terça-feira, 29 de maio de 2012

O alemão que rasgou a cortina

Após percorrer 850 quilômetros e atravessar a impenetrável defesa antiaérea soviética, o aviador Mathias Rust aterrissou na Praça Vermelha, em Moscou, no dia 28 de maio de 1987. Destaque em diversos veículos ocidentais, a notícia correu o mundo e causou grande choque na liderança da União Soviética. 

Há 25 anos um aviador partindo de Hamburgo furou a defesa 
antiaérea soviética e aterrissou em plena Praça Vermelha

Era uma noite quente de primavera e a URSS celebrava o Dia do Guarda de Fronteira. Foi então que um avião monomotor Cessna 172R, comandado pelo aviador alemão Mathias Rust, aterrissou em pleno centro de Moscou sem tocar os cabos elétricos das redes de troleibus. 

Quando a aeronave pousou suavemente, o rapaz, com um macacão vermelho e sorriso amigável, desceu do avião e começou a dar autógrafos aos moscovitas curiosos para ver o que estava acontecendo. Quinze minutos depois a polícia chegou e Rust foi levado para um local desconhecido, onde ficou preso por quatro anos.

Já era tarde demais. “Um alemão atravessou a Cortina de Ferro”, anunciavam as manchetes da imprensa ocidental, causando grande choque na liderança soviética. 

Embora naquela época a URSS ainda não enfrentasse ameaças terroristas, o potencial perigo de tais ataques se tornou evidente. O sistema de defesa antiaérea soviético possuía brechas e podia ser atravessado por pequenos aviões que, se necessário, seriam capazes de levar a bordo munição nuclear ou bombas com substâncias tóxicas. 

Também ficou claro que os enormes recursos financeiros – oficialmente, 15 %, mas, na realidade, quase o dobro do orçamento estatal – aplicados pelo país para reforçar sua segurança eram mal utilizados. 

Demissão em massa

Na sequência, uma reunião extraordinária do Conselho Político do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética foi convocada. Três marechais e cerca de 300 generais e coronéis responsáveis pela defesa antiaérea foram demitidos, entre eles o então ministro da Defesa, Serguêi Sokolov, e o comandante da Defesa Antiaérea, Aleksandr Koldunov. 

Segundo alguns meios de comunicação ocidentais, essa foi a maior campanha de expurgação no alto comando militar da URSS desde a repressão estalinista de 1937. 

O chefe do Estado Maior, Ígor Máltsev, só não teve o mesmo fim pois, no dia do voo de Rust, estava em Tallinn participando de trabalhos no parlamento da Estônia, uma das ex-repúblicas soviéticas. “Não acreditei”, disse Máltsev. “Fomos ao posto de comando de defesa antiaérea nos subúrbios de Tallinn e soubemos que Rust havia cruzado a fronteira na Estônia.” 

“A defesa antiaérea soviética tinha sido concebida para combater ataques aéreos maciços contra alvos no território soviético, e não para lutar contra aeronaves esportivas. Éramos realmente a mais eficaz do mundo naquela época”, justificou o general. 

Muitos especialistas são da opinião de que o então líder do Partido Comunista e da URSS, Mikhail Gorbatchov, teria aproveitado o voo de Rust para se livrar dos altos oficiais contrários a suas reformas voltadas para a democratização e abertura informativa da sociedade soviética. 

Considera-se que, a partir desse momento, teria começado o processo de degradação das Forças Armadas e desagregação da URSS. Entretanto, cabe lembrar que os novos generais e marechais nomeados seguiam a mesma cartilha de seu antecessores e a degradação das instituições soviéticas era um processo que vinha acontecendo muito antes do famoso voo de Rust. 

Outras desculpas 

Além do motivo citado por Máltsev, outra razão para explicar o ocorrido se deve à adesão soviética ao protocolo da Convenção de Aviação Civil Internacional, que proibia derrubar aviões civis onde quer que sobrevoassem. 

O documento foi assinado após o caso do jumbo sul-coreano derrubado pela defesa antiaérea soviética no Extremo Oriente, em 1983, por ter violado o espaço aéreo da URSS. 

O ministro da Defesa também emitiu na época um despacho proibindo abrir fogo contra aviões de passageiros, carga e aeronaves leves. “Por razões desconhecidas, esse fato foi omitido naquela época e continua omitido ainda hoje”, disse. 

Por último, os radares monitoravam todas as aeronaves, podendo, contudo, identificar somente aquelas equipadas com sistemas de identificação “amigo-inimigo”. 

As aeronaves de pequeno porte, assim como aviões agrícolas e esportivos não possuíam esses dispositivos e eram detectadas aos montes por um setor específico da defesa antiaérea. O avião de Rust não diferenciava em nada dos outros aviões desse tipo, razão pela qual não foi identificado como violador de fronteira, mas como infrator do regulamento de voos. 

O pouso minuto-a-minuto 

14h10 
Aeronave identificada perto da cidade estoniana de Loksa, ou seja, já no espaço aéreo soviético 

14h18 
Relato de que nessa zona não havia aviões civis soviéticos; a aeronave de Rust foi considerada violadora de fronteira e dois caças foram enviados para escoltar o avião estrangeiro 

14h30
Radares perderam contato com o avião infrator. Acredita-se que tenha entrado em uma das numerosas zonas mortas ou lacunas dos radares situadas após a linha de fronteira 

15h30 
Sem conseguir reencontrar o avião de Rust, o comandante do 60º Exército de Defesa Antiaérea informou o comando em Moscou de que o alvo se tratava de um denso bando de pássaros 

18h30 
Aeronave foi detectada novamente quando já sobrevoava Khodínskoe Pole, um bairro moscovita 

18h55 
Rust aterrissou na Praça Vermelha 

Fonte: Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa

Família sobrevive a queda de avião e é resgatada 15 horas depois nos EUA

Aeronave com bombeiro, mulher dele e filha caiu em montanha em Idaho. 

Segundo coronel, os três estavam em condições 'supreendentemente boas'.

Equipes de resgate da Guarda Nacional de Idaho, nos Estados Unidos, resgataram um bombeiro da Califórnia, a esposa dele e a filha 15 horas depois de o trio ter sobrevivido à queda do avião em que estavam numa montanha gelada em uma região isolada do estado. 

Segundo autoridades, a família voava num modelo Cessna 172, prefixo N4640L, da Califórnia para Mountain Home, em Idaho, quando o avião se acidentou, por volta das 21 horas do sábado. Um dos três igou de um celular pouco depois da meia-noite e avisou que tinham sobrevivido ao acidente, com ferimentos na cabeça e costas.


Fotos da aeronave acidentada divulgada pela delegacia do condado de Owyhee

Um helicóptero do serviço de emergência chegou ao local do acidente na manhã de domingo, mas a nevasca não permitiu o resgate imediato. Autoridades relataram que a equipe de resgate enfrentou uma camada de mais de 1 metro de neve para chegar ao local. Eles conseguiram colocar os três sobreviventes em macas que foram “içadas” por um helicóptero militar. 

“Era um local impossível para uma aterrissagem. O uso do helicóptero é indispensável nesse tipo de operação”, disse o coronel Tim Marsano, da Guarda Nacional de Idaho. 

A operação de resgate, que começou por volta do meio-dia, durou cerca de 2 horas. Os três familiares foram levados para o hospital regional Saint Alphonsus, em Boise, e o estado de saúde deles é estável. Segundo o coronel, eles estavam em “condições surpreendentemente boas” após o acidente. 

Ainda não há informações do que casou o acidente com o Cessna. Fotos tirados pelos integrantes da equipe de resgate mostram danos significativos na aeronave, que aparece com o pára-brisa dianteiro quebrado. 

As autoridades identificaram a família como o bombeiro Brian Brown de Wilton, na Califórnia, a esposa dele Jayann e a filha Heather, de 26 anos. 

O chefe dos bombeiros de Wilton, Tom Dark, disse que o casal e a filha caçula viajava para Mountain Home para visitar a filha mais velhas. “Conhecendo o piloto que ele é, deve ter acontecido alguma coisa inesperada”, disse. 

O oficial disse que deve ter sido uma experiência pouco comum para Brown, bombeiro há mais de 20 anos, estar do outro lado de uma operação de resgate. 


Fonte: G1, com AP - Foto: AP

Novo caça da Mitsubishi: o Espírito Divino que defende o Japão

Após os EUA, a Rússia e a China, o Japão pode se tornar o quarto país a ter seu próprio caça de quinta geração. O novo caça, relativamente pequeno em tamanho e peso, será o primeiro avião de combate desenvolvido independentemente no Japão nas últimas sete décadas. 


A alternativa japonesa 

No início de maio, o Japão encomendou os primeiros quatro caças F-35 norte-americanos. Nesta década, o Japão pretende comprar 42 máquinas deste tipo, continuando após 2020, mas esses planos podem mudar em caso de êxito no desenvolvimento de seu próprio caça japonês, que promete superar o F-35 no conjunto de características. 

O novo avião japonês, desenvolvido no âmbito do programa ATD-X (Advanced Technology Demonstrator-X), é relativamente pouco conhecido, e até recentemente sua realização na prática era posta em questão.

O projeto de desenvolvimento foi iniciado em 2004, e ao mesmo tempo foi atribuído ao programa o código ATD-X: o novo avião era considerado um demonstrador de tecnologia, e não se falava da sua utilização prática. 

Os voos do novo caça russo T-50 em janeiro de 2010 e do chinês J-20 um ano depois, deram um novo impulso ao trabalho dos japoneses. A incapacidade de adquirir caças F-22 junto com as perspectivas indefinidas (até agora) do F-35 e as capacidades limitadas dessa máquina, levaram as autoridades japonesas a aumentar o financiamento do projeto ATD-X. 

Em março de 2012, a fábrica da Mitsubishi em Tobishima, perto da cidade de Nagoya, começou a montagem do primeiro protótipo do ATD-X para testes estáticos. No ano seguinte deve começar a construção de três protótipos voadores, e o primeiro voo do novo caça Mitsubishi, apelidado de Shinshin (a tradução mais próxima do sentido dos hieróglifos 心神 que compõem seu nome é “espírito divino”), é esperado em 2014. 

Como ultrapassar as limitações? 

O caça F-35A que o Japão pode (e planeja) comprar nos EUA tem algumas limitações significativas. Em particular, ele não tem alta capacidade de manobra, tem uma velocidade de cruzeiro subsônica, não tem radar lateral. Em conjunto, isso leva muitos especialistas a avaliar o potencial do F-35 como menor mesmo em comparação com as atuais máquinas de série da geração 4++, como o Su-30MKI e o Su-35S, e como significativamente menor que o F-22 e, potencialmente, o T-50. 

Entretanto, os adversários mais prováveis do Japão – a China e a Rússia – estão atualmente rearmado sua aviação com máquinas avançadas de quarta geração, e deverão receber aviões de quinta geração já nos próximos 10 anos. O potencial do projeto chinês J-20, por enquanto, é questionável, mas a probabilidade da força aérea chinesa de obter caças de quinta geração é uma ameaça bastante grande. 


Assim, o projeto ATD-X deve dar à força aérea japonesa um novo avião que não terá as limitações do F-35 causadas pelo desejo de construir uma plataforma versátil que atenda aos requisitos de todos os tipos de aviação. Restrições financeiras e tecnológicas não têm muita importância – o Japão é um país bastante rico para poder se permitir até mesmo um caça muito caro, e seu nível tecnológico torna possível desenvolver em um período razoável de tempo todo o equipamento necessário para as novas máquinas, incluindo o motor. 

Futuro provável 

Tendo em conta o tempo que todos os estados com aviação geralmente levam para desenvolver equipamento militar, o novo caça japonês, se o primeiro voo for realizado em 2014, entrará em série limitada não antes de 2017-18, e em produção em massa – mais próximo de 2020-21. Por esta altura, o Japão irá receber caças F-35 de combate, que entrarão em serviço da força aérea em 2016. Se as características do “Espírito divino” forem bastante altas, no futuro, o Japão poderá deixar de comprar F-35 em larga escala, fazendo uma aposta em sua própria indústria aeronáutica. 

Além disso, se o Japão conseguir desenvolver seu próprio motor e tornar o projeto totalmente independente do fornecimento de peças críticas, será possível também sua exportação – pelo menos para diminuir o preço de uma unidade com o aumento dos volumes de produção. 

Fonte: Ilya Kramnik (Voz da Rússia) - Fotos: Flickr.com/Bernat/cc-by-sa 3.0 / Reprodução

Boeing aposta cada vez mais no design do interior de aviões

Decidida a modernizar, empresa trabalha há 67 anos com a mesma firma de decoração.


Quando você pensa em um avião com um belo design, o que vem à cabeça normalmente é o exterior do veículo, a localização de asas e turbinas e seus formatos, por exemplo. Mas o interior do avião é tão importante quanto – especialmente para o passageiro, que vai ficar a viagem toda lá dentro. 

Segundo a Smithsonian, no caso da Boeing, a grande responsável por isso é a Teague. Apesar de anônima, ela está por trás da criação do interior de aviões da empresa desde a década de 1940. O modelo 737 Stratocruiser, desenvolvido a partir de um veículo militar, tinha espaço de sobra que precisava ser aproveitado – são quase 200 m³ para apenas 100 passageiros. 

O gigante Boeing 737, com muito espaço livre em seu interior

No começo, era comum a ideia de que os passageiros não deviam passar horas em seus assentos. O Stratocruiser, como mostra a imagem acima, possuía um projeto de lounge para 14 pessoas com cama, sofás e um bar completo, tudo acessado a partir de uma escada circular localizada no centro da aeronave. 

O futuro

Já o 787 Dreamliner, modelo bem mais recente da Boeing, conta com um sofá iluminado por LEDs para garantir um momento de relaxamento e conversa sem atrapalhar o descanso dos demais. 


A ideia da vez é apostar em espaços vazios, tirando a sensação claustrofóbica sentida por alguns passageiros. Também assinado pela Teague, o design interior tem como objetivo o passageiro sentir que aquela viagem é a primeira – e mais espetacular – em um avião. 

Fonte: Smithsonian via Nilton Kleina (tecmundo.com.br) - Imagens: Reprodução/Teague

Encontrados novos fragmentos de corpos e documentos no local do acidente do Superjet-100


No local do acidente do avião russo Sukhoi Superjet-100 na Indonésia foram encontrados três fragmentos de corpos e, possivelmente, documentos de um cidadão russo, escreveu na terça-feira The Jakarta Globe. Moradores locais afirmam ter sido encontrado um corpo. 

O representante da Administração Nacional indonésia de Gestão e Resgate confirmou a informação sobre os restos mortais, embora anteriormente a tivesse negado. 

The Jakarta Globe também menciona um fato estranho: no local de acidente, os moradores encontraram documentos de identidade, cartões de segurança social, cartões bancários de três pessoas. Duas delas estão na lista das vítimas do acidente, mas o nome da terceira, uma mulher, não consta da lista. Ainda não está claro por que razão teria a documentação sido encontrada nessa área.

Fonte: Voz da Rússia - Foto: EPA

Força Aérea apresenta guardião do Pré-Sal


Capaz de realizar voos com até 16 horas de duração, o suficiente para patrulhar grandes áreas do litoral brasileiro ou até para ir à África e voltar em uma mesma missão, o avião P-3AM Orion será apresentado nesta terça-feira no Rio. Ele tem como principal destaque a tecnologia embarcada de última geração que o torna capaz de vasculhar centenas de quilômetros de oceano, de dia e de noite, e encontrar até submarinos sob a água. 

Além das missões de defesa, o P-3AM pode ainda ser utilizado, por exemplo, para busca de náufragos, para fiscalizar as atividades econômicas e agressões ao meio ambiente. O primeiro P-3 foi recebido no ano passado e, ao todo, o Brasil terá nove unidades, todas baseadas em Salvador (BA), de onde vão partir para voos em todo o país.

Fonte: Jornal do Brasil - Foto: Divulgação/FAB

Piloto que abandonou avião em lavoura no RS se apresenta à polícia

Homem alegou que precisou fazer pouso de emergência em função de pane.

Piloto tinha licença para voar, e polícia não vê indícios de crime no episódio. 


Foi solucionado o mistério sobre o avião abandonado após um pouso forçado em uma lavoura de Ijuí, na região noroeste do Rio Grande do Sul. O piloto se apresentou na tarde desta segunda-feira (28) à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) da cidade para esclarecer o caso. 

De acordo com a polícia, o homem, que pediu para não ser identificado, alegou que precisou fazer um pouso de emergência por problemas na aeronave. Ele comprovou que tinha licença para voar. “Ele apresentou o registro na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A princípio, foi um fato atípico e não há indícios de crime”, disse o escrivão Rodrigo Goin. 

O pouso de emergência ocorreu na tarde de sábado (26). Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que perceberam o momento em que a aeronave perdeu altura e precisou descer no meio da lavoura. Algumas pessoas foram até o local prestar assistência ao piloto e possíveis vítimas, mas quando chegaram lá não encontraram ninguém por perto.

Nenhum documento ou objeto que pudesse identificar o proprietário do avião foi encontrado no interior da cabine. O responsável pelo aeroclube de Ijuí confirmou que o modelo experimental, de prefixo U4-380, não decolou do hangar da cidade. Até a tarde desta segunda-feira (28), a aeronave, semelhante a um ultraleve, permanecia na lavoura, bastante danificada por causa do pouso em local inapropriado. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/RBS TV

Queda de avião bimotor mata duas pessoas na Alemanha

Aeronave caiu pouco tempo depois de decolar de um campo junto a uma estrada federal


A queda do pequeno avião Diamond DA42 Twin Star, prefixo HB-LUY, operado pelo Twin Club, próximo ao aeroporto regional de Parchim, no nordeste da Alemanha, deixou duas pessoas mortas e outras duas gravemente feridas, informaram fontes policiais nesta segunda-feira (28). 

O avião, um bimotor modelo DA 42, da fabricante Diamond Aircraft, caiu pouco tempo depois de decolar de um campo junto a uma estrada federal, situada no sudoeste do Estado federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental. 

As vítimas, que não tiveram seus nomes divulgados, formavam um casal, segundo fontes da equipe de resgate citadas pela edição on-line do jornal "Ostsee-Zeitung".

Já os feridos, um outro casal, ficaram presos no avião e tiveram que ser libertados pelos bombeiros. Após o resgate, ambos foram transferidos para o hospital em um helicóptero. 

Aparentemente, minutos antes do acidente, o pequeno avião tentou entrar em contato com a torre de controle do aeroporto regional para informar sobre problemas técnicos. 

Segundo a polícia, as causas do acidente ainda não foram determinadas. 

Fontes: Folha Online via Tribuna Hoje / ASN - Foto: Reprodução

Boeing 777 da Air Canada faz pouso de emergência sem causar feridos

Pedaços de metal soltos do avião caem causando danos.


Um avião da Air Canada fez uma aterrissagem de emergência num aeroporto do Canadá na tarde de segunda-feira (28), sem que o incidente tenha causado ferimentos aos passageiros ou membros da tripulação, informou a polícia. 


O voo AC-1 com destino a Narita, no Japão, transportava 318 passageiros e 16 tripulantes. 

O Boeing 777-333/ER, prefixo C-FITW, da Air Canada decolou do Aeroporto Internacional Toronto Pearson pelas 14:10 (hora local), realizando uma aterrissagem de emergência no mesmo aeroporto duas horas depois. 





Pedaços da aeronave caíram danificando alguns veículos na cidade de Mississauga, próximo a Toronto.

Fontes: Site Desastres Aéreos.net / Agência Lusa / Aviation Herald - Fotos: Reprodução

Avião pilotado por aprendiz faz pouso forçado em Ponta Grossa, no Paraná

Segundo os bombeiros, aeronave perdeu estabilidade durante treinamento.

Monomotor pousou a aproximadamente 1,5 km da pista do aeroclube.


O avião monomotor Piper PA-28-140 Cherokee F, prefixo PT-JEO, do Aeroclube de Ponta Grossa, usado para lições de voo, teve que fazer um pouso forçado na tarde desta segunda-feira (28), em Ponta Grossa, na região central do Paraná. De acordo com os Bombeiros, a aeronave perdeu estabilidade durante o treinamento de um aluno. Somente o instrutor e o aprendiz estavam no avião.

Devido ao problema, o avião precisou pousar a aproximadamente 1,5 km da pista do aeroporto. O Corpo de Bombeiros precisou isolar a área onde estava o avião porque houve vazamento de combustível.

O piloto em treinamento e o instrutor sofreram ferimentos leves. As vítimas foram encaminhadas para hospitais da região.

Fontes: G1 PR com informações da RPC TV Ponta Grossa / ASN - Imagem: Reprodução da TV

Aérea TAP desiste de interromper operações no Aeroporto de Viracopos

Empresa havia anunciado suspensão de voos internacionais em Campinas. 

TAP opera três voos regulares para a Europa semanalmente em Viracopos. 

Terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Viracopos

Após um mês do anúncio de que suspenderia temporariamente as operações no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a companhia aérea TAP Portugal divulgou que vai manter os voos após acordo feito com autoridades e a órgãos responsáveis pela administração e manutenção do terminal. A empresa havia anunciado que deixaria de operar em Viracopos e remanejaria os passageiros para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) no período de baixa temporada entre outubro e março de 2013 pela falta de estrutura do aeroporto. 

A companhia aérea possui três voos regulares internacionais por semana saindo de Campinas para a Europa desde julho de 2010. Entre os motivos que levaram a TAP Portugal a anunciar a suspensão dos voos em Campinas estão a falta de estrutura de Viracopos e a inexistência de serviços de catering e de free shop - área franca para comercialização de mercadorias nacionais e estrangeira com isenção ou redução de impostos-, "indispensáveis em qualquer aeroporto com voos internacionais", segundo a empresa. Desde 11 de abril, a Pluna Linhas Aéreas Uruguaias não opera mais voos para Montevidéu partindo de Campinas, mas a empresa alega que pode retomar as operações a partir de junho. 

De acordo com nota oficial da TAP enviada à imprensa e às agências de turismo na tarde de segunda-feira (28), a decisão de suspender temporariamente os voos "foi examinada cuidadosamente e após uma série de reuniões e compromissos firmados envolvendo a companhia, autoridades e diversas entidades prestadoras de serviços do aeroporto, chegaram a um consenso positivo que permitirá a manutenção destas frequências". A companhia informou ainda que aguarda que os serviços de operação aeroportuária internacional estejam em operação em breve. 

O Aeroporto de Viracopos bateu recorde de movimento de passageiros em 2011, quando 7,5 mil pessoas passaram pelos terminais de embarque e desembarque. O último balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aponta que nos quatro primeiros meses deste ano foi registrado movimento de 2,8 milhões de pessoas. 

Pátio de aviões do Aeroporto Internacional de Viracopos

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução (EPTV) e Luciano Calafiori (G1 Campinas)

Motor de helicóptero que caiu em GO estava sem alimentação, diz fabricante

Em nota, empresa afirma que motor teve potencia muito baixa ou inexistente.

Aeronave da Polícia Civil de Goiás caiu em 8 de abril matando oito pessoas.


A fabricante Agusta Westlan enviou uma carta a donos e operadores de aeronaves AW119, mesmo modelo do helicóptero da Polícia Civil de Goiás que caiu em Piranhas, sudoeste do estado. No texto, a empresa apresenta novas informações sobre a investigação do acidente aéreo e explica que o motor estava com potência muito baixa ou sem alimentação. A nota, no entanto, afirma que não foi identificada a causa do problema. 

Segundo a fabricante, verificou-se que houve queda na rotação da hélice do helicóptero antes do momento do impacto. No entanto, afirma a nota, não foram encontrados nos rotores, principal e de cauda, danos pré-existentes que teriam impedido a livre rotação dos sistemas. Na prática, significa que não havia defeitos nas peças capazes de atrapalhar o piloto a fazer uma manobra de pouso de emergência. 

Combustível

Para o mecânico e piloto Marcelino Oliveira, o documento levanta a hipótese que faltou combustível para o motor. "Significa que parou de chegar alimentação ou combustível para o motor", explica. Segundo ele, se confirmado, o fato sugere outras diversas hipóteses: "Tinha combustível ainda? A linha que liga o tanque ao motor foi interrompida, ou quebrou? As duas bombas responsáveis por mandar esse combustível do tanque para o motor entraram em falha?", questionou. 


No dia 8 de abril, o acidente com o helicóptero da Polícia Civil na cidade de Piranhas matou cinco delegados, dois peritos e o principal suspeito da chacina ocorrida em Doverlândia, Aparecido de Souza Alves, 22 anos. O grupo deixou a fazenda onde sete pessoas foram degoladas após a reconstituição do crime, por volta das 15h30. Minutos depois, no município de Piranhas, caiu matando todos os ocupantes.

Um dia após a tragédia, o secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), João Furtado, chegou a descartar que teria faltado combustível. "Temos a informação preliminar que havia combustível suficiente", disse Furtado. Apesar de ser proprietária de dois outros helicópteros, a SSP-GO alega que não recebeu a carta da fabricante. 

A secretaria arquivou as investigações criminais sobre o acidente. Foi aberto um processo administrativo para averiguar o caso. Os motivos que poderiam ter causado a queda da aeronave estão a cargo apenas dos órgãos federais e o estudo pode levar meses para ser concluído. A investigação da queda da aeronave está sendo feita pela Agusta em conjunto com as autoridades brasileiras. O Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) preferiu não se pronunciar sobre o documento. 

Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhanguera

FAB leva ao Rio de Janeiro radar que deve aumentar segurança da Rio+20

Defesa diz que serão gastos R$ 122,3 milhões com segurança do encontro. 

Equipamento é fabricado nos EUA e opera na cidade de Sinop (MT). 

O governo brasileiro vai transferir um radar que monitora aeronaves em voo e opera no Mato Grosso para o Rio de Janeiro para contribuir com a segurança da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O evento ocorre na capital fluminense e está marcado para junho deste ano. 

O radar modelo TPS-B 34, fabricado nos Estados Unidos, opera atualmente em Sinop (MT). De acordo com a FAB, o TPS-B 34 será transportado para o Rio de Janeiro em dois caminhões. Ainda segundo a força aérea, não haverá custos, pois o serviço não será terceirizado. 

O 1º Grupo de Comunicações e Controle do Comando da Aeronáutica (1º GCC) será responsável por operar o radar durante a conferência no Rio de Janeiro. Após o fim da Rio +20, o radar retorna para Sinop. 

Radar desmontado e pronto para ser transportado pelo avião C-130 Hércules da FAB. O equipamento será utilizado para auxiliar a segurança da Rio +20, que acontece em junho deste ano

Segundo a FAB, o TPS-B 34 tem capacidade de longo alcance e pode determinar a altura e a localização de aeronaves em voo. A Força Aérea não especificou o alcance do radar e não soube informar o preço dos equipamentos, adquiridos na década de 1990, durante a composição do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). 

Segurança na Rio +20 

Segundo o Ministério da Defesa, 10 mil homens do exército, 2 mil militares da Marinha e 800 da Força Aérea Brasileira ficarão responsáveis por fazer a segurança do evento. Além deles, serão destinados agentes da Polícia Federal e policiais militares e civis do Rio de Janeiro. 

A assessoria de imprensa da Defesa informou que serão gastos cerca de R$ 122,3 milhões com a segurança da Rio +20. A intenção do governo brasileiro, explica a FAB, é testar o radar para utilizá-lo em eventos internacionais que acontecerem no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. 

Fonte: G1 - Foto: FAB/Divulgação

Carro de serviços bate em avião em pátio do Aeroporto de Viracopos

Um caminhão de abastecimento bateu na porta traseira de um avião que aguardava para realizar o procedimento no pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos de Campinas, na manhã desta segunda-feira (28).

Vista do pátio de aeronaves do Aeroporto de Viracopos

Por conta do acidente, o voo 4322 da companhia aérea Azul, que iria para Presidente Prudente, só decolou por volta das 11h30. Ninguém ficou ferido.

Esse não foi o primeiro registro de colisão de veículos com aviões em pistas de aeroportos brasileiros.

Em fevereiro deste ano, um caminhão que transportava alimentos atingiu uma aeronave da Gol, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O voo 1528, com destino ao aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, levava 150 passageiros, que precisaram trocar de aeronave após o acidente.

O mesmo incidente foi registrado por companhias internacionais. O voo 443 da Air France com mais de 400 passageiros foi suspenso em abril do ano passado após um caminhão bater na aeronave e danificar um de seus motores, no aeroporto internacional Tom Jobim-Galeão, no Rio de Janeiro. O veículo havia terminado de abastecer o tanque do avião e a colisão ocorreu durante a manobra.

Fonte: Rose Mary Souza (Terra) - Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas

Azul e Trip assinam acordo de associação

Fundador da Azul, David Neeleman, presidirá a nova holding.

Grupo da Trip vai deter 1/3 do capital da nova empresa após fusão.

A Azul Linhas Aéreas, terceira maior companhia do mercado brasileiro, e a Trip, sexta no ranking doméstico, anunciaram oficialmente nesta segunda-feira (28) que assinaram um acordo de associação.

Juntas, Azul e Trip somam 112 aeronaves, 837 voos diários, 316 rotas, 96 cidades atendidas e 15% do mercado doméstico, segundo as companhias.

O fundador da Azul, David Neeleman, será o presidente da nova holding Azul Trip SA, formada pela união das duas empresas.

"Estamos muito felizes, muito animados, para anunciar nossa nova associação, nossa fusão. Tenho grande admiração pela Trip, nossas culturas são muito semelhantes. Tinha um sonho de que um dia este dia poderia acontecer", afirmou Neeleman.

A nova companhia deverá receber as ações da Trip Linhas Aéreas, após as devidas autorizações, e passar a ser controladora de duas empresas independentes – que caminham para uma integração.

Trip ficará com 1/3 do capital

Segundo as empresas, não haverá pagamento de nenhuma das partes, nem aporte ou saída de recursos. "O grupo da Trip, que é formado por algumas empresas, vai passar a deter 1/3 do capital desta nova empresa. Os atuais controladores e acionistas da Azul ficam com 2/3", disse Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração da Trip.

A previsão de faturamento das duas companhia, para 2012, gira em torno de R$ 4,2 bilhões. De acordo com os executivos, até a aprovação do negócio – que precisa passar pelo crivo da Anac e do Cade – as duas empresas continuarão operando de forma independente.

Executivos da Azul e Trip, durante anúncio nesta segunda-feira em SP

Os executivos acreditam que o Cade deve aprovar o processo de fusão, mas não falam em prazo para a conclusão da transação. “Vamos oferecer baixo custo com alto serviço. A penetração nos mercados médios, de pequena densidade, é um Brasil que continua crescendo para o interior. Este tipo de parceria gera mais competitividade”, defende Caprioli.

Empresas descartam demissões

Os executivos refutam a possibilidade de prejuízo no quesito concorrência para o passageiro, em cidades em que Trip e Azul são as duas únicas opções de companhia aérea. “Apenas 15% de nossas rotas são comuns”, diz David Neeleman.

Muitos detalhes ainda não foram definidos – como alimentação e uniforme dos funcionários. “Vamos juntar o que temos de melhor. Criamos um comitê com membros das duas companhias onde as melhores práticas vão ser estudadas. Qual o perfil de comida que o passageiro mais gosta, da Azul ou da Trip? Não vai ter paixão nisso”, comentou Caprioli.

Os executivos também negam a possibilidade de haver demissões em razão da fusão das duas companhias. “Você é piloto? Quer trabalhar para Azul Trip? Então, mande seu currículo”, brinca David Neeleman. “Nossa vocação é crescer, integrar essas malhas. Estamos descartando demissões pela baixa taxa de pessoas por aeronave”, complementa Pedro Janot.

Mercado doméstico

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta segunda-feira, a Azul detinha, em abril, 9,94% de participação no mercado do país, fazendo da companhia a terceira maior do setor.

Já a fatia da Trip no mesmo período era de 4,29%. A empresa, no entanto, mostrou avanço em relação aos 2,7% de participação um ano antes – destaque entre as companhias aéreas de menor porte. Desta forma, juntas, Azul e Trip detiveram em abril uma participação de mercado de 14,23% - o que as colocam na terceira posição no mercado doméstico.

A liderança segue sendo disputada entre a TAM e o grupo Gol, que tenta ver aprovada a compra da Webjet. A quarta posição fica com a Avianca, que em abril teve 4,98% do mercado doméstico.

Fonte e foto: Fabíola Glenia (G1)

Cães e robôs são usados para afugentar aves nos aeroportos

Aeroportos de Joinville e Porto Alegre adotam táticas para tentar afastar aves que possam provocar incidentes 

Em São Paulo, Daesp afirma que está em fase de conclusão estudo para o diagnóstico e o manejo de aves 

Falcão robô usado para espantar as aves

Cachorros treinados, falcões e até robôs vêm sendo utilizados em aeroportos do país na tentativa de afugentar aves que podem causar incidentes envolvendo aviões. 

As alternativas têm sido usadas em Joinville (SC) e Porto Alegre, ambos controlados pela Infraero. 

Os dois aeroportos figuram entre os que mais relataram batidas com aves ao Cenipa, atrás só de Guarulhos e Brasília -a taxa de colisões nos dois últimos, porém, é baixa porque têm muitos voos. 

Em Joinville, os testes atuais envolvem duas cadelas da raça border collie treinadas para espantar aves quero-quero nos gramados laterais da pista de pouso. Desde abril, as cadelas Cacau e Jullie fazem patrulha duas horas por dia ao redor da pista. 

Segundo o superintendente do aeroporto, Rones Heidemann, um dos cães foi adestrado para espantar as aves. O outro, acha ninhos. 

A remoção ainda não ocorre porque depende de aprovação do plano de manejo. 

Em 2011, Joinville já havia testado robôs disfarçados de falcões para espantar as aves. 

Já em Porto Alegre, uma esquadrilha de 11 aves de rapina voa diariamente no aeroporto para espantar e capturar espécies menores. Segundo o coordenador regional de meio ambiente da Infraero na região Sul, Douglas Ricardo Hypólito de Souza, durante o dia cinco falcões-de-coleira simulam movimentos de caça -o que espanta aves menores, que temem o predador. 

À noite, seis gaviões-asa-de-telha voam para capturar as aves. Miçangas são colocadas nas garras, para que não haja ferimentos. Desde dezembro, quando o trabalho começou, 167 aves foram recolhidas a uma área preservada na Ilha do Avestruz. 

O Daesp, responsável pelo Leite Lopes, disse que está em fase de conclusão um estudo da Unicamp para diagnóstico e manejo de aves no entorno do local. 

Fonte: Leandro Martins (Jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Reprodução

País registra quatro batidas de aviões com aves por dia

Casos como o ocorrido em Ribeirão há 12 dias estão cada vez mais comuns 

Leite Lopes já teve sete relatos de colisões neste ano; crescimento da frota aérea é visto como uma das causadoras 


Casos como o ocorrido há 12 dias em Ribeirão, quando um voo da TAM voltou ao aeroporto Leite Lopes porque o avião atingiu aves durante a decolagem, estão cada vez mais comuns no céu do país. 

Dados do Cenipa, que atua na investigação e prevenção de acidentes aéreos, mostram que, em média, quatro aviões atingem aves por dia no país. 

O aumento do problema também tem gerado a busca por soluções, muitas vezes inusitadas. Falcões, cachorros e até robôs vêm sendo usados na tentativa de espantar aves dos aeroportos. 

Segundo o Cenipa, neste ano 657 colisões foram reportadas por pilotos e outros profissionais do setor aéreo ou aeroportos. Se seguir a média, o ano deve fechar com quase 1.700 casos, superando o recorde de 1.460 de 2011. 

No Leite Lopes, foram sete relatos. O aumento da frota aérea é apontado como uma das causas. Os registros de colisões, porém, crescem em velocidade bem maior. 

De acordo com o chefe da seção de gerenciamento do risco aviário do Cenipa, major Francisco José de Azevedo Morais, há outras razões, como a concentração de focos atrativos de aves perto dos aeroportos -lixões e matadouro clandestino- ou ainda o aumento de espécies, por causa do avanço da preservação ambiental. 

Na aviação comercial brasileira, afirma Morais, não há registros de grandes acidentes causados por aves. 

Os riscos, no entanto, são reais. Nos EUA, em 2009, um avião com 155 pessoas pousou no rio Hudson após atingir aves na decolagem em Nova York. Não houve vítimas. 

Voos abortados

No caso do último dia 15 em Ribeirão, 118 passageiros estavam no voo que teve de retornar ao Leite Lopes após a colisão. Os urubus são o principal risco no local, atraídos principalmente pelo descarte irregular de lixo ao redor. 

A base de dados do Cenipa tem outros exemplos, como um voo da TAM de 26 de fevereiro que partiu do Galeão (RJ) e outro da Webjet que saía de Foz do Iguaçu (PR), no dia 15 de abril. 

Nos dois casos, os relatórios apontam corte ou apagamento de um dos motores após aves serem atingidas.  

O diretor técnico do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkins, diz que os prejuízos para as companhias no Brasil superam a casa de US$ 1 milhão ao ano só em custos diretos, como troca de peças. 

Há ainda, diz ele, os prejuízos indiretos, como o tempo que a aeronave fica no solo durante a manutenção e os gastos causados por atrasos e cancelamentos de voos. 

Fonte: Leandro Martins (Jornal Folha de S.Paulo)

Mulher piloto diz que expulsou passageiro de voo por segurança

Passageiro fez comentário após saber que uma mulher pilotaria o avião.

Caso aconteceu no Aeroporto de Confins, na Grande BH.


Uma polêmica na pista do aeroporto. Em um voo prestes a decolar, um passageiro avisa que não teria embarcado se soubesse que a comandante do avião era uma mulher.

A piloto então chama a Polícia Federal e determina o desembarque do passageiro. E levanta a discussão: a atitude do homem foi machista?

A mineira Betânia tem mais de nove mil horas de voo. Ela recentemente passou por uma situação constrangedora e inédita nos seus quase 20 anos de carreira, provocada por um passageiro na hora da decolagem.

“Ele afirmou que faria uma reclamação para companhia, para informar quando fosse uma mulher comandante, para ele ter a opção de não embarcar. Eu perguntei para ele, se ele soubesse que seria uma comandante mulher, ele falou que não embarcaria”, conta a piloto Betânia Porto Pinto.

No último dia 18, o plano de voo do avião da Trip, pilotado por Betânia, era decolar do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana Belo Horizonte, fazer escala em Goiânia, e chegar a Palmas, Tocantins. 

Betânia conta que ele falou que não gostaria de voar com mulher, e que estava indo porque precisava. A piloto explicou que antes de levantar voo, ordenou a retirada do passageiro por uma questão de segurança.

“Se acontece qualquer coisa, uma rajada, turbulência, que ele sinta desconfortável e entra em pânico, ele pode colocar um avião com 100 pessoas inteiro em pânico”, diz.

Depois de quase de uma hora de confusão. “Ele ficou mais alterado, veio para frente, começou a fazer discurso, os passageiros se alteraram com ele, falaram que era para ele resolver a vida dele e descer”, lembra a piloto.

 

Um empresário testemunhou tudo.

“Levou uma vaia e desceu tranquilo, sorridente, como se nada tivesse acontecido. Um preconceito que eu nunca vi igual”, conta Paulo César de Oliveira.

O passageiro saiu do avião acompanhado por um delegado e dois agentes da Polícia Federal. Ele não embarcou em nenhum outro voo da companhia. O bilhete continua em aberto.

O Fantástico tentou falar com o homem que não queria voar com uma piloto mulher. Por telefone, conversamos com a esposa dele.

“Ele não quer falar. Ele ficou extremamente chateado com o que aconteceu. Nunca tinha acontecido isso”, disse.

Mulheres no comando de aviões representam menos de 2% dos mais de 17 mil pilotos que atuam no Brasil.

Mas esse número está crescendo. De 2003 a 2011, as licenças de piloto para mulheres aumentaram de 43 para 230.

“Quando uma mulher se apresenta no mercado com as mesmas credenciais de um homem para uma função, ela tem que provar muito mais que ela é competente”, analisa a socióloga Maria Rosa Lombardi.

E não é só na aviação civil que elas estão presentes.

“Chegar aqui para mim, com certeza foi o meu sonho”, diz a tenente Joyce de Souza.

A tenente é a primeira mulher a comandar um Hércules, um gigante da Força Aérea Brasileira.

“Às vezes você ouve brincadeira, 'ainda bem que não faz baliza, não tem poste'. Mas preconceito, desconfiança séria, achar que você não é capaz, eu tenho muita satisfação de dizer que eu não passei por essa situação”, diz.

“O fato de ter uma mulher no comando da aeronave é um orgulho para tropa paraquedista”, diz.

Mas, e no aeroporto, o que pensa quem está pronto para viajar?

Sim, não sei e com certeza foram as respostas de alguns passageiros no aeroporto.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Bimotor é encontrado ainda em chamas pela PM, em Delta (MG)

A polícia encontrou a aeronave em chamas e não localizou nenhum vestígio de vítimas fatais ou feridas


Um avião bimotor caiu em Delta, cidade próxima a Uberaba, em Minas Gerais, na tarde de domingo (27), e assustou a população local.

A polícia chegou com a aeronave ainda em chamas e não encontrou nenhum vestígio dos ocupantes. O avião pode ter sido usado para alguma atividade criminosa.

Segundo as informações preliminares, a Polícia Militar de Delta recebeu por volta de 14h, o chamado de que um avião estaria em chamas em um local próximo ao Aras Calafati, a cerca de seis quilômetros da MG-464.


A aeronave, um bimotor Beechcraft 95-B55 Baron , prefixo PT-AJW estava totalmente destruída e não havia nenhum vestígio de vítimas fatais ou feridas no local. Suspeita-se que o bimotor estivesse sendo usado para alguma atividade ilícita, já que não foi registrado na região nenhum pedido de socorro por parte do piloto ou algum passageiro. Uma equipe da Infraero deve ir hoje ao local, para realizar os trabalhos de perícia. A Polícia Militar registrou a ocorrência. 

Fonte: Aloísio Cândido (jmonline.com.br) - Fotos: jmonline / R7

Piloto faz pouso de emergência e abandona avião em Ijuí, no RS

O caso curioso aconteceu no final da tarde deste sábado (26).


O ultraleve foi encontrado em uma lavoura de propriedade particular.

Avião foi encontrado em uma lavoura no interior de Ijuí

Uma cena curiosa chamou a atenção dos moradores do interior do município de Ijuí, na região noroeste do Rio Grande do Sul, no final da tarde deste sábado (26). Um piloto precisou realizar um pouso de emergência, mas abandonou o avião, logo após chegar ao chão, em uma lavoura de propriedade particular. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a população percebeu o momento em que a aeronave perdeu altura e precisou realizar o pouso forçado. Entretanto, quando chegaram para tentar socorrer o piloto, perceberam que ele não estava mais no local. O avião era de apenas dois lugares e não foi localizado nenhum vestígio ou pista que pudessem ajudar a identificar o dono. O ultraleve, encontrado danificado na parte externa, também não pertence ao aeroclube da cidade, dizem os bombeiros. 

Até o momento não foi registrada nenhuma ocorrência na polícia sobre o caso. O avião permanece na lavoura.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/RBS TV

Na Índia, avião pousa de emergência com motor incendiado


O avião da companhia aérea indiana Jet Airways' Riyadh na segunda-feira de manhã fez um pouso de emergência no aeroporto internacional de Mumbai por causa de incêndio em um dos motores. No momento do acidente a bordo do avião estavam cerca de 150 passageiros. 

Depois de decolar do aeroporto de Mumbai para o voo 9W-523, o controlador aéreo informou a tripulação de voo que viu fumaça em um dos motores e propôs retornar imediatamente para o aeroporto. 

Os pilotos desligaram o motor em chamas e aterrissaram com o segundo. O pouso decorreu sem incidentes. Nenhum dos passageiros e tripulantes ficou ferido.

Fontes: Diário da Rússia / Canindia

Dois aviões colidiram com pássaros no aeroporto de Moscou

Dois aviões de passageiros Airbus colidiram no sábado (26) à noite com pássaros, realizando decolagem e aterrissagem no Aeroporto Sheremetievo, em Moscou. 


O comandante do Airbus A320-214, prefixo VP-BZO (foto acima), que realizou o voo SU-21 de São Petersburgo para Moscou , informou de uma colisão com o pássaro, aterrissando em Sheremetievo às 19:00 no sábado, entretanto o avião aterrissou com segurança. Um local amassado foi encontrado durante a inspeção pos-voo” - declarou um representante do aeroporto. 

O outro caso da colisão com a ave ocorreu meia hora depois. O comandante do Airbus A321 informou, após a decolagem de Sheremetievo, sobre uma colisão com o pássaro numa altitude de 600 metros. Entretanto ele decidiu continuar o seu voo e aterrissou com segurança em São Petersburgo.

Fontes: Voz da Rússia / Aviation Herald - Foto: Björn Wylezich (planespotters.net)

Vento forte faz levantar dianteira de avião estacionado (vídeo)

As rajadas de mais de 110 km/hora que se fizeram sentir na última quarta-feira (23), em Los Angeles, conseguiram levantar a parte da frente de um Boeing 747 estacionado no aeroporto.

O aparelho que, nas imagens, se vê a baloiçar ao sabor do vento já estava fora de circulação. Tanto os motores como várias outras peças já tinha, sido retiradas para posterior reutilização, o que pode explicar, em parte, a aparente leveza.

A tempestade que sacudiu a Califórnia esta semana levou ainda à destruição de telhados e a vários cortes de energia na região. Veja o vídeo:


Fonte: visao.sapo.pt

Avião de pequeno porte sai da pista e cai em barranco

Piloto, único ocupante, conseguiu sair da aeronave sozinho e não se feriu 



Um avião de pequeno porte saiu da pista no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, e caiu em um barranco, neste sábado. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o piloto Warley Gonçalves da Silva era o único ocupante da aeronave e não se feriu. 

O avião Cessna caiu no final da pista e teve danos na fuselagem. 


Fonte: Terra - Fotos: Beto Novaes e Fabiano Aguiar/Futura Press

Feira vende avião de R$ 175 mil, mais barato que carro de luxo

Com mais de 150 aviões e helicópteros expostos, a 15.ª edição da Expo Aero Brasil (EAB) tem modelos com preços menores que carros esportivos de luxo. Os valores vão de R$ 175 mil a R$ 90 milhões.

O evento começou na quinta-feira (24) e vai até este domingo (27), em São José dos Campos (SP), e espera atrair 30 mil visitantes. Com foco nos chamados aviões leves, que levam até duas pessoas, expositores buscam atrair os clientes à procura de sua primeira aeronave. 


Segundo o comandante Décio Corrêa, presidente da EAB, o setor de aviação leve deve crescer cerca de 10% em 2012, movimentando mais de US$ 100 milhões neste ano. 

"Esses aviões passam a ser um novo automóvel”, diz ele. O modelo Petrel LS, vendido pela Edra Aeronáutica, por exemplo, custa R$ 175 mil, mais barato que um Chevrolet Camaro SS 6.2, cotado em R$ 199 mil pela tabela Fipe. 

O avião mais caro exposto na feira é o Embraer 190, usado para aviação comercial, que custa US$ 45 milhões (cerca de R$ 90 milhões). 

O empresário Rogé Lavich era um dos visitantes no primeiro dia da feira e estava em busca de um avião para passear nos fins de semana. Aluno de um curso básico de pilotagem no Rio Grande do Sul, Lavich levou o professor do curso, o piloto Diego Osório, para ajudá-lo a comprar o avião ideal. 

Expositores apostam na personalização de aeronaves 

De acordo com Osório, uma tendência na busca por aeronaves para uso pessoal é a personalização dos acessórios e equipamentos. Lã de carneiro nos assentos, cintos de segurança banhados a ouro e tapetes feitos a mão são algumas das opções disponíveis no mercado. “Quem escolhe o interior do avião é a mulher de quem compra”, diz Durcesio Mello, presidente da empresa Jetstar, especializada em acabamentos de aeronaves. 

Para estimular as vendas, além de detalhes personalizados, as empresas do setor investem em consórcios e pagamentos parcelados. “O perfil do comprador é de um empresário próspero, que procura sua primeira aeronave”, afirma André de La Touloubre, da Cirrus Brasil. Um monomotor com quatro lugares do modelo SR 22, por exemplo, que custa US$ 601.800,00 (cerca de R$ 1,2 milhão), pode ter parcelas de R$ 10.265,70 em 120 meses no consórcio. 


Fonte: Juliana Kirihata (UOL) - Foto: Ronny Santos (PMSJC)

Passageiro causa tumulto e é preso em avião em Miami

Autoridades norte-americanas disseram um passageiro de um voo da American Airlines, proveniente da Jamaica, deve de ser deito após correr na direção da cabine assim que a aeronave pousou em Miami.

O FBI investiga o incidente, ocorrido na manhã de sexta-feira (25). A porta-voz da American Airlines, Dori Alvarez, disse que um passageiro desorientado levantou-se de seu assento logo após o pouso. O avião estava taxiando e o passageiro não obedeceu às ordens dos tripulantes para se sentar. Segundo Alvarez, o passageiro foi para a frente da aeronave, na região da cabine, mas foi dominado e entregue à polícia.

 

"Após o pouso, havia um passageiro que não cooperou com os tripulantes e que estava agindo de forma suspeita. A polícia do aeroporto foi chamada e removeu o passageiro da aeronave", disse a American Airlines em comunicado, segundo o site da emissora de televisão WSVN.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones via Diário do Grande ABC

Embraer submeterá proposta para EUA até junho


O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse nesta sexta-feira que a empresa irá submeter até junho novas propostas para venda de aviões Tucano para os Estados Unidos, e que uma decisão sobre o fechamento do negócio deve ser tomada até janeiro de 2013. Ele disse que a desaceleração da economia europeia preocupa o setor, mas que existem sinais positivos de recuperação vindos dos Estados Unidos. 

O executivo disse também que a empresa não está planejando neste momento uma desaceleração de suas atividades. "Nossa visão é de que a estabilidade do mercado será mantida", disse. 

Em dezembro do ano passado, a Embraer e sua parceira americana Sierra Nevada Corporation foram consideradas vitoriosas em uma licitação para a compra de 20 aviões de combate leve para uso no Afeganistão, com o avião Super Tucano. A decisão, no entanto, foi suspensa em janeiro e anulada em março, sob o argumento de que havia problemas com a documentação. 

O recuo do governo americano se deu sob pressão da americana Hawker Beechcraft, que havia sido desclassificada da disputa devido às condições técnicas de sua aeronave. 

Curado falou ao sair de reunião sobre inovação tecnológica ocorrida na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. 

Fonte: Época Negócios - Foto: Divulgação/Embraer

Explorador encontra aviões sumidos no Himalaia durante Segunda Guerra

Estima-se que mais de 700 aeronaves desapareceram durante missão. 

Americano Clayton Kuhles leva notícia a parentes de pilotos 70 anos depois. 

Um “aventureiro profissional” que se dedica há anos a rastrear aviões que sumiram durante a Segunda Guerra nas montanhas do Himalaia, vem dando a centenas de famílias norte-americanas explicações para seus parentes desaparecidos 70 anos depois, informa o "Daily Mail". 

Um dos pilotos desaparecidos é James Browne, que tinha 21 anos quando sumiu na região de floresta nas montanhas conhecida como “The Hump”, em 17 de novembro de 1942. 

O copiloto John Dean e um tripulante chinês estavam com ele numa aeronave C-47. Browne, de Chicago, nunca mais foi visto e por mais de 70 anos sua família só sabia que ele “desapereceu durante missão”.

Destroços de um dos aviões localizados pelo explorador nas montanhas do Himalaia

Os americanos que atravessaram o chamado “caminho para o inferno” para levar suprimentos à China durante a batalha contra o Japão foram reconhecidos por sua bravura. 

Durante a Segunda Guerra, o Exército imperial japonês cercou portos e aeroportos chineses. A única via para o país receber suprimentos dos Aliados era por meio dos heróicos pilotos, que arriscavam suas vidas cruzando a imensa barreira da cordilheira do Himalaia.

Eles voavam até 20 horas enfrentando ventos de mais de 300 km/h e sob a ameaça da artilharia aérea japonesa. 

A busca pelos aviões desaparecidos foi levada a cabo pelo “aventureiro profissional” Clayton Kuhles, do Arizona, que gastou US$ 100 mil (cerca de R$ 200 mil) na missão de encontrar sinais dos pilotos. Estima-se que mais de 700 aeronaves sumiram na travessia. 

Kuhles, de 58 anos, viaja todos os anos para a região que se estende do norte da Índia, parte de Burma e oeste da China. 

O explorador já localizou 22 locais onde de acidentes e 193 pilotos desaparecidos, incluindo o piloto Browne. 

“É como descobrir uma pirâmide do Egito antigo”, descreve Kuhles. O explorador diz que não tem como levar de volta os aviões que encontra. 

Em geral, ele recolhe objetos pessoais dos pilotos para levar aos familiars, mas não restos mortais, devido as restritas leis que proíbe o transporte de materiais humanos.

 Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Daily Mail

Simulação de queda de avião causa correria no Aeroporto Internacional do Recife

O incêndio foi o ponto de partida para o simulado

Sirenes, correria, fogo. Esse cenário foi visto por aproximadamente duas horas na manhã de sexta-feira  passada (25), no Aeroporto Internacional do Recife. Toda a confusão não passou de uma simulação de um acidente aéreo. A ação é realizada anualmente e está prevista no Plano de Emergência do Aeroporto.

O treinamento atende às recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e é utilizado como teste da mobilização de recursos materiais e humanos, assim como para saber se o planejamento atual atende às situações de emergência. Ao todo, 300 pessoas trabalharam no evento, que simulou a queda de uma aeronave Airbus 320 da companhia Speed Airlines, vinda de Salvador, com 40 passageiros a bordo.

De acordo com a superintendente do Aeroporto, Elenilda Cunha, todos os participantes do simulado são funcionários do aeroporto. "Nós usamos 1200 litros de combustível para simular a queda e, a partir daí, começamos todo o processo de combate ao incêndio e de atendimento às vitimas", explicou Elenilda.

A superintendente do Aeroporto Elenilda Cunha detalha, no vídeo, a importância do treinamento: 


O Exercício de Emergência Aeronáutica (EXEAC) marca o final do curso de formação do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE), que aconteceu de 14 a 23 de maio deste ano. 

Participaram da ação a Força Aérea Brasileira (FAB), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Instituto de Medicina Legal (IML), o Corpo de Bombeiros, 10 hospitais do Recife, a Defesa Civil, as cooperativas de taxi do Aeroporto, além da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). De acordo com o Major Ayres, do Corpo de Bombeiros, a corporação encaminhou ao local do acidente unidades de salvamento, resgate e combate ao incêndio. "O trabalho precisa ser muito rápido e foi o que aconteceu hoje aqui. ", finalizou o major. 

Confira no vídeo a operação de atendimento: 


Cerca de 35 voluntários prestaram atendimento aos 40 passageiros do Airbus. Enquanto o trabalho era realizado, as famílias das vítimas receberam atendimento psicológico na Sala de Imprensa do Aeroporto. 

Os voluntários prestam atendimento a uma vítima

Fonte e fotos: Karla Oliveira (Especial para o NE10)