quinta-feira, 19 de junho de 2014

Alerta em freios obriga avião a gastar combustível antes de pouso, no AM

Caso ocorreu na madrugada de quarta (18) em Manaus.

Voo estava com 82 passageiros e ninguém se feriu, diz companhia aérea.

Área de pouso e decolagens do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes

Um avião da Azul Linhas Aéreas que saiu de Campinas (SP) precisou gastar combustível antes de pousar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus, na madrugada desta quarta-feira (18). De acordo com a companhia, um aviso de falha nos freios da aeronave obrigou o piloto a sobrevoar a capital antes do pouso. A bordo, estavam 82 passageiros. Todos passam bem, de acordo com a empresa. 

Segundo o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) VII, o avião emitiu um alerta de falha nos freios antes da aterrissagem na capital. O aviso teria forçado o piloto a sobrevoar a cidade para gastar combustível e tentar fazer o pouso com segurança.

O tenente-coronel do Seripa VII, Ricardo Alexandre, informou que durante o procedimento de queima de combustível, o piloto verificou que os freios funcionavam normalmente. "Por precaução, o piloto gastou o combustível, mesmo sendo apenas uma indicação de falha não confirmada posteriormente", afirmou o oficial, acrescentando que a aeronave foi recolhida para passar por manutenção.

De acordo com a Azul, o voo estava com 82 passageiros. Ele havia decolado de Campinas, em São Paulo. A empresa não soube informar o tempo de sobrevoo usado para queima do combustível.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o piloto também solicitou uma equipe de emergência do aeroporto, composta de médicos e bombeiros, mas o contingente não chegou a ser usado.

Fonte: Abinoan Santiago (G1 AM) - Foto: Muniz Neto/G1 AM

Descobertos restos mortais de acidente aéreo no Alasca em 1952

Os restos mortais de 17 militares dos EUA, falecidos devido à queda de um avião no Estado do Alasca em 1952, foram recuperados mais de seis décadas depois, informaram fontes oficiais na quarta-feira.



Outros 35 corpos continuam dados como desaparecidos e a ser procurados no local remoto da queda, adiantou o Departamento da Defesa, em comunicado. 

O avião C-124 Globemaster caiu em 22 de novembro de 1952, quando se dirigia do Estado de Washington para a base da força aérea em Elmendorf, no Alasca, com 41 passageiros e 11 tripulantes. 

"Condições meteorológicas adversas impediram operações de salvamento imediatas. Entre o final de novembro e o início de dezembro de 1952, várias equipas foram incapazes de localizar e recuperar qualquer dos envolvidos", especificou-se no texto.

Em junho de 2012, um helicóptero da Guarda Nacional do Alasca detetou destroços do avião, enquanto fazia um voo de treino na zona a ocidente do Monte Gannett, e buscas subsequentes confirmaram que se tratava de restos do acidente de 1952.

"Os cientistas do Laboratório de Identificação de DNA das Forças Armadas, do Departamento da Defesa, usaram instrumentos forenses e provas circunstanciais na identificação dos 17 militares", acrescentou-se no texto.

"As restantes pessoas continuam por localizar e o local do acidente vai continuar a ser monitorizado para futuras possíveis descobertas", anunciou o Departamento.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal) - Fotos: AP