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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Disputa judicial atrasa obras no Aeroporto de Confins

Justiça defere pedido do consórcio Marquise/Normatel para suspender contrato de reforma do aeroporto, mas não avaliza pagamento extra. Com a pendência, trabalhos permanecem parados.


O juiz da 22ª Vara Federal, Francisco Neves da Cunha, deferiu parcialmente o pedido de liminar do consórcio Marquise/Normatel para suspender o contrato de reforma do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. O magistrado, no entanto, indefiriu o pagamento de R$ 48,27 milhões para cobrir os alegados prejuízos decorrentes do desequilíbrio financeiro. O imbróglio judicial pode adiar a definição sobre a continuidade das obras – previstas para serem entregues em dezembro do ano passado, as reformas foram paralisadas antes da Copa do Mundo.

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Copa: São Paulo recebe mais turistas que usaram avião

Depois de 32 dias, a Copa do Mundo do Brasil terminou com saldo positivo para a cidade de São Paulo, que já havia superado o Rio como destino turístico, de acordo com pesquisa do site TripAdvisor, especializado em turismo.

Agora, segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), a capital paulista aparece com a cidade que mais recebeu turistas durante a competição. Pelo menos 495.859 passaram por São Paulo, sendo 299.312 brasileiros e 196.547 estrangeiros.

Os argentinos ganharam o primeiro lugar entre os turistas estrangeiros que foram a São Paulo pela proximidade com o país vizinho.

Um estudo da São Paulo Turismo (SPTuris) aponta que 31,7% do total de turistas estrangeiros foram argentinos, seguidos por chilenos (17,7%) e uruguaios (8%).

Fonte: oglobo.globo.com/rio/ancelmo

Fotos do Galeão e Santos Dumont pouco antes da final da Copa do Mundo, no Rio


Veja como estavam ontem os pátios de estacionamento dos aeroportos Galeão (foto do alto) e Santos Dumont pouco antes da final da Copa do Mundo, no Rio. Eram quase mil aeronaves e jatinhos particulares. Tiveram lotação esgotada. Mas todo mundo conseguiu pousar com segurança.

Fonte: oglobo.globo.com/rio/ancelmo

Avião da seleção argentina faz voo de 360º para saudar torcedores

Comandante recebe permissão para dar voltar na capital Buenos Aires antes de aterrissar com os jogadores vice-campeões da Copa do Mundo.


A chegada da seleção argentina a Buenos Aires contou com uma manobra especial do avião onde se encontrava Messi e cia. O piloto pediu permissão à torre de controle para realizar um giro de 360 graus sobre a Avenida Ricchieri, na qual milhares de torcedores esperavam a equipe, vice-campeã mundial ao perder para a Alemanha na decisão da Copa do Mundo (assista ao vídeo).

- Autoriza-me a fazer um sobrevoo em Ricchieri e fazer um 360 nesse local? Estamos com a seleção a bordo e está muito cheia a avenida Ricchieri - disse o comandante.

No avião, havia a frase "Obrigado, Argentina".

 

Fontes: SporTV.com / TV Show Brasil 2 - Imagem: Reprodução

Leia também: Pequeno acidente com avião da seleção alemã atrasa decolagem no Galeão.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Helicóptero da Fifa faz pouso em Caxias do Sul (RS), por causa do mau tempo

Equipamento ia de Foz do Iguaçu a Porto Alegre, para transmitir pela TV oficial o jogo entre Alemanha e Argélia.

Aeronave dos três tripulantes é responsável por filmar jogos em Curitiba e Porto Alegre
Foto: Hermes Lorenzon / Agência RBS

Um helicóptero que presta serviços para a Fifa precisou fazer um pouso em Caxias do Sul, no fim da manhã de segunda-feira (30), por causa do mau tempo, com muita neblina no município. O equipamento ia a Porto Alegre, onde na segunda-feira, às 17h, jogaram Alemanha e Argélia, no Estádio Beira-Rio, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Susto: Raio atinge avião com a seleção espanhola na volta a Madri

Não houve consequências ao voo, e todos desembarcaram com segurança na capital espanhola.

Chegada da seleção espanhola em Madrid

Mesmo na hora de chegar à Espanha, a seleção campeã do mundo de 2010 teve problemas. Durante o voo do time para Madri, um raio atingiu o avião dos jogadores e da comissão técnica, assustando os presentes. 

De acordo com o jornal Marca, a viagem foi feita pela companhia aérea Iberia, em direção ao aeroporto Adolfo Suárez Madrid Barajas. O avião que saiu de Curitiba aterrissou às 12h do horário local, 7h da manhã de Brasília, e foi durante a descida que foi atingido pelo raio. A descarga foi do lado direito da aeronave, e causou reações imediatas de todos no voo, por soar como uma explosão. O piloto rapidamente tranquilizou a todos, segundo o As.

Não houve consequências ao voo, e todos desembarcaram com segurança na capital espanhola. 20 dos jogadores que estiveram na Copa estavam no voo, já que Diego Costa, Cesc Fábregas e Gerard Piqué preferiram ficar no Brasil, já para curtir férias no país.

Desconsolados com a eliminação precoce da Copa, definida na segunda rodada, após duas derrotas, os jogadores sequer deram entrevista, mesmo tendo vencido a Austrália por 3 a 0 na despedida do time.

De acordo com o As, a seleção espanhola era esperada por um grupo de 250 torcedores em um dos portões do aeroporto de Madri, mas despistou a todos e tomou outra saída para evitar o contato.

Fonte: UOL Notícias - Foto: Getty Images

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A nove dias da Copa, Aeroporto de Brasília tem alagamento após chuva

#CopaDasCopas?

G1 apurou que há pelo menos cinco pontos com goteiras no terminal.

Bueiro não suportou vazão; técnicos buscavam solução, diz Inframerica.

A nove dias do início da Copa do Mundo, o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, teve alagamento na área de desembarque doméstico, na tarde desta terça-feira (3). Choveu durante o período na capital federal.

Segundo a Inframerica, consórcio que administra o terminal, o transtorno foi causado por um problema no bueiro, que não suportou a vazão da água. A empresa informou que equipes de manutenção e limpeza foram acionadas para isolar os locais e removeram a água. Técnicos e engenheiros trabalhavam para solucionar o problema no início da noite.

A reportagem do G1 apurou que na área de desembarque doméstico, próximo aos táxis, há pelo menos cinco pontos com goteiras.

Poça d'água causada por goteira no Aeroporto JK, em Brasília
Foto: Ricardo Moreira/G1

As obras de reforma e ampliação do Aeroporto JK tiveram início em dezembro de 2012 e foram entregues oficialmente no dia 24 de maio deste ano. Ao todo, foram gastos R$ 1,2 bilhão em 17 meses de trabalhos. 

Quem anda pelo terminal ainda encontra trechos em obras. Em uma das áreas onde há goteiras, a água desce direto da luminária, pois o teto não foi concluído. A área do aeroporto aumentou 45%, passando de 60 mil m² para 110 mil m². Segundo a Inframerica, as obras de melhorias vão continuar.

Área do Aeroporto JK com poça d'água após chuvas
Foto: Ricardo Moreira/G1

Depois das obras

O aeroporto ganhou uma nova sala de embarque depois da ampliação. O local tem 20 mil m² e conta com oito pontos de acesso às aeronaves. Ao todo, o terminal passará de 13 pontes de embarque para 29. A capacidade total do aeroporto poderá chegar a 25 milhões de passageiros por ano.

Passageiros desembarcam em meio a obras no Aeroporto JK;
usuário usa carrinho como mesa para ver pasta
Foto: Ricardo Moreira/G1

Além da nova sala de embarque, também foram entregues 95 novos balcões de check-in compartilhado, novas esteiras de bagagem, sanitários, vagas cobertas no estacionamento, novo espaço delimitado para taxistas, 41 posições remotas para aeronaves e a duplicação do viaduto de aeronaves.

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Fonte: G1 DF

Leia também:

terça-feira, 3 de junho de 2014

A dez dias da Copa, aeroportos estão inacabados

Barulho, poeira, vaivém de operários, tapumes e mais tapumes. Esse foi o cenário encontrado pela Folha nesta segunda-feira (2), a dez dias do início da Copa, em visita aos aeroportos das cidades-sede.

Passageira chega a terminal em trecho em obras do aeroporto de Confins, em Minas Gerais 

Os casos mais emblemáticos estão em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e em Manaus. A Infraero reconhece que algumas das obras nesses dois aeroportos, e no do Recife, só ficarão prontas depois do Mundial. Durante a Copa, os trabalhos serão interrompidos para atenuar o desconforto aos passageiros,

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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Conheça o avião da Seleção Brasileira

Obra de arte?


A pintura do avião da Seleção foi assinada pelo "OsGêmeos", os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo (foto acima), que grafitaram a aeronave com as cores nacionais.

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Infraero promete entregar obras da Copa no Afonso Pena em junho

São 2 pontes de embarque e ampliação do terminal existente, em Curitiba.

Equipamento que auxilia pousos com neblina deve chegar apenas em 2015.

Reforma mais ampla do Aeroporto Afonso Pena deve ficar pronta em 2016
Foto: Bibiana Dionísio/G1

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete entregar na primeira semana de junho de 2014 as obras no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, previstas para a Copa do Mundo. São duas novas pontes de embarque, modernização do terminal e dos dois elevadores existentes e construção de mais um. Segundo a Infraero, essas intervenções aumentarão a capacidade do aeroporto de 7,9 milhões de passageiros por ano para 8,5 milhões.

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Passagens aéreas custam até cinco vezes mais em dia de jogo


As passagens aéreas para assistir aos jogos da Copa custam até cinco vezes mais do que em outros dias próximos. É o que acontece, por exemplo, com os bilhetes de quem parte do aeroporto de Guarulhos (SP) para ver o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília, em 23 de junho.

Voltar a São Paulo no dia seguinte ao jogo sai cinco vezes mais na Gol e na Avianca, o triplo na Azul e uma vez e meia na TAM o valor que essas mesmas companhias cobram dois dias após o jogo.

O fenômeno da passagem mais cara perto dos jogos se repete em 34 de 59 trechos pesquisados (58%) nas quatro empresas, detentoras de 99% do mercado no país.

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Pintura do avião da seleção agrada críticos de arte e divide torcedores


A pintura do avião que transportará a seleção brasileira durante a Copa, revelada com exclusividade pelo UOL Esporte nesta segunda-feira, agradou críticos de arte, mas não boa parte dos torcedores.

O Boeing 737 da Gol, patrocinadora da seleção, recebeu um grafite assinado por Otávio e Gustavo Pandolfo, cujo trabalho é conhecido em diversos países pela assinatura "OSGEMEOS".

Enquanto não estiver sendo usado pela seleção, o avião poderá ser visto transportando passageiros comuns.  

O artista brasileiro Artur Lescher, conhecido por suas obras tridimensionais e que também é curador de arte, aprovou o convite aos grafiteiros: "Queria eu ter feito, achei super legal". Lescher disse ter, inclusive, se surpreendido com a escolha incomum de artistas cuja obra é "de rua".

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nenhum aeroporto da Infraero ficará 100% pronto para a Copa


Dos oito aeroportos administrados pela Infraero com previsão de obras para a Copa do Mundo, nenhum ficará 100% pronto antes do início da competição, daqui a 29 dias.

São eles: Afonso Pena (Curitiba), Confins (Belo Horizonte), Deputado Luís Eduardo Magalhães (Salvador), Eduardo Gomes (Manaus), Galeão (Rio de Janeiro), Marechal Rondon (Cuiabá), Pinto Martins (Fortaleza) e Salgado Filho (Porto Alegre).

O levantamento da reportagem foi feito com base na "matriz de responsabilidades", documento no qual o Brasil lista o que pretende fazer para a Copa, e em informações da Infraero -que já trabalha oficialmente com dois cronogramas para as obras, um pré e outro pós Copa.

Os atrasos mais graves estão em Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba.

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Notícias Gerais de Maio - 3




























quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sem conclusão de obras, Confins deverá operar no limite durante a Copa do Mundo

Terminal provisório que ampliaria capacidade do aeroporto de Confins vai ser subutilizado durante o Mundial. Área será usada por passageiros de voos executivos vindos do exterior.

Depois de confirmar que as obras do terminal de passageiros e da pista de pouso do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, não seriam entregues até a Copa do Mundo, o superintendente regional da Infraero, Silvério Gonçalves, disse ontem que o terminal provisório erguido para a Copa do Mundo será subutilizado durante o torneio. Devido ao atraso na entrega, o “puxadinho” não será usado para receber passageiros de voos comerciais, ficando disponível somente para aviões executivos vindos do exterior. Com isso, sem o apoio do terminal, durante o evento esportivo o aeroporto funcionará próximo de seu limite operacional.

Clique AQUI e leia a matéria completa de Pedro Rocha Franco no em.com.br.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Policiais simulam invasão de avião tomado por terroristas em São Carlos (SP)

Atividade foi feita em parceria com a polícia francesa, experiente na ação.

Treinamento tem como foco a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas.


Policiais militares de São Carlos e Rio Claro (SP) participaram, nesta sexta-feira (4), de um treinamento que simulava a invasão de um avião tomado por terroristas. A atividade foi feita em parceria com a Polícia Militar Francesa e tem como foco a Copa do Mundo e as Olimpíadas, eventos esportivos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016. Segundo os organizadores, 2 mil pessoas participaram do treinamento.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Turistas avaliam aeroportos de cidades-sede de grandes eventos

Fantástico acompanhou turistas estrangeiros para testar a qualidade dos serviços nas seis cidades que vão sediar a Copa das Confederações.


O Brasil se prepara para três grandes eventos que vão mobilizar o país e atrair milhares de turistas estrangeiros. O maior deles é a Copa de 2014, daqui a exatos 396 dias. Mas será que está se preparando mesmo? Será que conseguiremos receber bem toda essa gente que vem pra cá? O Fantástico começa uma série que quer trocar o pessimismo pelo otimismo. Voluntários não faltam e dois desafios começam logo agora: a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.

Turista se diverte, mas às vezes sofre. Ele está ali, precisa de uma informação, vê alguém, pede um favor...E às vezes, um passeio, que era pra ser tranquilo, pode virar uma gincana. E se está desse jeito agora, imagina na Copa?

Quantas vezes você já não ouviu essa frase? O trânsito está ruim? Imagina na Copa! O avião atrasou? Imagina na copa! A segurança falhou? Imagina na copa! Que tal, em vez de imaginar, não arregaçar as mangas e fazer bonito? Fazer uma coisa útil, bacana, tem gente que já começou!

Disposição para atender bem, o brasileiro tem de sobra. Só na Copa das Confederações serão 13,5 mil voluntários para receber nossos convidados. Não é à toa que a hospitalidade é o quesito mais bem avaliado pelos estrangeiros que visitam o país.

Mas só boa vontade não vai ser suficiente para acolher bem os mais de um 1,2 milhão mil estrangeiros que vamos receber nos próximos três anos.

A boa etiqueta manda a gente deixar a casa arrumada para receber os convidados. Organizar, limpar, enfeitar, pois nós vamos receber milhares de turistas, que vão chegar a nosso convite. Temos que fazer de tudo para acolhê-los bem! até porque os olhos do mundo vão estar voltados ao Brasil!

O que ainda dá tempo de fazer? Quem vai nos ajudar a descobrir é nossa consultora de etiqueta urbana, Gloria Kalil. Ela percorreu os lugares mais frequentados pelos turistas para avaliar a infraestrutura e o atendimento.

Ir para um país desconhecido é sempre uma aventura. Mesmo pra aqueles países super organizados pra receber turistas. E nós - bem atrevidos - estamos convidando gente de todos os cantos do planeta para vir nos visitar nos próximos anos.

 Mas será que está tudo arrumado para os nossos convidados? Nós fomos conferir. O Fantástico acompanhou turistas estrangeiros para testar a qualidade dos serviços nas seis cidades que vão sediar a Copa das Confederações, agora em junho.

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Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução de TV

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Esquema de defesa do país para a Copa só ficará pronto para a Olimpíada

O helicóptero Black Hawk terá a mesma função dos caças Super Tucano, a de abordar
 aeronaves indesejadas de baixa velocidade - Foto: Força Aérea Brasileira

Clique AQUI e veja outras aeronaves que serão usadas no esquema de segurança

O governo federal brasileiro está preparando um esquema de defesa aérea para proteger os estádios e praças esportivas do país contra eventuais ataques - terroristas ou não - durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O plano, porém, só contará com todo o equipamento esperado depois do Mundial de futebol, que ocorre em junho de 2014.

A tarefa está sob responsabilidade do Comdabra, ou Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, subordinado diretamente à Presidência da República. A operação, similar à que foi montada durante a Rio +20 no ano passado, baseia-se em um sistema de linhas de defesas concêntricas. A última delas deveria ser composta por mísseis guiados por radar, mas este equipamento, que está sendo negociado com a Rússia, não deverá estar pronto para operar até a Copa. Além dos mísseis, a defesa brasileira contará com aviões radar, caças a jato, aviões de ataque leve Super Tucano, helicópteros armados Black Hawk e Ah-2 Sabre e canhões antiaéreos.

Apesar da Fifa não apresentar exigências especificas para a defesa aérea, o governo brasileiro está aproveitando a oportunidade para dar continuidade a um reaparelhamento do sistema de artilharia antiaérea do país, considerado pelos comandantes militares brasileiros como um dos nichos mais defasados das forças armadas nacionais.

De acordo com o especialista norte americano Bill Sweetman, editor-chefe da revista Aviation Week e autor de mais de 50 livros sobre aviação militar, a defesa de um grande evento esportivo em ambiente urbano deve ser planejada em camadas.

A primeira linha tem como função controlar o espaço aéreo; determinar áreas de restrição ao voo nas cercanias dos estádios e usar radares em terra e aviões radar para "saber quem deveria estar lá em cima e quem de fato está".

Então, as informações obtidas nesta operação devem ser concentradas em um só centro de coordenação e decisão. Nessa parte o país está preparado; o controle do espaço aéreo é feito pelos militares, a sua coordenação é unificada e os radares em uso são considerados modernos. Já os aviões radar, modelo E99 da Embraer, tiveram sua modernização contratada junto à fabricante, mas só vão dispor dessas melhorias para a Olimpíada de 2016.

AMEAÇA QUÍMICA

Exemplo de aeromodelo não tripulado que poderia ser carregado com armas químicas.
Helicópteros Black Hawck seriam responsáveis pela neutralização deste perigo.
Foto: Reprodução

A segunda camada é formada pela aviação militar. Ela é composta por aviões e helicópteros armados de diferentes tipos que devem abordar qualquer aeronave que esteja onde não deve, seja um avião comercial fora de rota, um turista perdido em um ultraleve ou terroristas levando armas químicas em um helicóptero pintado com as cores de um canal de notícias.

Cada tipo de ameaça deve ser confrontada por um tipo de aeronave militar especifico, dependendo da sua velocidade. Aeronaves lentas, como aviões a hélice, helicópteros, ultraleves e até mesmo aeromodelos, seriam abordados pelos aviões de ataque leve Super-Tucano e/ou helicópteros.

Jatos comerciais e executivos que adentrassem a área de exclusão, por sua vez, seriam confrontados por caças supersônicos F-5EM, recém modernizados pela Embraer e armados com mísseis israelenses de ultima geração. Essas abordagens teriam função de identificar, orientar, dissuadir e, em último caso, abater as aeronaves em rota proibida.

A última camada de defesa, a mais interna, seria formada por canhões antiaéreos e por mísseis russos modelo Igla, guiados por sensores infravermelho e lançados dos ombros de soldados posicionados ao redor dos estádios em locais estratégicos. O radar Saber M60, com 60 quilômetros de alcance, e o postos de comando e controle COAAE, ambos recém adquiridos e de concepção e fabricação brasileira, deverão ser os olhos e os cérebros dessas baterias.

Dias de jogos

De uma maneira simplificada, o esquema funcionará assim: em dias de jogos, só aeronaves essenciais voam nos arredores do estádio. Nas horas imediatamente anteriores, durante e logo depois do jogo, somente aviões militares e dos serviços de emergência ficam no ar. Radares móveis em terra e aviões radar varrem o espaço aéreo para se certificar de que ninguém está onde não deve.

Se alguma aeronave fugir dos padrões estabelecidos, vai ser questionada. Se não mudar de curso, será abordada por uma caça ou um helicóptero, que vai identificá-la e escoltá-la para fora da área de exclusão. 

Se, em último caso, uma aeronave furar as camadas anteriores e representar perigo iminente, ela será abatida pelos misseis e canhões da artilharia antiaérea. Este equipamento, porém, é considerado obsoleto por especialistas militares, embora isso não signifique que não serão capazes de cumprir a missão.

Para Fernando Valduga, editor do site especializado em aviação Cavok e formado em ciências aeronáuticas pela PUC RS, o sistema disponível no Brasil não é o ideal, mas deverá servir para garantir a defesa das praças esportivas, caso outras áreas de prevenção, como o controle de acesso e movimentação nos aeroportos comerciais e o policiamento das pistas de pouso privadas e clandestinas nas proximidades dos estádio, seja feito de maneira satisfatória.

Fato é, porém, que as defesas antiaéreas brasileiras são de uma geração ultrapassada. A Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro está equipada com canhões Oerlikon Contraves de 35 mm e Bofors 40mm que datam do final da década de 70 e começo dos anos 80, com pouca ou nenhuma modernização.

Em relação a mísseis, o país só irá dispor dos modelos russos Igla. O equipamento é considerado moderno, mas de curto alcance, mais apropriado para defender tropas em movimento do que instalações de importância estratégica, como um estádio recebendo um evento esportivo.

Mísseis de defesa de média altitude não estão disponíveis há mais de dez anos, quando foram desativados os sistemas europeus Roland II. Os equipamentos russos Pantsir, comprados através do Projeto Estratégico Defesa Antiaérea em um pacote que pode chegar a mais de US$ 1 bilhão, não chegarão a tempo da Copa. 

AMEAÇA DISFARÇADA

Modelo de helicóptero contendo armamentos disfarçado de aeronave
 pertencente a um canal de notícias - Foto: Ed Durbin

Ameaças

Em cidades onde o tráfego dos aeroportos passa muito perto do estádio, como o Rio de Janeiro, onde as rotas de aproximação para o Aeroporto Santos Dumont estão a poucos minutos de voo do Maracanã, a falta de uma defesa antiaérea moderna poderia ser um problema. Um avião sequestrado logo depois da decolagem ou pouco antes do pouso teria que ser derrubado por um míssel quase que de imediato, pois não haveria tempo hábil para uma interceptação pelos caças.

De acordo com Bill Sweetman, a defesa antiaérea estaria com a ingrata missão de abater alvos a menos de um minuto para o impacto. Os canhões e misseis de que o Brasil dipõe têm alcance curto demais, e os mísseis guiados por infravermelho poderiam acabar acertando o alvo errado, no caso de haver mais de um avião em locais próximos.

Na opinião do pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, coordenador especialista em defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora, "na falta de meios mais modernos, o Brasil vai ter que se virar com o que tem e torcer para que nada de mal aconteça".

O helicóptero AH 2 Sabre também irá abordar aeronaves indesejadas de baixa velocidade
Uma alternativa para reduzir riscos é a interrupção completa de pousos e decolagens nos horários de jogos, manobra que seria viável na Copa, mas não na Olimpíada, quando eventos esportivos acontecem durante varias horas diariamente.

Além de aviões sequestrados, há outras ameaças sendo levadas em consideração pelas Forças Armadas, como veículos aéreos não tripulados carregados com agentes químicos ou explosivos ou mesmo um ataque com foguetes caseiros dos tipos que o Hamas atira sobre Israel, lançados por um grupo terrorista ou facção criminosa das cercanias do estádio.

AJUDA DO TIO SAM

A embaixadora permanente dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), 
Susan Rice, afirmou na tarde desta quarta-feira (17) que os EUA irão colaborar com o Brasil 
na segurança dos grandes eventos mundiais que o país irá receber - Foto: Folhapress

Olimpíadas

De acordo com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, a preocupação maior nessa área é com os Jogos Olímpicos, que apresentam um desafio muito superior ao da Copa Do Mundo, já que o espaço aéreo a ser controlado é muito maior, envolve focos de concentração de público simultâneos e por um período de tempo muito maior.

Nas Olimpíadas de Londres, os ingleses instalaram diversas baterias de mísseis Rapier pela cidade. Em Pequim, os chineses usaram equipamentos de alcance inferior ao do sistema russo Pantsir que o Brasil negocia atualmente, mas da mesma categoria técnica e com tecnologia similar. O Pantsir conta com um conjunto de 12 mísseis guiados por radar, dois canhões automáticos de 30 mm, radar de busca e suíte eletro-óptica em um mesmo veículo. É considerado bastante moderno e já foi exportado para inúmeros países.

De acordo com fontes das Forças Armadas, a compra do equipamento russo Pantsir é uma aquisição acima de tudo necessária. O Exército informa que as verbas para aquisição desses materiais vêm de um fundo específico para a defesa brasileira, não sendo provenientes das reservas criadas para os investimentos do país na preparação para a Copa ou para a Olimpíada.

Fonte: Fernando Cavalcanti (UOL)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Apesar de investimentos para Copa e Olimpíada, nenhum aeroporto brasileiro entra na lista dos cem melhores

Terminais de países asiáticos lideram levantamento de consultoria britânica especializada em aviação.

Vista aérea do Galeão, que ainda não foi licitado: aeroporto internacional de Changi, 
em Cingapura, ficou em primeiro lugar

Apesar de o governo estar investindo mais de R$ 3 bilhões em obras de ampliação e reforma nos aeroportos para a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, nenhum terminal brasileiro atendeu às exigências da consultoria britânica Skytrax, especializada em aviação civil. O país ficou fora do ranking de 2013 com os cem melhores aeroportos do planeta.

Deixando a segunda posição para a liderança da lista, encontra-se o aeroporto internacional de Changi, em Singapura, passando para trás o elogiado aeroporto de Seul, na Coreia do Sul. A Ásia ganhou força no levantamento de 2013 da consultoria. O Japão, sozinho, conta com quatro aeroportos dentro das 20 primeiras posições (Haneda e Narita, em Tóquio, Central Japan e Kansai), seguido de China, com três (Internacional de Hong Kong, Internacional de Pequim e Internacional de Xangai).

A Skytrax, uma empresa britânica de consultoria especializada em pesquisas de qualidade para a indústria da aviação, aplicou questionário com 12 milhões de turistas avaliando aeroportos internacionais e companhias aéreas em mais de 40 critérios, incluindo a cortesia das equipes, limpeza dos aeroportos, eficiência, compras e opções de lazer, qualidade dos serviços, infraestrutura e facilidades de trânsito.

Ano passado, a preocupação sobre as condições dos aeroportos brasileiros e a possibilidade de que não ficassem prontos, adequadamente, a tempo dos eventos esportivos, foi levada para o Senado pelo coordenador de Infraestrutura Econômica da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Campos.

Segundo Campos, as obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos em funcionamento nas 12 cidades da Copa de 2014 não deverão ser concluídas até o início do evento esportivo. Na ocasião, sugeriu que se pensasse em um plano B, como a construção de terminais temporários.

O técnico do Ipea reiterava que, dos 20 maiores aeroportos do Brasil, 14 operam acima da capacidade. Entre eles, cinco — Galeão (Rio), Confins (Belo Horizonte) e os de Recife, Curitiba e Fortaleza — atuam no limite da eficiência operacional.

No ano passado, o governo licitou e passou às mãos da iniciativa privada três aeroportos, Cofins, Brasília e Guarulhos. A licitação do Galeão, no Rio, ainda está sendo aguardada.

Fonte: Sérgio Vieira (O Globo) - Foto: Genilson Araújo