terça-feira, 26 de junho de 2012

Jato supersônico poderá ir de Londres a Sydney em apenas quatro horas

Segundo o projeto, o avião conseguiria atingir uma velocidade duas vezes superior à do famoso Concorde.

Arte conceitual do novo jato supersônico

Ao que tudo indica, o próximo passo na história dos jatos supersônicos será atingir uma velocidade de voo de quase 4 mil km/h — e tal façanha poderá não estar tão distante da nossa realidade. 

Segundo o Daily Mail, as companhias Boeing, Lockheed Martin e Gulfstream — em parceria com a NASA — estão liderando o caminho para a construção de um avião de passageiros de alta velocidade. 

A potência deste novo tipo de jato impressiona quando comparada à dos aviões comerciais normais: uma viagem convencional de Londres a Sydney demoraria em torno de 20 horas. Com o jato supersônico, tal trajeto seria feito em apenas quatro horas e com o dobro de velocidade do antigo Concorde, que foi desativado depois da tragédia na França. 

Para atingir esse objetivo, as empresas construtoras do protótipo estão apostando em materiais mais leves, motores mais avançados e fuselagens menores. A expectativa agora está na revelação de todos os planos para o jato supersônico que serão apresentados ao público no próximo mês. 

Fonte: Daily Mail via Ráisa Guerra (Tecmundo) - Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail

UE condena ataque da Síria contra avião turco

A União Europeia exige que Síria permita investigação sobre o incidente 

Ashton: "enquanto a repressão continuar, a UE seguirá impondo sanções contra o regime (sírio)"

A União Europeia (UE) condenou nesta segunda-feira a "inaceitável" derrubada de um avião militar turco por parte da Síria e exigiu que Damasco permita uma investigação sobre o fato. 

O pedido foi feito por 27 ministros das Relações Exteriores da UE, que estão reunidos em Luxemburgo. "A União Europeia assinala que este assunto deve ser investigado em profundidade e urgentemente. Pedimos que a Síria coopere totalmente com a Turquia e permita uma investigação imediata", assegurou o documento assinado pelos chanceleres. 

Além disso, os ministros elogiaram a "responsável reação inicial da Turquia" diante do incidente. O governo de Ancara decidiu notificar o ataque à Otan, que analisará o caso amanhã, assim como ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. 

Os chanceleres também condenaram a repressão exercida pelo regime sírio contra as revoltas populares e voltaram a exigir a renúncia do presidente do país, Bashar al Assad. 

A UE apoiou o plano de paz do enviado especial da ONU, Kofi Annan, e pediu ao resto da comunidade internacional que aumente a pressão sobre Damasco. 

Hoje, os 27 ministros aprovaram a décima sexta rodada de sanções contra o regime sírio desde o início do conflito no país, acrescentando uma pessoa e seis entidades à "lista negra". 

Assim, são já 49 entidades que tiveram seus ativos bloqueados, enquanto a lista de pessoas (que também não podem entrar na Europa) tem 129 nomes. 

"Enquanto a repressão continuar, a UE seguirá impondo sanções contra o regime", advertiu em comunicado a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton. 

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: John Thys/AFP

Ex-chefe do Cenipa defende que FAB pare de investigar acidentes civis

Jorge Kersul chefiou órgão que apurou casos de Gol, TAM e Air France.

Investigar acidente aéreo 'não dá ibope e é encargo que ninguém quer', diz.


O brigadeiro Jorge Kersul Filho, que até 2010 chefiava todas as investigações de acidentes aéreos no Brasil, contou pela primeira vez, em detalhes, o que viu e o que levou em conta durante as tragédias da Gol, da TAM e da Air France que, em um curto período - de 2006 a 2009 - causaram juntas 558 mortes.

Em sua primeira entrevista desde que deixou o comando do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em abril de 2010, Kersul defendeu, em entrevista exclusiva ao G1, que seja criada uma nova agência para apurar as tragédias aéreas. Desta vez, fora das mãos dos militares.

Clique nos links abaixo e assista as reportagens:




“A investigação de acidentes da aviação civil deve sair da Força Aérea Brasileira. Esse é um encargo que ninguém quer, não traz benefício algum, não traz nenhum ibope, não há por que ficar com a FAB. Vamos continuar fazendo bem e de forma independente enquanto estiver conosco a obrigação, doa a quem doer. A FAB deveria cuidar da própria FAB, para que sejamos realmente um país que imponha respeito”, afirmou Kersul, na entrevista concedida em sua casa, em Brasília.

Pela proposta, seria criada uma agência destinada à prevenção e à investigação de acidentes da aviação comercial civil empregando ex-militares que já atuaram no Cenipa e que poderiam, no início, treinar pessoal qualificado para continuar o trabalho. “Eu não acho que os militares devam continuar com essa responsabilidade. Quando eu estava no Cenipa, fizemos uma proposta para criar esse órgão e a tarefa sair do comando da FAB. A ideia foi para o Ministério da Defesa e deve estar lá”, diz o oficial.

Para ele, a diferença hierárquica atrapalha o relacionamento entre os órgãos que atuam hoje no sistema aéreo e é o principal motivo que explicaria a investigação de tragédias da aviação civil deixar de ser atribuição do Cenipa.

“Até a década passada, tudo relacionado à aviação no país estava com o Ministério da Aeronáutica. O Estado brasileiro tirou da gaveta uma agência para a aviação civil, a Anac. A Infraero (empresa que administra os aeroportos) também saiu debaixo da Aeronáutica. Foi criada a Secretaria de Aviação, com status de ministério, enquanto que o Cenipa é um órgão dentro do Comando da FAB que está subordinado ao Ministério da Defesa. Há uma diferença de estrutura que gera um conflito”, aponta.

Histórias

Kersul passou para a reserva em abril, a seu pedido. Deixou a Aeronáutica levando na memória as dificuldades enfrentadas para a retirada da mata dos corpos das 154 vítimas de um Boeing da Gol, que caiu em Mato Grosso em 2006, as buscas pelas caixas-pretas de um Airbus da TAM, que explodiu ao sair da pista em Congonhas (SP), deixando 176 mortos em 2007, e a tarefa de localizar outro Airbus, agora da Air France, que desapareceu no mar em 2009, com 228 pessoas a bordo.

O brigadeiro da FAB Jorge Kersul Filho esteve à frente do Cenipa quando ocorreram 
as maiores tragédias na aviação brasileira - Foto: Tahiane Stochero/G1

“Receber a notícia de que houve um acidente de grandes proporções é realmente uma sensação muito desagradável, o pior pesadelo de quem trabalha no Cenipa. Você tem que manter a calma, respirar fundo e raciocinar rápido, fazer o que deve ser feito”, diz ele.

O oficial conta que “é perseguido” por familiares de vítimas do voo Gol 1907, que o acusam do suposto sumiço de pertences na floresta e de ter entregue partes do Legacy para a empresa após perícia. Ele diz que cumpriu a legislação e a devolução ocorreu só três anos após a colisão, porque ninguém queria os equipamentos. "Os dados foram preservados", afirma o brigadeiro.

“Quando ocorre um acidente, quem vai ser punido e criticado é o responsável pelo órgão investigador e o responsável pelo resgate, que passou 50 dias na mata procurando todos os corpos? E eu me pergunto: valeu? No fim das contas, eu ainda diria que valeu à pena (o trabalho)”.

Kersul diz que a decisão de deixar a Aeronáutica ocorreu após uma avaliação da carreira, levando em conta a família e o que já havia feito como militar.

“Fiz um levantamento da minha vida e decidi que deveria procurar outros rumos. Levantei fatores que poderiam contribuir para que eu continuasse ou não (na FAB), como idade, perspectiva de vida, vontades, a aviação, que eu sempre gostei. Completei 40 anos de casa, vejo isso com naturalidade. Não briguei com ninguém e não estou saindo da FAB, apenas deixando o serviço ativo”, explica.

Acusações na tragédia da Gol

Dos três acidentes, o da Gol é o que mais lhe marcou, principalmente porque um familiar acusou a Aeronáutica do sumiço do celular de uma vítima. Segundo Kersul, o parente afirmou a ele que o aparelho chegou às mãos de uma pessoa que conserta celulares, no Rio de Janeiro, dois dias após a tragédia. Pela versão do familiar, o celular teria sido desviado por um militar da Aeronáutica.

Nas horas vagas, Kersul cuida de uma horta nos fundos de sua casa 
Foto: Tahiane Stochero/G1

“Comandei as buscas pelos corpos na mata até que o último fosse encontrado: o senhor Marcelo Paixão, que estava na poltrona 17C. Já tínhamos retirados todos e só faltava ele. Insistia com o IML que ele devia estar lá, mas ainda não havia sido identificado. Mesmo tendo sido assessorado de que não era obrigação nossa, por ordem minha, até que achássemos o último corpo, passaríamos a recolher objetos que encontrássemos na nossa frente. Mas essa não era nossa obrigação”, relembra. 

Dos cerca de 7 mil kg que estavam a bordo, foram retirados da mata 1.650 kg. “A FAB foi lá resgatar corpos. Carga é responsabilidade do operador. Infelizmente, uma parte dos familiares nos cobra isso e não se lembra de que fizemos algo em favor deles. Quem conhece a Amazônia sabe as dificuldades. É difícil você passar o que passou e ver o trabalho jogado no lixo”, diz. 

Brigadeiro chorou durante a CPI do Apagão Aéreo, em 2007, após as críticas de que
militares haviam roubado pertences de vítimas - Foto: TV Senado

Durante a CPI do Apagão Aéreo, em 2007, Kersul chorou ao ser acusado de ter desviado pertences das vítimas. Diz ter pedido à inteligência da FAB para investigar o caso, mas que, como os parentes não passaram informações, a apuração não pôde ser levada adiante. 

“Como você pode fazer uma investigação se não tem nenhuma coisa palpável para começar. Hoje eu sou cobrado por não ter aberto nenhum processo administrativo. Ficamos de mãos atadas (na época)”. 

Para o brigadeiro, nenhum militar “foi para lá roubar ou pilhar os corpos”. “Defenderei sempre que nenhum de nós teve participação nisso. Ninguém saiu da mata até 10 dias após a queda. É impossível esse celular estar no Rio dois dias depois. Esse celular é um mistério para mim. Será que esse celular embarcou neste avião?”, questiona. 

Fatos sem explicação 

Na CPI, outro parente perguntou a ele por que faltava um cartão de crédito na carteira de uma vítima. “Eu não soube explicar isso a ela, da mesma forma que eu não consigo explicar como, em uma árvore de 40 metros de altura, tinha só uma calça pendurada com um celular funcionando dentro. Eu também não consigo explicar como dois aviões conseguem se encontrar a 11 mil metros numa aerovia com pouco movimento”, desabafa. 

“Se tivéssemos que imaginar uma colisão em voo, nunca seria em cima da Amazônia, em uma a aerovia de tráfego normal, com dois aviões novos, com poucas horas de voo, e muito próximas da perfeição em termos de construção”, acrescenta. 

Então, quem errou? A culpa é dos pilotos do Legacy, que desligaram o transponder (localizador) e não evitaram a colisão? “Não existe um ator responsável, nem quem e nem o que errou. Na investigação, trabalhamos com fatores contribuintes. Há uma sequência de eventos que levam ao acidente porque não houve nenhuma barreira forte o suficiente para impedir que esse ela seja interrompida”, diz. 

Para Kersul, a tripulação do Legacy não colocou propositadamente o transponder em “stand-by” (posição de aguardo). “Em algum momento o transponder foi para essa posição, colocado propositalmente ou involuntariamente e voltou a operar normalmente imediatamente logo depois da colisão". Ele lembra uma frase da própria tripulação do Legacy ao religar o transponder logo após a choque com o Boeing da Gol: "É exigir demais do transponder que ele funcione se está em posição de espera”. 

O brigadeiro afirma que os americanos poderiam ver na tela, em mais de um lugar, que o transponder estava desligado. “E isso não foi observado por eles”. 

O oficial também pontua uma falha no controle de tráfego aéreo, que “deixou de observar no radar que havia deixado de receber a informação do transponder” e que poderia ter acionado os pilotos para verificar se havia alguma falha no instrumento. 

Colisão em Congonhas 

O brigadeiro recorda que o Cenipa previu que um acidente poderia ocorrer em Congonhas meses antes da tragédia do TAM JJ 3054. 

Após receber vários relatos de aeronaves que quase saíram da pista, ele convocou uma reunião com empresas aéreas e órgãos envolvidos na operação do aeroporto, em Brasília, na semana entre o Natal e o Ano Novo de 2006, após o acidente da Gol. 

“Alertamos na reunião que um tínhamos um cenário de que um acidente iria ocorrer em Congonhas e restringimos as operações”, lembra. 


A pista passou por reformas, foi liberada, mas continuava escorregadia, com formação de poças de água e risco de derrapagem, conforme relatos de informe de risco realizados por pilotos na época. 

“Quando ocorreu o acidente, fomos duplamente frustrados. Acreditávamos que tínhamos conseguido evitar um acidente que tivesse envolvimento da pista, mas mesmo assim o acidente ocorreu após a reforma, sem interferência direta da pista”, diz. “Imagina como isso foi triste para todos nós”. 

Segundo Kersul, apesar de um dos manetes ter sido mantido na posição de aceleração durante o pouso (como ficou registrado nas caixas-pretas), a pista pode ter contribuído como fator psicológico e também para “o agravamento” do caso. 

“Congonhas é um verdadeiro porta-aviões dentro da cidade. Outros acidentes do mesmo tipo não tiveram um final tão trágico porque a aeronave parou na lama ou em um campo. Mas em todas as simulações feitas, se fossem mantidos todos os fatores, aquela aeronave iria sair da pista em qualquer aeroporto”. 

Julgamentos

Kersul lembra que, quando o Airbus da Air France desapareceu no Oceano Atlântico, a Aeronáutica iniciou os trabalhos de busca e localização até que o acidente, que deixou 228 mortos em 1º de junho de 2009, fosse confirmado. Apesar de críticas dos familiares de que a atuação brasileira foi coadjuvante no caso, ele afirma que o Brasil cumpriu a legislação internacional que determina que, se a aeronave se acidentou em águas internacionais, “a responsabilidade de investigar o caso cabe ao operador, ao fabricante e ao país da bandeira da aeronave. Nesse caso, todos indicavam a França”. 

Brasil iniciou buscas por Airbus da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 2009
Foto: Marinha/Divulgação

“O Brasil não teve o papel de coadjuvante ou de ator principal, mas teve a participação que lhe cabia, iniciando as apurações no Recife, coletando as informações iniciais para a França. Estamos fazendo o que é nossa parte pela legislação internacional. O responsável por fazer essa investigação é o estado francês”, afirma.

Após todas as tragédias que acompanhou, ele defende que seja regulamentada uma lei nacional para que as informações obtidas pela apuração não sejam usadas nos tribunais com fins criminais ou de responsabilização civil, como a busca por indenizações. Nesta quarta-feira (27), um evento com familiares de vítimas de acidentes aéreos, investigadores do Cenipa, juízes e Ministério Público debaterá em São Paulo um projeto de lei que trata da questão. 

"A investigação do Cenipa é para prevenção. Não concordamos que nossos relatórios sejam usados para fins jurídicos. É um problema difícil, que as pessoas não entendem, mas o prejuízo é enorme, pois os envolvidos deixam de colaborar com medo de que, o que nos falam, seja usado contra eles”, diz.

“Ninguém quer que o relatório do Cenipa seja secreto. Só pedimos que ele não seja usado em julgamentos. Nossa investigação é imparcial com o único objetivo de evitar mais acidentes. A investigação da polícia é que tem que achar responsabilidades e culpados e deve ser usada nos tribunais, e não a nossa”, rebate. 

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em Brasília)

Aeronave pode entrar em órbita decolando de uma pista comum

Aeroplano Skylon será testado em julho por engenheiros do Reino Unido. 


No futuro, pousos e decolagens para o espaço poderão ser feitos a partir de qualquer pista de aeroporto. Pelo menos essa é a ideia dos engenheiros que estão por trás do Skylon, uma aeronave espacial que será testada no mês de julho no Reino Unido. 

A principal inovação do equipamento é o motor Sabre, que funciona como um jato em velocidades mais baixas e pode ser mudado para o modo foguete na alta atmosfera. A empresa Reaction Engines Limited (REL) acredita que o seu equipamento será um sucesso absoluto e, com a demonstração, espera atrair investidores para financiar o projeto final, orçado em aproximadamente R$ 750 milhões. 



“A Inglaterra tem o próximo passo além do motor a jato, que pode reduzir o mundo a quatro horas”, explica Alan Bond, diretor da REL. “O tempo máximo que seria necessário para ir a qualquer lugar também nós dá a oportunidade de chegar até o espaço, aposentando os foguetes descartáveis que usamos hoje”, completa.  

A Agência Espacial do Reino Unido, juntamente com a Agência Espacial Europeia, também está envolvida no projeto, prestando consultoria e acompanhando os avanços da equipe. Pelo menos até agora, o financiamento das pesquisas foi todo custeado com dinheiro da iniciativa privada. Com a exibição do protótipo, a REL espera conseguir algum apoio governamental. 

Fonte: BBC via Wikerson Landim (Tecmundo) - Fonte das imagens: Divulgação/REL via BBC

Bisavós de 80 anos pulam de paraquedas nos EUA

Marjorie Bryan, 83, e Marianna Sherman, 82, arrecadaram dinheiro com salto. 

Octogenárias fazem parte de entidade de mães de veteranos de guerra. 



Duas bisavós de 82 e 83 anos pularam de paraquedas de um avião para arrecadar dinheiro para distribuição de alimentos nos EUA. 

Segundo o "Lima News", Marjorie Bryan, 83, e Marianna Sherman, 82, pularam de paraquedas no sábado (23), no aeroporto do condado de Allen em Lima, Ohio. Elas fizeram saltos com o sargento aposentado Michael Elliott, que já fez saltos em com o ex-presidente George H.W. Bush.

As mulheres fizeram o salto para arrecadar dinheiro para uma entidade de mães de veteranos de guerra. Bryan é de Lima e Sherman é de Kenton, também no estado de Ohio. 

Bryan gosta tanto de paraquedismo que quer acompanhar George Bush se ele saltar em seu 90º aniversário - ela terá 85 anos. 

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: AP

Jovem de 20 anos quer recorde com volta ao mundo pilotando monomotor

Expedição começa no dia 8 de julho com partida em aeroporto de Campinas.

Meta de jovem comandante é percorrer 12 países durante 20 dias. 


A bordo de um avião monomotor, o piloto Walter Toledo (foto acima) começa no dia 8 de julho uma aventura ao redor do mundo que pretende concluir em 20 dias e, de quebra, cravar seu nome no Guiness World Records, o livro dos recordes. O plano da expedição “Brasil Voando Alto” começa no Aeroporto dos Amarais, em Campinas (SP), e inclui 12 países das américas Central, do Norte e Europa. Se tudo sair como planejado, com 125 horas de voo e 11 mil litros de combustível, será o mais jovem a executar tal façanha. Aos 20 anos, Toledo tenta deixar para trás a marca do jamaicano Barrington Irving, que em 2007 fez a viagem em 97 dias, aos 23 anos de idade. 

Natural de Lins (SP), o jovem é apaixonado pela aviação desde pequeno. "Nunca pensei em ter outra profissão. Minha mãe conta que eu não brincava com carrinho e 'hominhos' quando era criança, sempre com aviãozinho", conta o piloto. Desde então, a paixão só aumentou. Quando ganhou os primeiros computadores, os jogos favoridos eram simulares de voos. Aos 16 anos, Toledo começou a fazer o curso teórico em Campinas para tirar a carteira, conhecida como brevê, e assim iniciar a carreira na aviação. 


Ele chegou a ser apelidado de "Zero Um", em referência ao nome dado pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Rio de Janeiro (RJ) aos policiais que passavam por treinamento para aderir ao grupo. A expressão ficou popular após o lançamento do filme 'Tropa de Elite' (2007), dirigido por José Padilha. "Eu achei que poderia fazer tudo com 16 anos, como fazer os exames e pilotar. Mas não dá pra fazer quase nada. Todo mundo achou que eu fosse desistir", explica. 

O primeiro voo sozinho foi feito no Aeroporto Campo dos Amarais no dia em que completou 18 anos. "O meu instrutor me perguntou se eu estava pronto. Mas eu achava que estava pronto há seis meses. E lá fui eu. Antes de decolar, bati continência para o meu irmão, o único da família que estava lá. Não dá pra descrever o primeiro solo [voo em que o piloto voa sozinho, sem a ajuda do instrutor]. Só quem faz sabe como é", descreve. O piloto está no último ano do curso superior de aviação civil em São Paulo (SP). Depois de se formar, ele quer trabalhar em uma companhia aérea comercial.

'Dê-nos a missão' 

 ideia de fazer a viagem surgiu em novembro do ano passado, quando Walter leu em uma revista especializada em aviação que um jamaicano havia batido o recorde da pessoa mais nova a dar a volta ao mundo a bordo de um monomotor. "Comecei a pensar se seria possível. Se está dentro do escopo da aviação, por que não?". O projeto começou a ser desenvolvido em janeiro deste ano, com os estudos de custo e planejamento de voo. A expedição tem valor estimado de R$ 200 mil e conta com a participação direta de dez pessoas, entre assessores e um estrategista que trabalhou por dez anos com Amyr Klink. 

Com a frase usada pelo Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul 'Não nos pergunte se somos capazes. Dê-nos a missão', o avião usado na expedição será um monomotor fabricado pela Piper. A aeronave tem alcance de 1300 milhas náuticas (2.400km), altitude máxima de voo de 25 mil pés e capacidade para seis pessoas. Com consumo horário de 72 litros por hora em voo de cruzeiro, o avião foi batizado com o nome de Piper Malibu Matrix. 

Mapa (fora de escala) pontos de parada do piloto durante a expedição
Foto: Arte/G1 Campinas

A viagem tem início no dia 8 de julho no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas. A primeira das 30 paradas previstas será Goiânia (GO). A viagem em território brasileiro segue até Santarém (PA) e Boa Vista (RR). Nos trechos internacionais, o avião para em Granada, uma ilha do Caribe, e em seguida em cidades como Porto Rico (EUA), Fort Lauderdale (EUA), Norfolk (EUA), Québec (Canadá), Goose Bay (Canadá), Narsarsuaq (Groelândia), Reykjavík (Islandia), Londres (Inglaterra), Le Touquet-Paris Plage (França), Moscou (Rússia), Bratsk (Rússia), Anadyr (Rússia), Whitehorse (EUA), Anchorage (EUA), Vancouver (Canadá), Salt Lake City (EUA). A expedição termina em Campinas.

Durante a preparação para a volta ao mundo, o piloto Walter Toledo realizou em maio uma viagem experimental para as Ilhas Falklands, na América do Sul. A expedição durou quatro dias, sendo 28,5 horas de voo, para identificar possíveis dificuldades burocráticas na permissão de operação que podem ocorrer durante o projeto. O percurso escolhido começou também em Campinas, passou por Porto Alegre (RS), Rivera (Uruguai), Mar Del Plata (Argentina), chegando a Comodoro Rivadavia (Argentina) para abastecer, seguindo em um voo noturno para Port Stanley (Falkland). A chegada da equipe foi em São Paulo.

Comprovação do índice

Para comprovar o recorde, o piloto presente usar como provas as imagens de GPS, registros de voo e também os carimbos nos passaportes dos países que passar, além de vídeos e fotografias que serão produzidos por um amigo de Walter durante a viagem. Todo o material será apresentado à equipe do 'Guiness World Records', onde o projeto já foi inscrito.

Sobrevoo nas Ilhas Falklands durante voo experimental
Foto: Arquivo pessoal/Walter Toledo



EXPEDIÇÃO EM NÚMEROS 

125 horas de voo 
12 países percorridos 
30 paradas para abastecimento da aeronave 
330 km/h de velocidade média do avião 
11 mil litros de combustível 
1.969 kg de capacidade máx. de peso do avião 
Altitude prevista para o voo entre 4 a 5 mil metros 
Duas manutenções do avião R$ 200 mil de custo estimado para a expedição 
Fonte: Plano de voo do 'Brasil Voando Alto' 

Clique aqui e assista a reportagem.


 Fonte: Isabela Leite (G1 Campinas e Região)

Sueca recebeu compensação pelo voo com cadáver

Lena Petterson, correspondente da Rádio Suécia, recebeu da companhia aérea Kenya Airways uma compensação por ter viajado junto dum cadaver da Holanda à Tanzânia. 


O montante da compensação foi de aproximadamente US$ 713, a metade do preço da passagem. 

Um homem, na idade de cerca de 30 anos, morreu logo após o avião ter levantado voo do aeroporto de Schiphol (Amsterdam). Petterson disse que o homem transpirava muito e se sacudia em convulsões, enquanto o avião ainda estava em terra, mas o pessoal de bordo nada fez para socorrê-lo. 

Depois da morte do homem, o corpo foi posto sobre três assentos no centro da cabine e coberto com uma manta. E a jornalista teve que estar ao lado do cadáver durante todo o voo.


Fonte: Voz da Rússia - Foto: Reprodução

Designer simula desastre aéreo no Photoshop

Quem se acha bom no Photoshop pode acabar repensando suas habilidades após ver algumas proezas feitas no software. O designer gráfico russo Alexander Koshelkov, por exemplo, produziu uma imagem impressionante de desastre aéreo no Photoshop CS6 com 244 layers (camadas) em apenas 4 horas e 17 minutos de trabalho. 

Fotomontagem de Alexander Koshelkov gera imagem de desastre aéreo

O trabalho intitulado Luftbanza Airlines mostra um avião caindo no meio de uma estrada, com veículos parados e transeuntes distraídos, que passam a correr desesperadamente. Detalhes como turbinas destroçadas, chamas, fumaça e estilhaços assinalam uma explosão, estendendo o efeito dramático da imagem. 

Para provar o feito e documentar as etapas, Koshelkov publicou um vídeo time-lapse no YouTube, mostrando o trabalho desde a primeira camada. Confira como tudo foi feito no vídeo abaixo.

 

 Fonte: Nat Garcia (TechTudo) -  Foto: Alexander Koshelkov/Divulgação

Entrevista com o ex-chefe do Cenipa, Brigadeiro Jorge Kersul


De acordo com o Brigadeiro Jorge Kersul, resgate dos pertences das vítimas não era responsabilidade dos militares, mesmo assim, o oficial deu ordem a para que os objetos pessoais também fossem recolhidos e, posteriormente, entregue aos familiares. 


Ações preventivas e a reforma da pista do aeroporto não foram suficientes para evitar o acidente com o voo 3054 da TAM. Esse episódio frustrou duplamente toda equipe envolvida, segundo Jorge Kersul, ex-diretor do Cenipa. 

Acidente aéreo em águas internacionais é responsabilidade do operador, do fabricante e do país de bandeira da aeronave, conforme explicou o ex-diretor do Cenipa Jorge Kersul. Mesmo assim, a atuação do Brasil foi destacada por órgãos internacionais.


Fonte: G1 - Imagens: Reprodução da TV

Queda de avião do Exército colombiano deixa 4 tripulantes mortos

Um avião do Exército colombiano (Ejército Nacional de Colombia) sofreu neste sábado (23) um acidente por razões ainda desconhecidas no qual faleceram os quatro passageiros que viajavam desde o forte militar de Tolemaida, no centro do país, até a cidade de Saravena, na fronteira com a Venezuela.

Um comunicado do comando da Divisão de Aviação Aérea informou que a aeronave caiu por volta das 11h locais (13h de Brasília) de hoje em uma zona rural do município de Chocontá, no departamento central de Cundinamarca.


A aeronave era o Cessna 208B Grand Caravan, prefixo EJC-1131 (foto acima), um avião utilizado habitualmente para fazer viagens diárias.

O Exército lamentou a morte dos quatro membros da tripulação, os tenentes Wilfran Yesid Torres e Johan Barón, além dos cabos Alejandro Isaza e Jhorman Deybi Roço. Especialistas foram até o lugar do acidente para investigar as causas.

Fontes: EFE via G1 / ASN - Foto: El Heraldo

Ex-diretora da Anac pede que STF suspenda ação por acidente da TAM


A defesa da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu impetrou habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo liminar para suspender a ação na qual ela foi denunciada por prática de falsificação de documento público e uso de documento falso. Está marcada para o próximo dia 6 de julho a audiência pode resultar na condenação de Denise. 

O processo corre na 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São Paulo. Segundo o STF, a denúncia baseia-se nas investigações instauradas para apurar as causas do acidente ocorrido em julho de 2007, quando o Airbus A320 da TAM saiu da pista principal do aeroporto de Congonhas e colidiu com o terminal de cargas da companhia aérea, resultando na morte de 199 pessoas. 

De acordo com informações prestadas no habeas-corpus, além das investigações que resultaram em ação penal contra Denise Abreu pela suposta prática do delito de "atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo", outra investigação realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) atribuiu à diretora o crime de falsificação, objeto do habeas-corpus. 

Enquanto dirigia a Anac, Denise Abreu teria atribuído a uma instrução suplementar o caráter de "norma da Anac", enquanto o documento não passaria de um "estudo interno" da agência. Segundo a denúncia, a conduta da ex-diretora resultou na decisão judicial que autorizou o pouso de aeronaves Fokker 100, Boeing 737-700 e Boeing 737-800 no Aeroporto de Congonhas. 

A defesa de Denise alega falta de justa causa para a ação penal, pois não haveria prova de materialidade, já que não existiu documento falso, nem se poderia falar em potencialidade lesiva na apresentação da instrução. "Entendendo deficientes os fatos narrados ou as condutas imputadas, não cabe ao magistrado "emendar" a denúncia, em fase de admissibilidade, mas sim, rejeitá-la". 

A defesa impetrou habeas-corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) para trancar a ação penal que apura o crime de fraude processual e acabou obtendo liminar. Contudo, no julgamento do mérito do recurso, o TRF-3 concedeu parcialmente a ordem para determinar que o processo prosseguisse. 

O acidente 

O voo JJ 3054 da TAM decolou do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em direção a São Paulo no dia 17 de julho de 2007. O Airbus A320 pousou às 18h48 no aeroporto de Congonhas, na capital paulista, mas não desacelerou durante o percurso da pista, atravessou a avenida Washington Luís e se chocou contra um depósito de cargas da própria companhia. Em seguida, a aeronave pegou fogo. Todas as 187 pessoas do avião e mais 12 que estavam em solo morreram. Foi o maior acidente aéreo da história do Brasil. 

Chovia no dia do acidente em São Paulo e a pista, que havia passado por obras de recuperação, foi liberada sem a conclusão do grooving (ranhuras no asfalto que permitem o escoamento da água). A pista molhada foi apontada como uma das causas da tragédia. Mas, em outubro de 2009, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou, em relatório final, que uma falha dos pilotos é a hipótese "mais provável" para o acidente. O grupo de investigação, porém, não chegou a uma conclusão sobre um eventual erro de posicionamento das manetes, sistemas utilizados na frenagem do avião. Um dos fatores que podem ter levado o avião a não conseguir reduzir a velocidade é a posição em que uma das manetes foi encontrada após o acidente: para acelerar, e não frear. 

Como fatores contribuintes para o acidente, a comissão enumerou ainda que o monitoramento do voo não foi adequado, a Agência Nacional de Avião Civil (Anac) não havia normatizado regras que impedissem o uso de reversos (freios aerodinâmicos) travados e a Airbus não colocava avisos sonoros para mostrar aos pilotos quando as manetes estavam em posições diferentes (uma para acelerar e outra para frear o avião). Após a tragédia, a TAM instalou um dispositivo que avisa os pilotos sobre a posição incorreta do equipamento. 

Em novembro de 2008, a Polícia Civil de São Paulo indiciou dez pessoas pelo acidente, entre elas o ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Milton Sérgio Silveira Zuanazzi e a ex-diretora da agência Denise Maria Ayres Abreu. Dias depois, no entanto, a Justiça suspendeu os indiciamentos alegando que "a medida policial ter sido lançada por meio de rede jornalística representa, aos averiguados, eventual violação de seu direito individual". O inquérito sobre o acidente está com o Ministério Público Federal em São Paulo, que não tem prazo para concluir a denúncia ou arquivá-lo. 

Em janeiro de 2009, a Justiça Federal aceitou denúncia contra Denise Abreu por fraude processual. Segundo a denúncia, ela apresentou a uma desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região uma norma da Anac que garantiria a segurança nas operações de pouso em Congonhas, proibindo pousos e decolagens apenas se a pista estivesse com lâmina d'água superior a 3 mm. No entanto, o documento era um estudo interno que não havia sido publicado no Diário Oficial da União, ou seja, sem poder de obrigatoriedade.

Fonte: Terra - Imagem via Jornal Pequeno

Airbus registra patente de avião com fuselagem dupla

Segundo a empresa, design remodelado reduziria o peso e o consumo de combustível dos veículos.


Caso todas as ideias desenvolvidas pelas empresas de aviação se tornassem realidade, o espaço aéreo do mundo seria muito mais interessante. Prova disso é a patente registrada em 2008 pela Airbus no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos. 

A empresa imaginou uma nova aeronave com fuselagem dupla capaz de carregar uma quantidade superior de passageiros em relação aos modelos tradicionais. O veículo usaria a propulsão a turboélice para economizar combustível, além de uma configuração de asas que diminuiria o peso da estrutura do resultado final. 

Segundo a empresa, a opção de usar duas cabines de passageiros serviria como uma forma de reduzir o movimento de flexão das asas durante o voo. Com isso, seria possível reduzir o suporte estrutural delas, o que diminuiria o peso das aeronaves — fator que influenciaria diretamente em seu consumo de recursos. 

Fonte: Aviation Week via Felipe Gugelmin (Tecmundo) - Fonte da imagem: Reprodução/Aviation Week

Avião com 3 passageiros faz pouso forçado em Mato Grosso

O monomotor Embraer EMB-720D Minuano, prefixo PT-WBJ, fez aterrisagem forçada, esta manhã, quando se preparava para pousar na pista em Canarana (827 km de Cuiabá), na região Araguaia. O piloto Ivonei Antônio Casali e dois passageiros não se machucaram. Uma fonte na empresa informou, por telefone, ao Só Notícias, que "na hora de pousar, o avião pegou uma rajada de vento de calda" e não conseguiu pousar e acabou sendo "jogado" para uma área de pasto de uma chácara ao lado da pista. 


A aeronave, de uma empresa de táxi aéreo em Canarana, tinha decolado de Aragarças (GO). Uma asa se desprendeu, o trem de pouso ficou danificado, assim como uma parte da fuselagem. O valor do prejuízo não foi estimado.

O último acidente em Mato Grosso ocorreu na semana passada (dia 13) em Sinop. Conforme Só Notícias informou, um monomotor caiu próximo a pista do aeroporto João Figureido instantes após ter decolado, devido a problemas no motor. O piloto conseguiu fazer pouso forçado na plantação de algodão. Havia 6 pessoas na aeronave e ninguém se machucou. 

Fonte: Só Notícias - Foto: Julio Cézar Pereira Comunicação Imparcial)

Indonésia: nº de mortos em acidente de avião sobe para 11


As autoridades indonésias aumentaram nesta sexta-feira para 11 o número de vítimas mortais no acidente do avião militar que caiu na última quinta na periferia de Jacarta, após a morte de uma mulher indonésia. Os outros mortos foram os sete militares que viajavam a bordo do Fokker F-27, além de duas crianças, de dois e seis anos de idade, e a mulher cuidava deles. O impacto da aeronave provocou vários incêndios em casas da região.

A investigação militar ainda não determinou a causa do acidente. No entanto, a imprensa local informou hoje que o avião teve problemas para aterrissar na base de Halim Perdanakusuma, das Forças Aéreas, próxima ao lugar do impacto e a poucos quilômetros de Jacarta. 

Os acidentes de aviação são bastante comuns na Indonésia por causa da precariedade da infraestrutura aeroportuária e da manutenção dos aviões. O último acidente mortal ocorreu em 9 de maio, quando um avião russo Superjet 100 (SSJ-100) se chocou contra um vulcão da ilha de Java durante um voo de exibição e morreram os 45 passageiros.

Fonte: EFE via Terra - Foto: EPA

EUA: Avião da SAS aterra de emergência no Maine devido a fumaça na cabine

O avião Airbus A330-343X, prefixo SE-REF, da companhia escandinava SAS (Scandinavian Airlines) que fazia a ligação entre Nova Iorque e Copenhaga com 272 passageiros a bordo realizou na quarta-feira (20) uma aterrissagem de emergência no Estado norte-americano do Maine devido a fumaça detetado na cabine. 

"Havia fumo numa parte da cabine e o avião realizou uma aterragem de emergência no aeroporto de Bangor, no Maine", informou o porta-voz da SAS, Anders Lindstroem, citado pela agência noticiosa AFP, salientando que o avião não foi evacuado de emergência e não há registo de feridos. 

O Airbus A330 da SAS partiu cerca das 17:00 locais (hora local) do Aeroporto de Newark e estava há cerca de uma hora em voo quando foi forçado a aterrar de emergência.

Fontes: SIC Notícias (pt) / Aviation Herald - Foto: Stefan Witzl (JetPhotos.net)

Air Canadá e Airbus usam combustível derivado de azeite


A Air Canada e a Airbus anunciaram, esta segunda-feira, que realizaram o primeiro «voo perfeito» entre Toronto e a Cidade do México, com um avião que utilizou combustível derivado de azeite de cozinha reciclado. 

De acordo com a agência Efe, esta e outras medidas permitem a redução em 40 por cento das emissões do voo AC991. A Air Canada assegura que o voo do avião A319 entre Toronto e a Cidade do México é o mais ecológico alguma vez feito por uma empresa aérea. 

O avião utilizou uma mistura em partes iguais do combustível usado normalmente pelos aviões com um biocombustível obtido com a reciclagem do azeite de cozinha. 

Em comunicado a companhia aérea revela que a mistura, desenvolvida pela empresa SkyNRG, «foi certificada pelos padrões normais de combustível de reator e pode ser utilizada de forma segura, sem modificar os sistemas da aeronave». 

O voo seguiu a rota mais direta entre Toronto e Cidade do México, «utilizando o perfil de voo vertical mais eficiente e aplicando um Planeamento de Descida Contínua para poupar combustível e limitar o ruído», acrescentou a Airbus.

Fonte: A Bola (pt) - Imagem: Reprodução

Descoberto esquema milionário de importação irregular de jatos

Valor estimado das aeronaves ultrapassa R$ 560 milhões


A Receita Federal e a Polícia Federal (PF) deflagraram nesta quarta-feira a Operação Pouso Forçado para desmontar um esquema milionário de importação irregular de jatos de luxo. Importadores brasileiros declaravam os jatos como propriedade de empresas estrangeiras para se beneficiar de acordos internacionais. 

A Justiça Federal emitiu mandados de busca e apreensão para reter 12 aeronaves, além de documentos, computadores e componentes de armazenamento eletrônicos de dados em hangares e empresas do meio aeronáutico no estado de São Paulo. Até as 10h, sete aeronaves já haviam sido apreendidas. O valor total estimado das aeronaves ultrapassa os R$ 560 milhões. Apenas um dos jatos tem valor avaliado em cerca de R$ 100 milhões. O mais barato não custa menos de R$ 2 milhões. 

O trabalho começou há mais de um ano na Receita Federal, quando servidores descobriram que jatos executivos utilizados por pessoas e empresas brasileiras eram declarados como se pertencessem a empresas estrangeiras – isso porque aeronaves estrangeiras de empresas a serviço ou de cidadãos estrangeiros em viagens de turismo podem passar até 60 dias no País sem pagar impostos. 

Entenda como funcionava o esquema: 

Os brasileiros criavam uma empresa de fachada no exterior e remetiam dinheiro para ela. Essa empresa celebrava um contrato com um banco americano para que ele registrasse o avião nos Estados Unidos. Pelo contrato, a aeronave era matriculada nos Estados Unidos como se fosse do banco. O avião voava para o Brasil e era declarado às autoridades brasileiras como se fosse de empresa estrangeira, não pagando os impostos devidos. A cada 60 dias, a aeronave saía do Brasil, mas logo retornava. 


Com esse artifício, cerca de R$ 192 milhões em tributos deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos. Além de burlar a lei brasileira, os infratores se livravam de uma restrição imposta pela lei americana: aeronaves de matrícula americana pertencentes a empresas estrangeiras ou controladas por estrangeiros devem operar ao menos 60% do tempo nos Estados Unidos. 

Com a situação simulada, esses grupos empresariais brasileiros e seus administradores ingressavam com as aeronaves no Brasil, onde elas passavam a maior parte do tempo, sendo utilizadas em seu próprio benefício, ou alugadas a terceiros. 

Fonte: Correio do Povo - Foto: Receita Federal SP/Divulgação/CP