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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Piloto de avião aparece pelado em reunião usando o iPad da empresa aérea


Durante uma reunião realizada hoje, 17 de abril, pela FedEx com seus pilotos, que estão no risco de serem demitidos, um aviador decidiu fazer um protesto inusitado. A reunião ocorreu na sede da empresa para tratar dos assuntos operacionais que envolvem o fim do contrato com o correio americano (USPS), que agora terá como fornecedora a concorrente UPS.

A FedEx já vinha numa baixa desde que o boom de cargas da pandemia acabou, e tem reduzido suas operações de maneira constante. Para os pilotos que não puderam estar presentes na reunião, foi aberta uma transmissão ao vivo, em que eles podiam participar com perguntas.


Um destes pilotos se conectou à transmissão ao vivo com o iPad que a empresa fornece para uso dentro da aeronave e ligou a câmera, ficando nu e sentando em cima da lente, colocando tudo à mostra numa posição que no telão na sede da FedEx ficava exatamente acima do Vice-Presidente de operações da companhia aérea cargueira.

Até o momento, não está claro se a reunião foi interrompida por causa da nudez ou se simplesmente o piloto foi desconectado da transmissão. Mas relatos de pilotos que estavam no local apontam que o clima que já era ruim, ficou péssimo.

Via Carlos Martins (Aeroin) - Foto: DepositPhotos

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Aeroporto de Dubai fica alagado, e avião 'navega na pista'; veja

A operação do Aeroporto de Dubai (DXB), nos Emirados Árabes Unidos, foi suspensa por 25 minutos nesta terça-feira (16) devido a alagamentos. Vídeo mostra um avião "navegando" na pista.

Pelo menos 21 voos de ida e 24 de volta cancelados durante o dia. Outros três voos foram desviados para outros aeroportos, segundo o site europeu Sky News.

Mais voos podem sofrer alterações. O DXB recomendou que os passageiros se programem para ir ao aeroporto com antecedência e que confiram os status dos voos com as companhias aéreas.

A pista e o saguão ficaram completamente alagados. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra um avião da FlyDubai "navegando" pela pista, que parecia um lago. Na área do saguão, a água subiu até a altura da canela dos passageiros.

Choveu 120mm em 24 horas. O volume é equivalente à chuva esperada para o ano todo em Dubai. O vento chegou a alcançar 101 km/h, de acordo com o site Aeroin.

Dubai está em alerta para as chuvas. Estradas, casas, shoppings e estações de metrô também sofreram com as inundações. As escolas foram fechadas nos Emirados Árabes Unidos e deverão permanecer fechadas na quarta-feira, quando estão previstas novas tempestades, incluindo granizo. A semifinal da Liga dos Campeões Asiáticos, que seria sediada em Al Ain, foi adiada por 24 horas por causa do clima. As informações são da televisão francesa France 24.

Via UOL

domingo, 14 de abril de 2024

Quatro Airbus A380 alinhados para serem sucateados, alta demanda por peças superjumbo


A empresa de logística de aviação VAS Aero Services e o arrendador Dr. Peters Group assinaram um contrato para a desmontagem de aeronaves e redistribuição de ativos de quatro aeronaves Airbus A380.

Não é a primeira vez que as duas empresas trabalham juntas para desmantelar aeronaves Airbus A380 e redistribuir material útil usado (USM).

A VAS e o Dr. Peters Group fizeram parceria no primeiro desmantelamento de um A380 a ser designado para desmontagem. Após o primeiro, mais três A380 foram consignados a partir de 2020 por meio de contrato entre as duas empresas.

“Nossa história de recorrer à VAS Aero Services para gerenciar a desmontagem de aeronaves sofisticadas como o A380 tornou esta uma decisão fácil para nós. Suas capacidades exclusivas de desmantelamento e sua rede mundial de vendas de pós-venda oferecem um valor incomparável para organizações que buscam retirar aeronaves de serviço”, disse Christian Mailly, Diretor Geral e Chefe de Aviação do Dr. Peters Group , em 3 de abril de 2024.

Mailly acrescentou: “Com o ressurgimento da dependência do A380 aumentando a necessidade de peças USM de qualidade, o momento é certo para aposentar aeronaves A380 em fim de vida e monetizar o valor residual de suas peças utilizáveis”.

A VAS irá gerir a desmontagem de três das aeronaves através da sua parceria com a Tarmac Aerosave, com sede em Tarbes, França, com peças disponibilizadas na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA).

O quarto A380 será desmantelado nas instalações de armazenamento de aeronaves da Ásia-Pacífico em Alice Springs, Austrália, fornecendo peças aos clientes VAS nas regiões da Austrália, Oceania e Sudeste Asiático.

“Tendo desmontado a primeira aeronave A380 para o Grupo Dr. Peters e gerenciado a redistribuição de suas peças USM, a VAS desfrutou de uma parceria de remessa de longa data com o Dr. Sua confiança em nossa capacidade de maximizar o valor de seus ativos de aeronaves em fim de serviço é verdadeiramente apreciada”, disse Tommy Hughes, CEO da VAS.

Via Aerotime Hub

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Russos estão testando entradas de ar para sistema elétrico que vai melhorar a sustentação de aviões regionais


Especialistas russos estão testando entradas de ar para um sistema elétrico destinado a proporcionar uma melhora na sustentação em um programa de aeronave regional proposto. O trabalho faz parte do projeto de pesquisa Integral-RS e está vinculado a uma potencial aeronave que substituiria os Yak-40 da Yakovlev e os An-24 da Antonov.

Segundo o Instituto Central de Aerohidrodinâmica, a aeronave seria projetada para decolar de pistas curtas e irregulares em regiões remotas. Neste caso, seria equipada com um impeller elétrico, unidade de potência distribuída para aumentar a capacidade de carga do avião.

Pesquisadores conduziram testes em túnel de vento para estudar as características da entrada de ar em voo de cruzeiro, simulando sua operação a velocidades entre 260 e 400 nós. Os pesquisadores examinaram a dinâmica do fluxo de ar e os perfis de pressão na entrada do motor, para explorar os efeitos do ângulo de ataque e derrapagem lateral.

O instituto diz que os resultados ajudarão na preparação de uma seção experimental de asa a ser testada num laboratório de voo Yak-40.

Com o sistema de impeller, diz Evgeny Pigusov, vice-chefe do centro de tecnologia integrada do instituto, o coeficiente de sustentação da asa pode “aumentar significativamente”, reduzindo o comprimento da corrida de decolagem.

Os institutos envolvidos na cooperação dessa iniciativa incluem o Centro Nacional de Pesquisa de Zhukovsky, o Instituto Central de Motores de Aviação e o Centro de Pesquisa de Aviação Siberiano (SibNIA).

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Piloto é visto consertando janela de avião pouco antes de decolagem nos EUA: 'Isso é normal?'

Cena incomum foi registrada por passageira, que se mostrou preocupada com a situação em pista do aeroporto de Denver.

Piloto é visto consertando janela de avião pouco antes de decolagem nos EUA
(Fotos: Reprodução/Instagram)
Um piloto foi visto consertando uma das janelas de avião da United Airlines pouco antes da decolagem, do aeroporto de Denver (Colorado, EUA) com destino a Dallas (Texas), na segunda-feira (8/4).

Um registro da cena incomum foi feito por uma passageira, identificada como Kristin Gallant, que possui mais de 3,4 milhões de seguidores no Instagram dando dicas parentais.


"Eles estão literalmente substituindo uma janela com todos nós apenas relaxando e sentados aqui esperando para decolar?!?!?", postou a mulher.

"Eu tenho muitas perguntas. Este é o nosso piloto?!? Um piloto deveria substituir uma maldita janela?!?! Isso é normal?!", escreveu a passageira ao longo do vídeo, que mostra um homem com a insígnia listrada de piloto trabalhando supostamente na vedação da janela.

Mais tarde, Kristin, com uma filha no colo, expressou alívio: "A janela não voou para fora do avião. É a temporada de eclipses, pessoal. Milagres podem acontecer."

Kirstin desabafa após pousar em Dallas: 'A janela não voou para fora do avião. É a temporada
de eclipses, pessoal. Milagres podem acontecer' (Foto: Reprodução/Instagram)
Não foi informado em que tipo de aeronave Kristin estava voando.

Via Fernando Moreira (Extra)

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Modelo compra jatinho milionário após passar perrengue com bumbum em avião

Gracien Bon precisou comprar seu próprio jatinho (Imagem: Reprodução/Instagram)
Gracien Bon, 26, disse que comprou um jatinho particular após passar perrengue com assentos estreitos em aviões.

A modelo confirmou nas redes sociais que comprou o seu próprio avião. "Acabei de comprar o meu próprio avião", e continuou: "As companhias aéreas comerciais não têm e não querem fazer assentos maiores, então eu tive que resolver o problema sozinha. Vou fazer tudo com esse avião, ele é perfeito para garotas grandes como eu, podem embarcar".

Gracien desabafou que antes de emagrecer 130 quilos, ela precisava comprar dois assentos para viajar. "Os assentos são maravilhosos, não vou mais precisar comprar duas passagens para utilizar dois assentos nos aviões comerciais. Os aviões são muito pequenos para as pessoas grandes. Estamos em 2024, os corpos mudaram, os aviões também deveriam mudar".

O jatinho é avaliado em aproximadamente R$ 10 milhões. No vídeo, a modelo aparece assinando o contrato de compra da aeronave do modelo Citation S/ II, da fabricante Cessna.


Via Splash/UOL

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Jornalistas levam "souvenirs" do Air Force One e são advertidos

Casa Branca notou o desaparecimento de itens a bordo do Air Force One que estavam sendo levados como souvenirs por jornalistas.


Os jornalistas credenciados para viajar no Air Force One foram alertados sobre a retirada de itens de bordo do avião presidencial dos Estados Unidos. A subtração de pratos, talheres, mantas e outros itens embora seja proibida, se tornou algo comum nos últimos meses.

Apenas treze repórteres são credenciados para acompanhar as viagens da Presidência dos Estados Unidos, sendo parte dos mais prestigiados veículos de comunicação do país, mas aparentemente alguns passaram garantir suas “lembrancinhas” em cada viagem.

O curioso é que voar no Air Force One não é gratuito, a viagem e refeições a bordo, são custeadas pelos respectivos veículos de jornalismo, sem qualquer ônus ao Estado, que apenas autoriza a pessoa viajar no avião da Presidência. Além disso, os convidados receberem alguns mimos, como chocolates M&Ms de cortesia e ainda existe a possibilidade de adquirir alguns souvenirs oficiais.

Como apenas o convite e os chocolates não são suficientes, alguns passaram a levar itens de bordo com o logo em alusão ao Air Force One. O caso foi revelado pelo site de notícias políticas “Politico”, que tem forte presença entre a elite do jornalismo e do poder dos Estados Unidos. Segundo a reportagem intitulada “A verdadeira onda de crime em DC”, membros do Escritório de Viagens da Casa Branca sentiram a falta de dezenas de itens de bordo durante um inventário realizado em fevereiro. A reportagem afirma que diversos jornalistas teriam visto colegas pegando itens a bordo.

Outros afirmam que se lembram de ter descido do Boeing VC-25A, o famoso Air Force One, com o som de copos ou pratos de porcelana tilintando em suas mochilas.

Todavia, o caso não é recente, com diversos relatos de convidados, incluindo membros da imprensa e legisladores, colocando silenciosamente na bolsa taças de vinho, talheres, pratos, entre outros. Além de jornalistas, possivelmente alguns convidados da Presidência, incluindo legisladores, teriam levado itens de bordo como souvenir da viagem no Air Force One.

Via Edmundo Ubiratan (Aero Magazine) - Imagem: Reprodução

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Ucrânia usa avião convertido em drone 'kamikaze' para atacar refinaria russa


Um ataque com um avião modificado para voar sem piloto, reivindicado por Kiev, deixou 13 feridos em um complexo industrial na região russa do Tartaristão, a mais de 1.200 km da fronteira com a Ucrânia. O alvo principal seria uma unidade de produção dos drones de tecnologia iraniana Shahed — conhecidos na Rússia como Geran —, usados à exaustão em ações em solo ucraniano.

De acordo com as autoridades locais, as aeronaves não tripuladas atingiram um dormitório de estudantes da Universidade Politécnica de Yelabuga, uma zona econômica especial dentro do Tartaristão onde há um considerável parque industrial e petroquímico. O local fica a menos de 300 metros de unidades de montagem da versão russa dos drones Shahed-136, chamados localmente de Geran-2, que se tornaram uma arma preferencial de Moscou em sua invasão da Ucrânia.

"Esta manhã, empresas da república em Yelabuga e Nizhnekamsk foram atacadas por veículos aéreos não tripulados. Não há danos graves, o processo tecnológico das empresas não é perturbado. Em Yelabuga, infelizmente, há vítimas em consequência da destruição das instalações. Eles recebem toda a ajuda necessária", escreveu, no Telegram, o governador da região, Rustam Minnikhanov. Posteriormente, serviços de segurança confirmaram que 13 pessoas ficaram feridas, todas identificadas como estudantes universitários.


A Ucrânia realiza regularmente ataques com drones ou sabotagens contra fábricas, ferrovias ou refinarias em território russo, mas jamais havia atingido alvos tão distantes de suas fronteiras, a cerca de 1,2 mil km. Como mostram as imagens, o equipamento usado na ação não foi o mesmo visto em ataques contra instalações petrolíferas em São Petersburgo ou Belgorod, mas sim uma aeronave civil aparentemente modificada para uso militar.

Segundo especialistas, seria um Aeroprakt A-22 Foxbat, um ultraleve de fabricação ucraniana que tem autonomia de voo de 1,1 mil km, que pode, segundo especialistas, ser ampliada com modificações pontuais — até o momento não houve confirmação por parte de Kiev, seguindo uma "praxe" em ações dentro da Rússia. Uma fonte do setor ucraniano de Defesa disse à AFP que "foi uma operação do GUR", o serviço de inteligência militar da Ucrânia, responsáve por ações desse tipo contra fábricas ou refinarias russas.

— O regime de Kiev continua a sua atividade terrorista. Nós e os nossos militares, em primeiro lugar, estamos trabalhando para minimizar esta ameaça e, posteriormente, eliminá-la completamente — disse o secretário de Imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, sem comentar as alegações sobre o equipamento utilizado. — Esta é mais uma questão da competência do Ministério da Defesa, dos nossos serviços especiais, que estão combatendo essa ameaça do regime de Kiev.

Além de Yelabuga, houve ataques com drones contra uma refinaria de petróleo em Nizhnekamsk, também no Tartaristão, mas as aeronaves foram interceptadas antes de atingir o alvo.

— Hoje houve um ataque, um drone tipo aeronave. Não explodiu, o sistema de guerra eletrônica estava funcionando. Hoje essa aeronave está neutralizada. Não há incêndio, nem destruição, nem vítimas. Tudo está sob controle. Todos os serviços estão funcionando — disse à agência Tass o prefeito da cidade, Ramil Mullin.

Ataques com drones dentro da Rússia, apesar de criticados por Washington, são considerados uma arma legítima pelos ucranianos para responder à invasão iniciada em fevereiro de 2022. Os alvos preferenciais são as refinarias de petróleo, uma estratégia moldada para afetar a produção de combustível e, especialmente, as exportações, hoje uma fonte imprescindível de renda para Moscou.

Ao demonstrar capacidades de atingir cidades cada vez mais distantes da fronteira, Kiev também põe em xeque os sistemas de defesa aérea da Rússia — afinal, detectar aeronaves como o ultraleve que teria atingido o prédio em Yelabuga pode demandar mudanças nos procedimentos e até revisões dos equipamentos hoje em operação.

Em uma aparente tentativa de minimizar o ataque desta terça-feira, o deputado russo Andrey Gurulyov sugeriu que a ação poderia ter sido lançada do Cazaquistão, que fica relativamente próximo ao Tartaristão. Em resposta, o Ministério da Defesa cazaque disse que se trata de uma informação falsa.

“A informação divulgada em alguns canais do Telegram de que supostamente drones que atacaram alvos na República do Tartaristão foram lançados do território do Cazaquistão não corresponde à realidade”, disse o ministério, completando que "tais insinuações visam desacreditar” o Cazaquistão. Outrora firmes, as relações entre Moscou e Astana hoje passam por um período de turbulências, com sinais recorrentes emitidos pelo país da Ásia Central de "incômodo" com a influência exercida por Moscou sobre suas políticas internas.

Via O Globo e Terra

domingo, 31 de março de 2024

Avião no meio de uma densa floresta parece cena surreal, mas, na verdade, é uma casa. Saiba mais!

Boeing da década de 1960 iria para o ferro-velho quando foi comprado por R$ 500 mil e estacionado em meio às árvores nos EUA.

O Boeing gigante causa espanto em quem visita a floresta em Portland, nos Estados Unidos
(Foto: Instagram / @zackdfilms / Reprodução)
Um Boeing 727 aposentado se tornou o lar de um americano que queria fugir do financiamento imobiliário. O avião de grande porte foi comprado por Bruce Campbell e transportado para um terreno no meio de uma densa floresta em Portland, nos Estados Unidos.

O avião que parece "caído" no meio das árvores foi levado para o local de caminhão
(Foto: YouTube / Mobile Instinct / Reprodução)
A aeronave da década de 1960 pertencia a Olympic Airways e foi comprado em 1999 por cerca de R$ 500 mil (US$ 100 mil), vindo da Grécia, onde viraria sucata. Bruce gastou mais R$ 600 mil (US$ 120 mil) para desmontar e remontar partes do equipamento, como as asas, para que ele pudesse ser levado até o local em que ele ficaria estacionado.


No site da casa, Bruce descreve as vantagens de morar em um avião: "Eles fornecem tudo que você precisa para viver, exceto um chuveiro e uma lavadora de roupas, que são fáceis de instalar. Eles são fabricados em níveis de tecnologia aeroespacial com métricas de desempenho muito superiores às residências comuns."


Segundo o proprietário, os equipamentos podem ser usados como casas, ao invés de serem destruídos. No momento, ele prepara uma segunda residência em um avião. "Durante os tempos normais, eles se aposentam a uma taxa de cerca de três por dia. Na maioria das vezes, eles são levados para um ferro-velho e triturados", escreve em seu site.

quinta-feira, 28 de março de 2024

CEO da empresa que achou restos do avião de Amelia Earhart afirma ter tecnologia para localizar aeronave da Malaysia Airlines

Tony Romeo, CEO da Deep Sea Vision, disse que está planejando enviar um de seus drones subaquáticos, chamado Hugin 6000, ao fundo do oceano para procurar a aeronave.

Filha de uma das passageiras desaparecidas segura peça que poderia ser de destroços do avião
(Foto: Getty Images)
Tony Romeo, CEO da Deep Sea Vision, empresa que alega ter encontrado os restos do avião de Amelia Earhart, afirma que a companhia possui tecnologia para localizar o MH370, voo da Malaysia Airlineis que desapareceu no dia 8 de março de 2014, depois de decolar de Kuala Lampur com 239 pessoas a bordo. Até hoje, o desaparecimento da aeronave não foi solucionado.

Em uma entrevista ao programa australiano 60 Minutes, Romeo disse que a empresa está planejando enviar um de seus drones subaquáticos, chamado Hugin 6000, ao fundo do oceano para procurar a aeronave.

"Ele voa a 50 metros acima do fundo do mar e vai e volta, vai e volta, vai e volta", disse o executivo. "Ele vê tudo o que pode ver, suga e armazena dados. Depois, quando volta à superfície, colocamos um pen drive no drone, extraímos os dados e assistimos em um computador exatamente o que ele viu", acrescentou.

Segundo reportagem do Daily Mail, Romeo descreveu a tecnologia da empresa como "quase capaz" de ler um número de cartão de crédito no fundo do mar. Também disse que os drones poderiam vasculhar quatro vezes mais a área coberta em tentativas anteriores de encontrar o MH370.

A Deep Sea Visions está se preparando para apresentar uma proposta de busca ao governo da Malásia. "Recuso-me a acreditar que eles não querem que um grande acidente como este fique sem solução. Simplesmente não é justo, não seria justo com as famílias", disse Romeo.

De acordo com sua página no LinkedIn, Romeo é um empresário que trabalhou no setor imobiliário na Carolina do Sul (EUA) antes de fundar a Deep Sea Vision em 2022. Ele é um advogado formado em direito pela Charleston School of Law. Também estudou na Escola de Inteligência da Força Aérea e é ex-oficial de inteligência da Marinha dos EUA.

Em janeiro, Romeo disse ao USA Today que a busca pelo avião de Earhart levou mais de 100 dias. "O Oceano Pacífico é enorme, o que Amelia Earhart descobriu sozinha. É uma distância incrível para percorrer. Ficamos lá por 100 dias, em mar agitado, e sem muitos portos para reabastecer. É aí que precisamos de equipamentos diferentes para podermos olhar mais de perto", relatou.

O avião de Earhart desapareceu em 1937. Ela e o navegador Fred Noonan partiram de Lae, Nova Guiné, para a Ilha Howland, onde deveriam se encontrar com a Guarda Costeira dos EUA para reabastecer. A dupla nunca compareceu ao encontro.

Mistério do MH370



O que aconteceu ao MH370 continua a ser um dos grandes mistérios da aviação. Acredita-se que o avião tenha caído no sul do Oceano Índico. Mas várias pesquisas privadas e apoiadas pelo governo ao longo de quase dez anos não conseguiram revelar qualquer informação substancial.

A história oficial contada afirma que Zaharie Ahad Shah, o piloto encarregado do voo, executou uma inversão de marcha repentina menos de uma hora após o início da decolagem, antes de cair no Oceano Índico perto de uma área conhecida como 7º Arco.

Mas Peter Waring, especialista em mapeamento do fundo do mar envolvido nas investigações desde o começo, acredita que o MH370 caiu numa área conhecida como zona de fratura de Geelvinck, a quase mil quilômetros de distância do 7º Arco.

Ele diz acreditar na teoria de Simon Hardy, um especialista em Boeing 777 que postula que Shah era “suicida” e voou deliberadamente o avião em direção à zona de fratura de Geelvinck.

Hardy acredita que Shah estava no controle do avião quando ele caiu a cerca de 2.400 quilômetros da costa oeste da Austrália. O piloto, que está desaparecido e dado como morto junto com todos os outros no avião, foi acusado de planejar assassinato devido a problemas pessoais.

Alguns teorizam que ele trancou o copiloto fora da cabine, desligou todas as comunicações, despressurizou a cabine principal e depois desativou a aeronave para que continuasse voando no piloto automático até ficar sem combustível.

Mas a esposa do piloto negou qualquer problema pessoal e outros membros da família e seus amigos disseram que ele era um homem de família dedicado e adorava seu trabalho.

quarta-feira, 27 de março de 2024

Japão retoma seu projeto de construir avião de passageiros


O Japão relançará oficialmente nesta quarta-feira seu sonho de construir um jato de passageiros, que poderia funcionar com hidrogênio, informou a mídia local, um ano depois de abandonar o projeto de avião comercial SpaceJet, da Mitsubishi Heavy Industries (MHI).

O novo projeto tem como objetivo comercializar uma aeronave de nova geração até 2035, a ser desenvolvida por várias empresas privadas, incluindo a MHI, com apoio estatal, de acordo com o jornal de negócios Nikkei e a agência de notícias Kyodo.

O Nikkei disse que o programa envolverá investimentos públicos e privados de 5 trilhões de ienes (US$ 33 bilhões).

Via O Globo

Estudante economiza com aluguel indo para a escola de avião durante a semana


Um estudante de artes canadense, de Calgary, encontrou uma maneira “fácil” de evitar o aluguel exorbitante em Vancouver. Ele viaja duas vezes por semana de Calgary para Vancouver, gastando aproximadamente 150 dólares por voo de ida e volta, que totaliza cerca de 1200 dólares por mês.

O vídeo de sua história, publicado por um canal de notícias local, o News Vancouver, tem circulado na internet. No vídeo, o estudante explica que se estivesse morando em Vancouver, teria que pagar cerca de 2500 dólares por mês de aluguel.

Como relata a imprensa norte-americana, sua decisão de viajar de Calgary para Vancouver, em um voo de uma hora, duas vezes por semana, custa-lhe apenas 150 dólares por viagem de ida e volta. “Isso é metade do aluguel médio de um quarto na cidade“, disse o estudante no vídeo.


Depois que o vídeo viralizou, usuários das redes sociais reagiram a ele. Enquanto alguns elogiaram a decisão do estudante, outros criticaram o processo aeroportuário. Um usuário comentou: “Uma viagem de uma hora não é tão ruim. Mas ter que ir ao aeroporto com tanta frequência seria um incômodo. Além disso, sua agenda seria bem inflexível, tenho certeza que perder um voo seria uma grande dor de cabeça”.

Outro usuário escreveu: “Voos domésticos partindo de Calgary são cancelados o tempo todo devido ao clima”. Um internauta indiano também respondeu a isso, sugerindo que isso resolveria seu problema de aluguel entre Mumbai e Bengaluru. “É assim que podemos evitar a exploração de aluguel entre Mumbai e Bengaluru, basta pegar um avião”, brincou.

“Não o culpo. 2100 dólares por um quarto. Boa sorte com isso. Gastar 100.000 dólares em 4 anos de aluguel? Isso é metade do preço de comprar seu próprio lugar”, escreveu um terceiro usuário.

segunda-feira, 25 de março de 2024

Oito incidentes em duas semanas: o que está acontecendo com a frota da United nos Estados Unidos?

Companhia aérea americana tem enfrentado problemas com seus aviões fabricados tanto por Boeing quanto por Airbus.

Avião modelo Boeing 737-900 da United (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)
Um incêndio no motor causado por uma embalagem plástica; um pneu solto pouco depois da decolagem; um avião que saiu da pista. Essas são algumas das oito ocorrências nas duas últimas semanas em voos da United Airlines. Embora ninguém tenha ficado ferido – ou coisa pior –, os incidentes viraram manchete e redobraram a ansiedade das autoridades e dos passageiros em relação à segurança do setor.

Todos aconteceram no espaço aéreo dos EUA, e cinco envolveram aeronaves fabricadas pela Boeing, que já enfrenta questionamentos intensos. Em janeiro, uma das portas tampão do Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines se soltou em pleno voo, forçando o piloto a fazer um pouso de emergência.

A aérea, uma das maiores do mundo, usa aviões fabricados principalmente pela Boeing e pela Airbus. Em um e-mail que começou a enviar aos clientes em 18 de março, o CEO Scott Kirby diz que, embora não estejam relacionadas entre si, as ocorrências recentes são "lembretes da importância da questão da segurança":

– Quero que todos saibam que esses incidentes têm toda a nossa atenção e aguçaram ainda mais nosso foco; cada caso está sendo avaliado cuidadosamente, e pode vir a influenciar nosso esquema de treinamento e os procedimentos de segurança.

Seguem abaixo os problemas enfrentados recentemente pela companhia.

1. O que exatamente ocorreu nos/com os aviões?


A maioria dos casos relatados nas duas últimas semanas exigiu pousos de emergência ou desvios.
  • 4 de março: um Boeing 737-900 que decolou do Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, teve de retornar e fazer um pouso de emergência depois que um dos motores engoliu uma embalagem plástica, gerando um pequeno foco de incêndio.

  • 7 de março: um Boeing 777 saiu de San Francisco rumo a Osaka, no Japão, e fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Los Angeles depois de perder um dos pneus.

  • 8 de março: um Boeing 737 Max 8 saiu da pista do aeroporto George Bush, em Houston, depois da aterrissagem, e acabou tombando na grama.

  • 8 de março: um Airbus A320 que saiu de San Francisco com destino à Cidade do México foi desviado para Los Angeles porque teve problemas no sistema hidráulico.

  • 9 de março: um Airbus A320 que saiu do Aeroporto Internacional O'Hare, rumo a Salt Lake City, teve de retornar a Chicago por causa de problemas de manutenção.

  • 11 de março: um Boeing 777 na rota de Sydney a San Francisco retornou logo depois da decolagem em decorrência de um vazamento hidráulico.

  • 14 de março: um Airbus A320 que saiu do Aeroporto Internacional Dallas Fort Worth teve um vazamento hidráulico pouco antes de aterrissar no destino final, San Francisco.

  • 14 de março: um Boeing 737-800 que decolou de San Francisco pousou no Aeroporto Internacional Medford, no Vale Rogue, estado do Oregon, depois de perder um painel externo.

2. Esses problemas são considerados normais ou há motivo para preocupação?


Segundo Robert Sumwalt, ex-diretor do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB, em inglês) que hoje lidera um novo centro de segurança da aviação na Universidade Aeronáutica Embry-Riddle, os incidentes não são consequência de problemas sistêmicos:

– Alguns acontecem ocasionalmente, mas não recebem atenção por parte da imprensa. Ainda assim, nenhum é aceitável.

Para Kyra Dempsey, que acompanha acidentes aéreos e escreve para um blog chamado Admiral Cloudberg, os incidentes recentes da United estão sendo "erroneamente confundidos com os problemas da Boeing":

– É falta de sorte da empresa, porque foram vários em um período muito curto, mas ocorrem com frequência no mundo todo e não estão, de forma alguma, se tornando mais frequentes.

3. Qual foi a reação da United?


"Kirby preparou uma mensagem sucinta aos clientes, incluindo os membros do programa de milhagem da companhia, que começou a ser enviada na manhã de 18 de março", informou o porta-voz Josh Freed.

De acordo com a nota, os pilotos da United terão um dia a mais de treinamento presencial a partir de maio. "A alteração já estava prevista antes das últimas ocorrências. A companhia também adotará um currículo focado na capacitação prática dos técnicos em manutenção recém-contratados", informou Kirby.

4. Quais são as agências governamentais que regem essas questões, e como reagiram a elas?


A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) é responsável pelo sistema nacional e investiga os problemas referentes à segurança das aéreas norte-americanas, enquanto o NTSB cuida das causas dos acidentes, colisões e quedas envolvendo aeronaves das empresas nacionais e também outros acidentes envolvendo operadoras comerciais e de transporte público. De acordo com Sumwalt, as duas agências têm autonomia na condução das investigações.

Segundo seus representantes, atualmente o NTSB está cuidando do incidente de oito de março em Houston, no qual o avião saiu da pista, e de outro, anterior – de dez de fevereiro, ocorrido com um voo da United que saiu de Los Angeles rumo a Newark, Nova Jersey, e sofreu uma turbulência tão forte que acabou ferindo mais de 12 passageiros. (O Boeing 777 aterrissou normalmente, mas foi recepcionado por uma equipe médica.)

Os especialistas dizem que alguns problemas não exigem necessariamente uma investigação por parte de qualquer uma das agências.

– A perda parcial de alguns dos múltiplos sistemas hidráulicos do avião, por exemplo, é bem comum; a FAA só se envolve se o problema virar padrão – afirmou Michael McCormick, professor assistente da Universidade Aeronáutica Embry-Riddle e ex-controlador de voo da FAA.

O episódio de janeiro envolvendo a perda da porta do avião da Alaska Airlines está sendo investigado pela NTSB e pelo Departamento de Justiça.

Via O Globo com informações de Christine Chung do The New York Times

Boom Supersonic completa primeiro voo com demonstrador XB-1

Protótipo Boom Supersonic XB-1 faz primeiro voo. Continue lendo para ver o que o XB-1 está testando e algumas reflexões do CEO Blake Scholl sobre o futuro do Boom.

Boom Supersonic XB-1 (Foto: Boom Aeroespacial)
É oficial: a primeira aeronave da Boom Supersonic, o XB-1, fez seu primeiro vôo hoje – 22 de março de 2024. Para a Boom Supersonic, o XB-1 é um veículo de teste para a construção do Overture, o primeiro avião supersônico desde o Concorde.

O primeiro voo atende a objetivos modestos


De acordo com a Boom Supersonic , o XB-1, que carrega o registro N990XB, cumpriu “todos os seus objetivos de teste” em seu primeiro voo. Este teste inicial viu a aeronave apenas 7.120 pés acima do nível do mar e voar a uma velocidade máxima de 238 nós (274 mph) – longe de Mach 1, a velocidade do som. O primeiro voo do XB-1 ocorreu no Mojave Air & Space Port, na Califórnia, no mesmo espaço aéreo onde o X-1 quebrou a barreira do som, o X-15 realizou voos de teste para recordes de altitude e velocidade, e o SR- 71 Blackbird também foi testado.

(Foto: Boom Aeroespacial)
O XB-1 foi pilotado pelo piloto de testes chefe da Boom, Bill “Doc” Shoemaker, enquanto o piloto de testes Tristan “Geppetto” Brandenburg voou a aeronave de perseguição T-38 que monitorou o primeiro vôo. Shoemaker é um ex-piloto da Marinha dos EUA e compartilhou esta conquista histórica,

“Todos na equipe XB-1 deveriam estar extremamente orgulhosos desta conquista. Foi um privilégio compartilhar essa jornada com tantos profissionais dedicados e talentosos. A experiência que adquirimos ao atingir este marco será inestimável para o renascimento das viagens supersônicas no Boom.”


O CEO da Boom, Blake Scholl, acrescentou: “Hoje, o XB-1 voou no mesmo espaço aéreo sagrado onde o Bell X-1 quebrou pela primeira vez a barreira do som em 1947. Estou ansioso por este voo desde a fundação da Boom em 2014, e ele marca o marco mais significativo até agora. em nosso caminho para levar viagens supersônicas a passageiros em todo o mundo.”

Mas para Scholl, o XB-1 é mais do que apenas compartilhar o mesmo espaço aéreo histórico que o X-1, X-15 e SR-71.

Em uma prévia exclusiva do primeiro voo, Boom gentilmente disponibilizou o CEO Blake Scholl para o Simple Flying. Ele compartilhou: “A maneira como penso no XB-1 é, imagine, imagine o que estaríamos fazendo se não o fizéssemos. Temos uma empresa totalmente nova. E a primeira coisa que vamos construir como um avião supersônico parte 25, crítico para a segurança, de 400.000 libras... Eu me considero muito otimista, mas acho que nem eu acredito que isso funcionaria. E então construímos este avião para aprender, para descobrir o que não sabíamos, para descobrir o que é realmente necessário para construir um avião supersônico civil, que seja seguro o suficiente para ser pilotado por um ser humano.”

Scholl explicou que o XB-1 não se destina apenas a ajudar a Boom Supersonic a aprender como construir aeronaves supersônicas como o primeiro novo fabricante de aviões comerciais dos Estados Unidos desde a década de 1920, mas também,

Lições técnicas são aprendidas sobre como projetar e otimizar um jato supersônico, da aerodinâmica à propulsão e à integração de sistemas.

O que o XB-1 irá testar


(Foto: Boom Aeroespacial)
Segundo Boom, o XB-1 estará testando, entre outras coisas:
  • Sistema de visão de realidade aumentada: Duas câmeras montadas no nariz, aumentadas digitalmente com indicações de atitude e trajetória de vôo, alimentam um display do piloto de alta resolução, permitindo excelente visibilidade da pista. Este sistema permite melhorar a eficiência aerodinâmica sem o peso e a complexidade de um nariz móvel.
  • Aerodinâmica otimizada digitalmente: Os engenheiros usaram simulações computacionais de dinâmica de fluidos para explorar milhares de projetos para o XB-1. O resultado é um design otimizado que combina operação segura e estável na decolagem e pouso com eficiência em velocidades supersônicas.
  • Compostos de fibra de carbono: O XB-1 é quase inteiramente feito de materiais compósitos de fibra de carbono, permitindo-lhe realizar um design aerodinâmico sofisticado em uma estrutura forte e leve.
  • Entradas supersônicas: as entradas do motor do XB-1 reduzem a velocidade do ar supersônico para velocidades subsônicas, convertendo eficientemente a energia cinética em energia de pressão e permitindo que os motores a jato convencionais alimentem o XB-1 desde a decolagem até o voo supersônico.
Outra coisa que está sendo testada pelo XB-1 é a construção de uma cultura de segurança.

Objetivos finais além do XB-1


Scholl também compartilhou com Simple Flying que Boom Supersonic tem objetivos além de construir a Abertura . Embora a Overture já tenha 130 pedidos e pré-encomendas de empresas como American Airlines, United Airlines e outras, já existem planos para uma Overture Two em andamento.

Uma renderização do Boom Overture (Imagem: Boom Supersonic)
A Boom quer construir uma abertura maior . Por que? Como Blake Scholl compartilhou: “A conexão humana pessoalmente à distância é importante. Para permitir muito mais disso, podemos voar para lá de forma mais rápida, mais acessível, mais conveniente e mais sustentável do que o que temos hoje. E assim estamos neste novo tipo de jornada de várias décadas, não apenas para trazer de volta as viagens aéreas supersônicas de passageiros, mas para trazê-las de volta de uma forma maior do que nunca e, em última análise, para torná-las o principal meio de transporte para todos os passageiros em longas distâncias – uma coisa muito ousada de se fazer.”

O que foi dito acima é sem dúvida a razão pela qual o Boom Supersonic existe. Não apenas retornar, mas criar igualitarismo para o transporte supersônico.

Scholl também lembrou que a Boom Supersonic está em parceria com a Força Aérea dos EUA para desenvolver transportes supersônicos para que conexões diplomáticas e inserções de forças especiais possam ser feitas para reduzir o risco de turbulência global. Scholl indicou que a Boom Supersonic não tinha interesse em que um produto Boom se tornasse uma plataforma de armas neste momento.

(Imagem: Boom Supersonic)
Com o XB-1 agora um veículo de teste voador, há muitos voos pela frente antes de chegarmos ao primeiro voo do Overture One, e muito menos expandir dramaticamente o acesso ao voo supersônico. Este trabalho exigirá muita engenharia e uma cultura de segurança resiliente. Mas o primeiro voo da primeira etapa foi realizado pela Boom Supersonic hoje, 22 de março de 2024.

Com informações de Simple Flying

quinta-feira, 21 de março de 2024

Justiça argentina pede ao Uruguai repatriação de avião usado no Plano Condor

Uma aeronave Hawker Siddeley HS-125 modelo 400B vista no aeroporto internacional Angel
S. Adami em Melilla, departamento de Montevidéu, Uruguai, em 19 de junho de 2023 (AFP)
A Justiça argentina solicitou a repatriação de um avião que está no Uruguai e foi usado para transportar detidos durante o Plano Condor, uma coordenação entre as ditaduras sul-americanas nas décadas de 1970 e 1980, indicaram nesta terça-feira (19) fontes judiciais.

O pedido foi feito em janeiro pelo juiz Sebastián Casanello, que investiga casos relacionados ao Plano Condor, após perícias ordenadas em 2023 indicarem que se trata do bimotor Hawker Siddeley da Marinha argentina, que foi utilizado para levar cinco pessoas sequestradas no Paraguai em 1977.

A chancelaria argentina, que recebeu o pedido, informou ao tribunal que já encaminhou a solicitação às autoridades uruguaias para que se iniciem os procedimentos necessários, disseram as fontes judiciais à AFP.

A aeronave, que está no aeroporto internacional de Melilla, nos arredores de Montevidéu, teria sido usada no sequestro dos argentinos José Luis Nell, Alejandro Logoluso e Marta Landi, e dos uruguaios Nelson Santana e Gustavo Inzaurralde. Segundo documentos do Arquivo do Terror do Paraguai, divulgados em 1992, eles foram levados a Buenos Aires em 16 de maio de 1977 em um avião da Marinha argentina.

A aeronave em foto de 1977 (pagina12.com.ar)
O avião foi encontrado em 2022 pelo ilustrador uruguaio Sebastián Santana, em Melilla, enquanto buscava material para uma produção audiovisual sobre os cinco militantes de esquerda detidos em 1977 em Assunção pelas forças de segurança paraguaias e ainda desaparecidos.

De acordo com relatos do ilustrador, a aeronave, que voou pela primeira vez em 1970, foi vendida pela Marinha em 1987 e desde então esteve nas mãos de civis, inicialmente empresas argentinas “para operações antigranizo” e depois da uruguaia AirWolf “para serviços de táxi aéreo”.

Após ouvir Santana, Casanello solicitou ao Uruguai que preservasse o avião e foram ordenadas as devidas perícias, que confirmaram se tratar do Hawker Siddeley HS-125 modelo 400B registrado sob a matrícula 0653.

Via IstoÉ e AFP

sexta-feira, 15 de março de 2024

American Airlines aposentará aeronaves de 50 assentos até 2030

A companhia aérea está investindo em aeronaves de nova geração à medida que busca desenvolver sua frota principal e regional.

CRJ200 da American Eagle (Foto: Catharine Pierce/Shutterstock)
A frota diversificada da American Airlines compreende muitas aeronaves de 50 lugares utilizadas em suas operações regionais. Mas com o cenário da aviação em constante mudança, em que as companhias aéreas estão a investir em aeronaves mais novas e mais económicas de operar, a American também planeia descontinuar gradualmente os seus aviões de 50 lugares até ao final desta década.

A American Airlines irá retirar gradualmente os seus aviões de 50 lugares da sua frota à medida que procura melhores alternativas para as suas futuras operações regionais. O desenvolvimento ocorre no momento em que a companhia aérea fez recentemente um grande pedido de aeronaves à Airbus, Boeing e Embraer.

O plano para remover alguns de seus aviões menores já existe na American há algum tempo. No ano passado, a Envoy Air, subsidiária regional da American Airlines, que opera sob a marca American Eagle, aposentou suas aeronaves Embraer ERJ145.

Mas não faz muito tempo que a American Airlines contrariou a tendência e trouxe de volta a aeronave CRJ200 de 50 lugares em 2022, num momento em que o tipo estava perdendo popularidade com muitas companhias aéreas. Esses aviões continuam a voar para as operações regionais da American, mas com todos os desenvolvimentos recentes, eles têm apenas mais alguns anos de serviço na transportadora.

No início deste mês, a American Airlines confirmou pedidos de um total de 260 aeronaves da Airbus, Boeing e Embraer . O acordo incluiu 85 aviões Airbus A321neos, 85 Boeing 737 MAX 10 e 90 aviões Embraer E175. Este também foi o maior pedido único de E175 da American.

Enquanto os aviões de fuselagem estreita da Boeing e da Airbus assumirão a tarefa das principais operações da American, os jatos da Embraer serão operados por suas companhias aéreas regionais de propriedade integral. O E175 virá em uma configuração padrão de classe dupla e transportará 76 passageiros enquanto a companhia aérea tenta expandir os assentos premium em suas frotas regionais e de fuselagem estreita.

Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial, destacou como o E175 conecta todos os cantos dos Estados Unidos e “é verdadeiramente a espinha dorsal da rede de aviação dos EUA”. Ele também destacou que o E175 foi atualizado com uma série de modificações que melhoraram o consumo de combustível em 6,5%.

A American Airlines também modificará sua frota de aeronaves estreitas existente para oferecer aos seus clientes uma experiência mais premium. A partir de 2025, a companhia aérea irá modernizar suas aeronaves Airbus A319 e A320. As mudanças incluirão um interior renovado com potência em todos os assentos, compartimentos superiores maiores e novos assentos com acabamento e acabamento atualizados.

A American disse que sua frota A319 será equipada com mais assentos premium para 12 assentos domésticos de primeira classe, enquanto as modernizações da frota A320 aumentarão o número de assentos domésticos de primeira classe do avião para 16.

A American também tem uma subfrota de A319 que apresenta telas raras nos encostos dos bancos. Esses aviões são utilizados principalmente nas rotas do Centro-Oeste, Costa Leste, Caribe e América do Sul, com os passageiros muitas vezes surpresos ao ver telas de entretenimento no embarque.

Com informações do Simple Flying

quinta-feira, 14 de março de 2024

‘Roubo’ de avião abre crise e Venezuela fecha espaço aéreo para voos da Argentina; entenda

Boeing 747-300 da companhia aérea venezuelana de carga Emtrasur parado
no aeroporto internacional de Córdoba, na Argentina (Foto: Sebastian Borsero/ AP)
A ditadura de Nicolás Maduro proibiu que aviões da Argentina sobrevoem o espaço aéreo da Venezuela em retaliação ao que chamou de “roubo descarado” do Boeing 747 da estatal Emtrasur, confiscado num imbróglio envolvendo as sanções dos Estados Unidos. A medida afeta voos particulares e rotas comerciais para destinos turísticos, como Punta Cana, Miami e Nova York.

E Buenos Aires prometeu, nesta terça-feira,12, que dará uma resposta. “A Argentina iniciou ações diplomáticas contra o governo da Venezuela, chefiado pelo ditador Maduro, após sua decisão de impedir a utilização do espaço aéreo do país por qualquer aeronave argentina”, disse o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, em sua entrevista coletiva diária, sem dar mais detalhes sobre que ações são essas.

A Venezuela, por outro lado, não dá sinais de que pretenda recuar. Ao comentar um trecho da declaração de Adorni publicado nas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores venezuelano Yvan Gil chamou o governo argentino de neonazista e reafirmou a proibição.

‘O governo neonazi da Argentina não só é submisso e obediente ao senhor imperial como tem um porta-voz “cara de pau”: Ardoni finge ignorar as consequências dos atos de pirataria e roubo contra Venezuela, que foram advertidas repetidamente antes do ato criminoso cometido contra Emtrasur”, disse o chanceler.

“A Venezuela exerce plena soberania em seu espaço aéreo, e reitera que nenhuma aeronave, proveniente ou com destino à Argentina, poderá sobrevoar nosso território, até que nossa empresa seja devidamente indenizada pelos danos causados”, acrescentou.

Ontem, Caracas já havia reafirmado a proibição em resposta à nota de protesto que Buenos Aires enviou na última sexta-feira, alertando que denunciaria violações da chamada Convenção de Chicago na Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), segundo a agência EFE.

A medida deve afetar não só a Aerolíneas, mas todos as companhias com voos da Argentina que passam pelo espaço aéreo venezuelano, disseram fontes do setor ao El Cronista. As mudanças de rota para destinos como Punta Cana, Miami e Nova York devem ter um impacto “mínimo” na duração dos voos, mas as empresas ainda calculam os gastos extras com maior consumo de combustível.

A crise foi desencadeada pelo confisco do Boeing 747 da Emtrasur - subsidiária da estatal Conviasa para o transporte de cargas. A aeronave foi enviada à Flórida no mês passado, depois de quase dois anos retida no Aeroporto Internacional de Ezeiza, na Grande Buenos.

Os Estados Unidos alegaram que o avião - fabricado nos EUA - foi fornecido pela companhia aérea Mahan Air, do Irã, que é alvo de sanções pelo apoio às Forças Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, designada por Washington como organização terrorista. E que, em razão dos embargos, a venda não poderia ter ocorrido sem autorização do governo americano.

“Para colocar em contexto, (a proibição dos voos) foi uma represália da Venezuela pelo governo argentino ter aceitado a ordem de confisco dos Estados Unidos para o Boeing 747 da Emtrasur, vinculado à Guarda Revolucionária do Irã”, disse o porta-voz do governo argentino nesta terça ao anunciar as ações diplomáticas. “A Argentina não se deixará extorquir pelos amigos do terrorismo”, concluiu.

O avião chegou à Argentina em junho de 2022 e foi retido por ordem da Justiça. Os 19 tripulantes (14 venezuelanos e cinco iranianos) foram inicialmente detidos por suspeita de financiar atividades terroristas, mas acabaram liderados por falta de provas.

Os Estados Unidos reivindicaram a posse da aeronave, que só teve a custódia oficialmente transferida no mês passado. Ato contínuo, o Boeing 747 foi mandado para o sul da Flórida. Sem dar mais detalhes, o Departamento de Justiça americano disse na época que seria descartado.

No mesmo dia, o ministério das Relações Exteriores venezuelano reagiu. “A Venezuela rechaça, de maneira categórica, o roubo descarado da aeronave, consumado em conluio entre os governos dos Estados Unidos e da Argentina”, dizia a nota que aproveitava para reclamar das sanções americanas e prometia uma resposta contundente. “O Estado venezuelano adotará todas as ações que permitam restabelecer a Justiça e restituir a aeronave para o seu legítimo proprietário”, seguia o texto.

Via Estadão com EFE e AP