quinta-feira, 28 de março de 2013

Maioria dos passageiros é contra servir bebida alcoólica em voos

Segundo estudo com 6 mil, brasileiros são os que mais querem proibição.

Na Rússia, políticos propõem medidas após brigas de bêbados em voos.


Alguns passageiros gostam de tomar bebidas alcoólicas para relaxar em viagens aéreas, mas, segundo uma pesquisa que entrevistou mais de 6 mil viajantes de todo o mundo, a maioria deles gostaria que esse tipo de produto não fosse servido durante voos.

De acordo com o estudo, feito pelo site buscador de passagens Skyscanner, 63% dos passageiros acreditam que o álcool deveria ser proibido em viagens aéreas. O principal motivo alegado para apoiar a medida foi acreditar que passageiros alcoolizados atrapalham a experiência de viagem.

Entre os brasileiros entrevistados, a porcentagem de pessoas que acreditam que o álcool não deve ser servido nos voos foi ainda maior: 71%, número superior a todos os outros países incluídos no levantamento.

Apenas 16% dos entrevistados alegaram gostar de beber durante o voo e se mostraram contra uma possível proibição.

No ano passado, a mesma pesquisa teve resultados bem diferentes: apenas 38% dos passageiros se disseram contrários às bebidas com álcool a bordo.

Bêbados na Rússia

O tema foi levantado após uma recente discussão sobre o futuro das bebidas alcoólicas servidas a bordo por companhias aéreas. Políticos da Rússia afirmaram que vão apresentar um projeto para banir o álcool em todos os voos para evitar comportamento de pessoas embriagadas.

Em fevereiro, depois que um avião russo que ia para a Tailândia teve que pousar no Uzbequistão porque um bêbado agrediu outros passageiros, a televisão estatal do país mostrou gravações amadoras de passageiros bêbados em diversas viagens aéreas.

As gravações, segundo a agência Reuters, incluíam cenas de um homem dando uma cabeçada em um funcionário durante uma viagem e uma briga entre passageiros na fila do banheiro.

Em um terceiro incidente, um homem embriagado foi amarrado ao seu assento e teve sua boca tampada com fita adesiva depois que os outros passageiros se cansaram dele.

Segundo a televisão russa, apenas em um caso recente um passageiro russo foi processado criminalmente por comportamento violento a bordo de um voo. Vários outros foram multados.

De acordo com a Reuters, dados da Organização Mundial da Saúde mostram que o consumo per capita de álcool na Rússia é o quarto mais alto do mundo.

Fonte: Flávia Mantovani (G1) - Imagem: Pixelflex/SXC

Notícias Brasil






Notícias internacionais








Aprovada aliança entre companhias Qantas e Emirates


A Comissão de Consumo e Concorrência da Austrália (ACCC) autorizou a aliança global entre as companhias aéreas Qantas e Emirates ao longo de cinco anos.

No entanto, a entidade estabeleceu condições especiais para os voos com destino à Nova Zelândia, impondo a manutenção da capacidade nas quatro rotas que se sobrepõem.

As duas companhias passam a partilhar códigos em dezenas de voos entre a Austrália e Europa, África do Norte, Médio Oriente e Ásia.

O primeiro voo para Londres, via Dubai da Qantas, que põe termo a um acordo de 17 anos com a British Airways, realiza-se no próximo domingo.

Fonte: euronews

Gol suspenderá serviço de bordo gratuito em voos abaixo de 1h15

A partir de maio, apenas água será oferecida gratuitamente.

Se passageiro quiser lanches, refrigerantes ou sucos, terá de pagar.

A companhia aérea Gol informou nesta quarta-feira (27) que suspenderá a partir de maio o serviço de bordo gratuito aos passageiros dos voos domésticos com duração abaixo de 1h15. Apenas água será servida de graça, caso o cliente peça. A empresa ainda não informou quantos voos serão atingidos.

Com o novo serviço de bordo pago, o cliente tem de pagar por sanduíches, snacks ou bebidas quentes, cervejas, refrigerantes e sucos, entre outros. Os kits, que vêm, por exemplo, com suco, geleia, queijo processado, pãozinho e barra de cereal, custa R$ 10. Já um combo com, por exemplo, sanduíche, suco ou refrigerante, sai de R$ 15 a R$ 20.

Em abril de 2012, a Gol anunciou a suspensão do serviço de bordo gratuito nos voos que ofereciam a opção de serviço de bordo pago. Dos 900 voos operados diariamente pela empresa, cerca de 180 possuíam o serviço pago, segundo a companhia.

O projeto da empresa previa que o serviço de bordo pago fosse implantado na maior parte das rotas com duração acima de 1h15 de voo. Segundo a Gol, os pagamentos são realizados a bordo, durante o voo.

A decisão foi conhecida um dia após a divulgação do balanço da companhia, que registrou um prejuízo de R$ 447,1 milhões no quarto trimestre de 2012, ante lucro líquido de R$ 54,3 milhões um ano antes. No ano de 2012, a companhia aérea registrou prejuízo líquido de R$ 1,512 bilhão, contra R$ 751,5 milhões em 2011.

Fonte: G1

Especialista explica como funciona a escolha da bebida a bordo de aviões

Considerada uma das principais especialistas em vinhos do mundo, a Master Sommelier Andrea Robinson explica como funciona a escolha da bebida a bordo de aviões e em terra firme.


Em um bom serviço de bordo de avião, é difícil encontrar um vinho de uvas chardonnay ou cabernet sauvignon. Em geral, é mais provável encontrar aqueles feitos com uvas pinot noir ou merlot. A Master Sommelier Andrea Robinson (na foto acima - uma das 18 mulheres no mundo a conquistar este posto) afirma que nada disso é por acaso.

Ela trabalha há cinco anos na seleção de vinhos servidos nos voos da companhia aérea americana Delta e explica que há toda uma ciência por trás da escolha dos rótulos para serem consumidos nas alturas. A seguir, você confere algumas lições dadas por ela sobre degustação da bebida em grandes altitudes e em terra firme.

O gosto do vinho nunca é igual dentro do avião

“Nos aviões, é preciso escolher vinhos equilibrados, mas com intensidade, porque os sentidos – paladar e olfato – podem ficar alterados pela menor pressão e pelo fato de os aromas se dissiparem rapidamente”, afirma.

Clique AQUI para continuar lendo a matéria da Luciana Carvalho (Exame.com)

Anac autoriza incorporação da Pantanal pela TAM

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a incorporação da Pantanal Linhas Aéreas pela TAM Linhas Aéreas. A decisão, da diretoria da agência, foi publicada nesta quinta-feira no “Diário Oficial”. A decisão é assinada pelo diretor-presidente da agência, Marcelo Pacheco dos Guaranys.

A empresa já foi comprada pelo grupo TAM, e desde setembro de 2010 a Anac computa os dados da Pantanal junto com os da TAM. Em dezembro do ano passado, a TAM anunciou a compra por R$ 13 milhões, e a operação dependia da aprovação da Anac.

Fundada em 1993, a Pantanal opera uma frota de seis aeronaves, com voos entre as cidades de São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Juiz de Fora (MG), Marília (SP), Maringá (PR) e Presidente Prudente (SP). O grande atrativo da Pantanal é o direito de operar 16 pares de slots em Congonhas, pouco mais de 6% do total de 249 existentes no aeroporto. Atualmente, a Gol e a TAM juntas operam quase 90% de todos esses espaços e a OceanAir opera outros 4%.

Congonhas é extremamente cobiçado por empresas menores, como Trip, Webjet e Azul, pelo fato de ser o mais movimentado do país e viabilizar as rotas mais rentáveis.

Fonte: O Globo via extra.globo.com - Imagem via spotterinjpa.blogspot.com

Boeing 787 Dreamliner encara novo risco: limitação de alcance


Com a Boeing trabalhando para recuperar a permissão para seus 787 Dreamliner retomarem os voos, a companhia enfrenta o que poderia ser um custoso novo desafio: um banimento temporário das jornadas transoceânicas de longa distância para as quais a aeronave foi projetada.

Especialistas do setor de aviação e autoridades do governo dizem que a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) pode encurtar o tempo de voo permitido para o 787 em certas rotas ao aprovar um sistema de baterias redesenhado.

"Caso a FAA aprove (somente) a operação sobre terra, isso seria um golpe muito destrutivo ao programa do 787", disse Scott Hamilton, um analista de aviação na Leeham Co, em Seattle.

"É completamente dentro das expectativas que a FAA limite as extensões de operação para o 787", disse uma fonte reguladora do Japão à Reuters.

Um porta-voz da FAA disse ser muito cedo para discutir a aprovação de ETOPS já que o reparo da bateria da Boeing ainda está em testes.

Durante uma coletiva de imprensa recente no Japão, executivos da Boeing disseram não haver nenhuma conversação com reguladores a respeito de extensões de operação. Eles disseram que o plano de certificação proposto não previa mais limitações uma vez que o avião obtenha a permissão para retomar os voos.

Fonte: Andrea Shalal-Esa e Mari Saito (Reuters) - Foto: Divulgação/Boeing

O novo avião da Esquadrilha da Fumaça

A-29 substituiu o T-27, usado nos últimos 29 anos em apresentações.

Aeronave terá pintura baseada nas cores da bandeira do Brasil.



O A-29

A Força Aérea apresentou no dia 18 de dezembro do ano passado, o novo avião da Esquadrilha da Fumaça, que tem também uma pintura diferente baseada nas cores da bandeira do Brasil.

A Esquadrilha, que existe há 60 anos, usa nos últimos 29 anos a aeronave T-27 Tucano nas apresentações. 

Para garantir mais agilidade às acrobacias, o Tucano será substituído agora pelo A-29 Super Tucano, que é usado também pela Aeronáutica para patrulhar as fronteiras do país.

A Aeronáutica receberá 12 novos A-29 para a Esquadrilha da Fumaça, mas apenas 7 serão usados nas apresentações.

Os pilotos tiveram seis meses para se adaptarem à nova aeronave, que tem mais potência e permitirá novos tipos de acrobacias. A primeira apresentação da Esquadrilha com o novo modelo só deve ocorrer no segundo semestre de 2013.

Em 2012, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), o nome do grupo que realiza a Esquadrilha da Fumaça, quebrou o recorde de apresentações: foram 130 em 16 estados brasileiros e em quatro países da América do Sul, segundo a Aeronáutica.

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Fotos: Sgt Johnson Barros/Agência Força Aérea - Matéria publicada originalmente em 13.12.12 (editada)

Esquadrilha da Fumaça faz últimas apresentações com Tucano

Shows na Guiana, MA, PA e no DF, domingo (31), encerram uso do T-27.

A-29 Super-Tucano será empregado para dar mais agilidade às acrobacias.

Última apresentação internacional da Esquadrilha da Fumaça foi realizada 
no domingo (24) na capital da Guiana, Georgetown

A Esquadrilha da Fumaça faz nesta semana as últimas apresentações usando a aeronave T-27 Tucano. A aeronave, empregada há 29 anos shows aéreos, será substituída pela Aeronáutica pelo A-29 Super-Tucano, com o objetivo de dar mais agilidade às acrobacias.

No último domingo (24), a Esquadrilha fez a última apresentação internacional cruzando os céus da capital da Guiana, Georgetown.

Segundo os militares, o show foi feito à convite do governo da Guiana e fez parte das comemorações dos 100 anos de Aviação Civil do país vizinho.

Na tarde desta quarta-feira (27), a Esquadrilha se apresenta em São Luís (MA). Nos dias seguintes, a agenda terá apresentações na quinta (28), em São Geraldo do Araguaia (PA), na sexta (29) em Açailândia (MA), e sábado (30) em Imperatriz (MA).

A despedida do T-27 será no domingo de Páscoa (31), a partir das 16h, quando a aeronave fará acrobacias no Pontão do Lago Sul, sobrevoando o Planalto.

A partir de 1º de abril as apresentações estão suspensas, por tempo indeterminado, para que a tropa para ser treinada na nova aeronave que será usada pelo Esquadrão para os shows - o A-29 Super Tucano, que é usado também pela FAB para patrulhar as fronteiras do país.

A previsão inicial é de que os pilotos levem até 6 meses para se adaptar à nova aeronave, que tem uma pintura baseada nas cores da bandeira do Brasil.


Fonte: Tahiane Stochero e Guilherme Tosetto (G1, em São Paulo) - Foto: Cabo Vinícius Santos/FAB 

Problema em voo faz passageiros esperarem 12 horas em Rio Preto, SP

Voo sairia do Rio com destino a Ribeirão Preto, mas fez pouso em Rio Preto.

Cerca de 80 passageiros foram levados de ônibus de Rio Preto a Ribeirão.


Confusão no aeroporto de Rio Preto (SP) nesta quarta-feira (27). Passageiros de um voo que saiu do Rio de Janeiro com destino a Ribeirão Preto (SP) desembarcaram na cidade depois de uma série problemas. Os passageiros estavam há 12 horas tentando voltar para casa.

O voo deveria ter saído do aeroporto Santos Dumont, do Rio, por volta das 22h desta terça-feira (26) e em apenas 1h30 de viagem os passageiros estariam no aeroporto de Ribeirão Preto. O que era para ser um voo rápido, se transformou em uma viagem cansativa. “Por volta das 22h desta terça-feira foi informando que iríamos para o aeroporto Tom Jobim no Rio. Entramos no avião e informaram que não iria levantar voo porque o aeroporto de Ribeirão Preto fecharia à 1h da manhã”, afirma a bancária Talita Gonçalves.

Depois de serem transportados para o aeroporto Tom Jobim, tiveram de esperar dentro da aeronave por três horas. Mesmo depois de esperar tanto tempo, os passageiros foram surpreendidos por mais uma surpresa. Como o aeroporto de Ribeirão Preto estava fechado para pousos e decolagens na manhã desta quarta-feira, a aeronave veio para Rio Preto. “Eles sabiam que o voo seria cancelado às 22h. Aí enrolaram a gente no Rio para não colocar no hotel”, diz a dona de casa Flávia Junqueira. Para eles a viagem terminou na estrada. Dois ônibus foram alugados pela companhia área para acomodar os 78 passageiros, um percurso de mais de 12 horas.

A TAM informou por nota que o voo, que partiria às 22h09 de terça (26), foi cancelado devido a problemas meteorológicos no aeroporto carioca. Por conta disso, a companhia abriu um voo extra no aeroporto do Galeão para acomodar os passageiros, com previsão de decolagem para 00h01. Ainda segundo a nota, o intenso tráfego aéreo provocado pelo mau tempo impediu a decolagem em tempo hábil para pouso no aeroporto de Ribeirão Preto.

Passageiros esperam por ônibus alugado em aeroporto de Rio Preto 

Com isso, foi necessário programar um novo voo para as 4h30 desta quarta-feira (27). Porém, após o embarque dos clientes, o aeroporto de Ribeirão Preto foi fechado por problemas meteorológicos, provocando novo atraso. A decolagem ocorreu às 6h39, mas o pouso teve que ser alternado para a cidade de Rio Preto, onde chegou às 8h39. Às 9h30, um ônibus da empresa levou os passageiros para a cidade de Ribeirão Preto.

Clique AQUI e AQUI e assista as reportagens.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Fotos: Reprodução/TV Tem

Aéreas vão sugerir mudanças com relação às novas regras sobre bagagem


É possível devolver uma bagagem extraviada no prazo de uma semana para o passageiro, no caso de voos domésticos, disse Ronaldo Jenkins, diretor técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). 

Os problemas da proposta da Anac, aponta Jenkins, são com alguns destinos internacionais, com companhias que fazem voos para localidades distantes, como no caso das empresas que operam voos a países da Ásia.

Sobre a indenização que recairá sobre as aéreas no caso de extravio, ele diz que a medida não é "preocupante".

Segundo Jenkins, as empresas aéreas farão sugestões de alterações à medida no período que será aberto para consulta pública. Além dela, haverá também uma audiência presencial em 22 de abril, na sede da Anac, em Brasília.

As companhias eram favoráveis à redução de 32 kg para 23 kg do limite máximo de bagagem que cada passageiro podia, sem pagar taxa extra, despachar.

Malas aguardam encaminhamento no setor de bagagens do
 Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP

A agência, no entanto, decidiu não levar a sugestão da redução de peso da bagagem adiante. Jenkins discorda da medida e diz que melhor seria se houvesse a redução, pois o Brasil se ajustaria aos padrões internacionais.

De acordo com o diretor da Abear, a sugestão da agência reguladora de que as companhias aéreas ofereçam descontos aos passageiros que despacharem malas menores é "impraticável" e não deverá ser adotada por elas.

Na avaliação de Jenkins, a multa prevista, no valor de R$ 20 mil a R$ 300 mil, é uma maneira de a Anac pressionar as companhias aéreas a cumprir as regras.

A queixa das companhias contra a agência é comum; especialistas ligados às empresas dizem que a Anac cria normas "jabuticabas" -só existem no Brasil.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Arte: Editoria de arte/Folhapress - Foto: Fabio Braga/Folhapress

Anac propõe novas regras para transporte aéreo de bagagens

Uma das mudanças é o menor tempo para localizar mala e indenizar perda.

Mudanças serão discutidas em audiência pública e propostas são aceitas.

Problemas com malas aumentas nas férias

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a realização de uma audiência pública para discutir mudança no transporte aéreo doméstico e internacional de bagagens. A aprovação ocorreu na última terça-feira (26).

Entre as principais mudanças estão a redução do tempo para localizar bagagens e indenizar passageiros com bagagem perdida, a padronização do peso da bagagem em voos internacionais, a possibilidade de oferta de tarifas com franquia de bagagem reduzida em voos internacionais (exceto Américas do Sul e Central) e a criação de ajuda de custo ao passageiro que tenha sua bagagem extraviada.

As contribuições poderão ser encaminhadas até às 18h do dia 26 de abril, por meio de formulário eletrônico disponível no site da Anac. No dia 22 de abril, haverá também uma audiência pública presencial, na sede da Anac, em Brasília.

Após aprovação do texto final, as novas regras entrarão em vigor depois de 90 dias. As sanções previstas pelo descumprimento do disposto na resolução podem variar de R$ 20 mil a R$ 300 mil.

A nova proposta vai atualizar a Portaria n°676/2000 e as Normas de Serviços Aéreos Internacionais (NOSAI CT-011, CT-012, PT-005 e TP 024).

A definição das novas medidas levou em consideração os dispositivos do Código Brasileiro de Aeronáutica, do Código Civil, da Convenção de Montreal de 1999 e do Código de Defesa do Consumidor, além de ter em vista as melhores práticas adotadas internacionalmente, segundo a Anac.

Extravio de bagagem e ajuda de custo

Pela proposta, a empresa aérea passa a ter menos tempo para localizar as bagagens extraviadas e pagar a indenização, caso elas não sejam localizadas. Atualmente, a empresa tem até 30 dias para cada uma das etapas, o que deve ser reduzido para 7 e 14 dias, respectivamente.

Também foi criada a previsão de que a empresa forneça uma ajuda de custo de cerca de R4 300 ao passageiro com bagagem extraviada e esteja fora do domicílio para gastos de emergência. A ajuda será de no mínimo 100 DES (Direitos Especiais de Saque), um índice composto de uma cesta de moedas e utilizado internacionalmente no transporte aéreo internacional.

Bagagem de mão

A Anac propõe também que a empresa aérea deverá permitir uma franquia mínima de 5 kg como bagagem de mão por passageiro, seguindo os requisitos técnicos e de segurança. A empresa deve informar de forma clara os limites de peso, dimensão e número de volumes aceitos. Atualmente os passageiros não podem carregar mais do que 5kg de bagagem de mão.

Franquia de bagagem despachada

Nos voos internacionais, a franquia de bagagem despachada foi ampliada e padronizada em dois volumes de 32kg. Nos voos domésticos, a franquia de bagagem por passageiro é de no mínimo 23 kg para aeronaves com mais de 30 assentos; 18 kg para aeronaves de 21 até 30 assentos e 10 kg para aeronaves com até 20 assentos. Nos voos para as Américas do Sul e Central houve um aumento da franquia de 20 kg para 23kg. 

Quando houver conexão com voos domésticos constantes no mesmo contrato de transporte, será válida a maior franquia. A companhia aérea poderá ofertar tarifas com franquia de bagagem reduzida nos voos internacionais (exceto Américas do Sul e Central). Com a diversificação de preços e franquias, o passageiro terá mais opções para adequar a compra de acordo com suas necessidades.

Informação ao passageiro

O passageiro deverá receber todas as informações necessárias para escolha do serviço, principalmente sobre restrições no transporte de bagagem. Os valores cobrados por excesso de bagagem deverão ser informados no momento da compra do bilhete.

A agência pretende estabelecer um monitoramento trimestral dos eventos e reclamações relacionados ao extravio, perda, avaria e violação de bagagens, com base nas informações prestadas pelos transportadores e nas manifestações e queixas de passageiros. A partir do acompanhamento dessas informações, serão desenvolvidos indicadores de qualidade de serviço de desempenho do transporte de bagagens, diz a Anac. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/EPTV

Diminui o número de cidades que recebem voos comerciais



Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Aeronáutica investiga causas de acidente de avião agrícola em MT

Equipe do Serviço de Investigação foi até o local colher dados do acidente.

Piloto da aeronave ficou gravemente ferido após queda e está na UTI.


Uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-6), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já começou a investigar a queda de uma aeronave na terça-feira (26), em Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá. Eles foram até o local do acidente para colher informações que devem embasar a investigação sobre as circunstâncias da queda. Os técnicos chegaram nesta quarta-feira (27) à comunidade rural Barreiro, onde encontram-se os destroços do avião, e devem retornar à Brasília nesta quinta-feira (28).

Após a coleta de dados, a investigação deve ficar sob a responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a quem caberá descobrir os fatores que contribuíram para a queda. Segundo a FAB, ao final dos trabalhos, será emitido um relatório apontando a causa. No entanto, o laudo pode demorar até dois anos para ser concluído.

No acidente, o piloto de 24 anos ficou gravemente ferido e está internado em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorriso. O paciente aguarda transferência para uma unidade de saúde de Cuiabá, com especialidade em neurocirurgia, já que sofreu traumatismo craniano, mas até as 9h (horário de Mato Grosso) desta quinta-feira ainda não havia sido transferido.

A assessoria do Hospital Regional informou que o paciente passou por uma cirurgia na face por ter fraturado um dos ossos no acidente. Após a liberação da vaga, ele deverá ser removido em uma UTI aérea, já solicitada pelo hospital onde encontra-se internado.


A aeronave fazia a pulverização de agrotóxicos em uma plantação quando caiu, segundo o Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência. O avião ficou destruído com o impacto da colisão e, na avaliação dos bombeiros, o estado de saúde da vítima se agravou por ter inalado o produto usado na pulverização. Por isso, deverá passar um procedimento de desintoxicação.

Após o acidente, o piloto foi socorrido por funcionários da propriedade rural e levado às pressas em uma caminhonete pela BR-163 até o hospital de Sorriso.

Fonte: Pollyana Araújo (G1 MT) - Fotos: MT Notícias

Veja a situação dos dez maiores aeroportos brasileiros



Fonte: Notícias UOL

Promotoria pede que prefeitura expulse urubus do aeroporto de São Luís

Vista do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, no Maranhão

Os incidentes com urubus no entorno do aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, levaram o MPF (Ministério Público Federal) no Maranhão a ingressar com uma ação civil pública contra o município para reduzir o risco de acidentes aéreos ocasionados por colisão entre aviões e as aves.

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em 2012, São Luís registrou 16 casos de colisões com aves, o que representa 1% do total registrado no país no ano passado --o todo foram 1.668 ocorrências.

A média de colisões na capital maranhense foi de 4,4 para cada 10 mil decolagens e aterrissagens. A média é a 16ª entre os aeroportos das capitais, que tem liderança de Teresina (média de 26,8 por 100 mil), seguida por Porto Alegre (10,8 por 10 mil) e Campo Grande (8,6 por 10 mil).

O último caso em São Luís ocorreu no dia 21 de fevereiro, quando um avião da TAM, com pelo menos cem passageiros e que deixava a capital maranhense com destino a Brasília, teve de voltar ao aeroporto após uma das turbinas ser atingida por um urubu.

Os passageiros tiveram de ser encaminhados a um hotel na capital maranhense, para embarque horas posterior.

Na ação, o MPF alega que a Infraero identificou "pontos atrativos de aves", especialmente urubus, na área de segurança aeroportuária. No entorno do aeroporto, há depósitos irregulares de lixo, granjas e matadouros.

Segundo o MPF, uma atuação municipal insuficiente, o que seria responsável pela multiplicação dos pontos atrativos de pássaros.

A ação pede a concessão de uma liminar para que a prefeitura faça, de imediato, a remoção de resíduos sólidos depositados nos pontos indicados pelo levantamento e adote medidas para evitar que depósitos de lixos irregulares existam e haja fiscalização dos empreendimentos situados na área de segurança.

Problema "complicado"

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos de São Luís, José Silveira Souza, a prefeitura não tem como resolver o problema por ser causado por estabelecimentos privados.

Ainda segundo Souza, a Infraero seria a principal responsável pelos problemas.

"O problema do entorno do aeroporto é o muro da Infraero, que foi derrubado, e a população entra e joga a sujeira. Não tenho condições de fazer essa limpeza, pois o contrato de limpeza urbana não é para área privada. Até um cadáver já foi encontrado nessa área", disse.

O secretário afirmou que, pelo buraco aberto, não há como entrar um caminhão de lixo, o que também impossibilita a limpeza do local.

"Pelo local, só entra uma pessoa, é impossível fazer esse recolhimento. A população leva o lixo e joga lá, e eu fico em uma situação muito complicada. Sugiro que a Infraero mande fechar o muro, pois não temos como entrar em área privada", afirmou.

Souza ainda alegou que não tem como impedir que estabelecimentos privados sejam retirados das proximidades do aeroporto.

"A ação fala em granja, em um frigorífico no entorno. É outra situação complicada, pois é um ambiente fechado. Agora, a parte fora do aeroporto, nós estamos mantendo uma regularidade de limpeza. Fico de mãos atadas, pois esses locais tem suas autorizações de funcionamento. Se vai questionar as razões que levaram à autorização é outra história", disse o secretário.

Problema resolvido

Em nota encaminhada ao UOL, a Infraero informou que não há mais sujeira no terreno do aeroporto.

"O fato ocorria quando não havia coleta regular de lixo. A própria prefeitura então implementou ações como a pavimentação de ruas próximas ao muro patrimonial e a efetivação da coleta sistemática e regular na região. A Infraero realiza o monitoramento constante dessas áreas para verificar a limpeza e conservação do local", informou a estatal que administra os aeroportos do país.

Sobre o problema dos urubus ameaçando voos, a Infraero disse que mantém, em todos os 63 aeroportos brasileiros administrados pela empresa, uma série de ações para tentar minimizar a incidência de aves.

"A empresa possui um programa denominado 'Gestão do Perigo da Fauna Aeroportuária', que estabelece os procedimentos a serem executados para o gerenciamento da fauna dentro da área do aeroporto. O programa é realizado de acordo com a situação de cada localidade, já que as características únicas devem ser levadas em consideração, como, por exemplo, a existência de área de proteção ambiental."

Segundo a Infraero, a presença de aves é influenciada por fatores externos ao aeroporto, como nos lixões no entorno. "Nesse sentido, além da educação ambiental, a Infraero também realiza tratativas com os órgãos municipais responsáveis pela identificação e retirada desses focos", informou a empresa estatal.

Fonte: Carlos Madeiro Do UOL, em Maceió - Foto: Divulgação