terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Empresas aéreas menores continuarão a crescer mais que líderes

O ano de 2013 deve ser melhor para o setor aéreo, após as reduções de ofertas e maus resultados apresentados em 2012, mas ainda serão as empresas menores que apresentarão taxas de crescimento maiores que as líderes no Brasil.

Segundo analistas e especialistas do setor, o aumento de custos com combustível e a valorização do dólar prejudicou a todas no ano passado, mas a intensa competição entre Gol e TAM pela liderança do mercado fez com que ambas sentissem mais os efeitos de gastos maiores.

"(As empresas menores) têm capacidade que permite expandir rotas. TAM e Gol estão com capacidade no limite. Com certeza (as companhias menores) vão crescer mais que as outras", afirmou à Reuters o coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Hildebrando Hoffmann.

O incentivo que o governo federal quer der à aviação regional também reforça a expectativa de maior crescimento dessas empresas, segundo o analista de aviação da Lafis, Felipe Souza. "A grande bola da vez é voo regional. Tanto que a Azul deu um salto", disse. "Vejo a aviação regional como ótima oportunidade de negócios."

Quais os assentos mais seguros num avião?


A aeronave decolando para o teste no México

Os assentos situados junto às saídas de emergência dos aviões são os mais seguros. Esta foi uma das conclusões a que chegou um documentário realizado pelo canal televisivo Discovery. Para realizar a experiência - que apenas a NASA ousou fazer há cerca de 30 anos -, o canal comprou um Boeing 727 já "reformado" (foto acima) e o derrubou num deserto mexicano.

Quais são os lugares mais seguros num avião? Onde há mais probabilidade de sobreviver, na classe econômica ou na executiva? Estas são questões que muitos passageiros já colocaram e para as quais o canal televisivo "Discovery" procurou respostas.

Há três milhas do local da decolagem, no Deserto de Sonora, equipes se preparam no local da queda

Foi escolhido um "Boeing 727" construído em 1978 e inativo desde 2008. O produtor do projeto, Geoff Deenhan, deu a conhecer os numerosos obstáculos que toda a equipa envolvida (pilotos, bioquímicos e militares) teve de ultrapassar: usar um avião antigo, conduzi-lo através de controlo remoto - como se se tratasse de um brinquedo - as condições atmosféricas do enclave escolhido - um deserto da Baixa Califórnia, entre outras.

Antes da prova final, foram precisos quatro anos de preparação. Dentro do avião - que a equipe apelidou de "Big flow" - foram instalados diversos instrumentos de análise, vários bonecos que simulavam passageiros (cada um de valor superior a 112 mil euros) e câmeras de filmagens, algumas capazes de captar 275 imagens por segundo.


Os pilotos pularam de paraquedas após 30 minutos de voo

O avião dispunha de uma saída traseira, fundamental para que os pilotos pudessem saltar de paraquedas minutos antes de o aparelho cair.

A partir do momento em que os pilotos deixassem o comando do avião, este passaria a ser comandado por controlo remoto.

Dentro do Boeing ficaram apenas os bonecos para o teste

De igual forma, foi necessário escolher o local e, consequentemente, pedir autorização ao Governo mexicano para a concretização do projeto.

As conclusões retiradas vieram pôr por terra algumas teorias existentes, até hoje, sobre as viagens de avião. 

Após a saída dos pilotos, o avião passou a ser operado por controle remoto

Contra aquilo que se previa, os passageiros da classe turística tiveram mais probabilidades de sobreviver do que os da primeira classe.

O produtor do documentário fez saber que há várias formas de um avião cair e que, no caso testado, a parte dianteira foi a mais prejudicada.

Acompanhe a sequência de aproximação e queda da aeronave:









Outra das conclusões revelam que a manobra de aterragem é a mais perigosa e complexa, que os assentos situados junto às saídas de emergência são os mais seguros e que levar sempre o cinto de segurança bem ajustado pode ser um fator relevante entre a vida e a morte.

Veja o vídeo:


Fontes: Jornal de Notícias (Portugal) / www.businessinsider.com - Fotos: Reprodução/Discovery Channel

Piloto de avião que levava missoni estava sem licença

O Britten-Norman BN-2A-27 Islander, prefixo YV-2615, que está desaparecido

O piloto do avião que desapareceu no dia 4 de janeiro com um dos herdeiros da grife italiana Missoni a bordo estava com a licença de aptidão psicofísica de voo vencida.

De acordo com a Agência Italiana para a Segurança de Voo (ANVS), o piloto estava com o documento vencido desde o dia 30 de novembro de 2012. Isso o proibia de comandar uma aeronave. Por sua vez, a justiça venezuelana apura a denúncia de que a empresa responsável pelo avião operava há um ano sem as autorizações necessárias.

O avião fazia o trajeto entre o arquipélago de Los Roques e Caracas, na Venezuela, quando perdeu o contato com os radares.

Um dos passageiros era Vittorio Missoni, de 58 anos, filho do estilista Ottavio Missoni e diretor comercial da grife Missoni S.p.A. Ele estava acompanhado da esposa Maurizia Castiglioni e de um casal de amigos. Eles passavam férias no arquipélago venezuelano desde 28 de dezembro.

Fonte: ANSA - Imagem: Reprodução