que aconteceu num voo da Jetstar que ia da Austrália a Cingapura (voo JQ57), em 27 de maio de 2010, e teve o pouso abortado quando o Airbus A320 estava há apenas 150 metros do solo.

Tudo teve início quando o piloto começou a receber mensagens de texto no celular, o que fez com que ele não respondesse às solicitaçoes do copiloto por duas vezes. O copiloto disse que o capitao estava "preocupado com seu celular", enquanto o piloto alega que estava tentando desbloquear o aparelho para poder desligá-lo.

O fato é que, nesse meio tempo, ele esqueceu de acionar o trem de pouso - quando fez isso, o aviao já estava próximo demais da terra e não houve tempo suficiente para que o trem de aterrissagem fosse devidamente posicionado, e o pouso teve de ser abortado.

Agora, a Jetstar pede que também os pilotos - e nao só os passageiros - desliguem os seus celulares a bordo.

Fonte: The Next Web via Debora Schach (Blue Bus) - Imagens: Reprodução / MC_PP / Shutterstock