sexta-feira, 27 de julho de 2012

Como a tecnologia está modificando a aviação?

Internet e tablets são os novos recursos oferecidos para para os passageiros em viagens de avião. 

Não é preciso voltar ao 14-bis (o avião construído por Santos Dumont) para perceber que as aeronaves mudaram muito. Com a constante busca por melhorias na segurança e no conforto dos passageiros, diversos setores foram transformados com o auxílio da tecnologia e hoje representam uma nova fase na aviação civil. E isso não se limita somente aos aviões, mas vai também os serviços integrados a eles.

Mas como a tecnologia está influenciando nisso? Para começar, a fabricação dos aviões é cada vez mais segura e estável. Além disso, a manutenção das aeronaves também passa por processos rigorosos de fiscalização. Hoje, não ficaremos presos ao transporte, mas nosso foco será direcionado para as melhorias que começam a ser oferecidas para os consumidores. É claro, todas são ligadas à tecnologia.

Internet Wi-Fi nos voos

Hoje, quando um passageiro senta-se em sua poltrona no avião, é orientado pelas companhias aéreas a desligarem os celulares e também outros equipamentos que emitam frequências de comunicação. Mas em breve isso não será mais uma realidade, pois muitas empresas estão investindo em formas de disponibilizar sinal de internet para os passageiros. 

Imagem: Reprodução/The Verge

A Delta já informou que começará a instalar sistemas de internet Wi-Fi para voos internacionais em cerca de 150 aviões. Atualmente, a empresa já oferece um sistema similar para 550 trechos domésticos (sem sair do país) nos Estados Unidos. Outra companhia aérea que está investindo na expansão é a US Airways, que pretende disponibilizar o serviço em uma grande quantidade de aeronaves. 

Tanto a Delta quanto a US Airways estão investindo no sistema ATG-4, criado pela Gogo. Com ele, cada avião pode chegar a receber sinal com velocidade de 9,8 Mbps. É claro que a banda será distribuída entre todos os passageiros que decidirem pagar pelo serviço, por isso a taxa de transferência para cada pessoa será mais baixa do que isso – mesmo assim, o avanço é significativo.

Ainda sem companhias aéreas, a HoneyWell também promete muitos avanços para a internet nos aviões. Segundo uma nota publicada em seu site oficial, uma parceria entre a HoneyWell e a Inmarsat pode resultar em conexões de até 50 Mbps nas aeronaves, o que significaria uma melhoria espetacular nos sistemas de transmissão de dados. 

Tablets para os passageiros

Sistemas de entretenimento em aviões são excelentes para distrair quem não consegue relaxar durante as viagens. O problema é que eles são muito pesados e, em muitos casos, desatualizados em relação ao que muitos passageiros esperam. Por isso, algumas companhias aéreas já começaram a trocar os equipamentos para tablets. 

A companhia Scoot afirma que disponibiliza iPads com cerca de 50 GB com músicas, jogos, programas de televisão e filmes, sendo que a cada dois meses o conteúdo é atualizado. O serviço só é gratuito para passageiros de classe executiva, pois para a classe econômica eles custam 17 dólares para cada passageiro.  

Imagem: Reprodução/Bloomberg

Além da Scoot, a American Airlines já começa a disponibilizar tablets para passageiros. Trata-se do Samsung Galaxy Tab, que será oferecido para a primeira classe e para a classe executiva dos aviões. O Android utilizado pelo tablet foi completamente redesenhado pela companhia aérea e oferece alguns aplicativos exclusivos, além de jogos, músicas e filmes consagrados. 

Até mesmo alguns aeroportos dos Estados Unidos e Canadá começam a oferecer tablets para que os passageiros tenham com o que se distrair enquanto aguardam horas por seus voos. Estima-se que nos próximos anos, cerca de 100 mil iPads sejam disponibilizados em vários aeroportos da América do Norte. 

Também para pilotos

Também para eliminar peso, muitas empresas de aviação têm substituído os guias eletrônicos de instruções das aeronaves por tablets. Com isso, o combustível é economizado e as aeronaves conseguem realizar os mesmos percursos com menores gastos para as companhias aéreas.

Imagem: Reprodução/Airbus

Até mesmo a Força Aérea Norte-Americana adotou a prática. Em março, cerca de 18 mil iPads foram encomendados para se tornarem companheiros de viagem de pilotos por todo o país. A redução de peso nesse caso é impressionante, pois enquanto um guia eletrônico possui 18 kg, um tablet possui menos de 1 kg. 

Localização em tempo real

A empresa de serviços de localização Skyhook ainda não revelou com detalhes como fará isso, mas promete que seu novo kit de desenvolvimento possui ferramentas que permitem a localização de aeronaves em tempo real. Segundo o The Verge, a explicação mais plausível para isso está no rastreamento por meio de redes Wi-Fi instaladas nas aeronaves. Será que em breve teremos apps em smartphones com informações de localização? 


Também em relação à localização, mas em solo, temos o novo app da Qantas Airlines para Windows Phone. O app (que pode ser baixado por este link) obtém informações sobre voos e informa aos clientes qual o melhor horário para sair de casa e também permite que o check-in seja feito pelo aplicativo, por exemplo.

Essas são apenas algumas das mudanças que a tecnologia está proporcionando para a aviação civil. Especula-se que em alguns anos os sistemas de escaneamento utilizados para procurar armas e itens suspeitos em bagagens e passageiros seja aperfeiçoado para aprimorar a segurança dos voos. 

Além disso, não devem demorar para que os primeiros recursos ligados ao NFC comecem a ser disponibilizados também. Quais são as suas apostas para as próximas tecnologias que serão empregadas aos voos comerciais? 

Fontes: Delta, The Verge, PR Newswire, HoneyWell, Bloomberg, Airbus e Skyhook Wireless via Renan Hamann (Tecmundo)

China nega ter "pirateado" projeto de helicóptero americano


Um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China recusou nesta quinta-feira as reportagens de que o helicóptero de ataque militar Z-10 (foto acima - Global Security) do país pirateou as tecnologias dos Estados Unidos, dizendo que o fabricante do helicóptero usa os direitos de propriedade intelectual independentes.

O porta-voz do ministério, Yang Yujun, fez a declaração em uma entrevista coletiva mensal ao comentar sobre a notícia de que a United Technologies Corp. (UTC) dos Estados Unidos admitiu no mês passado ter vendido software à China para ajudar Beijing a desenvolver seu primeiro helicóptero de ataque militar moderno, concordando pagar mais de US$ 75 milhões ao governo norte-americano pela violação de exportação.


"Os helicópteros da China, bem como seus motores são autodesenvolvidos e têm seus próprios direitos de propriedade intelectual", disse Yang, acrescentando que a suposta pirataria está longe de ser verdade.

Yang disse que o desenvolvimento dos equipamentos militares da China sempre seguiu o princípio de inovação independente, e depende de sua capacidade em pesquisa e produção.

Duas subsidiárias da UTC, Pratt & Whitney Canada Corp. e Hartford-based UTC, confessaram em 28 de junho ser responsáveis pelas exportações ilegais de software, de acordo com as reportagens da imprensa.

As empresas concordaram em pagar mais de US$ 75 milhões em multa devido às violações de exportação e ao fornecimento de informações equivocadas ao governo dos EUA.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International.CRI

Aviões não tripulados ameaçam aviação na Somália, diz União Africana

Comandantes da missão de paz da União Africana (UA) na Somália disseram que o crescente número de aviões militares não tripulados (drones) estrangeiros em operação no país estão se tornando uma ameaça à aviação. 

Imagem de arquivo mostra dimensões de um drone americano; UA vê ameaças à aviação civil

As declarações não citam os Estados Unidos em específico mas Washington não esconde que vem aumentando seus ataques com drones em países como Somália e Iêmen, onde a Al-Qaeda e outros grupos extremistas, como a milícia Al-Shabaab, mantêm bases. O presidente americano, Barack Obama, já chegou a admitir publicamente que mantém campanha com drones em outros países.

Fonte: BBC - Foto: AFP

Veja fotos do salto da estratosfera









Fotos: HChâu (Theo QQ)

Austríaco chega mais perto de quebrar velocidade do som em salto

Paraquedista faz segundo salto livre na estratosfera.

Austríaco pulou nesta quarta-feira a 29 quilômetros de altura – é o segundo treino para sua tentativa de quebra do recorde de salto livre, que deve acontecer em agosto.


O paraquedista Felix Baumgartner fez seu segundo salto livre na estratosfera nesta quarta-feira, desta vez pulando a mais de 29 quilômetros (29.547) acima da superfície terrestre – três vezes a altitude de aviões comerciais.

Ele esteve em queda livre por 3 minutos e 48 segundos antes de abrir seu paraquedas, e a velocidade de sua queda chegou a 862 quilômetros por hora. “Foi uma sensação completamente diferente,” disse Baumgartner. “Não há controle quando você sai da cápsula, não há como ficar estável”.

É um recorde pessoal para Baumgartner, que está se preparando para um salto de quase 37 quilômetros de altura (36.576 metros), no próximo mês. Sua intenção é quebrar a barreira do som com o próprio corpo.

O recorde anterior é de Joe Kittinger pulou a 31 quilômetros de altura em 1960, pela Força Aérea americana. Atualmente com 84 anos, Kittinger acompanhou o salto livre de Baumgartner.

Baumgartner ascendeu sozinho, em uma cápsula transportada por um balão de hélio gigante. Ele usava um traje pressurizado, equipado com paraquedas e oxigênio. A essa altitude não há praticamente atmosfera.

Ele esteve em queda livre por 3 minutos e 48 segundos antes de abrir seu paraquedas.


A Nasa está acompanhando o projeto de Baumgartner, chamado de Stratos e patrocinado por uma empresa de bebidas. A agência espacial quer usar a ideia como sistemas de fuga em futuros voos com foguetes.

Mas Baurmgatner não vai chegar perto do que se convenciona chamar de espaço, mesmo em seu salto final. O espaço sideral começa oficialmente a 100 quilômetros de altitude.

Baumgartner, um ex-paraquedista militar e atleta, já saltou mais de 2500 vezes, tanto de aviões e helicópteros quanto de edifícios, como o Taipei 101, de 101 andares, em Taiwan.

 

Fontes: O Dia / iG / BBC - Imagens: Reprodução da Internet

Astronauta comandará programa de rádio direto da Estação Espacial

O astronauta Joe Acaba (foto ao lado) será por duas horas o primeiro DJ de uma transmissão espacial da emissora 'Third Rock Radio' que será emitida desde a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), a 385 quilômetros da Terra. 

Acaba, de 45 anos de idade e fã de rock'n'roll clássico estreará na sexta-feira que vem, 3 de agosto, seu programa 'The Joe Show: New Rock from Space', segundo a Nasa (agência espacial americana). 

Descendente de porto-riquenhos, Acaba é hidrogeólogo e professor de matemática e ciências naturais em escolas de ensino médio. 

Segundo a Nasa, o astronauta que chegou à ISS no dia 17 de maio em uma nave russa Soyuz falará no show de suas experiências a bordo do laboratório que orbita a Terra a cerca de 26 mil quilômetros por hora. 

O 'Joe Show' é uma mistura de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e arte e, de acordo com as informações da Nasa, 'tudo isso no contexto de explorar os novos mundos da música'.

'Desde as gravações lançadas a bordo da cápsula espacial Voyaer e até as canções que acordavam os astronautas nas missões de naves, a Nasa e a música têm uma longa história juntas', declarou Joe Acaba. 

'E como ex-educador também valorizo os vínculos entre a música e a matemática, um dos componentes centrais dos estudos científicos e que é crucial em meu trabalho como astronauta', acrescentou. 

A 'Third Rock Radio' nasceu graças a um acordo entre a Nasa e a RFC Media de Houston para despertar nos jovens americanos o interesse pela matemática, ciência e engenharia. 

A rádio pode ser acessada gratuitamente através do site www.thirdrockradio.net.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Divulgação/NASA

Belarus admite invasão aérea de ursinhos de pelúcia

Campanha por liberdade no país lançou ursos com mensagens de avião.

Após negar, presidente admitiu invasão e anunciou punição a responsáveis.


Após semanas negando, o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko (foto acima, à direta), admitiu nesta quinta-feira (27) que um avião sueco de pequeno porte invadiu o espaço aéreo do país, no último dia 4, jogando centenas de ursos de pelúcia em pequenos paraquedas, informou o USA Today. 

Os bichos de pelúcia vinham acompanhados de cartazes com frases como “Liberdade em Belarus” e “Nós apoiamos a luta pela liberdade de expressão em Belarus”. Eles foram lançados sobre a cidade de Ivyanets, próximo à capital Minsk, reportou a agência de notícias sueca The Local. 

A ação foi montada por uma agência de publicidade sueca para o grupo pró-democracia Charter 97. O avião partiu da vizinha Lituânia, segundo o The Local. Imagens da campanha foram postadas no Youtube. 

Em uma nota intitulada “Advertência legal e renúncia”, a agência de propaganda Studio Total disse no site que invadir o espaço aéreo de “uma ditadura” envolve “perigo real”. 

“A campanha inteira foi paga pelo Studio Total. O avião que usamos é nosso e foi pilotado por nós. Nós não apoiamos a violação de leis internacionais. Mas quando é por uma causa justa, a única lei que se deve seguir é a do coração”, diz o texto. 

A defesa aérea de Belarus negou inicialmente que o avião sueco tivesse invadido o espaço aéreo do país e classificou a história de uma “provocação”, segundo a agência russa Ria Novosti. 

“Como explicar que uma aeronave de pequeno porte não apenas tenha cruzado nossas fronteiras como, impunemente, invadido o território da República de Belarus? É antes de tudo um problema de segurança para nossos cidadãos”, disse o presidente Lukashenko nesta quinta-feira durante um evento das Forças Armadas do país, segundo a agência Interfax. 

Segundo o presidente bielorrusso, os autores da ação serão punidos, assim como integrantes da Força Aérea e oficiais que cuidam das fronteiras, que permitiram que a aeronave sobrevoasse o país.

Autoridades bielorussas mantém preso um jornalista independente do país, Anton Suryapin, que foi detido após postar fotos dos ursos de pelúcia, alguns pendurados em árvores, na internet.

Lukashenko é presidente da ex-república soviética desde 1994. Em 2005, a ex-secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice descreveu Balarus como “a última ditadura que se mantém no coração da Europa”.  


Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Estará na fusão a luz no fim do túnel para as companhias aéreas?

A fragilidade no setor aéreo não é novidade: no caso brasileiro a TAM e sua concorrente, a Gol, buscam estratégias para permitir sua sustentabilidade. Para isso, cada uma vem lançando mecanismos para se manter no mercado.

A TAM buscou aliança com a Lan Chilena e, no processo de fusão, criou a Latan, que busca, além da redução de custos operacionais, um mecanismo que amenize os impactos da variação cambial sobre as operações com leasing e combustíveis, permitindo redução das despesas financeiras e aumento do lucro. 

No caso da Gol, buscou-se a parceria com a Delta Airlaines, com a venda de aproximadamente 5% da participação e um assento no conselho. 

A busca de parcerias é fundamental para fomentar os vôos internacionais, com rotas mais sustentáveis e com aproveitamento maior do número de assentos nas aeronaves, permitindo a busca por menos custos e mais lucratividade. 

O mercado se mantém preocupado, principalmente com os resultados do segundo trimestre de 2012, já que no primeiro trimestre os resultados não foram favoráveis. A concorrência, com a busca de uma tarifa mais baixa e redução dos custos, não está sendo suficiente para salvaguardar os aumentos de salários, combustíveis e agora o novo inimigo: o câmbio. 

A situação das companhias aéreas é complicada em todas as partes do mundo e, se não houver essa busca de sinergia, elas tendem a acabar, se não buscarem, como a Azul, rotas alternativas. 

No Uruguai, os problemas relacionados com a Cia. Aérea Pluna, que se tornou insolvente e com problemas de liquidez no curto prazo, fez com que a tentativa da venda de 75% das ações não conseguisse sucesso. Por causa disso, a proposta emergencial do governo - já que no caso de sete aviões Bombardier CRJ 900 o governo é o principal fiador - será colocar em leilão todas as aeronaves. A expectativa é que a renda seja de US$ 140 milhões. 

A dificuldade financeira vivida pela Pluna não é diferente de muitas companhias aéreas. A queda nos preços das passagens, desaceleração da economia, alto preço do combustível e problemas de tráfego aéreo fizeram com que a empresa acumulasse prejuízos em torno de U$ 100 milhões entre 2007 e 2012. 

A TAM, que espera crescer por meio da fusão com a Lan Chilena, e a Cia Aérea Avianca, que já espera a privatização da TAP pelo governo português, apresentaram interesse na aquisição de parte da Pluna. Pode estar aí a luz no fim do túnel para essas empresas de aviação. 

Fonte: Reginaldo Gonçalves [Coordenador de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM)] via Monitor Mercantil

FAB investiga acidente que matou aposentado em Caraguatatuba

Homem seguia de ultraleve para São Sebastião e caiu na Serra do Mar.

Resgate do corpo foi feito em área de difícil acesso dentro da mata.

Aeronave da Aeronáutica sobrevoa local do acidente, em Caraguatatuba

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar as causas do acidente que matou um aposentado de 62 anos, em Caraguatatuba, nesta quarta-feira (25). O homem, que era de São Paulo, havia saído de Ubatuba e seguia para São Sebastião quando o ultraleve que pilotava caiu na Serra do Mar, no bairro do Pavoeiro. 

O Corpo de Bombeiros de Caraguatatuba iniciou as buscas depois receber um alerta do Sindacta de Curitiba-PR, que captou sinais vindo de um equipamento instalado na aeronave acidentada. O helicóptero Águia da PM localizou os destroços da aeronave no início da manhã desta quinta-feira (25). 

O ultraleve foi encontrado cerca de dez quilômetros mata a dentro, numa área de difícil acesso. A vítima da queda estava a uma distância de um quilômetro do local de onde a aeronave foi encontrada. O resgate foi realizado no início da tarde por uma equipe do Grupamento SAR da Aeronáutica. 

O corpo do aposentado foi transferido para São José dos Campos e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Na delegacia, outro piloto que voava junto, em outra aeronave, contou que o ultraleve caiu de repente, sem um motivo aparente. Ele ainda chamou o amigo pelo rádio, mas não teve sucesso. 


Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região - Foto: Divulgação/Grupamento Aéreo da Polícia Militar

Homem morre em queda de ultraleve na Serra do Mar, em SP

Vítima tinha 62 anos e viajava de Ubatuba a Atibaia; autoridades suspeitam de pane no aparelho

Um acidente com um ultraleve na Serra do Mar matou um homem de 62 anos no final da tarde de quarta-feira (25). 

A aeronave caiu a 10 km do centro de Caraguatatuba, próximo ao bairro Pavoeiro. A vítima, que foi identificada pela equipe de resgate apenas pelas iniciais A.B.P., era de São Paulo. 

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira) a aeronave desapareceu quando fazia o trajeto Ubatuba-Atibaia.

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas suspeita-se de uma pane no ultraleve. 

O homem viajava na companhia de outro ultraleve. Na delegacia, o piloto que o acompanhava disse que a aeronave caiu de repente, sem motivo aparente. Ele ainda chamou a vítima pelo rádio, mas não obteve resposta. 

No início da manhã de ontem o Cindacta-2 de Curitiba, responsável por controlar o espaço aéreo do local da queda, emitiu um alerta. 

Após o comunicado, o helicóptero Águia da Polícia Militar começou as buscas por destroços do ultraleve. 

A PM pediu reforço da Defesa Civil de Caraguatatuba para iniciar as buscas por terra. Mas como a mata é muito fechada, a busca foi improdutiva. 

No início da manhã de ontem, os destroços foram localizados pelo helicóptero Águia e em seguida homens da FAB desceram até o local da queda para localizar o corpo do piloto. 

Cerca de 1 km de distância dos destroços, a equipe localizou o corpo. A suspeita é que, após a queda, ele ainda estaria vivo, teria caminhado e morrido por hemorragia. 

Após o resgate, o helicóptero da FAB levou o corpo até o Aeroporto de São José dos Campos. De lá, ele foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) da cidade. 

A FAB investigará as causas do acidente. 

No Brasil, até o dia 17 de julho, foi registrado 84 acidentes com aeronaves. Em 2011, o número foi de 158 acidentes. O maior dos último dez anos. 

Trike

O ultraleve acidentado é do modelo Trike, que se parece com uma mistura de moto com asa delta. A aeronave tem autonomia de 4 a 5 horas e voa a velocidades que variam de 75km/h a 130Km/h. 

Ele decola e pousa em espaços pequenos e pode ser desmontado e transportado. Não é necessário um hangar para guardá-lo. 

Para pilotar um ultraleve, é necessário fazer o curso de piloto de recreio. O certificado habilita voar em áreas controladas, fazer viagens e navegações por todo o território nacional. 

Fontes: Paulo Lopes (Agência O Vale) via Rede Bom Dia

Aumento do e-commerce faz rede de transporte aéreo crescer

O aumento do e-commerce no Brasil não impulsiona apenas empresas virtuais. De acordo com Carlos Figueiredo, diretor de cargas da Gol, o crescimento das vendas online ajuda a explicar o aumento de 56%, em 2011, das encomendas expressas da Gollog - unidade de transporte de cargas da empresa de linhas aéreas, que opera no sistema de franquias.

A Gollog utiliza a as aeronaves e a malha aérea da Gol

Dados da e-bit mostram que o faturamento do e-commerce chegou a R$ 18,7 bilhões ano passado, percentual 20% maior do que o obtido em 2010. Para efeito de comparação, em 2006 o setor faturou R$ 4,4 bilhões.

O serviço de encomenda expressas retira o produto na casa do remetente e entrega na casa do destinatário. Existe também a possibilidade de o cliente escolher o serviço tradicional, que inclui apenas a transferência entre aeroportos. "Com a primeira opção, agregamos valor ao serviço. O consumidor paga mais, mas ao mesmo tempo tem a conveniência de retirar ou receber seu produto em casa", afirma Carlos. 

Quem mais usa os serviços das Gollog são as empresas - 96% do total de clientes -, especialmente as de produtos perecíveis e as que comercializam itens com alto valor agregado, como eletrônicos e eletrodomésticos. 

A Gollog utiliza a as aeronaves e a malha aérea da Gol. O trabalho da empresa consiste em cruzar os dados da unidade com a empresa-mãe para fazer com que as encomendas cheguem com agilidade até o cliente. Por isso, é fundamental que o franqueado seja alguém da área de logística e de preferência já possua experiência em cargas aéreas. 

Outro fator que explica os bons números da rede é a o crescimento das regiões Norte e Nordeste, já que o transporte aéreo é mais utilizado para grandes distâncias e em locais com estradas precárias. "Geralmente, as empresas usam o modal rodoviário para raios de até 800 quilômetros. Mais do que isso, compensa mandar de avião", esclarece Carlos. 

A empresa atua em todos os estados e atende 3,5 mil municípios com a entrega expressa. A Gollog opera nos aeroportos operados pela Infraero, com exceção do localizado em Porto Seguro (BA). Com 108 unidades atualmente, a meta é chegar a 127 lojas até o final do ano. 

O franqueado da rede pode escolher entre dois modelos de franquias: a loja, cujo objetivo é captar carga e, por isso, deve estar localizada em grandes centros comerciais, e o centro operacional, local onde as cargas das lojas são recebidas e passam pela triagem - nesse caso, é preciso uma estrutura maior, mas a unidade não necessita da mesma visibilidade da loja. Existe ainda o terminal de cargas, que fica nos aeroportos. Porém, não há espaço para novos franqueados, uma vez que a empresa já está presente em todos os aeroportos do País. 

Benefícios e desafios para o franqueado

A recente crise financeira da Gol, que em 2011 obteve um prejuízo de R$ 751 milhões, também é sentida na Gollog. "Claro que sentimos a crise, afinal somos a mesma empresa. Isso impactou principalmente o modo como usamos a malha aérea. Temos menos voos disponíveis e temos que usar com mais inteligência ainda nossa frota", explica Carlos. 

De qualquer modo, o diretor chama a atenção para o potencial do mercado. "Além do benefício óbvio de entrar em uma rede estruturada, com 11 anos de mercado, ele vai atuar em um segmento que vem crescendo", afirma.

O principal desafio para os franqueados - e também para a marca - é garantir que haja uma integração entre toda a rede. Segundo o diretor, é fundamental que o cliente "não perceba" que está sendo atendido por duas unidades diferentes. 

"Se alguém manda uma encomenda de Salvador para ser entregue em Porto Alegre, terá de passar por pelo menos dois franqueados. É fundamental que ele não perceba isso, que sinta apenas que está despachando com a Gol", diz Carlos. Para tanto, é preciso que a forma como a interação com o consumidor ocorre seja igual em todas as unidades. 

Gollog em números

Setor: negócios, serviços e conveniência
Resumo do negócio: serviço de cargas da Gol 
Número de unidades: 108 
Unidades próprias: 2 
Unidades franqueadas: 106 
Faturamento mensal médio: R$ 150 mil* 
Taxa de franquia: de R$ 21 mil a R$ 70 mil 
Taxa de propaganda: 1% sobre o comissionado bruto
Taxa de royalties: 0,4% sobre o comissionado bruto 
Capital para instalação: de R$ 150 mil a R$ 280 mil 
Capital de giro: R$ 30 mil 
Prazo de retorno estimado: 24 meses 
Principais concorrentes: Correios, Tam Cargas, DHL 

*Com informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Fonte: Cross Content via Terra - Foto: Divulgação

Helicópteros de ataque russos passam a integrar a Força Aérea na Amazônia

Outros oito helicópteros do mesmo modelo vão ser incorporados ao segundo esquadrão do 8º Grupo de Aviação da base aérea localizada na capital de Rondônia

Quatro helicópteros de ataque de fabricação russa, os MI 35, também conhecidos como AH2 Sabre (foto acima), sediados na Base Aérea de Porto Velho (RO), entram nesta sexta-feira (27), no hangar especialmente construído para abrigar esta força de combate, considerada uma das mais letais da Amazônia. 

Outros oito helicópteros do mesmo modelo vão ser incorporados ao segundo esquadrão do 8º Grupo de Aviação da base aérea localizada na capital de Rondônia. 

Abastecimento

Também termina nesta sexta-feira o exercício de abastecimento aéreo nos céus do Amazonas de seis caças F5 da Base Aérea de Manaus, pertencentes ao Primeiro Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, também conhecido como Esquadrão Pacau, que no próximo domingo (29) completa 65 anos de existência. Desde 2010 ele passou a ser sediado em Manaus. 

Um dos caças que fizeram exercício de abastecimento, no aeroporto Eduardo Gomes

Anteriormente, o Pacau (conhecido pelos pilotos da FAB como a universidade referência da aviação de caça) teve como base operacional Fortaleza (CE), por mais de 50 anos, e Natal (RN). 

Uma aeronave de transporte do Segundo do Segundo Grupo de Aviação (2o/2o GAV) da Base Aérea do Galeão, foi a responsável por todo o processo de abastecimento dos caças F5, em voo. Duante cinco dias, eles riscaram os céus da capital amazonense, realizando uma das mais delicadas e sofisticadas operações de abastecimento aéreo. 

Presenças

O evento militar em Porto Velho contou com a presença do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, e do comandante do 7º Comar, o major-brigadeiro-do ar Marco Antonio Carballo Perez. 

Aeronaves essenciais em áreas de floresta

Estrategicamente, a Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha com o conceito de integração operacional entre aeronaves de asas rotativas (helicópteros) e de asa fixa (aviões em geral, notadamente os caças F5), mas também os supertucanos e outros de potência e alcance diferenciados. 

Está é a razão pela qual a infraestrutura nas bases aéreas subordinadas ao 7º Comando Aéreo Regional (7ºComar) precisa ser impecável, em função do permanente estado de alerta em que se encontram as bases aéreas de Boa Vista, com os supertucanos -A-29-; Porto Velho, com os helicópteros de ataque de fabricação russa e também com supertucanos; e Manaus, com os F5 e helicópteros, como os Blackhawk, por exemplo. 

O evento desta sexta, em Porto Velho, mostra a importância da estratégia militar, porque em ambiente de floresta, os helicópteros de ataque passam a ter um papel preponderante.

Isso tem se observado na vizinha Colômbia, onde a guerrilha, especialmente as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), tem sofrido pesadas perdas pela ação dessas aeronaves/helicópteros, no caso os Blackhawk. No país fronteiriço, que tem como capital Bogotá, também os caças, neste caso F-18, de fabricação americana, operam de forma conjunta no combate ao narcotráfico e a guerrilha. 

A FAB, por sua vez, em operações conjuntas com o Exército, Marinha e agências de segurança como a Abin, Polícia Federal, entre outras, tem realizado operações coordenadas pelo Ministério da Defesa, que conferem ao espaço aéreo brasileiro, notadamente da Amazônia, o status de prioridade nacional de defesa.

Fonte: Antonio Ximenes (acritica.uol.com.br) - Fotos: milavia.net / Evandro Seixas (acritica.uol.com.br)

Força Aérea britânica operou drones americanos sobre a Líbia


A Força Aérea Real Britânica (RAF) operou drones americanos sobre a Líbia no último ano em apoio à missão da NATO naquele país, disse na quinta-feira o Ministério da Defesa. 

Enquanto o uso de drones pelos americanos na Líbia já era conhecido - um avião não tripulado dos Estados Unidos esteve envolvido num ataque aéreo sobre o antigo líder líbio Muammar Khadafi - oficiais britânicos insistiam que nenhum drone norte-americano tinha estado envolvido ou foi usado fora do Afeganistão. 

O Ministério da Defesa manteve a versão, mas confirmou que pessoal da RAF ligado a uma unidade americana tinha operado "missões armadas com sistemas pilotados remotamente pelo ar" contra as forças de Khadafi em 2011. 

Fonte: Destak/Lusa - Foto: AP

Holograma substituirá funcionários de aeroportos dos EUA

A administração do Aeroporto Internacional de Newark Liberty (Nova Jersey, EUA) irá em breve apresentar aos visitantes uma assistente virtual chamada Ava (do inglês Airport Virtual Assistant).


Ava, que custa US$ 180.000, está programada para responder a visitantes às perguntas mais comuns: como encontrar a zona dos táxi, o ponto de ônibus, os banheiros e a bilheteria. Além disso, ela fala sobre os requisitos de segurança do aeroporto e pode dar conselhos sobre como tornar a sua estadia no aeroporto mais confortável.


Logo após o Newark Liberty as meninas virtuais irão cumprimentar os visitantes do aeroporto internacional John F. Kennedy e do La Guardia.


No Aeroporto Internacional Boston Logan, a assistente virtual se chamará "Carla" (imagem acima).

Fonte: Voz da Rússia - Imagens: Reprodução

Obras no Afonso Pena atrapalham movimentação de produtos

Os aviões de carga precisam respeitar as restrições de horário de uso de pistas, fechados entre as 24 e 6 horas da manhã.

Aeroporto Afonso Pena terá horário diferenciado até 2013

As obras de expansão que acontecem no Aeroporto Internacional Afonso Pena provocam transtornos nos transportes de cargas para importação e exportação das indústrias paranaenses. Isso porque os aviões de carga têm que respeitar as restrições de horários de uso das pistas, fechadas entre 24 e 6 horas da manhã. Além disso, o equipamento de apoio à navegação aérea, o ILS Categoria II foi desativado. A ausência de apoio do moderno sistema significa dias sem condições favoráveis de decolagem e aterrissagem no local por conta do forte nevoeiro que se forma na região nesta época do ano. 

Segundo Carlos César Pilarski, especialista em comércio exterior e técnico aduaneiro da Mundial Import &  Export Solutions, os problemas provocam o desvio dos aviões para aeroportos de outros estados, como o de Viracopos em Campinas. “Este processo além de atrasar a chegada das mercadorias em seus destinos, encarece todo o processo de importação. Isso porque, a carga que entra no país por outro estado perde o benefício de redução de valores do ICMS que no Paraná são fixados em 6% para produtos de revenda e 9% para industriais. Hoje, este benefício é utilizado por quase 90% dos setores produtivos do estado”, explica.

Soma-se a este cenário, a demora por conta da operação padrão realizada pelos servidores da Receita Federal e os custos de transporte rodoviário do aeroporto de recepção até o aeroporto de destino inicial. Este deslocamento depende da liberação do registro do Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA – que autoriza o transporte de cargas importadas dentro do país. “O atraso gerado por esse processo varia de 2 a 3 dias, de acordo com o tipo de carga trabalhada. Isso tudo onera os trâmites de importação e exportação em aproximadamente 50% no valor de ICMS devido”, afirma Pilarski.

Hoje o prejuízo é absorvido pelo importador sem repasse aos demais setores da cadeia de distribuição. Segundo a administração do Aeroporto Afonso Pena, as obras devem ser concluídas para a Copa de 2014. Atualmente, o transporte aéreo é responsável por 10% do volume de cargas de comércio exterior no Paraná e cada avião comporta, em média, cinco contêineres ou 70 toneladas.

A vantagem deste tipo de transporte é o tempo de viagem das cargas que chegam a seus destinos de um dia para o outro contra, no mínimo, 20 dias do transporte marítimo. De acordo com o especialista, os setores mais afetados atualmente pelos transtornos das obras no Afonso Pena são as indústrias de peças eletrônicas e autopeças.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Reprodução (RPC/TV)

Auditoria do TCU rende economia de R$ 16 mi na reforma do Galeão

Após revisão dos valores, tribunal decide arquivar o processo de fiscalização de um dos contratos de reforma do terminal 2 de passageiros.


Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em dos contratos de reforma do terminal de passageiros dois (TPS-2) do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, resultou em uma economia de mais de R$ 16 milhões no valor da obra. É o que afirma o ministro Valmir Campelo na decisão do tribunal que arquivou o processo de fiscalização esta semana.

- Esta fiscalização, incluída no rol de ações do Tribunal para a Copa de 2014, redundou em um benefício concreto e imediato de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos - declarou Campelo no texto da decisão.

De acordo com o ministro, técnicos do TCU identificaram irregularidades em alguns contratos de revitalização e modernização do TPS-2 do aeroporto durante fiscalização inciada em 2010. Na época, foi detectado sobrepreço de R$ 17,4 milhões (quantidade inadequada de materiais e execução de serviços fora das especificações técnicas) e superfaturamento de aproximadamente R$ 1,5 milhão (pagamento por serviços não executados).

Após receber alerta do tribunal, a Infraero fez revisões no orçamento da obra e reduziu em mais de R$ 15 milhões o custo. No entanto, os ministros do TCU entenderam que ainda era preciso resolver irregularidades referentes a "revisão das claraboias", o que foi feito pela empresa e resultou em um corte de mais R$ 1,6 milhão. Somadas as revisões da Infraero, o contrato em questão passou de R$ 73,9 milhões para R$ 57,1 milhões - redução de 22% no valor inicial.


Depois de avaliar os novos valores, o ministro Valmir Campelo entendeu que foram resolvidos todos os problemas referentes ao contrato e recomendou o arquivamento do processo. A sugestão foi acatada pelo plenário do tribunal na sessão da última quarta-feira.

De acordo com informações do terceiro balanço geral da Copa, divulgado pelo governo federal em maio, a reforma do terminal de passageiros 2 do aeroporto do Galeão está em andamento e a previsão de conclusão é para outubro de 2013. O custo total da obra será de R$ 354,7 milhões.

Fonte: globoesporte.com via Tribuna do Norte - Fotos: Divulgação/Infraero

Aeroportos de Petrolina (PE) e Santarém (PA) serão ampliados

Obras de reforma dos terminais estão orçadas em R$ 11,1 milhões.

Aeroportos de Petrolina (PE), à esquerda, e Santarém (PA), à direita

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgou na última terça-feira (24) a abertura do processo de licitação para as obras de reforma e ampliação do Aeroporto de Petrolina, em Pernambuco. A empresa também emitiu a ordem de serviço para as obras de expansão do terminal de passageiros e do estacionamento do Aeroporto de Santarém, no Pará. 

No Aeroporto de Petrolina, os investimentos previstos são de R$ 4,8 milhões. As obras incluem a ampliação da sala de embarque e desembarque (com nova esteira de bagagens) e da área do pátio de manobras. Também serão construídos novos sanitários e um fraldário para o terminal de passageiros. O processo de licitação pode ser acompanhado no site da Infraero. 

Já em Santarém, no Pará, as intervenções incluem a realização de adaptações para acessibilidade de pessoas com deficiência, a construção de uma nova sala de embarque e a expansão da sala de desembarque e do saguão do terminal. A área do estacionamento também será ampliada em 4,8 mil m². 

A reforma substituirá a cobertura e o forro do terminal, pintura de paredes e revitalização das fachadas. Serão instaladas ainda marquises metálicas, novos sanitários e nova sinalização no terminal de passageiros, estacionamento e vias externas. As instalações elétricas, hidrossanitárias e eletrônicas serão modernizadas. As obras, que devem começar em agosto, têm investimento de R$ 6,3 milhões. 

Fonte: Aline Rocha (piniweb.com.br) - Fotos: Infraero

Airbus adia lançamento do A350 XWB para corrigir falha nas asas

A Airbus revelou que irá adiar o lançamento do seu novo avião com uma tecnologia mais eficiente em termos de combustível, o A350 XWB, para corrigir uma falha relacionada com as suas asas.


O planejado lançamento do avião, o qual é concorrente do Dreamliner da Boeing, irá ser adiado por três meses, até ao segundo trimestre de 2014, obrigando a sua empresa-mãe, a EADS, a assumir uma perda de 124 milhões de euros. 

O adiamento do A350 acontece após a EADS ter revelado que o seu lucro mais que triplicou no segundo trimestre do ano, para 461 milhões de euros face aos 121 milhões de euros registrados no ano anterior, de acordo com a “BBC News”. Após a divulgação dos seus resultados, as ações da EADS dispararam até 6,66% na bolsa.

O atraso no lançamento do A350 deve-se a um problema na produção relacionado com a abertura de orifícios nas asas do avião, segundo informações da “BBC News”.

O responsável pelo projeto do A350, Didier Evrard, revelou que a preparação de um novo processo automatizado de perfuração demorou mais tempo que o esperado, originando atrasos de várias semanas nos calendários de produção.


O A350, que é feito de carbono composto, já está um ano atrasado face à data inicialmente prevista para o seu lançamento, segundo a "BBC News". 

A Airbus tem enfrentado também problemas relacionados com fendas nas asas dos aviões “Superjumbo” A380, as quais obrigaram alguns clientes como a Qantas Airways a atrasarem as suas encomendas em quase quatro anos, até os aviões estarem completamente reparados. 


Fonte: Andreia Major (Jornal de Negócios) via sabado.pt - Fotos: Reprodução

40% da classe C viajam de avião e 17% já foram ao exterior

Ampliação do crédito abriu possibilidades da nova classe média brasileira consumir e se reflete na hora nas viagens

Aeroporto de Congonhas: Meios de transporte e hospedagem são principais preocupações

A possibilidade de consumo com a ampliação do crédito na classe C no Brasil se reflete no lazer e meios de transporte que os consumidores escolhem na hora de viajar. Um estudo realizado pela Hi-Mídia e M. Sense indica que 40% da nova classe média brasileira já utilizou o avião como meio de transporte. O mesmo percentual é de 87% na classe A e de 65% na classe B.

Mesmo com aumento no número de viagens, a classe C avalia a condição financeira para escolha do destino e hospedagem: 28% optam por hotéis de três ou quatro estrelas e 48% acomodam-se na casa de familiares e amigos, forma mais econômica. As viagens internacionais também estão no foco dos novos consumidores e 17% já foram para fora do país alguma vez.

A Argentina é o principal destino na América do Sul, com índice de 6% entre os que já foram para o exterior. Os Estados Unidos aparece em segundo lugar, com 3% do total da classe.

A terceira posição é ocupada pela França, com 1%. Outros destinos escolhidos são Paraguai, Uruguai, Espanha, Portugal, Itália, Chile e Alemanha. Para identificar o perfil do novo viajante da classe C, foram ouvidas 873 pessoas em todo país, entre os meses de abril e maio.

Fonte: Isa Sousa (Mundo do Marketing) via Exame.com - Foto: Daniela Moreira/Exame.com

Avaria obriga avião da Portugália a aterrissagem de emergência em Lisboa

O piloto voltou ao Aeroporto da Portela depois de receber um aviso no cockpit sobre um alegado problema técnico. Aterragem decorreu normalmente.

Um Embraer ERJ-145 da Portugália efetuou esta sexta-feira (27) uma aterrissagem de emergência no Aeroporto da Portela, em Lisboa.

A bordo do avião, que realizava voo TP-488 para a TAP, e ao fim de cerca de 20 minutos de viagem, que tinha Nice como destino, o piloto recebeu um aviso sobre um alegado problema técnico com o trem de aterrissagem, decidindo por isso regressar à capital.

A aeronave acabaria por aterrissar sem problemas no Aeroporto da Portela. De imediato, os 42 passageiros foram colocados no ERJ-145, prefixo CS-TPN, com destino à cidade francesa de Nice.

Fontes: PT Jornal / Diário Digital

Aviões não tripulados ajudarão na segurança do Rio

Pequenos aviões com câmeras e sem piloto, guiados remotamente - serão incorporados à PM e à Defesa Civil do Rio em novembro

Quatro Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vants) - pequenos aviões com câmeras e sem piloto, guiados remotamente - serão incorporados à PM e à Defesa Civil do Rio em novembro, mas poderão ter sua ação limitada por restrições da Aeronáutica. Montados no Brasil a partir de aeromodelos comprados em lojas especializadas e recheados pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) com tecnologia moderna, três deles se destinam ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM e um à Defesa Civil.

Desde 2011, porém, a Resolução AIC-N 21/10 do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) veda, entre outros pontos, que sobrevoem áreas habitadas, o que reduzirá seu uso. "Construímos demonstradores de tecnologia", resume o gerente do projeto, o major do Exército e professor do IME Jacy Montenegro Magalhães Neto. Cauteloso, ele afirma que Vants "não vão resolver problemas de segurança pública do Rio", mas destaca as vantagens da tecnologia. 

Os Vants do Rio começaram a nascer há dois anos, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), órgão de fomento à ciência. Por edital, o IME obteve R$ 180 mil para o projeto. Montenegro já pesquisava o assunto desde 1999 e viu ali uma chance. "Chamamos os alunos e surgiram soluções lindas, tudo comprado no Brasil ou feito na bancada." Várias turmas participaram do projeto, agora em fase final de testes, antes da entrega gratuita dos aparelhos. 


Aviõezinhos do Bope estão pintados de preto e ganharam escudo da caveira atravessada por punhal, sobre garruchas cruzadas. São aeromodelos de fibra de vidro com 3m de envergadura (de uma ponta à outra da asa) e 2,60m de comprimento, movidos a bateria. "A eletrônica é nossa", diz Montenegro. Cada aparelho tem duas câmeras: uma para o piloto - que usa óculos especiais que projetam o que veria na "cabine" - e outra para filmar o solo, com zoom de dez vezes, alta definição e imagens coloridas, que são gravadas. Cada voo é acompanhado por uma segunda pessoa. 

"Nossos Vants estão preparados para voar até uma hora e podem ir a 100 km/h", diz o major, lembrando que "macetes" podem prolongar o voo. É possível, por exemplo, desligar o motor em parte da viagem e fazer o aparelho planar, economizando energia. Também foi preparado, com dinheiro da Faperj, um quinto aparelho, que ficará para pesquisas no IME.

Restrições

Em cumprimento à regulamentação do Decea, os Vants têm sido testados até agora em espaços aéreos segregados (sem outras aeronaves) - a Restinga da Marambaia, o Campo de Gericinó e o Centro Tecnológico do Exército, em Guaratiba, todos na zona oeste do Rio. Eles chegaram a entrar em ação no início de 2011, quando uma tromba d’água devastou a região serrana, mas sob supervisão direta da Aeronáutica. 

Além de proibir voos de Vants sobre "cidades, povoados, lugares habitados ou grupo de pessoas ao ar livre" e impor a segregação de espaço aéreo, o Decea faz outras exigências. Entre elas, que a operação dos aparelhos não aumente o risco para "pessoas e propriedades (no ar e no solo)", que garanta o mesmo padrão de segurança de aeronaves tripuladas e, quando for usado aeródromo compartilhado (com aviões regulares), as operações das demais aeronaves parem durante decolagem e pouso dos Vants. Tudo isso inviabilizará o uso dos aparelhos no apoio a operações policiais em comunidades dominadas por traficantes, por exemplo. 

Fonte: Agência Estado via iG - Imagem: rj.gov.br