segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Avião que caiu no aeroporto de Rio Branco poderia está fazendo transporte irregular de passageiros


As contradições entre o superintendente da Infraero de Rio Branco, Jaílson Araújo e Antônio Grandidier, proprietário do monomotor prefixo PT-RIK, que caiu na cabeceira da pista do aeroporto Internacional Plácido de Castro ao tentar decolar no início da tarde desta sexta-feira, 11, pode ser um indicativo de que a aeronave fazia transporte irregular de passageiros. 

Segundo Jaílson Araújo, o avião seria de Grandidier, mas estaria à serviço da Táxi Aéreo Pauiniense Ltda, que também é de sua propriedade. A empresa faz transporte regular de passageiros e possui um guiché no aeroporto de Rio Branco. Araújo disse ainda que a aeronave transportaria quatro adultos, três crianças e o piloto, num total de oito pessoas à bordo

O proprietário da aeronave, Antônio Grandidier negou que o avião estivesse à serviço da TAP. Grandiddier negou ainda ser o proprietário da empresa. De acordo com ele, a empresa seria de seu pai, mas o avião que estaria registrado em seu nome, estaria apenas fazendo um favor a uma pessoa e os passageiros não estariam pagando pelo transporte.


O destino do voo também é contraditório. Jaílson Araújo informou que o avião teria como destino Manuel Urbano/Envira, já o proprietário disse que o dentinho seria Eirunepé, no Amazonas. Quando Grandidier prestava esclarecimentos a imprensa foi chamado por dois servidores da Aeronáutica. Depois um rápido diálogo com os dois homens, resolveu não falar mais. Os representantes da Aeronáutica se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento.

As causas do acidente serão apuradas por uma equipe de peritos da Aeronáutica que chegará no sábado, 12, em Rio Branco.


Fonte e fotos: Ray Melo, da redação de ac24horas (raymelo@ac24horas.com)

Passageiros saem do RJ e chegam sem malas no aeroporto de Salvador

Empresa diz que não foi possível colocar todas as bagagens na aeronave.

Voo saiu do Rio de Janeiro em direção à Bahia na manhã desta segunda.

Clientes relataram desconforto por terem chegado ao destino sem as bagagens em mãos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Parte dos passageiros que embarcaram em um voo da empresa aérea Avianca chegou ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, nesta segunda-feira (14) sem as bagagens. A agente de viagens Virgília Souza, 50 anos, estava no voo que saiu do Rio de Janeiro e se disse surpresa ao desembarcar e ser informada por funcionários da Avianca de que a mala dela havia ficado na capital carioca.

"Quando nós chegamos aqui fomos informados que as bagagens não vieram. Disseram que não iam chegar porque ou embarcavam as pessoas ou as bagagens. Achamos um absurdo porque isso não existe. Disseram que o avião estava super lotado, mas não estava. A ocupação era de 70% apenas, havia cadeiras vagas", disse. Já o engenheiro Ricardo Thompson frisou o fato das informações terem sido passadas no Aeroporto de Salvador. "Em momento algum eles informaram isso no Rio de Janeiro. Não foi dada a opção para o cliente", reclamou.

Por meio da assessoria, a Avianca informou ao G1 que a viagem alvo de reclamação dos clientes geralmente é feita por uma aeronave que comporta um peso maior, mas que excepcionalmente nesta segunda-feira (14) não foi possível utilizar a aeronave. Por isso, um número menor de bagagem foi colocada a bordo, assim como houve um número menor de passageiros no voo. Ainda segundo a empresa, os passageiros que ficaram sem suas bagagens começaram a ter a situação normalizada na tarde desta segunda, recebendo os pertences em casa.

Segundo a cliente Virgília Souza, a filial da empresa em Salvador informou aos passageiros que 82 volumes não chegaram.

A reclamação também foi passada pelo metalúrgico Reinaldo Barbosa, que veio passear na capital baiana. "A gente já sai dos problemas do Rio para vir descansar e na chegada aqui acontece isso. Espero que seja a primeira e última vez", disse.

Fonte: G1 BA

RS: decolagem de avião é abortada após pássaro entrar na turbina

A assessoria de imprensa da Avianca informou nesta segunda-feira que um avião da companhia que decolava do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), teve a operação abortada após a ingestão de um pássaro na turbina. O incidente ocorreu por volta das 7h da manhã de sábado (12).

A aeronave tinha como destino Brasília, com escalas em Florianópolis e São Paulo. Após o incidente os passageiros desembarcaram e, segundo a assessoria, foi feito serviço de manutenção no avião. Depois de cerca de duas horas, a maioria dos passageiros embarcou na mesma aeronave para seguir viagem. Alguns preferiram remarcar a passagem.

Não foi informado o número de passageiros no voo. De acordo com a Avianca, ninguém ficou ferido.

Fonte: Terra

FAB faz buscas por helicóptero desaparecido na serra de SP

As buscas por um helicóptero desaparecido na Serra Paulista foram retomadas nesta segunda-feira pela Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo responsável pela procura foi reforçado por oito oficiais.

O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a mulher, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do Estado, onde o casal tem uma casa. No dia 3 deste mês, o helicóptero partiu de São José dos Campos, que fica a 56 km de Arujá, mas a família do empresário soube do desaparecimento na segunda-feira, dia 7, porque ele não foi ao trabalho.

Com o reforço nas buscas, a equipe da FAB passou de 17 para 25 oficiais. A aeronave SC-105 Amazonas, que realiza voos desde o início da operação, na última sexta-feira, passou a dividir o trabalho com um helicóptero CH-34 Super Puma, capaz de realizar voos mais baixos, o que facilita a visualização. 

No último final de semana, o mau tempo prejudicou os voos. No sábado, a aeronave conseguiu decolar, mas as buscas duraram menos de quatro horas. Os militares sobrevoaram 600 km² entre os municípios de Redenção da Serra e São Luiz do Paraitinga.

No domingo, com a ajuda do Super Puma, ambas aeronaves percorreram 1600 km². Até o momento, não há vestígios do helicóptero desaparecido. No sábado, o irmão de Carolina, Paulo Fernandes, disse à Agência Brasil ter esperança nas buscas, mas ressaltou que, com o passar do tempo, a situação vai ficando dramática.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Dono da empresa aérea indiana Kingfisher tem avião confiscado


A entidade fiscal da Índia apreendeu um avião Aribus A-319 luxury que era usado por Vijay Mallya para fins particulares. A informação foi veiculada pelo India Today.

A ação, levada a cabo em 21 de dezembro passado, pertence a uma cobrança estimada em 19 bilhões de rúpias, de impostos e taxas devidas pela Kingfisher, companhia aérea de propriedade de Mallya.

A situação da Kingfisher está cada dia mais complicada, uma vez que há sete meses ela deve salários de seus 4 mil colaboradores. Já o grupo especializado neste avião tinha seus vencimentos pagos religiosamente em dia.

Outras quatro aeronaves foram devolvidas a empresa de leasing aéreo ILFC, devido ao não pagamento de prestações. Vijay mandou uma carta pessoal aos seus empregados e disse que está trabalhando para sanar as dificuldades financeiras e pagar os vencimentos atrasados.

“Já submetemos um detalhado plano de reinício das atividades à DGCA [Diretório Geral de Aviação Civil da Índia, na sigla em inglês], que está dividido em duas partes. A primeira prevê uma retomada limitada, usando sete aeronaves e aumentando o número para 21 em quatro meses. A segunda estabelece uma reabilitação em escala máxima de nossa companhia, colocando 57 aviões para funcionar em 12 meses”, disse Mallya, que não esclareceu como seria feito o pagamento deste débito.

A equipe de Fórmula 1 também não vive momentos tranquilos, tanto que ainda não definiu sua dupla de pilotos para 2013.

Fonte: Téo José (Amigos da Velocidade) via Yahoo! - Foto: Reprodução

Embraer bate Bombardier com estratégia para jatos comerciais

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais


A Embraer SA, única fabricante de aeronaves do País, aposta que sua família de E-Jets vai ganhar uma fatia maior no reduzido mercado de aviões regionais porque as empresas aéreas preferem remodelagem de aviões já existentes do que correr riscos com aviões novos, como o CSeries da Bombardier Inc. Tecnologias novas podem envolver atrasos na entrega e defeitos mecânicos.

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer na semana passada para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais, ao invés de começar um novo modelo do zero, como a Bombardier fez.

Quando a Embraer lançar a família E-Jet em 2018, os CSeries da Bombardier estarão voando com os mesmos motores por quatro anos -- e lidando com todas as falhas da nova tecnologia.

Os compradores de jatos têm na memória as dificuldades implícitas no lançamento de modelos completamente feitos do zero. A Bombardier, com sede em Montreal, no ano passado postergou o primeiro voo do seu CSeries em seis meses para resolver questões “não específicas” com os fornecedores.

A Boeing Co. estava com um atraso de três anos no desenvolvimento do seu 787 Dreamliner. Este avião está agora sendo reavaliado pelos órgãos reguladores, depois que um pegou fogo na semana passada no aeroporto de Boston.

“O caminho mais arriscado obviamente é o da Bombardier, porque estão fazendo um avião novo e gastando mais dinheiro”, disse Turan Quettawala, analista do Scotiabank sediado em Toronto, em entrevista pelo telefone.

“O tempo vai dizer se este é também o caminho com melhores retornos. Em termos ajustados pelo risco, a Embraer provavelmente está um pouco melhor.”

As ações da Embraer tiveram desempenho melhor que as da Bombardier e as do índice Ibovespa no ano até 11 de janeiro. A Embraer acumula alta de 17 por cento, enquanto o Ibovespa tem alta de 2,6 por cento.  

A Bombardier tem queda de 5,9 por cento no mesmo período. As ações da Bombardier estão sendo negociadas com um desconto de 86 por cento em relação às da Embraer em um relação preço para lucro. 

A Embraer não quis comentar as diferenças entre sua estratégia e o plano da Bombardier.

Fonte: Christiana Sciaudone (Bloomberg) via Examer.com - Foto: Divulgação