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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Incidente em avião da Latam: assento do comandante mexeu 'sem querer' e fez Boeing cair 120 metros, aponta investigação

Caso aconteceu em 11 de março. Voo LA800 fazia a rota entre Sydney e Santiago, com uma escala em Auckland, e levava 263 passageiros e nove tripulantes; cerca de 50 pessoas foram atendidas e 13 ficaram feridas. Relatório preliminar foi divulgado, e incidente segue sob investigação.

Botão que fez avião da Latam perder altitude
(Foto: Reprodução/Diretoria Geral de Aeronáutica Civil do Chile)
Um "movimento involuntário" realizado no assento do comandante fez um Boeing 787 da Latam cair 120 metros num voo entre a Austrália e a Nova Zelândia, aponta o relatório preliminar sobre o incidente —ocorrido em 11 de março.

O problema ocorreu em um botão na parte de trás do assento da aeronave. Esse botão, exclusivo dos modelos Boeing 787, move o banco para a frente e para trás. O acionamento —em circunstâncias ainda não esclarecidas— fez o piloto ser empurrado para a frente, esbarrando no manche (controle do avião), o que acabou levando o nariz da aeronave para baixo.

O documento não aponta, porém, quem ou o que teria acionado o botão involuntariamente. O dispositivo é protegido por uma tampa, justamente para que ele não seja movido por acidente. Uma hipótese inicialmente levantada é que um objeto colocado dentro da tampa poderia forçar o botão e empurrar o banco para a frente.


O voo LA800 fazia o trajeto entre Sydney (Austrália) e Santiago (Chile), com escala em Auckland (Nova Zelândia), quando ocorreu o incidente. Havia 263 passageiros a bordo e nove tripulantes. Cerca de 50 receberam primeiros socorros e 13 se feriram, entre eles dois brasileiros.

"O assento do lado esquerdo da cabine, com o comandante na sua posição, começou um movimento involuntário para frente", diz trecho do relatório, divulgado em 11 de abril pela Diretoria Geral de Aeronáutica Civil do Chile.

A aeronave estava a 12.500 metros de altitude, durante a etapa de cruzeiro, compreendida entre o final da subida e o início da descida de um avião; não havia mau tempo nem turbulência no momento.

Investigação sem prazo para conclusão


O relatório preliminar não explica o que pode ter causado o acionamento involuntário do botão. O jornal "The Wall Street Journal" apontou em março que poderia ter sido causado pelo esbarrão de uma comissária.

A investigação completa ainda não tem prazo para ser concluída. Estão sendo analisados os dados da caixa-preta, com os gravadores de voz e de voo. A Boeing, fabricante do avião, será ouvida. A Latam não comentou as conclusões do relatório preliminar.

Ainda em março, como medida de precaução, a Boeing pediu a todas as operadoras do modelo 787 Dreamliner, o envolvido no incidente, para que inspecionem os botões de assento da cabine dos pilotos.

Por que o botão existe


Mas por que esse botão existe? É possível acioná-lo no meio do voo? E quais lacunas ainda precisam ser explicadas? Veja as respostas – e as dúvidas que o caso levanta – abaixo:

O que é o botão que ajusta o assento no Boeing 787?


Existem dois botões que fazem o assento dos pilotos correr de forma longitudinal na cabine. Um deles fica na lateral do banco. O outro, exclusivo do Boeing 787, o mais moderno avião de corredor duplo da fabricante, fica na parte de trás.

Segundo o mecânico de aviação e youtuber Lito Sousa, ele foi instalado para facilitar a entrada do piloto. O assento fica recolhido quando o avião não está em uso, e o piloto precisa ficar muito próximo de todos os instrumentos quando opera a aeronave.

“Através daquele botão você pode comandar o assento totalmente pra frente ou totalmente pra trás e pro lado. Aquele botão ‘bypassa’ [se sobrepõe a] algumas seguranças que têm no assento”, explica Lito.

Lito reforça que esse botão está fechado em um compartimento, que precisa ser aberto antes do acionamento.

O botão da lateral do banco tem outros comandos, como o de altura. A posição do piloto em relação aos painéis e ao para-brisa é de extrema importância na aviação, e regulado por normas rigorosíssimas das agências americana e europeia de aviação. Elas servem para garantir que o piloto tenha visibilidade e acesso a todos os instrumentos.

É possível que esse botão seja acionado no meio do voo?


Como um piloto pode se ausentar do cockpit no meio do voo, desde que seu colega esteja “voando” a aeronave, é possível que ele seja acionado durante o voo de cruzeiro.


Há uma tampa de proteção, no entanto, para evitar que ele seja acionado de forma não intencional. Além disso, a regra é que o mecanismo não seja acionado quando o piloto estiver sentado.


O que disse a Boeing?


A Boeing não comentou o caso diretamente, mas pediu, logo depois do incidente com o voo LA800, para que todos os operadores do 787 inspecionem os botões do assento dos pilotos “na próxima oportunidade de realizar a manutenção”, por precaução.

O que diz a Latam?


Em nota na ocasião do incidente, a Latam afirmou que a empresa está colaborando com as autoridades durante a investigação.

"Em relação ao voo LA800, que operou a rota Sydney-Auckland em 11 de março, o Latam Airlines Group informa que continua trabalhando em coordenação com as autoridades para apoiar a investigação" .


Via g1 e CNN Brasil

Helicóptero faz pouso forçado em aeroporto de Campo Grande (MS) e deixa quatro feridos

Vítimas do acidente foram socorridas conscientes; caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (18).


O helicóptero Bell 206 JetRanger, prefixo PT-HBM, da Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul, caiu no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, com quatro passageiros a bordo na manhã desta quinta-feira (18), por volta das 11h40. A aeronave estava com dois pilotos e dois tripulantes.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram socorridas conscientes, apresentando cortes e escoriações pelo corpo. Dentre os passageiros resgatados, um foi levado ao hospital Cassems com dores na lombar.


Conforme nota do Governo do Estado, o acidente aconteceu na cabeceira da pista já durante o pouso do helicóptero. Um dos pilotos sofreu ferimentos leves com dor na lombar e foi encaminhado para atendimento médico por equipe do Corpo de Bombeiros.

“O helicóptero estava há 20 minutos no ar, em um voo semanal de giro realizado para preservação do equipamento. Durante o voo, o motor sofreu uma pane. Uma manobra de emergência chamada autorrotação foi realizada pelos pilotos para que o pouso ocorresse na lateral da pista. Contudo, ao tocar o solo, o helicóptero pilonou (nome para uma espécie de capotagem). Como já estava em solo, a gravidade do ocorrido foi reduzida consideravelmente”, diz a nota.


Todos os ocupantes do helicóptero - dois coronéis, um subtenente e um sargento -  estavam conscientes durante os primeiros socorros.


O helicóptero com prefixo PT-HBM foi fabricado em 1991 e comprado/transferido em novembro de 2001. A aeronave está em situação regular de voo na Anac (Agência Nacional da Aviação Civil). No registro, o proprietário consta como sendo a empresa Aerotaxi Atual Ltda e o operador como a Polícia Militar de MS.

Via CNN, g1 e Campo Grande News - Fotos: Corpo de Bombeiros do MS

terça-feira, 16 de abril de 2024

Veja quais aeronaves a GOL renegocia e pode devolver aos seus donos


Em meio à Recuperação Judicial, a GOL Linhas Aéreas está renegociando o aluguel e a possível devolução de alguns aviões para seus donos.

A empresa brasileira tem a maioria da sua frota em leasing, que é um acordo de aluguel com um banco ou instituição financeira especializada, que compra o avião junto ao fabricante a pedido da GOL, que por sua vez paga um aluguel mensal fixo em contratos que duram em média 10 anos.

Uma dessas empresas que alugam aviões à GOL é a AerCap, que é a maior dona de aviões no mundo, com mais de 1.500 aeronaves. Com a GOL, algumas dezenas de aeronaves, Boeing 737-700, −800 e MAX 8 estão em contrato.

A GOL informou às autoridades americanas que fazem parte da Recuperação Judicial, que chegou a um acordo com a Aercap para renegociar o pagamento do leasing não atrasado, e devolver algumas aeronaves que também estão com o débito em dia.

O documento o qual o Aeroin teve acesso mostra uma lista (abaixo) de aeronaves que fazem parte deste acordo de renegociação. Algumas delas serão devolvidas e outras terão seus termos de leasing alterados, mas não é possível saber até agora em qual situação cada aeronave se encaixa.

Os Boeings 737-700 de matrículas:
  • PR-GEQ
  • PR-VBQ
  • PR-GOR
  • PR-GOQ
  • PR-GEH
  • PR-GEI
Os Boeings 737-800 de passageiros de registros:
  • PR-GGN
  • PR-GUB
  • PR-GUA
  • PR-GUX
  • PR-GZW
Os 737-800 que eram de passageiros e foram convertidos para carga (BCF):
  • PS-GFB
  • PS-GFF
  • PS-GFD
  • PS-GFC
  • PS-GFE
Além dos novos Boeing 737 MAX 8 de matrículas:
  • PS-GPF
  • PS-GRB
  • PS-GPD
  • PS-GPE
  • PS-GPG
  • PS-GPO
  • PS-GPP
  • PS-GPR
O processo de renegociação é uma das partes mais importantes numa Recuperação Judicial de uma companhia aérea, já que o custo do leasing (que num 737 começa em média em $300 mil dólares mensais) tem fatia significante na folha de custos da empresa.

Azul é autuada pela ANAC após voar com avião Embraer E195 amassado

A Azul Linhas Aéreas foi autuada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por ter liberado uma aeronave para voo sem as devidas correções e autorizações.


O caso aconteceu em 12 de setembro de 2023, quando uma inspeção de rotina da ANAC foi feita no Embraer E195-E2 de matrícula PS-AEE no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, principal centro de operações da Azul.

No documento ao qual o AEROIN obteve acesso, os inspetores da agência identificaram que uma das travas da porta de acesso ao cone traseiro estava danificada e que a porta também estava danificada no local de outra trava. Segundo a ANAC, “claramente este dano não era recente, já havendo marcas de reparos provisórios sobre eles”


Também foi identificado reparo realizado por fita metálica, impedindo visualização dos placares junto à porta de acesso ao cilindro de oxigênio do porão de carga dianteiro. Na ocasião da inspeção não foi apresentada nenhuma liberação de aeronavegabilidade compatível com o reparo, tendo, desta forma, operado a aeronave de forma irregular, ao menos no trecho Rondonópolis – Campinas.

O principal ponto foi uma mossa (amassado) acima do radome do lado direito (como mostra a imagem que ilustra esta matéria). Na ocasião da inspeção não foi apresentado nenhuma liberação de aeronavegabilidade compatível com o dano.

Já nas asas, foram encontrados reparos em fita metalizadas sem registros disponíveis e com algumas pontas soltas nas canoas que servem de carenagem para o sistema de acionamento dos flapes, além de outros reparos em fitas inadequados nos estabilizadores horizontais.


A empresa posteriormente respondeu à ANAC, ainda em setembro, com as liberações feitas pelos técnicos de manutenção da empresa após uma análise ainda no aeroporto. No entanto, como a agência considerou que a aeronave não deveria ter voado sob aquela condição, emitiu uma multa no final do mês de março, que pode chegar até R$ 10 mil, com possibilidade de desconto de 50% caso a empresa não recorra (similar ao que ocorre com carros com adesão ao SNE).

A Azul ainda está no prazo para recorrer da multa e pagá-la com desconto.

Via Carlos Martins (Aeroin) - Fotos: Reprodução

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Avião agrícola cai, pega fogo e ocupantes sobrevivem no Pará

Monomotor caiu em uma área conhecida como ramal São Francisco, distante do centro urbano de Altamira, no sudoeste do Pará.

Destroços foram encontrados a 3 quilômetros de onde avião pulverizava
Um avião agrícola usado para pulverização de pastagens caiu neste domingo (14), na zona rural de Altamira, no sudoeste do Pará. Os dois ocupantes da aeronave sobreviveram.

O monomotor Neiva EMB-201A Ipanema, prefixo PT-GYQ, caiu em uma área conhecida como ramal São Francisco, distante do centro urbano. Após a queda, o avião foi consumido pelo fogo.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, os dois tripulantes que estavam na aeronave foram resgatados com vida e transportados ao Hospital Regional Público da Transamazônica.

No avião estavam o piloto, de 35 anos, identificado como Gabriel Ribeiro da Silva, e o passageiro Paulo Riato Filho, de 62 anos. Segundo relatos de moradores da região, a aeronave emitiu um som incomum antes de desaparecer, o que levantou suspeitas na comunidade local.

Um grupo de moradores iniciou as buscas imediatamente, por volta das 8h30, e localizou os destroços do avião em uma área de difícil acesso. Os ocupantes foram encontrados com vida, mas com diversos ferimentos. De acordo com eles, segundos antes da queda da aeronave, ambos foram ejetados e caíram a certa distância dos destroços.

Vítimas foram resgatadas com vida
Uma unidade do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de Altamira, com apoio da Polícia Militar, realizou o resgate das vítimas e as encaminhou para o Hospital Regional Público da Transamazônica.

O caso foi registrado na Seccional de Altamira e será apurado e investigado pelo Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Aeronáutica, informou a Polícia Civil.

O Seripa I informou que investigadores foram acionados para realizar “a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-GYQ, no município de Altamira”.

“Na Ação são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave”, disse.

Ainda, segundo o Seripa, a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo da complexidade da ocorrência e da necessidade de descobrir os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

Dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mostram que o avião agrícola estava com o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado.

Conforme o registro, o monomotor modelo EMB-201A, com número de série 200465, fabricado em 1982 pela Neiva, está com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido desde 2017.

Se o certificado de aeronavegabilidade estiver suspenso ou cancelado, a aeronave não estaria apta para fazer voos.

Via g1 e Correio de Carajás - Fotos: Reprodução

domingo, 14 de abril de 2024

Avião agrícola cai após piloto perder controle enquanto realizava manobra no ar em MT

O piloto ficou ferido e precisou ser encaminhado a uma unidade de saúde. Ao Corpo de Bombeiros, a vítima disse que se preparava para iniciar a pulverização quando o acidente ocorreu.

Piloto teve ferimentos e foi encaminhado até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) (Foto: Reprodução)
Um avião agrícola caiu após perder o controle enquanto o piloto, de 53 anos, realizava uma manobra no ar, em Juína, a 737 km de Cuiabá, nessa sexta-feira (12). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem ficou ferido e precisou ser encaminhado a uma unidade de saúde.

Segundo os militares, ao chegarem no local, eles realizaram os primeiros socorros na vítima, que reclamava de dores no pescoço, na região dorsal e na coluna.

Aos bombeiros, o piloto contou que, quando o avião caiu, ele se preparava para iniciar a pulverização, mas, quando perdeu o controle, a aeronave virou no ar e capotou ao cair no chão. Segundo a vítima, ele teve que quebrar a janela para conseguir sair de dentro do avião.

Após o acidente, o piloto ainda disse que conseguiu andar por cerca de 500 metros, mas caiu devido as dores no pescoço. Ele foi encontrado por um funcionário que dava apoio à aeronave.

De acordo com os bombeiros, o piloto foi encaminhado até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O quadro de saúde dele não foi divulgado.


Via g1 e Folha Max

Aeronave cai em área rural no oeste da Bahia; piloto morreu após acidente

Vítima estava sozinha durante voo e foi identificada como Guilherme Purnhagen, de 48 anos.

Avião de pequeno porte caiu em Formosa do Rio Preto, no oeste baiano (Foto: Marlon Ferraz/Blog Braga)
Uma aeronave de pequeno porte caiu no povoado de São Pedro, na zona rural de Formosa do Rio Preto, município no oeste baiano. O piloto morreu após o acidente, ocorrido na noite de sexta-feira (12), de acordo com o Corpo de Bombeiros.

A vítima estava sozinha na aeronave e foi identificada como Guilherme Purnhagen. Ele tinha 48 anos, era natural de Rio do Sul, cidade do estado de Santa Catarina, e era radicado na Bahia.

O Corpo de Bombeiros Militares de Luís Eduardo Magalhães, que também fica no oeste, informou que foi acionado pouco depois das 19h40, contudo, no deslocamento, encontrou com a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que retornava do local com a vítima.

Guilherme Purnhagen morreu em acidente aéreo no oeste baiano
(Foto: Reprodução/Redes sociais)
Guilherme foi socorrido e levado a uma unidade de saúde em Luís Eduardo Magalhães, porém, não resistiu aos ferimentos.

O Departamento de Polícia Técnica removeu o corpo para ser necropsiado na unidade da cidade de Barreiras e já fez a liberação para a família. O enterro será na cidade natal dele, em Santa Catarina.

Um amigo de Guilherme, que não teve nome divulgado, disse aos bombeiros que o piloto fazia um voo esportivo de aeronave do tipo planador, de acordo com o grupamento, e era experiente.

Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), planador é uma aeronave sem motor, mais densa que o ar e com uma configuração aerodinâmica semelhante a de um avião, que se mantém voando graças às correntes ascendentes na atmosfera. A prática de aviação desportiva com planadores se denomina voo à vela.

Ainda não se sabe o que provocou o acidente. As causas deverão ser apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O g1 procurou o órgão e aguarda retorno. Além disso, a ocorrência foi registrada na delegacia de polícia da cidade de Formosa do Rio Preto.

Este foi o segundo acidente aéreo com morte registrado no oeste baiano somente neste ano. No início do mês de março, três pessoas morreram após um avião cair perto do aeródromo de Barreiras. Entre as vítimas, estavam pai e filho, que chegaram a postar fotos ao lado da aeronave nas redes sociais, momentos antes do ocorrido.


Via g1 Bahia

quinta-feira, 11 de abril de 2024

FAB intercepta avião vindo da Bolívia; aeronave foi queimada

A FAB (Força Aérea Brasileira) interceptou, nesta quarta-feira (10), uma aeronave vinda da Bolívia que entrou ilegalmente no espaço aéreo do Brasil.


O bimotor Embraer EMB-810D Seneca III, prefixo PT-RQY, entrou de forma ilegal no país no começo da tarde desta quarta-feira (10). A aeronave foi orientada a fazer um pouso obrigatório em Cacoal (RO), não obedeceu e a FAB disparou um tiro de aviso.

Aeronave fez um pouso forçado em Rondolândia (MT). Em seguida, os tripulantes desceram, atearam fogo no avião e fugiram em seguida. Ninguém foi preso.


O Comandante de Operações Aeroespaciais, tenente-brigadeiro do ar Hudson Costa Potiguara, disse que a interceptação foi um sucesso. "É com grande satisfação que o COMAE, junto à Polícia Federal, anuncia o êxito em mais uma missão de interceptação, em que interrompemos o fluxo de uma aeronave clandestina. Isso mostra a prontidão na rastreabilidade de tudo que está entrando no Brasil", destacou.

FAB informou que a aeronave era usada para o tráfico transfronteiriço por via aérea. O avião foi queimado porque tinha droga e os criminosos não queriam deixar rastros.


Segundo dados da ANAC, a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) suspenso.

Via UOL, g1 e ANAC

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Avião cai em fazenda de MT e piloto morre preso a destroços

Acidente ocorreu a cerca de quatro quilômetros da cidade.

O avião ficou destruído e deixou o piloto preso às ferragens (Foto: Reprodução)
Um piloto de 26 anos morreu depois que o avião agrícola Embraer EMB-203 Ipanema que ele conduzia caiu em uma fazenda localizada em Ipiranga do Norte, a 455 km de Cuiabá, na terça-feira (9). Geovani Gazal era dono do avião de pequeno porte e proprietário de uma empresa de pulverização. Ele estava sozinho na aeronave, segundo os bombeiros.

O acidente ocorreu a cerca de quatro quilômetros da cidade. O avião ficou destruído e deixou Geovani preso às ferragens.

O Corpo de Bombeiros informou que mobilizou duas equipes para atender a ocorrência, que contou com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil. No local, os militares conseguiram retirar o piloto dos destroços do avião, mas a vítima já estava sem vida.

Geovani deixa a esposa e dois filhos.

Geovani Gazal estava sozinho na aeronave, segundo os bombeiros (Foto: Reprodução)
O local do acidente foi isolado para os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A causa do acidente deve ser investigada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Via g1 e ASN

Piloto fica ferido em queda de avião agrícola em Uberaba (MG)

Homem foi socorrido com com fraturas pelo corpo, sinais de traumatismo moderado na região da cabeça e escoriações na face, em Uberaba.


Um homem, de 39 anos, ficou ferido na queda do avião agrícola Embraer EMB-200A Ipanema, prefixo PT-GBG, noite dessa terça-feira (9), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

A aeronave de pequeno porte usada na pulverização agrícola caiu no local conhecido como Fazenda Bom Jardim. Segundo o piloto, o avião caiu depois que o motor apresentou uma falha.

A vítima foi socorrida consciente e orientada, com fraturas nos braços e pernas, sinais de traumatismo moderado na região da cabeça e escoriações na face, mas sem sangramento ativo.


Ele foi socorrido, imobilizado e transportado para o Pronto Socorro da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e deixado aos cuidados da equipe médica de plantão.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar trabalharam na ocorrência. O local da queda foi isolado e equipes técnicas da perícia e Cenipa foram acionados.

Via Estado de Minas, O Globo e O Tempo

FAB intercepta avião com cocaína e ele se parte ao meio após pouso forçado; veja vídeo

Piloto da aeronave foi preso e a carga, apreendida.


Um avião carregado com cocaína foi interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB), na manhã dessa terça-feira (9), nas proximidades de Londrina, no Paraná. A aeronave, modelo Cessna 182 Skylane, prefixo clonado PT-CPR, ingressou no espaço aéreo brasileiro vinda do Paraguai e se partiu ao meio durante um pouso forçado após o piloto desobedecer às ordens das autoridades.


Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro sem plano de voo, o avião foi classificado como suspeito e passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aéreas (COMAE) e pela Polícia Federal (PF), que constaram que o aparelho estava com matrícula clonada.


O avião foi seguido por duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e um avião radar E-99, e o piloto recebeu ordem para um pouso obrigatório em Londrina. Segundo a FAB, os pilotos de defesa seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro, interrogando o piloto que transportava a droga, mas não obtiveram resposta.


O piloto acabou fazendo um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, e tentou fugir por terra. Ele foi preso em flagrante pela PF por tráfico internacional de drogas e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Marília, também em São Paulo

O avião se partiu ao meio durante o pouso, e parte da carga ficou espalhada por um laranjal. Após a apreensão e pesagem da droga, foi constatado que o piloto transportava 565,60 kg de cocaína.


A ação de interceptação da aeronave fez parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e órgãos de Segurança Pública.

Via Diário do Nordestem g1 e Aeroin

Cargueiro da Embraer decola

A Embraer realizou pela primeira vez seu E190F de conversão de passageiro em cargueiro (P2F).

Protótipo E190F da Embraer faz voo inaugural em São José dos Campos (Foto: Embraer)
A aeronave completou um voo de duas horas saindo da unidade da Embraer em São José dos Campos, Brasil, no dia 5 de abril. O voo inicial envolveu o que o OEM brasileiro descreveu como uma avaliação completa do desempenho da aeronave, com um curto programa de testes de voo a ser realizado antes do lançamento. a aeronave está programada para entrar em serviço ainda este ano.

A primeira aeronave pertence à Regional One, empresa de leasing dos Estados Unidos. O primeiro cliente provavelmente será a Astral Aviation do Quênia.

A Embraer acredita que existe um mercado potencial de até 700 aeronaves da classe E-Freighter nos próximos 20 anos – 250 substituições de aeronaves existentes e 450 através do crescimento do mercado. Para matéria-prima, o OEM identificou 380 E190 e 90 E195 em todo o mundo.

A empresa acrescenta que os novos modelos serão mais eficazes na faixa de 600 nm a 1.400 nm. A aeronave já realizou uma série de testes de solo, incluindo testes de pressurização e carregamento de carga.

A Embraer afirma que os E-Jets convertidos em cargueiros terão mais de 50% mais capacidade de volume, três vezes o alcance dos turboélices de carga grande e custos operacionais até 30% mais baixos do que os de fuselagem estreita. Utilizando a capacidade sob o piso e no convés principal, a carga útil máxima do E190F é de 13.500 kg e de 14.300 kg para o E195F.

Via Aviation Week

Boeing angolano fura fila (de novo) ao decolar em SP; 1ª vez teve bate-boca

(Foto: João Carlos Medau/Flickr)
Um avião da empresa angolana Taag (Linhas Aéreas de Angola) gerou repercussão após, supostamente, ter furado a fila de decolagem do aeroporto internacional de Guarulhos (SP) de novo. A aeronave era um Boeing 777, que realizou um voo de cerca de sete horas até o país africano.

No áudio de comunicação entre a torre de controle do aeroporto de Guarulhos e de outro avião, é avisado que a aeronave angolana estava entrando na pista para decolar. A torre reconheceu o ocorrido e se desculpou.

Veja a transcrição simplificada da conversa entre o piloto do avião que ficou para trás e a torre:

Piloto: O Angola [avião da Taag] está ingressando na pista na nossa frente.

Controladora: Infelizmente, acho que ele passou à sua frente. A sequência era o senhor, ok?

Piloto: Tudo bem, a gente aguarda.

Controladora: Peço desculpas.

Piloto: Tudo bem.

Veja o vídeo, disponível no canal SBGR Live no YouTube:


O UOL procurou a Taag, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A situação não colocou a operação em risco.

Caso anterior teve bate-boca

Em 2021, outro voo feito com o 777 gerou discussão no aeroporto de Guarulhos. À época, o avião da Taag alegou que entendeu errado o momento de entrar na pista, causando incômodo em outros pilotos.


O fato gerou discussão e ofensa na frequência de rádio, que teve de ser interrompida pela controladora da torre do aeroporto. Veja a seguir a transcrição:

Piloto de outro avião: Torre, confirme o voo 1250 na sequência ou o 737. O Angola [Taag] está invadindo a frente aqui nossa, viu?! Insegurança!

Torre de controle: Angola 748?

Angola 748: Nós estamos na sequência após o Gol à nossa direita. Seguimos o Gol à nossa direita.

Torre de controle: O terceiro avião da Gol, o terceiro. O senhor cometeu um erro.

Angola 748: Antes, ao falar com a torre, foi instruído seguirmos o avião da Gol que estava alinhado.

[Comunicação com outras aeronaves]

Torre de controle: Angola 748, alinhe e espere na pista 09 da esquerda.

Angola 748: Alinhando e aguardando na pista 09 da esquerda.

Torre de controle: Voo Gol 1520, infelizmente, o Angola entendeu errado o sequenciamento.

Piloto de outro avião: Ele é um irresponsável! Muito irresponsável!

Angola 748: Não foi isso, não, porque fomos instruídos antes para seguir o avião da Gol que estava à nossa direita, e vocês não estavam ali ainda.

Piloto de outro avião: O segundo avião da Gol, o segundo avião da Gol.

Torre de controle: Por gentileza, a frequência de comunicação é da torre, então, mantenham ela livre.

[Comunicação com outras aeronaves]

Torre de controle: Angola 748, livre para decolar na pista 9 da esquerda.

Angola 748: Livre para decolar, Angola 748. Por alguma coisa, desculpe.

As transcrições contidas nessa reportagem foram adaptadas para melhorar a compreensão por quem não tem experiência com a comunicação feita na aviação. Veja a íntegra de como foi o desentendimento em 2021:

Sequenciamento é fundamental

Após concluir o embarque e os procedimentos pré-voo, os pilotos acionam a torre de controle do aeroporto para solicitar um reboque, chamado de "pushback". Esse procedimento consiste em levar a aeronave até um ponto onde ela possa se dirigir sozinha até a pista, principalmente pelo fato de que o avião não costuma dar ré sozinho.

Ao concluir a manobra, a torre anuncia para os pilotos qual pista de taxiamento e saídas serão usadas para o piloto entrar na pista de decolagem que será utilizada. Além de respeitar o horário marcado da decolagem, também é preciso definir qual a melhor ordem para que os aviões esperem seu momento de voar.

Por exemplo, o maior avião de passageiros do mundo, o A380, que gera um deslocamento de ar muito grande com seus motores. Se um avião de pequeno porte estiver atrás dele, esse jato de ar pode mover a aeronave menor.

Por essas e outras razões, os controladores planejam adequadamente qual aeronave vai em qual lugar e em que momento isso deve ser feito.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Um avião nas ruas de Porto Alegre: fuselagem de Boeing cruza a Capital do RS e vira atração; entenda

Transporte da estrutura, levado com comboio por um trajeto de cerca de 10 km, despertou curiosidade da população e provocou alterações no trânsito.

Avião "pega carona" em carreta: estrutura será utilizada para atração de entretenimento
que estreia em Porto Alegre em breve (Foto: Divulgação/Avião Legal)
Um avião cruzou as ruas de Porto Alegre. Mas não foi pelos céus, mas, sim, pelo trânsito mesmo.

A fuselagem de um Boeing foi transportada do bairro São João até a Avenida Padre Cacique, em um percurso de 10 km, carregado por uma carreta, na noite de segunda-feira (8). Saiba, abaixo, o motivo.

A cena causou curiosidade e provocou alterações no trânsito. O trajeto foi acompanhado por um comboio e contou com participação dos agentes de segurança da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Ruas e avenidas passaram por bloqueios para passagem de aeronave (Foto: Fabiano do Amaral)
Por volta das 1h, a estrutura foi "estacionada" em uma área ao lado do Estádio Beira-Rio, onde deve permanecer.

A estrutura deve ser preparada para receber a atração de entretenimento "Avião Alegre", que deve ocorrer entre o fim de abril e o início de maio, de acordo com a organização. Mais detalhes serão divulgados nas próximas semanas.

O resto da estrutura do avião deve ser montada, inclusive com as asas, também nos próximos dias.


Via g1/RS e Correio do Povo

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Avião desaparecido é encontrado na Serra Catarinense

O avião saiu do aeroclube, em São José, por volta das 11h, com destino a Videira, no Meio-Oeste; a aeronave é de uso particular e foi encontrado em Ponte Alta do Norte.

(Foto: Reprodução/ND)
O avião ultraleve Tecnam P-92 Echo 2000 RG, prefixo PU-VRB, fabricado em 2001, que desapareceu nesta quarta-feira (3) e estava sendo procurado pelo esquadrão da FAB (Força Aérea Brasileira), foi encontrado nesta quinta-feira na cidade de Ponte Alta do Norte, situado na Serra catarinense.

A aeronave é de uso particular e saiu por volta das 11h da quarta-feira, de um aeroclube de São José, no bairro Sertão do Maruim, na Grande Florianópolis, com destino a Videira, no Meio-Oeste.


O empresário Mauro Ribeiro, que pilotava o avião que desapareceu nesta quarta-feira (3) em Santa Catarina, foi resgatado com vida nesta quinta-feira (4) após a aeronave ser encontrada em Ponte Alta do Norte, Serra Catarinense. Ribeiro é empresário e possui propriedades rurais na região de Videira.

A aeronave desaparecida (foto acima) é um ultraleve, modelo modelo P92 ECO 2000 RG, matrícula PU-VRB, produzido pela TECNAN.

Via ND+, g1 e ANAC

Homem brinca em avião que tem bomba-relógio, é preso e faz acordo com o MP para pagar multa

O caso ocorreu em agosto do ano passado após o embarque de passageiros do voo 4727 da Azul que iria de Campinas a Cascavel.


Um passageiro da companhia aérea Azul foi preso após dar uma falsa afirmação de que estaria transportando uma “bomba-relógio” dentro de um avião. Após ficar três dias preso, e ter liberdade provisória concedida após o pagamento de fiança, o homem celebrou acordo com o Ministério Público de Campinas para evitar a continuidade de processo criminal e pagou uma multa. O caso ocorreu em agosto do ano passado após o embarque de passageiros em um voo que iria de Campinas, em São Paulo a Cascavel, no Paraná.

Na ocasião, enquanto o avião estava em solo, o passageiro ficou incomodado pelo fato de um comissário ter questionado sobre o conteúdo de uma caixa de papelão que ele transportava, momento em que teria dito que se tratava de uma “bomba relógio”.

Por questões de protocolo de segurança, a Polícia Federal foi acionada e prendeu em flagrante o referido passageiro, que alegou que seria apenas uma “brincadeira”. O passageiro ficou preso por três dias e somente teve sua liberdade provisória concedida após o pagamento de fiança.

Independentemente da alegação do passageiro, a Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar a prática do crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, com pena de reclusão de dois a cinco anos.

O advogado Leonardo Magalhães Avelar, responsável pela defesa da companhia aérea, afirmou que "a segurança do espaço aéreo é assunto de segurança nacional e os protocolos adotados pelas empresas aéreas e pela Polícia Federal não deixam espaço para “brincadeiras”. Importante que o caso concreto tenha um caráter pedagógico a outros passageiros que venham a pensar em repetir essa espécie de conduta.”

Veja matéria da época:


Via Gabriela Coelho (R7, em Brasília) - Foto: Internauta

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Avião faz pouso forçado e bate em árvores às margens de rodovia de Goiás

Piloto ficou ferido e foi encaminhado a um hospital particular. Aeronave estava carregada com defensivos agrícolas.


Um piloto ficou ferido após o avião Neiva EMB 201 Ipanema, prefixo PT-GFH, da Jaiba Aviação Agrícola, operado pela Precisão Aeroagrícola, que pilotava fazer um pouso forçado às margens da GO-305, em Catalão, no sudeste goiano. As informações são do Corpo de Bombeiros. Vídeos mostram parte da aeronave destruída.

O acidente aconteceu na manhã desta segunda-feira (1º). Os bombeiros foram acionados e encaminharam o piloto, que não teve o nome divulgado, para um hospital particular. Ele teve ferimentos leves, segundo os bombeiros.

Segundo os bombeiros, a aeronave estava carregada com defensivos agrícolas e precisou pousar, batendo contra duas árvores. Testemunhas contaram aos bombeiros que a aeronave perdeu potência, o que teria obrigado o piloto a descarregar os defensivos antes do pouso de emergência.


Via g1 e ANAC

sábado, 30 de março de 2024

Avião que caiu após decolar do interior de SP é encontrado na Serra do Japi, diz FAB

Aeronave desapareceu na noite de quinta-feira (28), pouco depois de decolar do aeroporto de Jundiaí. Não há informação de sobreviventes.


A aeronave de pequeno porte Piper PA-34-220T Seneca IV, prefixo PT-WLP, da empresa HKTC do Brasil S/Aque caiu após decolar do aeroporto de Jundiaí (SP), foi localizada na Serra do Japi, no mesmo município, na tarde desta sexta-feira, 29. Ainda não há informações sobre sobreviventes.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda ocorreu por volta das 20h40, e o último contato realizado, via rádio, foi quando o avião sobrevoava a Serra do Japi. O destino seria o aeroporto Campo de Marte, na capital paulista.

A aeronave era pilotada pelo goiano Angelo Chaves Pucci, de 44 anos. Ângelo Chaves Pucci se formou em direito na Pontifícia Universidade Católica, em Goiânia. Ele trabalha para uma empresa multinacional sediada em Hong Kong. Segundo a empresa, Ângelo é um piloto experiente.

Ângelo Chaves Pucci, de 44 anos, pilotava aeronave que desapareceu durante voo
entre Jundiaí e a capital paulista (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O avião pertence e é operado pela empresa HKTC do Brasil S/A. O g1 tenta contato com a empresa, que atua no comércio exterior e tem sede em Hong Kong.

Nesta sexta, destroços que poderiam ser do bimotor foram encontrados por equipes dos bombeiros. “Objetos de fibra foram localizados na região, que podem ser da aeronave”, informou a corporação. Segundo a TV TEM, afiliada da Globo, apenas o piloto estava na aeronave, mas não há informações sobre o encontro dele com vida.

De acordo com a Força Aérea Nacional (FAB) investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram até o local e confirmaram que se tratava do avião desaparecido, o Piper Aircraft, prefixo PT-WLP.


As equipes do órgão nacional preservaram o local, coletaram dados e analisaram os danos causados na aeronave para dar início à investigação. “A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, afirmou a FAB em nota.

A aeronave é uma Piper Aircraft foi fabricada em 1995 e tem capacidade para seis pessoas. O motivo da queda ainda não foi esclarecido.

Via Terra, g1 e ANAC

O sistema que 'soca' aviões no chão para evitar acidentes em Congonhas

Sistema Emas para auxiliar na parada de aviões na cabeceira do aeroporto de Congonhas SP:
 Tamanho é de 72 m x 47,4 m (Imagem: Divulgação/Infraero)
Um dos aeroportos mais questionáveis quando o assunto é segurança é Congonhas, em São Paulo. Afinal, alguns acidentes já aconteceram no local.

Como a cidade cresceu ao redor do aeroporto, na zona sul da capital paulista, ele acabou encravado no meio urbano adensado, ao lado de grandes bairros, e atraiu mais atenção para as operações realizadas ali com o passar dos anos.

Uma das formas de aumentar a segurança no local foi a instalação de uma estrutura que "soca" o avião no chão caso ele não consiga parar normalmente na pista.

Chamado de Emas (Engineered Material Arresting System, ou, Sistema de Desaceleração com Materiais Projetados), essa é uma cama de concreto que se deforma quando um avião passa por ela, afundando o avião e auxiliando na sua parada.

Esse sistema é similar ao das áreas de escape vistos em rodovias pelo país. Ou seja, o Emas é como uma caixa de brita de uma rodovia, encontrada em áreas de escape de estradas, como na Anchieta (SP). São saídas nessas vias para veículos, como ônibus e caminhões, que perdem o freio.

Também pode ser comparado a uma caixa de brita das corridas de Fórmula 1, onde o carro, quando sai da pista, desacelera e fica preso no local, não colidindo contra o muro, por exemplo.

A função do Emas é aumentar muito a frenagem, ou seja, a redução da velocidade, sem quebrar o trem de pouso. Ele aumenta a resistência ao avanço do avião e faz com que ele pare.

Como é em Congonhas?


Apenas a pista principal de Congonhas possui o Emas. Ele é o primeiro aeroporto do Brasil a contar com essa estrutura, que custou R$ 122,5 milhões, segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que administrava o local à época.

Cada cabeceira da pista possui um sistema desse, com dimensões de 64 m x 47,4 m em uma das extremidades e 72 m por 47,4 m na outra. As duas estruturas são sustentadas por vigas e pilares que comportam o peso dos aviões que operam no aeroporto, além da cama com as placas de cimento.

Essas placas são formadas por concreto e esferas de sílica, que se rompem quando há pressão sobre elas. A energia do movimento do avião indo em direção a essa estrutura é transformada em energia de rompimento das camadas das pedras do Emas. Conforme o avião vai avançando nessa "cama", ele vai desacelerando.

Para que o concreto se rompa, não é apenas o peso do avião que é levado em consideração. É preciso ponderar também a velocidade com que ele entra naquele espaço e sua direção.

Possibilidades


Ele também funciona diferente se o avião entra com o pneu rodando ou se arrastando, com as rodas travadas. Todas essas possibilidades são dimensionadas de acordo com as principais aeronaves que são operadas no local.

O projeto tem de abranger até mesmo como ocorrerá a desaceleração, tendo em vista que, se for muito rápida, pode causar danos ao corpo humano.


Via Alexandre Saconi (Todos a Bordo) - Fontes: Jorge Eduardo Leal Medeiros, professor do curso de Engenharia da USP (Universidade de São Paulo); Pablo Miranda, presidente da Kibag Brasil, empresa que instalou o Emas em Congonhas; e Thiago Nykiel, diretor executivo da Infraway Engenharia, empresa especializada em infraestrutura

quinta-feira, 28 de março de 2024

Helicóptero cai durante decolagem no interior de MG; piloto e dono da aeronave saem ilesos

Acidente ocorreu no Aeroporto Municipal de Pará de Minas, na tarde de quarta-feira (27).

Helicóptero caiu durante decolagem no aeródromo de Pará de Minas
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Um helicóptero caiu no Aeroporto Municipal de Pará de Minas durante uma decolagem na tarde desta quarta-feira (27). Apesar dos estragos na aeronave, ninguém se feriu.

Segundo testemunhas, a aeronave modelo R66 caiu no instante em que tentou decolar. A hélice bateu no solo e o helicóptero tombou. Tanto o proprietário, quanto o piloto saíram ilesos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o helicóptero estava em teste no solo quando ocorreu o problema. O tombamento teria sido provocado pelo vento gerado a partir de outra aeronave que também estava na pista.

(Foto via portalgerais.com)
Segundo informações obtidas pelo Jornal da Manhã, o helicóptero ficou totalmente destruído e como não tem cobertura de seguro vai gerar uma despesa elevada para o conserto, em torno de R$3 milhões. O valor de mercado dele é de R$8,5 milhões.

(Foto via radiosantacruzfmg.com.br)
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que o órgão regional, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) já iniciou o processo de apuração sobre o que pode ter provocado a queda da aeronave.

"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação. A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", informou o órgão em nota.

Via g1 Centro-Oeste de Minas