sábado, 23 de fevereiro de 2013

EUA suspendem voos do novo caça F-35

Pentágono diz que a medida é preventiva, enquanto não se esclarece fissuras numa lâmina da turbina de um avião.


O Pentágono suspendeu todos os voos de testes com o caça F-35, que está sendo desenvolvido pelos Estados Unidos, com parceiros privados, para substituir outros aviões militares.

A medida foi tomada depois de se ter identificado uma fissura numa lâmina da turbina de um avião, na Califórnia.

Todos os 51 aparelhos que já estavam operacionais encontram-se agora no solo, sem ordem para voar. 

Num comunicado, o Pentágono diz que se tratou de uma medida preventiva. “Ainda é muito cedo para saber qual será o impacto desta descoberta sobre a frota, no seu conjunto, mas por uma questão de precaução todas as operações envolvendo o F-35 ficarão suspensas até que saibamos exatamente o que provocou esta fissura”, informa o comunicado.

Os Estados Unidos esperam que os F-35 substituam os outros caças da frota norte-americana, como os F-16 e os F/A-18. A previsão é a de que sejam produzidos cerca de 2400 novos caças nas próximas décadas.

Este é o programa militar mais caro do Pentágono neste momento, com um investimento total equivalente a cerca de 400 bilhões de dólares.


Fonte: Público.pt - Fotos: Divulgação

Escândalo de corrupção na compra de helicópteros pela Índia

A Índia tenciona substituir os helicópteros italianos de classe VIP por aparelhos russos.


O escândalo de corrupção em torno da compra de doze helicópteros italianos Agusta Westland pela Força Aérea indiana promete dividendos inesperados à Rússia. Em vez de convocar um novo concurso, que poderia durar até sete anos, os militares indianos pretendem simplesmente comprar os Mi-17V-5 russos por ajuste direto.

Singularidades do mercado nacional indiano

Esta não é a primeira vez que um escândalo de corrupção sacode o mercado de armas. Escândalos, desde os quase insignificantes até os monumentais, como o famosíssimo caso anglo-saudita de Al-Yamamah, uma história épica que durou vários anos gerando gastos bilionários em subornos e mensalões, ocorrem, de vez em quando, em quase todos os países do mundo. Nenhum dos principais fornecedores de armas hesita, se necessário, em recorrer a métodos similares e não irá perder uma oportunidade de apanhar os concorrentes em flagrante. As instituições públicas dos países compradores encarregadas de combater a corrupção dão um toque de especial delicadeza a todo esse processo.

O problema fulcral originado pelo escândalo indo-italiano consiste no fato de as licitações indianas se estenderem tradicionalmente por períodos bastante longos. Os concursos públicos, inclusive para contratos relativamente pequenos, podem durar seis ou sete anos, enquanto as licitações para negócios de grande vulto se prolongam, às vezes, por dez ou mesmo mais anos. A rescisão do contrato com os produtores italianos, que é bem provável, encerra em si a ameaça de deixar os dirigentes indianos de mais alto nível sem frota de helicópteros de classe VIP.

Nessas circunstâncias, uma compra por ajuste direto dos Mi-171 russos em modificação VIP pode permitir resolver rapidamente o problema. O caso se simplifica ainda mais porque a Índia já tem assinado um contrato com a Rússia para o fornecimento de um grande lote de estes helicópteros para sua Força Aérea e, portanto, o problema poderá ser resolvido reequipando as aeronaves de acordo com os requisitos apresentados a veículos de transporte especiais e acrescentando posteriormente à encomenda outros doze engenhos.

Helicóptero Mi-17V5 - Foto: ru.wikipedia.org

Tomando em consideração a necessidade de munir os helicópteros de distintos equipamentos de telecomunicação adicionais, dotá-los de sistemas de segurança e cabine de luxo, uma remodelação dessa índole poderá custar bastante caro. Assim, o contrato de fornecimento dos doze helicópteros AW-101 atinge mais de 550 milhões de euros, enquanto o preço unitário da versão básica do mesmo AW-101 excede um pouco os 20 milhões. O Mi-171 é, certamente, menos caro do que o helicóptero italiano, mas é pouco provável que o preço de um modelo VIP seja inferior a 30 milhões de dólares. As aeronaves deste tipo têm compartimentos separados para os passageiros VIP e suas comitivas, levam a bordo sofisticados sistemas de comunicação, incluindo telefones satélite, terminais de teleconferência e linhas especiais para chefes de Estado. Além disso, as cabines têm uma melhor proteção contra ruídos e vibrações. Em resumo, diferem dos helicópteros como uma limusine luxuosa difere de um carro standard.

Fonte: Rádio Voz da Rússia

Licitação disputada pela Embraer nos EUA terá resultado em março

A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) deve anunciar em março o resultado da concorrência para a compra de 20 aviões de treinamento avançado e ataque leve, que serão usados em missões no Afeganistão, segundo previsão feita para as empresas que participam da disputa. Conhecido pela sigla LAS (Light Air Support), o programa de aquisição dessas aeronaves pode alcançar a cifra de US$ 1 bilhão com a encomenda de 50 aviões.

A Embraer, que havia sido declarada vencedora da licitação no começo do ano passado, participa novamente do processo com a aeronave turboélice Super Tucano. Sua rival, a americana Hawker Beechcraft (HB), também está no páreo com a aeronave AT-6, ainda em fase de desenvolvimento. No dia 19 deste mês, a HB anunciou a sua saída do 'Chapter Eleven' (pedido de proteção contra falência), feito em maio do ano passado.




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Segundo comunicado enviado para a imprensa nesta semana, a HB informa que saiu do processo de recuperação judicial bem posicionada para competir de forma vigorosa nos mercados de aviação executiva, missões especiais, treinamento e ataque leve. 


O plano de reorganização da empresa foi aprovado pelo Tribunal de Falências dos Estados Unidos no dia 1° de fevereiro e entrou em vigor no dia 15.

Avião de Vittorio Missoni e mulher pode ter sido encontrado

O casal está desaparecido desde 4 de janeiro, quando sobrevoava o arquipélago de Los Roques, na Venezuela O mistério sobre o desaparecimento de Vittorio Missoni (foto ao lado) e sua mulher pode ter sido solucionado. 

Segundo o site britânico Reuters, autoridades da Ilha de Curaçao estão checando a possibilidade de um avião naufragado na região ser aquele pertencente ao que o casal e outros tripulantes se encontravam. A investigação da polícia começou desde o início do desaparecimento. 

No dia 14 de fevereiro foi achada uma mala com a logomarca da grife italiana na ilha de Bonaire, no Caribe, entre Los Roques e Curaçao. Na época, um porta-voz da Missoni confirmou que o objeto era do empresário.

Fonte: Reuters

Aeronave americana vinculada ao narcotráfico na Venezuela é interceptada



As autoridades venezuelanas interceptaram no oeste do país uma aeronave com matrícula americana, supostamente vinculada ao tráfico de drogas, e detiveram seus dois tripulantes, um canadense e um colombiano, informou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Néstor Reverol.

A aeronave, com a matrícula americana N345MD e modelo Aero Comander, foi detectada na noite de quinta-feira e 'detida (...) no aeroporto de Acarigua, no estado de Portuguesa (oeste)', disse Reverol à imprensa.



O ministro indicou que a aeronave 'procedia de Belize, em um voo ilícito na América Central' e que os dois tripulantes detidos foram identificados como David William Zawski e Jorge Bustamante, canadense e colombiano, respectivamente.

Ambos foram colocados às ordens 'da Procuradoria para prosseguir com o curso da investigação', afirmou. 

A aeronave 'tinha como objetivo final uma pista não autorizada no setor El Meta, no estado de Apure (oeste), razão pela qual se suspeita que estava vinculada ao narcotráfico, explicou.

'Está plenamente comprovado que esta aeronave seria utilizada para trabalhos de tráfico ilícito de droga no estado de Apure' fronteiriço com a Colômbia, acrescentou.

Segundo Reverol, o avião tinha quatro depósitos auxiliares de combustível que lhe permitiam uma autonomia de oito horas de voo.
Fonte: AFP via G1 - Fotos: Divulgação

Nota do Autor: Consulta ao prefixo divulgado - N345MD - aponta para uma aeronave Beech V35 Bonanza. Observando as fotos da aeronave, constata-se ser um Aero Commander 500, o que sugere que o avião estava operando com matrícula falsa.


Consulta na base de dados de acidentes aéreos aponta para um acidente em 22 de janeiro de 1999 com a aeronave Beechcraft V35 Bonanza, prefixo N345MD (C/n D-8366), registrada para Marilyn R. Mccaulley, ocorrido em Telluride, no estado americano do Colorado, que resultou em perda total da aeronave.

Japão conclui investigação sobre vazamento em avião


Investigação conduzida pelo Ministério dos Transportes do Japão identificou as causas do vazamento de combustível e de outros problemas com um Boeing 787 Dreamliner, da Japan Airlines (foto acima). O avião apresentou problemas antes da decolagem no aeroporto de Boston (EUA), em 9 de janeiro, e depois no aeroporto de Narita (Japão), em 13 de janeiro.

Os peritos, contudo, ainda investigam o sério problema da bateria, que forçou um pouso de emergência da All Nippon Airways, em 16 de janeiro, e provocou a suspensão mundial dos voos do jato 787.

Segundo a conclusão da investigação do Ministério dos Transportes divulgada hoje, o vazamento de combustível do Boeing 787 da JAL foi causado por uma pintura inadequada que fez um interruptor não funcionar corretamente. Já uma tinta imprópria levou a rachaduras no vidro da cabine e uma peça defeituosa trouxe problemas de frenagem. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto: Zuma/Rex Features

MAIS

Leia também: FAA revisa proposta da Boeing sobre conserto de bateria do 787.

De olho na venda de caças, Boeing inaugura escritório no Brasil

Companhia concorre com franceses Rafaele e suecos Gripen.

A Boeing reforçou o poder de fogo para vender ao Brasil os 36 caças que vão fazer parte do programa FX-2. Além de inaugurar um escritório em Brasília para oferecer ao governo tecnologias para defesa e cyberdefesa, a empresa norte-americana anunciou que poderá transferir tecnologia que a Força Aérea Brasileira (FAB) jamais viu, além da possibilidade de as peças de reposição serem fabricadas em parceria com a Embraer.

Concorrem com a Boeing caças Rafale, franceses, e Gripen, suecos.


A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak (na ilustração acima), disse que a empresa considera o Brasil um mercado tão estratégico que já fez acordos com universidades, com o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para desenvolver projetos de sensoriamento remoto, megaeventos, além de convênios para o programa Ciência sem Fronteiras.

No ano passado a Boeing ofereceu bolsa de estudos para 14 estudantes brasileiros. Neste, deverá aumentar as bolsas para 31. Eles recebem especialização em aeronáutica aeroespacial.

A empresa inaugurou um escritório em São Paulo há um ano e meio. O de Brasília, segundo Donna Hrinak, "é importante porque a Boeing considera o governo um cliente especial, não só pela possibilidade de venda dos caças, mas também por todo um conjunto que envolve a defesa do País".


Hoje, segundo ela, a empresa tem 25 projetos distintos de colaboração com empresas brasileiras para o desenvolvimento de tecnologia na área especial, de satélite, de aeronaves não tripuladas e de biocombustível.

Confiança

Chris Raymond, vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios e de estratégia para a divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing, disse confiar que a presidente Dilma Rousseff decidirá pela compra dos caças ainda durante seu mandato.

E Donna Hrinak afirmou que, apesar de uma decisão do governo brasileiro pelos caças já demorar 14 anos, a empresa é paciente. "Entendemos que não só o Brasil, mas qualquer país do mundo que vai tomar uma decisão destas, tem de pensar muito bem. Por isso não temos pressa".

A última proposta da Boeing para a venda dos caças ao Brasil, divulgada pelo Congresso dos Estados Unidos, pediu cerca de US$ 7 bilhões por 28 caças F/A-18E, 8 caças bipostos F/A-18F e extenso arsenal, que inclui 28 mísseis para cada aparelho, além de equipamentos para ataques terrestres e comandos de infravermelho.

Fonte: Estadão Conteúdo via Época Negócios - Ilustração: Daniel Vincent - Foto: UPI

Piloto de avião agrícola morre após queda em lavoura no Norte do RS

Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho.

Piloto fazia reconhecimento de lavoura quando a aeronave caiu.

Avião agrícola caiu em lavoura na sexta-feira (22)

Foi sepultado na manhã deste sábado (23), em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, o corpo do piloto que morreu na queda de um avião agrícola na manhã de sexta-feira (22), em Chapada, na mesma região. Dalton Schlichting, de 49 anos, era presidente do aeroclube de Carazinho, local onde ocorreu o velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Martinho Lutero.

Técnicos da Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estiveram na tarde de sexta em Chapada. Eles fizeram uma análise na área para apontar causas da queda da aeronave. O acidente ocorreu por volta das 7h, quando o piloto fazia o reconhecimento da lavoura onde aplicaria defensivos.

A área ficou isolada durante toda a sexta-feira e só foi liberada depois que os destroços do avião foram removidos. Dalton era piloto profissional há mais de 26 anos.


Fonte: Fábio Lehmen (RBS TV) via G1 - Fotos: Reprodução (RBS TV) / Éderson Kunrath (Nossa Rádio FM)